Caminho do Sucesso escrita por Saya Shimizu, Luka Megurine


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores!
Aqui vai o primeiro capítulo da nossa fic!
Lembrando que o prólogo é de fundamental importância para o entendimento da história, então se você não leu, sugiro que leia.
As notas da história são importantes, e também necessitam da sua leitura.
Leiam as notas finais também, quase sempre irei citar alguma coisa importante nas notas finais, então para você não ficar "moscando", sugiro que leia :v
Sem mais delongas, boa leitura!



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Abertura da Fanfic

(clique aqui para ver a abertura)

Pov’s Luka On

Olá! Meu nome é Luka Megurine, tenho 16 anos e moro em Toronto, no Canadá, junto com os meus pais: Alexandre Megurine e Sayu Megurine. Na verdade, não tão junto assim. Eles viajam muito, devido ao trabalho. Meu pai é um músico famoso e minha mãe, sua querida empresária. Eles sempre trabalharam junto, desde o início da carreira do meu pai. Então o tempo foi passando, fazendo com que eles se gostassem, depois se amassem e... Tchanran! Eu nasci! Sou uma menina muito tímida, mas depois que eu crio uma amizade com a pessoa... ADEUS TIMIDEZ! Sou muito tagarela haha! Aqui onde eu moro, não tenho muitos amigos, na verdade, não tenho amigos. Além da Miku, e claro. Ela é minha melhor amiga, bem louquinha pra falar a verdade, mas eu faço o sacrifício de aguentá-la, afinal, vale a pena! Ela é uma ótima amiga.

– Luka, vamos brincar? – Minha pixel, Leko, disse fazendo uma carinha de cachorrinho que caiu da mudança.

Eu sei que o nome “Leko” é realmente, extremamente, muito estranho, mas fazer o que! Eu tinha apenas cinco anos quando escolhi o nome da minha pixel, e ela estava em sua forma de mini-luka, então não ajudou muito minha criatividade. Então no final eu apenas criei uma palavra como se fosse um sinônimo do meu nome, e fim! O nome Leko ficou gravado nos seus sistemas.

– Não da, vou escrever uma música agora, Leko. Depois nós brincamos... – Respondi com a caneta na boca cantarolando uma melodia, depois peguei meu caderninho de músicas debaixo do meu travesseiro, sentei na minha escrivaninha e escrevi a melodia na qual tinha pensado no papel. – Fiquei sonhando com esse som a noite toda, tenho que escrever!

Eu adoro compor, porém não sou muito boa com as palavras. Acho que herdei esse gosto do meu pai, afinal ele é um músico. Além disso, sei tocar qualquer tipo de instrumento, e sim, foi ele que me ensinou, quando ele tinha mais tempo. Atualmente, ele ficou bem mais famoso, e consequentemente, mais shows e menos tempo para ficar em casa. Mas eu não o culpo, nem a minha mãe, ela está sempre com ele. Muito pelo contrário! Eu apoio eles totalmente!

– Ahhh Luka! – Ela resmungou. – Você sempre escreve músicas, isso não é justo! – Ela disse com uma cara emburrada e cruzou os braços.

Não respondi, apenas dei uma risada e continuei a escrever. Ela bufou entediada e veio para o meu lado, deu uma pequena espiadinha no meu caderno e depois me cutucou.

– Luka, porque sua música não tem palavras? Eu só vejo desenhos ai. – Ela disse confusa e eu dei um breve riso.

– Sua bobinha! São notas musicais, eu normalmente escrevo melodias, e não letras. Não sou muito boa com isso.

– Mas as letras que você escreve são muito boas. – Ela disse sincera.

– Sério? – Perguntei com uma carinha esperançosa e ela concordou com um sorriso e um sinal positivo com o polegar. – Obrigada! Mas sinceramente, acho que minhas melodias são melhores.

– Se você diz... – Ela disse.

Ficamos em silêncio por um tempo, eu estava ocupada cantarolando sozinha e a Leko, fazendo qualquer coisa para se distrair. Passaram-se alguns minutos e eu já ia levantar para pegar meu violão quando a Leko surtou.

– PARAAAAA! NÃO SE MEXA! – Ela gritou e eu fiquei totalmente estática devido ao susto e também porque ela pediu.

– O que que foi menina?! – Também gritei ainda parada.

– Se você pegar esse violão, nunca mais vamos brincar, é sério! Não faça isso, please! – Ela falava fazendo tanto drama que não consegui segurar meu riso. – É sério Luka! Eu não to zoando!

– Meu Deus! Pra que toda essa carência? – Perguntei assim que parei de rir.

– Faz tempo que você não brinca comigo!

– Eu brinquei com você há uma hora. – Disse séria.

– EXATAMENTE! E ISSO JÁ FAZ UMA HORA! – Ela disse desesperada puxando os cabelos.

– Ok, calminha ai, vou ligar pra Miku, ai você brinca com a Hachune.

Hachune era a pixel da Miku. Viram! Muito melhor do que Leko! Ok Luka, você tem que superar isso, já era, não da mais pra mudar nada, e até que Leko não é tão ruim assim, eu estou apenas exagerando, eu sei.

– Ebaa! Ok, ok! Liga rápido! Agora! Vai, vai, vai! – Ela dizia rápido enquanto pegava o meu celular e discava o número da Miku. – Aqui, toma!

– Cruz credo, nunca vi você tão impaciente assim cara! – Disse revirando os olhos.

– Mas o que eu fiz? – Perguntou a Miku do outro lado da linha.

– Relaxa amiga, eu tava falando com a Leko.

– Entendi. Mas e ai? Quais são as novas?

– Você pode vir pra minha casa? Tipo, agora!

– Por quê? Aconteceu alguma coisa?

– Não magina, a Leko só quase me matou aqui por eu ir pegar o violão. E eu também estou sozinha, então seria legal se você viesse me fazer companhia.

– VOCÊ TAVA COMPONDO? – Ela gritou tão alto que me assustei e quase derrubei o celular no chão. – TO INDO PRAI AGORA! XAU!

– Tch... – Nem deu tempo de falar “tchau”, essa louca já tinha desligado a chamada. – Meu Deus, tudo isso por uma música.

– Ela vai vir? – Leko perguntou animada.

– Sim, Leko, ela vai vir. Agora já pode relaxar e...

– Uhuuuu! – Ela gritou e ficou girando muito rápido.

– É, eu mereço. – Murmurei.

Passaram-se uns dez minutos, eu estava terminando minha música quando uma louca abre a porta do meu quarto de repente e pula em cima de mim.

– LUKAAAAAAA! – A azulada gritava me revistando com as mãos.

– Miku... – Minha voz saia abafada. – E-eu não c-consigo respirar. S-sai de c-cima de m-mim! – Eu falei pausadamente.

– Cadê? Cadê? Cadê? – Miku falava rapidamente.

– Se você me deixasse levantar, eu te mostraria. – Falei e a empurrei para cima da minha cama.

(veja a imagem nas notas finais)

– Ai! – Ela resmungou com a mão na cabeça. – Ok, ok. Foi mal.

– Já to acostumada. – Eu disse sincera e ambas rimos.

– Enfim... Cadê a música? – Ela perguntou ansiosa.

– Eu estava quase terminando quando você chegou e fez toda essa cena ai.

– Quase terminando? Aff! Pensei que já tinha terminado. – Disse Miku desapontada.

– Quando você terminar eu quero ver! – Disse Hachune.

– Ok, ok. – Eu disse. – Só falta mais um acorde, o resto se repete.

– Hm... – Murmurou Miku, pegando meu caderno de músicas e olhando a última música feita. – Legal.

– Legal? Só legal? – Perguntei me fingindo de coitadinha.

– Ai meu Deus, quanto drama! – Ela disse rindo. – Ok, ok! Está... Bem legal!

– Não melhorou muito, mas... Da pro gasto! – Eu disse.

– Enfim né... Agora chega do momento “Meu nome é Luka e eu sou foda”, e vamos compor, sua música precisa de letra.

– Isso já não é comigo, amiga.

– Se você tocar, eu posso dar um jeitinho. – Ela disse e ambas rimos.

Peguei meu violão, agora sem os gritos da Leko, pois a mesma estava brincando de alguma coisa com a Hachune. Toquei a minha música e a Miku apenas balançava a cabeça lentamente com os olhos fechados, isso significa que ela estava criando a letra, e encaixando as palavras atentamente com cada nota. Quando terminei (o que não demorou muito, porque eram poucos acordes), ela abriu os olhos e me olhou feliz, mas de um modo aterrorizante, eu hein.

– Eu tive uma ideia! – Ela disse entusiasmada.

– É eu percebi.

– Na verdade, eu já tinha feito uma música, mas eu prefiro mil vezes aquela letra com os seus acordes. Maaas... – Ela disse deixando a frase no ar.

– Maaas...? – Eu a repeti incentivando ela a falar.

– Eu acharia melhor se fosse no tom do piano, sei lá.

– Hm... – Eu murmurei. – Vamos descer.

– Você já programou seu teclado para se auto-reparar? – Ela perguntou ansiosa pela resposta e eu confirmei com a cabeça.

Meu teclado tinha parado de funcionar desde que a Hachune queria testar “uma coisa”, que até hoje é desconhecida, tanto para mim, quanto para a Miku.

– Na verdade, já tinha feito isso antes de quebrar, e como o reparo dura uma semana... Ele já está pronto para uso! – Gritei entusiasmada.

– Aew! – Ela gritou com as mãos para o alto.

– Vamos! – Gritei levantando da minha cama e indo para a porta, sai do quarto e a Miku me seguiu.

– A gente já volta meninas! – Miku gritou para as pixels antes de fechar a porta do meu quarto.

Corremos escadas a baixo, quer dizer, eu corri. Miku apenas deslizou pelo corrimão.

– Essa menina ainda se mata. – Murmurei.

– Hey! Eu ouvi isso! – Ela disse e eu ri.

Continuamos correndo até chegar ao escritório do meu pai. Paramos de correr assim que chegamos à porta. Abrimos e entramos. O teclado ainda estava coberto com um pano branco, tinha colocado lá para evitar que ficasse empoeirado.

Tirei o pano e lá estava ele, todo lindo e pronto para uso!

(veja o gif nas notas finais)

– Meu Deus, parece que viu um diamante. – Zombou Miku.

– Ta, ta. Vamos compor? – Perguntei me sentando em uma cadeira.

– Sim! – Ela disse animada. – Na verdade a música já está pronta né, mas enfim.

– Cala a boca e canta logo!

– Quanta agressividade! – Ela fingiu-se ofendida e eu apenas ri.

Comecei a tocar e depois de alguns segundos ela começou a cantar. Conforme os acordes foram passando, decidi improvisar um pouco para tentar encaixar mais com a letra, e não é que deu certo?

Quando terminou a música, Miku suspirou satisfeita e deu um sorriso.

– Huuuum... – Falei maliciosamente. – Estava pensando em quem quando fez essa música?

– Q-qual foi Luka? – Ela disse ficando corada. – Não posso nem mais escrever músicas que você já acha que foi pensando em alguém.

– Relaxa! – Eu disse rindo. – Só estou zoando com você, idiota!

– Ahn... Tá. – Ela disse.

– Isso foi um jeito discreto de me chamar de anta, não foi?

– Ainda bem que você tá ligada. – Ela disse rindo e eu cruzei os braços fingindo indignação.

– Qual o nome da música? – Perguntei

– Hey Soul Sister. – Ela respondeu.

– Legal...

– Você já deveria saber, é o que eu mais falo na música.

– Desculpa por não ter uma bola de cristal. – Eu disse e nós rimos.

Cobri novamente o teclado e subimos para o meu quarto. Chegando lá, sentamos na minha cama e ficamos vendo as pixels brincarem de alguma coisa muito louca, tipo... Hã? O que elas estavam fazendo? Estava concentrada em entender do que elas poderiam estar brincando, quando a Miku quebrou meu raciocínio.

– E ai, quando seus pais voltam? – Ela perguntou.

– Não sei direito. Meu pai está em turnê, e disse que duraria mais ou menos duas semanas. Mas ele também disse que alguns shows seriam cancelados, então eu realmente não sei quando eles voltam.

– Entendi. Tenho que te falar uma coisa... – Ela falou acanhada.

– Vish, ai vem merda. – Murmurei.

– Relaxa ai fera, não é nada demais.

– Então fala logo! – Falei e ela engoliu em seco.

– Meu pai... – Ela deixou as palavras no ar de novo.

– Seu pai o quê? – Perguntei ficando impaciente.

– Eleestáquerendosemudar. – Ela falou rápido.

– Hã? – Fiquei com uma expressão tipo... Whatafuck?

– Meu pai, está querendo se mudar. Na verdade, NOS mudar. – Ela destacou o “nos”.

– O QUE? POR QUÊ? PRA ONDE? – Gritei me levantando da cama.

– Calma! Ainda não é certeza, mas mesmo assim, já queria te avisar logo.

– Não creio que você vai me deixar sozinha de novo (N/A: vocês vão ficar sabendo dessa treta mais pra frente, calminha ai e.e). – Falei fazendo biquinho e cruzando os braços.

– Owwn amiga... – Ela se levantou me abraçando. – Não fica assim, cara. Não vou te abandonar, calma.

– Como assim calma? – Perguntei indignada.

– Se eu me mudar, levo você comigo. Seus pais nem vão ligar, eles quase não param em casa. E quando param, ficam menos de um mês e depois viajam de novo.

– Ok, não precisa jogar na cara que meus pais são ausentes. – Eu disse forçando mais ainda o biquinho.

– Ah não, né? Sério que vai continuar com drama? – Ela se afastou do abraço e me encarou séria. – Meu pai também não fica 100% presente na minha vida.

– Eu sei, calma Sra. Revoltadinha, só estou zoando. – Levantei minhas mãos em forma de rendição.

– Hm... Bom mesmo! – Ela disse e nós rimos.

– É, realmente, acho que meus pais não vão se importar muito. Eles gostam de você, por mais louca que você seja.

– Valeu hein! – Rimos de novo.

– Falando sério agora, eles gostam de você. Sabem que você é minha melhor amiga... – Ia continuar, mas fui interrompida.

– Hey! – Gritou Leko.

– Calma Leko, você também é minha melhor amiga. – Eu disse e ela sorriu, depois voltou a fazer o que estava fazendo.

– Continuando... – Atrai novamente a atenção dela para mim. - Eles sabem que você é minha melhor amiga e que você é minha companhia quando eles não estão aqui.

– E como eles não querem ver a filhinha sozinha... – Ela continuou minha fala. – Vão deixar você ir numa boa. E outra, me diz um lugar onde seus pais não tenham pelo menos uma casa de férias?

– Ah Miku! Também não exagera né? – Falei rindo. – Nós só temos casas onde meu pai costuma fazer turnês.

– E seu pai já fez mais de um milhão de turnês. – Ela disse lixando a unha em sua própria blusa.

– Exagerada... – Cantarolei.

– Você sabe que é verdade! – Ela riu.

– Ta, ta, ta... Mas por que seu pai quis se mudar de repente?

– Ele disse que lá pra onde vamos, além de ter mais aparelhos avançados do que aqui, mais condições de estudos sobre computadores e tecnologias, laboratórios mais avançados... – Se eu não a interrompesse, ela iria continuar a falar mil coisas de computadores, tecnologias e blá blá blá.

– Enfim... – Eu a interrompi. – Além disso tudo...

– Me deixa falar sua chata! Não posso fazer nada se eu amo computadores.

– Puxou o papaizinho. O grande inventor da maior revolução tecnológica. – Cantarolei olhando para as pixels.

– Hahaha! – Ela deu uma risada irônica. – Olha só quem fala, a menina que nem puxou o papai!

– Continua logo! Você enrola demais, meu Deus!

– Além disso tudo... – Ela me ignorou, falando por cima de mim e eu revirei os olhos rindo. – Ele falou que eu sou muito sozinha aqui, quase não saio de casa, fico estudando pela escola online, passo muito tempo jogando no meu quarto...

– Parei de processar as informações desde que eu ouvi “Sou muito sozinha aqui” – Eu a interrompi. – Obrigada pela consideração Tio Fuguki! – Falei ironicamente e ela riu.

– Você entendeu... – Ela disse e eu confirmei com a cabeça. – Então ele me disse que lá, nós também teríamos uma chance de recomeçar.

– Entendi.

– Cara, sei lá... – Ela suspirou. – Eu gosto daqui, tudo bem que os únicos amigos que eu tenho são você, a Hachune e a Leko, mas são amigos de verdade.

– Na verdade, eu sou a única amiga de verdade aqui, sendo que as pixels são... Pixels!

– Androides totalmente avançados, uma réplica miniatura de nós mesmos, com habilidades espec... – Ela começou com um de seus surtos “sei tudo” novamente.

– Ok Sra. Sabe Tudo, cala a boquinha e não se empolga. – Eu falei e consequentemente, levei uma almofadada na cara. Rimos.

– Mas sério... Aqui no Canadá é legal. Se a gente se mudar mesmo, vou sentir falta daqui.

– Pra mim tanto faz. – Eu disse sincera.

– Sua... sua... – Ela procurava palavras pra dizer. – Sem sentimentos! – Ela fez bico e nós rimos.

– É que eu apenas decidi não me apegar muito às coisas.

– Ui! Ok né, foi mal ai... – Ela disse se afastando e eu ri. – Aff! Lembrei de uma coisa.

– O que? – Perguntei curiosa.

– Ele quer me por em uma escola.

– Sério?! – Perguntei surpresa. – Faz tempo que não vejo uma escola de verdade.

– Sim, pior que sim. Eu já falei pra ele que a maioria das pessoas usam a escola online, afinal, quem não quer aprender no conforto do seu quarto, na sua caminha... Pensar na minha cama me da até preguiça. – Ela suspirou se espreguiçando.

– Sabe de uma coisa, Miku?

– Hm?

– Eu acho que ele tá certo.

– É, também ficou louca.

– É sério cara. Vai te fazer bem, você só fica nos seus jogos ai, enfiada no seu quarto, vai ver que é por isso que você não tem amigos.

– Eu tenho amigos! – Ela exclamou. – Dentro dos jogos eu faço amigos! Tenho vários amigos virtuais sabia?

– É uma viciada mesmo... – Murmurei.

– Com muito orgulho. – Ela empinou o nariz e cruzou os braços, isso me fez rir.

O tempo foi passando. Ficamos no meu quarto conversando sobre coisas aleatórias. Depois descemos e fomos para a cozinha, comemos alguns cupcakes que eu havia feito e bebemos suco de laranja. A Hachune e a Leko também vieram pra comer alguma coisa. Eu dei um alho poro para a Hachune (comida favorita dela) e para o Leko, alguns biscoitos.

– Adorei esses cupcakes, Luka! – Miku disse terminando de comer um, depois bebeu um gole do suco.

– Eu sei, fui eu que fiz, esqueceu? – Eu disse me gabando.

– Nem se acha... – Miku murmurou e todos nós rimos.

Terminamos de comer e subimos para o quarto novamente.

– Que horas são? – A Miku perguntou olhando para o relógio, o mesmo marcava 18:02 p.m.

– Seis horas. – Respondi.

– Luka, já vou indo, tenho uma batalha de guildas hoje, não posso perder. E meu time precisa de mim.

– Ta me trocando por um jogo? – Perguntei indignada.

– Ai meu Deus, pareceu àquelas namoradinhas agora. Que não pode ser deixada de lado por um minutinho que já reclamam. – Ela disse rindo.

– Hey! Mais respeito com sua namorada! – Eu disse brincando.

– Eca! – Ela mostrou a língua. – Os únicos namorados que eu tenho são só meus computadores e meus videogames.

– Caraca! E você ainda fala “só”? Afinal, você quase não tem videogames, nem computadores!

– Hahaha! – Ela ria se aproximando de mim. – Xiiii! Não fala alto, estou com meu PSVita aqui, não quero que ele saiba que é traído. – Miku sussurrou.

– Ai meu Deus, eu mereço. – Eu disse batendo em minha própria testa e ela riu.

– Enfim... Já vou indo. Até amanhã! – Ela disse me abraçando e depois nos beijamos na bochecha. – Vamos Mikuzinha!

Hachune e a Leko se despediram e depois a Hachune pulou no ombro da Miku.

– Até depois amiga! – Eu disse e logo depois ela saiu pela porta do meu quarto. Eu nem levo mais ela até a porta, ela já está tão acostumada com o caminho mesmo.

Assim que ela foi embora, fui reler meu caderno de músicas, desde o começo. Realmente, já compus muitas, muitas músicas mesmo! Depois de reler tudo, vi no relógio que já eram 19:30 p.m. Então desci até a cozinha, preparei meu jantar: um copão de macarrão instantâneo para mim, e os cupcakes que sobraram para a Leko (estava com preguiça). Subi para o meu quarto novamente e me despi, fui para o banheiro e tomei uma ducha rápida. Me sequei, pus uma camisola e me deitei na minha cama. Fiquei me revirando por um tempo até que finalmente adormeci.


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Notas finais do capítulo

Vamos tentar fazer com que nossa história seja tipo uma "série".
Toda terça-feira postaremos um novo capítulo.
Quase todos os capítulos iram ter imagens, gifs, videoclipes ou músicas, então prestem atenção nos hiperlinks ^-^
Tentei colocar as imagens no corpo da fic, mas não consegui =/
Se alguém souber como faço isso, por favor, me ajudem!

Link da abertura da fic: https://www.youtube.com/watch?v=bPdbBvRJdMw

Link da imagem da Miku sendo jogada em cima da cama: https://lh4.googleusercontent.com/-DF-bax1IP08/VfjKgag2RZI/AAAAAAAAAD8/ylexcMgtYRc/w957-h728-no/Miku%2Bcaida%2Bno%2Bch%25C3%25A3o.jpg

Link do gif da Luka tirando o pano de cima do piano: https://lh4.googleusercontent.com/-ruVy7rmEvt4/VfjM1IqG5oI/AAAAAAAAAEs/L0GhpWCEH50/w500-h281-no/Gif%2BLuka%2Be%2BMiku.gif

Link da música que a Miku cantou: https://www.youtube.com/watch?v=rmoc2_t-lXU&list=PLHK6-Y5c5Z94nz4McDZSNcjOj3v0Q_-Yb&index=70

Espero que tenham gostado e até o próximo capítulo!
Por favor comentem, critiquem, façam sugestões e blá blá blá... Adoraria muito ter uma interação com os leitores!

Beijos!

~Saya



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