Insurgent's Attack - Interativa escrita por MaryDuda2000


Capítulo 10
Lembra?


Notas iniciais do capítulo

Hello! Como estão? Curtindo as Olimpíadas? Bom, vamos curtir com um capítulo novo?
Então, boa leitura!



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Após alguns beijos pouco mais quentes, Katherine se afastou de Tanner, com os lábios num vermelho espalhado devido ao batom, sorrindo de lado, recuperando o fôlego.

— Nossa... – comentou brevemente.

O som de passos subindo as escadas fez com que a mesma revirasse os olhos e murmurasse um “De novo”. Logo alguém batia na porta e Tanner permitia a entrava.

Sarah parecia ainda mais diminuída pelo modo que se encolheu entre o batente e a porta para passar.

— Desculpa! Só vim pegar... Uma coisa para Alyssa! – vou até o canto do quarto e pegou um pedaço de tecido amarelo claro.

— Ela está bem? Aquela moça já disse algo sobre onde Raven possa estar? – indagou Tanner, retomando a postura séria habitual.

— Seja onde for, deve estar lascada e encrencada. – Katherine deu de ombros, limpando os lábios e reassumindo a posição azeda de sempre. – Possivelmente desesperada com a menina, isso se ainda estiver viva.

— Ela pode estra morta? – Sarah olhou o rapaz, visivelmente preocupada.

— Eu acredito que não. – ele se agachou, olhando para Katherine com desaprovação. – Já viu o quanto ela é forte. Deve estar tentando voltar.

— Mas como ela vai achar a gente se estamos na Franqueza? Precisamos mandar alguém atrás dela. Eu posso ir se quiser. – a voz de Sarah era um tanto infantil, mas a atitude demonstrava determinação que faltava em muito adulto.

— Nada disso! Você vai ficar aqui com sua irmã. Eu vou atrás dela com Scott. O que acha? Podemos nos disfarçar bem pela multidão.

Sarah assentiu, abraçando Tanner fortemente dando-lhe um beijo na bochecha, o que o fez sorrir, antes de sair correndo pelo corredor.

— Quanto açúcar! – Katherine fez uma careta.

— Não devia falar aquilo para ela. Sarah é só...

— Uma criança! Eu já sei. – olhou-o com desdém. – Espera! Como continua mesmo o discurso? Ah sim... “Uma criança indefesa que não precisa saber das crueldades da vida adulta. Nem dos prazeres dela. Tem que acreditar ainda que tudo é perfeito”.

Por alguns instantes, uma onda de ódio passou por todo o corpo de Tanner. Ele já havia dito aquilo e Katherine sabia o quão doloroso era para ele escutar novamente aquelas palavras. Foi numa ocasião em que eles se beijavam e Alyssa estava tossindo exageradamente. Na época ele não deu atenção e disse para ela voltar ao quarto, concordando com a ordem arrogante da namorada na época. Agora ele se arrependia daquilo, mas não tinha direito algum de reclamar, pois sabia do erro.

Sendo assim, o rapaz abotoou as casas que faltavam da camisa e abriu a porta, saindo.

— Onde pensa que vai, mocinho? – perguntou de maneira quase melosa Katherine, encostada ao batente da porta.

— Falar com Scott! Temos que achar Raven.

*******

Os feixes de luz ficavam pouco mais perceptíveis com o modo que retomava a coincidência. Mesmo que quisesse, o que não era o caso, não conseguiria abrir os olhos imediatamente. As pálpebras pesavam além da conta e ainda estava tentando se acostumar com o ar um tanto cedo do local.

O corpo estava dolorido como se tivesse sido feito de saco de pancadas e comprimir o abdômen enquanto respirava causavam-lhe duas dores: a pele ferida e os pulmões ardendo.

Podia sentir o extrato líquido de algo com os fios ásperos da atadura que enrolava o lugar. Ao longe, algumas vozes femininas. Julgou que a mais próxima fosse das mãos macias que seguravam firmemente a sua. Nenhuma que reconhecesse de fato.

Ao menos sabia que estava em algum lugar, vivo e sendo bem cuidado. Luke conseguiu suspirar levemente.

Os olhos de Mia se levantaram com o leve barulho que veio do rapaz. O olhar levemente úmido pelas lágrimas contidas se levantou a encarar a face do rapaz e, na boca, um sorriso ladino de fez, sem mostrar os dentes, somente como alívio.

— É... Sinto muito por ele! – a voz da enfermeira ecoou pelo ambiente, enquanto ela ainda massageava o local onde o homem que atacara o rapaz fora atingido.

— Mas ele ainda está vivo! – os olhos de Mia a fitaram, arregalados.

— Por isso mesmo! Vai ter que aturar a peste por mais tempo ainda.

A expressão da jovem se fechou, olhando-a deliberadamente raivosa. Odiava quando gente intrometida queria se meter em seus assuntos particulares.

— Precisam sair rápido daqui. Em menos de meia hora, um grupo da Erudição vai chegar com mais medicamentos e ensinando como usá-los.

— E daí? Só nos disfarçarmos...

A outra gargalhou, levantando-se e tirando as luvas. Caminhou até a mesa do outro lado do cômodo e pegou a prancheta juntamente a caneta, anotando algo.

— Depois do que aconteceu, todos que abandonaram a Audácia foram anotados. Jeanine mandou que investigássemos todas as simulações e paisagens do medo. Depois criou a lista de todos os possíveis suspeitos e a sua cara de broa com o cabelo azul bem chamativo estava nela.  

— Mas...

Por mais que quisesse dizer algo, Mia não conseguia verbalizar. Sabia que Violet e Emily estavam no ponto de encontro e provavelmente estavam a ponto de ir embora. Não tinham muito tempo e não estava nem um pouco contente ou ansiosa com a ideia de rever todos aqueles que deixou para trás. Para eles, ela era uma aberração.

No entanto, era impensável deixar Luke para trás, principalmente estando ferido dessa forma. Seria bem capaz de Eric ou qualquer um vir, aproveitando que ele está desacordado e enfiar uma bala em sua cabeça. Quem sabe até mesmo o homem que o feriu, já que estava somente duas camas afastado.

 O som de saltos fez seu coração acelerar e a mesma tateou a barra de ferro na parte debaixo da cama. Claro que não seria algo muito útil. Estava em meio ao Complexo da Audácia. Mesmo sendo a enfermaria, em algum lugar teria armas e acabaria tomando um tiro antes mesmo que pudesse bater em alguém.

Mas dessa vez, conteve o ato a encarar a mulher a sua frente. Seu cabelo era curto e cacheado. Usava um vestido azul justo no corpo com saltos da mesma cor, porém uma capa completamente preta pendia sobre todo seu corpo. Era uma estranha aparição com ar da graça dos anjos, mas essência obscura como a de um demônio.

— Não precisa de alarde! – ela tirou o capuz, revelando pouco mais de sua face e junto com algumas rugas bem sob os olhos.

Uma sessão de tosse vinda do rapaz teve dois resultados completamente opostos. Mia levantou em sobressalto, pendendo parte do corpo sobre o rapaz a ponto de deixar os cachos azuis caírem e quase encostarem seu rosto. Na mulher, um sorriso ladino que fez o rosto da outra arder.

— Achei que demorariam um pouco mais para chegar. – a enfermeira disse, prendendo o cabelo em coque e revelando uma tatuagem de nota musical na nuca.

— E ia! – a mulher deu de ombros e se sentou na cama ao lado da de Luke. – Mas recebi uma mensagem sobre o incidente com esse pequeno grupo divergente.

A aspereza em sua voz era evidente que poderia arranhar se possuísse unhas.

— Não parece muito do tipo de pessoa que pega numa arma e atira em alguém. – Mia se pronunciou, um tanto frustrada por não ter sido apenas um alarme falso.

— Claro que não! – um homem de cabelos grisalhos entra na sala com roupa exibindo a falta de uma facção ou serventia a mais de uma, fechando a porta atrás de si. – Por isso eu estou aqui.

Era visível o volume do coldre abaixo de sua camisa larga. Mas se eles estavam ali para mata-los, por que enrolar?

Finalmente Luke conseguiu inspirar de maneira válida, emitindo ruídos, leves arquejos, gemidos de dor. O cabelo loiro do rapaz colava na testa enquanto mexia de lado a outro a cabeça, resmungando.

— Fique a vontade então, Hayley! – a enfermeira deu de ombros, saindo a passos rápidos, tocando levemente o ombro do homem antes de fechar a porta atrás de si, como breve cumprimento.

Enquanto abria devagar os olhos, Luke deparou-se com raios fortes de luz vindos pelas extremidades, formando aos poucos uma sombra a sua frente. Demorou um tanto para focar. Seus olhos lacrimejavam e aos poucos a forma a sua frente assumia um rosto envolto a cachos que podia jurar ser azulados.

O rapaz ergueu levemente a mão, o que fez a garota a sua frente sorrir abertamente, segurando um dos cachos e semicerrando o olhar a encarar o mesmo.

— Isso é azul? – forçou-se a pronunciar, de maneira rouca.

— Claro, né?! – Mia deu uma risada fraca, arrumando na posição ereta, sentada ao seu lado, ignorando por completo os dois outros membros na sala, inclusive o homem desacordado duas camas depois, voltando a segurar a mão do rapaz e acariciar a mesma. – Ainda está sentindo dor?

— Com certeza! O que aconteceu comigo? Tomei um tiro ou algo do tipo? – encarou o lençol bege que estava abaixo de seu corpo, mexendo um tanto a cabeça e tentar fazer com que o chão não tremulasse mais.

Instantaneamente, puxou a mão que Mia mexia, estalando os dedos e passando na outra, como se faz ao lavar.

— Eu quero levantar!

— Mas vai devagar. Não pode se esforçar tan... – estendeu as mãos para ajuda-lo.

— Espera! Para! – encarou-a, franzindo o cenho, puxando as mãos para que evitasse o toque. – Eu nem te conheço! Por que está aqui e tão “preocupada” comigo?

— Como é que é? – a fala do rapaz a atingiu como um tiro.

Luke não se lembrava dela? Por isso perguntou o cabelo e perguntou se era azul de verdade? Aquilo com certeza não passava de uma brincadeira e de péssimo gosto.

— Querido! – a mulher se levantou e sentou ao seu lado.

Um sorriso meio fraco se fez nos lábios de Luke enquanto Mia se postava em pé devagar. Hayley ergueu a mão ao rosto do rapaz, acariciando o mesmo e soltou um suspiro em alívio. Do outro lado, o homem estava de braços cruzados, olhando fixamente Mia de maneira que a fez se sentir desafiada.

— Estava com medo que tivesse sido algo sério. Já falei para não brincar com facas. Avisei que não deveria ter escolhido vir a Audácia e você me desobedeceu.

— Desculpa, mãe... – o olhar dele baixou como o de uma criança que havia quebrado uma relíquia. – Mas o que aconteceu?

— Você foi dispensado. Agora virou um Sem-facção, mas não precisa se preocupar. Eu falei com alguns amigos na Erudição e eles deixaram você voltar para casa comigo, mesmo que escondido.

— Espera!

Finalmente todo o transtorno que se fazia na mente de Mia conseguiu se transformar em palavras. Agora o problema seria continuar.

— Mãe? – os olhos da garota deslizavam de um a outro, procurando um único traço de semelhança que provasse que isso fosse verdade. - Mãe? – acabou por repetir.

— Sim! Por que acha que estou aqui? – Hayley revirou os olhos, olhando Mia com certo desprezo enquanto a mesma quase engolia alguns fios de cabelo presos na lateral da boca.

— Luke, por acaso isso é verdade?

— Nossa! – a voz do homem se evidenciou rude. – Será que não sabia nada dele? Enfim, agora ele está a salvo e pode ir embora. Aproveita que o Stan aqui está de bom humor.

— Não vou a lugar nenhum! – enfrentou Mia, marrenta, voltando a olhar o rapaz. – Você não lembra de mim? Eu sou Mia. Nos encontramos no acampamento depois da morte da sua irmã e você acabou se apegando demais a Violet e Sarah que tinham quase a idade delas.

— Candice morreu?

O destino que o assunto tomou fez com que Luke se sentasse rapidamente, soltando um gemido alto de dor e afrouxando um tanto o curativo.

— Claro que não! Essa menina deve estar louca. – Hayley levou fixamente seus olhos aos de Luke, desesperados.  Candice está em casa, preocupada com você, mas eu jurei que iria te levar de volta. Ela está ansiosa para te ver.

— Então por que essa garota está dizendo isso?

— Ah, Luke! Olha onde estamos? Olha a cara dela com sangue seco, os hematomas e o cabelo azul. Ainda tem dúvidas que ela é louca? Estava na enfermaria, conversando com aquele homem, mesmo ele estando desmaiado. – apontou para o lado. – E quando você começou acordar ela pulou em cima de você.

— Isso é mentira! – falou Mia, indignada, cerrando os punhos e dando passos para bater em Hayley, contudo sendo impedida por Stan, que a segurava firme pela cintura. – Viemos aqui pegar armas e aquele cara te deu uma facada na barriga. Não tem como perder a memória assim. Nem bateu a cabeça. O que está acontecendo?

— Viu só? – Hayley comentou calmamente. – Por isso que não se pode confiar nas pessoas dessa facção. Ficam loucas e falam besteira pelos ares. – levantou-se colocando novamente o capuz na cabeça. – Venha! Vou te levar para um lugar seguro enquanto não estão aqui para impedir. Stan vai me ajudar.

Em questão de alguns torturantes segundos, a mulher envolvia a cintura de Luke, já vestido com a jaqueta, tendo-a como apoio.

— Me solta! – Mia se debatia, pisando os pés do homem, chutando sua canela, sem atrair a atenção de Luke, que caminhava em direção a porta com Hayley. – Ela é a inimiga! – gritou um tanto rouca.

Luke não disse nada. Somente lhe direcionou um último olhar, sem emoção alguma e saiu.

— Agora sim vamos brincar um pouco. – Stan sussurrou próximo ao ouvido da garota, sorrindo de maneira macabra.

Com um movimento rápido, ele a agarrou pelos cabelos e bateu fortemente sua cabeça na mesa ao lado. Os lápis e enfeites caíram junto com Mia, que levantou o olhar a encará-lo com o rosto marcado dos objetos e um corte pouco acima do nariz.

Rastejou um tanto para trás, tateando o chão na esperança de encontrar algo, mas Stan pisou fortemente em seu tornozelo, fazendo-a soltar um gemido alto de dor, pegando o que parecia um grampeador e atirar no mesmo para que se afastasse.

Inútil! O homem continuava se aproximando devagar, dando em seguida um forte chute em suas costelas, que a fez entrar numa crise de tosse. Odiava se sentir indefesa! Havia treinado para isso, mas definitivamente não conseguia se concentrar na figura que estava a sua frente.

Stan não se aproximou, o que a fez suspirar rapidamente e esticou o braço, alcançando a barra de ferro que antes segurara. Tinha que fazer um movimento rápido e forte o suficiente para terminar que arrancar a parte de solda frouxa.

Um... Dois... Três... Cambaleou, puxando com toda força e sentindo o corpo pender para trás com a mesa. Esforçou-se para não cair sentada e segurou o mais firme que pôde, virando rapidamente.

A sessão seguinte foi em dois golpes: o da barra no braço do homem e o porta lápis de porcelana batendo em sua têmpora e se partindo, fazendo-a cair imediatamente no breu.

*******

— Para onde estamos indo? – Peter olhou de lado a outro, visivelmente perdido.

— Acho que para a Franqueza... Olha!

Paula se empoleirou sobre alguns caixotes velhos e sem nexo em meio à paisagem da Erudição e viu pouco afastado um alto prédio branco. Na frente dele estava uma escada pequena, mas larga, com degraus variando nas cores branca e preta, tendo na frente uma escultura enorme em formato de balança.

— O Prédio da Justiça! Acho que aquele é o principal da Franqueza, não é? – ela desceu o olhar de Peter a Raven, que permanecia calada desde que a encontraram.

— Deve ser. Mas não podemos ir assim, de cara. Temos que arrumar um jeito de passar despercebido. – comentou Peter com um sorriso um tanto ousado.

— Então o que está sugerindo? – finalmente Raven se manifestou um tanto curiosa.

Sua voz saiu extremamente fina e baixa, fazendo o rapaz a olhar com um tanto de surpresa.

— Outro caminho! – respondeu, dando de ombros.

— Não tem como! Esse é o caminho mais rápido até lá, exceto o setor da Abnegação, mas provavelmente lá está lotado de membros da Audácia.

— Traidores, você quer dizer! – interveio Raven, apertando ainda mais os braços enquanto cruzados.

— Tanto faz! Eles continuam em vantagem por estarem armados.

— Ou... – enrolou um tanto Peter, colocando as mãos no bolso, com um sorriso de divertimento. – Eles não iriam atacar algum erudito. – aproximou-se da loira, envolvendo seus ombros com um dos braços. – Podemos seguir o fiel exemplo da nossa amiga aqui e nos disfarçar.

— Ninguém em sã consciência ia achar que ela era da Erudição. Por que acha que a encontramos escondida? – Paula desceu num salto, como se escutasse a ideia mais idiota do mundo.

— Mas ela conseguiu chegar até lá de alguma maneira e tenho certeza que não fomos os primeiros a vê-la assim.

— Ótimo! – bateu uma vez as mãos. – Siga seu plano e tente fingir inutilmente que é um nerd.

Raven engoliu a seco, observando o enorme abismo de diferenças que existia entre ambos. Peter parecia completamente tranquilo, como se fosse imune a qualquer ferimento ou protegido pelas autoridades. Já Paula cara de Hiendi, como ressoava constantemente em sua cabeça, parecia desesperada para saber do exposto, como se o sol estivesse queimando sua pele.

— Posso falar com um de meus amiguinhos aqui. – olhou para Raven. – Sabe, tenho muitos contatos aqui e posso muito bem...

— Cala a boca! – Paula exaltou-se. – Vai estragar tudo assim! Vamos para perto dos trilhos... Aqui na Erudição eles não são altos e podemos tentar a sorte de pular.

— Por acaso já tentou pular num trem na vida? – inquiriu ele, arqueando levemente a sobrancelha.

— Não! – tremeu de leve com a ideia, voltando à postura mais séria. – Mas tenho certeza que consigo! – deu de ombros. – Não deve ser tão difícil assim.

— O problema não é aqui! – explicou Raven, afastando-se dele e encarou em direção aos trilhos, podendo ver um leve brilho de longe onde o sol os tocava em raios. – Os trilhos aqui são baixos porque quando algum membro da Audácia vem a Erudição não pode causar bagunça. Então eles descem “civilizadamente”. – havia algo de vazio nas próprias palavras, pensou, pois ela já não se sentia mais incluída ao grupo. – Mas assim que ele sai daqui, começa a subir e não passa por cima de um prédio da Franqueza na pequena parte que corta o complexo.

— Perfeito! – Peter arrumou a jaqueta e passou a mão no cabelo. – Com certeza deve ser mais seguro aterrissar no terraço. Depois descemos, conseguimos algumas roupas para disfarçar e pronto. Ou fingimos ser Sem-facção. – deu de ombros.

— Não vou me misturar com eles! – um leve arrepio percorreu o corpo de Paula ao recordar da desconfortável lembrança. – O que foi?

— Nada! Mas acho super sexy essa sua dancinha do nada de cobrinha com frio. – ele a imitou, fazendo um tanto de bico.

— Vamos! – Raven por alguns segundos se permitiu conter o riso.


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora! Eu já havia escrito parte dele, mas então tive outra ideia e o refiz por completo. Até o próximo!
Caso estejam com internet boa, vos libero um teaser novo com mais personagens ao som do Michael.

http://maryduda2000.tumblr.com/post/146081186057/insurgents-ref%C3%BAgio-maryduda2000-teaser3-nyah



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