A descoberta do Oeste escrita por Isabella Cullen


Capítulo 14
Descobertas de um Oeste selvagem


Notas iniciais do capítulo

Bom dia meninas, boa primeira semana para vocês! Não esqueci do nosso Oeste selvagem, por isso estou postando ela agora primeiramente! Amores da minha vida espero que gostem do capítulo. Vou deixar o link do fanfictions da Isa para vocês que ainda não são do grupo, fizeram um grupo no zap( que fica até mais fácil de vocês me encontrarem porque vivo por lá) se interessar coloca o número que adiciono vocês! Tento colocar sempre notícias, respondo as perguntas, falo dos próximos capítulo e debato as ações e reações, enfim meninas, interessadas entrem no face ou coloque o numero que adiciono!

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Passaram-se dois dias até que eu visse Edward novamente, eu desci para tomar café e lá estava ele sentado com Esme e Carlisle.

– Bom dia. – cumprimentei a todos sem jeito. Edward se levantou junto com Carlisle e eu sentei olhando a mesa bem composta.

– Ele se levantou hoje e Carlisle o deixou sair do quarto. – Esme estava tão sorridente que sorri para ela realmente feliz.

– Ouvi passos a noite. Você não conseguiu dormir? – olhei para Edward e pensei na nossa última conversa, eu olhava para ele e sabia que tinha que responder, mas não conseguia.

– Nunca consegui dormir nas minhas últimas semanas de gravidez. – eu comecei a comer um pouco sentindo tudo descer com certa dificuldade, eu sentia os olhos de Edward em mim enquanto Carlisle falava para ele não se esforçar demais e dirigir a fazenda com muita calma elogiando o trabalho dos homens de confiança que Edward tinha e Sue.

– Nós precisamos voltar, já ficamos muito tempo fora. – Carlisle terminou e eu olhei para ele um pouco assustada.

– O bebê está para nascer pai. Não é melhor que fique?

Ele olhou para mim e minha barriga.

– Não ainda, está alta demais. Algumas semanas.

– Semanas? – falei espantada. Eu não dormia direito há dias, meus pés estavam inchados e minhas costas doíam.

– Bom, ele pode nascer de repente, mas não acredito. – olhei para ele um pouco cansada.

– O bebê precisa nascer no tempo certo para poder viajar Isabella.

Então ele se levantou e saiu me deixando sem fala. Ele entendeu tudo errado. Tudo errado. As lágrimas queriam descer, então reuni o pouco de dignidade que tinha e fui para meu quarto. Será que seria sempre assim se eu ficasse? Edward interpretando minhas ações de maneira equivocada e eu tendo que me refugiar? Eu fui ver as coisas do bebê e não percebi a hora passar até Sue avisar que o almoço estava pronto.

– Você precisa comer e tomar um pouco de sol. – ela disse me vendo sentada olhando as coisas do bebê. Tinham chegado tantas coisas pelas carroças de entrega, coisas que eu imaginava serem muitas caras.

– Edward está lá embaixo?

– Vocês dois deveriam parar com essa mania de correr um do outro! – Sue estava irritada – Estão casados afinal! Isso não significa nada no mundo de vocês?

– Ele não está?

– Saiu desenfreado depois o café da manhã, não se despediu nem dos pais! Menino ingrato!

Eu segui ela que estava resmungando e falando enquanto eu estava decida a falar com Edward e esclarecer as coisas. Nós precisávamos conversar, mas Edward sumiu a tarde toda e depois do jantar eu me sentia cansada demais, tinha dores nas costas e o bebê agitado demais.

– Não vai se deitar? – Sue perguntou quando já ia embora.

– Eu não estou conseguindo dormir, vou ficar aqui mais um pouco.

– Ele está agitado? Quer que eu faça um chá?

– Não precisa, pode ir.

E depois que ela saiu eu me vi querendo mais do que nunca a presença de Edward. Mas conforme a noite passada e ele não vinha eu ficava além de preocupada receosa. E em algum momento, não sei qual, eu adormeci.

– Você não pode dormir sentada.

Abri os olhos assustada e vi Edward abaixo olhando para mim. O alívio que senti por ele estar bem tomou conta de mim, ele voltou bem.

– Você não deveria se esforçar. – ele me olhou por alguns instantes.

– Por que não foi deitar?

O bebê mexia freneticamente e respirei fundo sentindo um pouco de desconforto.

– Está sentido dor?

Olhei para suas mãos e peguei a direita e coloquei na barriga. Eu sentia o calor de suas mãos por baixo da minha, eu fiquei encantada com seu olhar assustado para a barriga.

– É... é o bebê... – ele disse encantado demais para reparar em minha mão na dele.

– Sim, ele mexe quando você fala.

Ele desviou os olhos da barriga e me encarou ainda mais surpreso.

– Você está dizendo... que... ele reconhece minha voz?

– Claro que sim. – sorri – Ele se mexe ainda mais quando ouve sua voz, parece que quer sua atenção.

Ele sorriu. Eu vi Edward sorrir largamente pela primeira vez, encantado e deleitado com aquela informação.

– Obrigado por dividir isso...

Então ele ficou um pouco em silêncio sentindo o movimento do bebê se acalmar dentro de mim.

– Vamos subir, você precisa descansar.

Ele sentiu o chute e sorriu.

– Vou ficar quieto para ele deixar você dormir. – disse satisfeito e eu agradeci a ele. Deixei ele me ajudar a subir as escadas como eu sabia que ele vinha querendo fazer há meses, gentilmente ele abriu a porta para mim e ficou na entrada enquanto eu entrava.

– Qualquer coisa é só chamar. – disse tirando o chapéu e parecendo tão incerto do que fazer.

– Onde você estava? – perguntei sentando na cama.

– Fiquei no celeiro com os homens, mas... Sue veio avisar que você estava dormindo sentada e ela disse que não queria que você acordasse dolorida, mas não sabia como tirar você de lá.

– Vai voltar para lá?

– Eu tomei um banho antes de vir, se voltar vou ficar sujo novamente. Vou dormir aqui, é só chamar.

Então ele se virou como se não conseguisse ficar por não saber mais como agir. Era isso, Edward não sabia como agir. Ele nunca precisou agir. Ele era ótimo em administrar a fazenda, perfeito com os animais, mas era mais inseguro que uma criança quando se tratada de como agir comigo ou com o bebê, media os passos até nós com medo. Respirei fundo e me deixei dormir tranquila pensando na decisão que tinha nas minhas mãos.

Acordei mais animada apesar do peso e do cansaço que agora me seguiam, não sabia se Carlisle tinha razão. Eu não achava que aguentaria tantos dias, me arrumei lentamente sentindo fome e pressa para algo que não sabia exatamente definir. Meus vestidos foram substituídos por novos de grávidas que iam chegando e chegando, eu não tinha pedido nenhum. Desci as escadas devagar a tempo de ver Edward entrando e tirando o chapéu.

– Acordou agora?

– Muito tarde? – perguntei sem saber as horas. Ele deu os ombros não se importando com a hora e desci os últimos degraus grata por acabarem.

– Sue deve ter bolinho, aqueles que gostou.

Ele reparou. Antes do acidente eu tinha um desejo um pouco insano por coisas doces e Sue fez um bolinho muito leve e doce.

– Isso seria muito gentil da parte dela.

Sue tinha feito suco e bolinhos, tinha pães e biscoitos muito gostosos. Sue olhava para Edward que apenas tomava um café me vendo comer atento e às vezes oferecendo uma coisa ou outra.

– Vá pegar um pouco de sol. – Sue disse recolhendo as coisas e guardando rapidamente.

Edward me ajudou a levantar e fomos em silêncio para a varanda, eu achei que essa seria uma boa hora para finalmente conversarmos e ele não achar que eu estava correndo para Boston com um bebê recém-nascido. Tinha um banco novo na varanda e sorri sentando.

– Quando isso chegou? – perguntei quando sentamos.

– Ficou pronto ontem, contratei um marceneiro muito bom, ele está fazendo alguns trabalhos.

Então nessa hora eu percebi que tinha mesmo algumas coisas para serem feitas.

– O bebê precisa daqueles berços pequenos. – ele disse olhando o horizonte.

– Isso não é muito caro?

Ele sorriu.

– Olhe para lá. – ele apontou para ma área afastada e longe.

– Não tem nada.

– Vai passar mais um pouco ao longe um trem.

– Oh... sério?

– As obras já começaram, terá uma estação mais perto da nossa fazenda e já estão falando em expandir o comércio da cidade, outros fazendeiros estão se reunindo para construção de lugares apropriados para venda de gado, cavalo, galinhas e outras coisas.

– Isso não ficaria perto demais da nossa fazenda? Digo...

– Não tão perto assim, mas daqui a algum tempo com certeza você veria um trem passar ou a fumaça dele pelo menos.

– O que isso tem haver com dinheiro Edward?

Ele sorriu.

– Você não leu o nome do trem que entrou não é mesmo? – neguei não entendendo – Cullen ferrovias.

Aquilo me pegou de surpresa.

– Você está querendo dizer que vocês são donos das ferrovias?

– Donos das que cortam o oeste sim. – disse calmo.

– Mas você vive aqui e seu pai é médico.

– Emmett que administra tudo desde que vovô morreu e repassa os lucros para cada um, meu pai nunca se interessou e depois que Emmett foi estudar fora ele o ensinou o que sabia. Vovô era um homem estudado, muito inteligente. Ele dizia que as estradas de ferros domariam o oeste um dia.

Olhei admirada para Edward, não pelo dinheiro, mas porque cada um fazia aquilo que sonhava.

– Vocês estão levando o progresso a esta parte do país.

Ele sorriu satisfeito.

– É essa a ideia senhora Cullen.

E então nós nos olhamos por algum tempo e ele me ofereceu sua mão. Eu peguei sem hesitar e Edward me levou para andar um pouco pela fazenda em silêncio.


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Notas finais do capítulo

Por essa vocês não esperavam não é mesmo? Beijos lindas!



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