Você, Paixão escrita por Camila J Pereira


Capítulo 9
Capítulo 9




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Estava sem muita grana em mãos e precisava para obter mais drogas. A maconha já não estava sendo suficiente, ele tinha descoberto aquelas pílulas que o deixavam numa boa. Daria uma olhada por ali, teria algo interessante que pudesse levar e lhe render alguns trocados. Não queria pedir novamente a ela, Renée estava ficando chateada com aquilo.

Tinha completado 26 anos há alguns meses, foi quando conhecera Renée. Era mais velha que ele, mas ainda linda, extrovertida, gostava de farra. Com ela, diminuiu a frequência com que se drogava, até que começaram as pequenas brigas de casal. Ele voltou a se drogar com frequência e um dia ofereceu a ela. A sua namorada parecia frequentemente triste e aceitou com a sua promessa de que se sentiria melhor depois daquilo. Os dois se tornaram companheiros nas drogas também.

O problema era a filha de Renée que pegava no pé dos dois e ela lhe disse que a filha tinha descoberto sobre as atividades deles. Bella era uma garotinha enxerida, ela tinha que saber também que se ela se metesse nos assuntos dele, entregaria os podres dela para a mãe. Quem não sabia que Bella Swan era a ninfetinha da cidade? Todo mundo falava, mas ninguém realmente tinha visto nada. Mas se em São Miguel alguém falava, era por que tinha algo por aí.

Eric não se importava com aquilo de verdade, achava legal que as mulheres fossem independentes sexualmente e fizessem o que quisessem com o corpo. Não sabia se Renée pensava assim, já que pareciam que as duas não conversavam muito. Ela apenas tinha que deixa-lo em paz.

Não tinha tido muitas oportunidades, seus pais não tinham dinheiro para lhe mandar para uma universidade depois da formatura do colegial e suas notas nunca foram boas. Sempre andou com o grupinho da farra, mas nunca tinha se drogado. No entanto, sempre estava de cara cheia de álcool. Foi quando fracassou totalmente, permanecendo no trabalho do posto de gasolina que começou a se drogar. A sua vida era uma merda. Tinha uma pequena banda que não conhecia o sucesso. Os poucos lugares que os chamavam para tocar, pararam também. Falam do seu comportamento. Que se dane! A vida era dele e ele fazia o que quisesse. Eric pegou o dinheiro que sabia ter numa caixa em cima da geladeira para eventualidades.

– O que você está fazendo? – Eric ainda colocava as notas em seu bolso quando foi abordado por Bella.

– Bom dia, Bella! – Ele fez a voz alegre que ela odiava. Na verdade, ela não suportava muito o Eric.

– Eric, devolva o dinheiro que você pegou. – Não estava para brincadeiras ou enrolação.

– Do que você está falando? – Julgou ser bom fazer um teatrinho de injustiçado.

– Eu vi o que você fez, talvez nem tenha sido a primeira vez, não é? Devolva o dinheiro. – Ela exigiu.

– Está me acusando de ter pego dinheiro? Você enlouqueceu? – Será que a garota não deixaria essa passar? Tinha que enrolar a Bella antes que a Renée aparecesse.

– Você está passando dos limites, Eric.

– Não pode me acusar assim, sem mais nem menos. – Ele começou a sair da cozinha, mas Bella o deteve.

– Antes você tem que devolver o que pegou.

– O que está acontecendo? – Renée apareceu e ficou entre os dois olhando de um para o outro buscando explicação para a cena tensa que se desenrolava antes.

– O Eric precisa devolver o dinheiro que ele pegou em cima da geladeira. – Renée boquiaberta olhou para o Eric.

– O que? – Ela voltou a perguntar para a filha.

– Eu o vi pegando o dinheiro. Deve ser para sustentar o vício de vocês dois.

– Não fale assim comigo, Bella. Eu não tenho vicio nenhum. – Renée replicou chateada por ser acusada pela filha.

– Eu não quero mais que ele entre nessa casa!

– Bella ele é o meu namorado.

– Renée, ele é um drogado e ladrão! – Bella enfiou o seu dedo indicador no meio do peito do Eric. – Ladrão!

– Fica calma aí, garota. – Ele a ameaçou com o olhar.

– É esse tipo de homem que quer namorar? É esse tipo que traz para cá?

– Sou bem melhor do que os tipos que você anda, não? – Eric teve a audácia de dizer. Bella o encarou enojada. – Aliás, você não tem critério de seleção. – Eric pensou que aquilo a afetaria, mas a única afetada ali era a Renée.

– Do que você está falando, Eric?

– A sua filha, é a ninfetinha da cidade. – Bella sorriu maliciosamente para ele.

– E você está chateado porque eu não te dou bola, não é?

– Bella, eu não admito. – Renée a segurou firme pelo pulso.

– Diferente do que esse drogado, ladrão e desinformado pensa, eu tenho critérios. Ele nunca estaria em minha cama, mãe. – Ela disse ‘mãe’ com repulsa, por ver mais uma vez como Renée era moldável as mãos do Eric, sempre ficando ao lado daquele cretino. Renée só soltou o pulso de Bella para lhe dar uma bofetada no rosto. Imediatamente ela sentiu o sangue em seu rosto, as lágrimas em seus olhos. – Sou eu que mereço essa bofetada, não o seu namorado que rouba a sua própria casa? Você é outra desequilibrada, Renée. – Bella falava aquilo com raiva, sem pensar e novamente a mãe lhe bateu. – Vocês se merecem! – Bella subiu as escadas para o seu quarto, pegou sua mochila para ir à escola e desceu correndo.

– Bella! – Renée a chamou, antes Bella tinha ouvido os dois brigando, mas ela não deu importância para nada.

***

Será que nada havia mudado mesmo? Aquele incomodo não o deixava em paz. Quando o seu sangue esfriou e tudo pareceu mais claro, Edward notou que talvez pudesse perder o seu amigo para sempre. Começou a imaginar o que faria se estivesse no lugar do amigo, como se sentiria. Não gostou do que imaginou, não gostou do que achou que o amigo estava sentindo. Dormir foi um tormento, mas ainda não estava disposto a deixar Bella ir. No entanto, algo tinha que ser feito.

– Bom dia, filho. – Esme disse alegremente enquanto terminava de preparar o café da manhã. Todos já estavam a mesa.

– Bom dia. Tenho que dar uma saída.

– Porque a pressa? Edward, o que houve com o seu rosto? – Tentou passar por ela sem que notasse o arroxeado em seus lábios. Esme correu para pará-lo antes que ele saísse e então Carlisle também ficou alarmado.

– O que foi isso? – Seu pais quis saber.

– Eu cai. – Não era a desculpa de todos? Rosie engasgou com seu café. Edward olhou para a irmã delatora com cara de poucos amigos.

– Caiu? – Sua mãe não acreditou.

– Bebi um pouco demais. Simplesmente perdi o equilíbrio.

– Vocês não se meteram em confusão ontem, não é? – E agora o seu pai olhava para todos eles. Parecia que Edward vivia seus dias de adolescência.

– Não, claro que não. – Todos responderam ao mesmo tempo sob o olhar suspeito dos pais.

– Então você caiu? – Carlisle insistiu.

– Sim.

– O chão tem uma bela mira. – Esme faria com que o filho lhe contasse a verdade depois. Rosie tentou não rir.

– Preciso sair agora. Volto logo. –Não deu espaço para os pais questionarem mais nada, apenas saiu quase correndo.

Não sabia como seria recebido ou se seria, mas precisava ver como o Emmet estava. Admitia a sua insensatez e talvez estupidez, mas gostaria que o amigo o entendesse.

– O que quer aqui? – Emmet não abriu a porta feliz.

– Posso entrar?

– Não. – A secura era esperada.

– Emmet, precisava saber como está. – Edward estava preocupado com o amigo e Emmet olhava para o rosto machucado do amigo com uma pontada de orgulho.

– Como você acha que eu deveria estar? Se era só isso, por favor, me deixa em paz. – Edward segurou a porta que estava sendo fechada. Nem mesmo a visível raiva do amigo fez com que Edward a soltasse.

– Olha cara, nada foi premeditado. Quando nos conhecemos, quando tudo começou eu não sabia que era ela.

– E depois? Você não perguntou antes o que eu sentiria se você fizesse sexo com ela! – Provavelmente os vizinhos já ouviam aquela discussão. Edward tentou falar baixo para que se eu amigo também se acalmasse.

– Você disse que queria se afastar e que estava tudo bem.

– Talvez ficasse se o meu dito amigo não estivesse dormindo com ela. – Ao menos ele não estava mais gritando.

– Entendo que esteja com raiva. Só quero que saiba que eu me importo com o que você está sentindo. – Emmet bufou impaciente. – E que tentei resistir, Bella Swan me atingiu como os seus socos ontem. Realmente não esperava.

– Também não esperava que você fosse um traidor, um canalha. Espero que a Bella Swan te deixe com mais hematomas do que eu te deixei. – Emmet fechou a porta em sua cara.

Edward tentava não dar espaço para um tipo de sufocamento que o atingiu depois da conversa com o Emmet, principalmente depois da última frase do seu amigo. Será que o Emmet nunca o perdoaria? Bella era apenas um caso para o Emmet, tentava ter esperança da sua amizade com ele resistir aquilo.

– Fizeram as pazes? – Agora também teria a Rosie invadindo o seu quarto? Ele mal tinha entrado e a irmã o havia abordado. – Seria uma pena uma amizade tão longa ficar abalada.

– Rosie, de verdade, não é momento para chacota. – Edward se jogou na cama. Não saberia dizer qual o seu próximo passo. Rosie deitou ao seu lado.

– Não estava de chacota. O que aconteceu, Edward? – Sentia o peso do olhar da irmã sobre ele. Edward estava abalado naquele momento.

– Não sei se preciso de mais uma pessoa me julgando.

– Não farei isso, prometo. – A irmã garantiu.

– Melhor você não saber, Rosie.

– A, qual é, Ed! – Rosie equilibrou o seu corpo com os cotovelos na cama encarando o irmão desafiadoramente. – Já sou crescida e aposto como isso tem dedo de mulher. Só fico um pouco confusa, você não estava com dor de cotovelo pela Ângela? Vejo que ainda usa a aliança. – Sua irmã estava bastante perspicaz e observadora pra o seu gosto.

– É uma garota. Estou atraído fisicamente por ela. – Um sorriso enorme surgiu no rosto da Rosie.

– Dei uma boa olhada em você antes da demonstração de virilidade do Emmet. Você parecia mais saudável e descontraído. Essa garota deve ser boa no que faz, o Emmet e você? – Rosie admitiu estar sentindo um pouco de inveja. Ela mesma queria um tempo com o Emmet. Também tinha dado uma boa olhada naquele grandalhão e gostou do que viu.

– Foi tudo muito rápido. Bem no início não sabia que era a mesma garota com que ele estava saindo e depois descobri, não soube bem o que fazer. Eu já estava envolvido. Será que ele irá me perdoar?

– Para ele, ela era só um caso?

– Sim, ele me disse que o melhor era se afastar dela, mas num certo momento pareceu que tinha mudado de ideia. – Edward se referia ao aniversário de Bella quando ele insistiu estar lá e teve uma crise de ciúme.

– Acredito que o Emmet está decepcionado com você. Ele não esperava essa atitude sua. Bem, nem eu, estou surpresa. A garota do amigo...

– Ex garota. – Edward corrigiu.

– A ex garota do amigo, traindo a noiva. – Rosie enumerou voltando a deitar ao seu lado.

– Ângela não anda sendo muito justa comigo.

– Porque não termina logo com ela? A mãe disse que ainda não recebeu nenhuma ligação ou mensagem. – Edward ficou calado, nem ele sabia ao certo a resposta. – Você ao menos a ama ainda? Ed, você veio para lhe dar um tempo e pensar no que ela queria, mas eu acho que você que deve pensar. A propósito, nossa mãe acha que você está se apaixonando.

– Ah, Rosie! Isso não. – Edward levantou-se incomodado com aquela conclusão da mãe. – Não estou apaixonado. Isso é ridículo.

– E porque é ridículo?

– Ela é muito jovem, um pouco inconsequente, gosta de viver aventuras e isso é arriscado. – Porque ao se ouvir parecia estar listando seus maiores adjetivos e não tentando convencer a irmã de que ela era um perigo?

– Parece perfeita para você.

– Não venha colocar caraminholas na minha cabeça. – Porque estava ficando tão inquieto.

– Te ajudarei com o Emmet, você poderá viver o seu caso com a garota tranquilamente.

– Me ajudará como? – Aquilo não parecia anda bom.

– Deixe comigo. – Rosie pulou para fora da cama e lhe deu um beijo. Ela saiu mais rápido do que ele pôde absorver o que ela tinha dito.

***

– Desculpe, acho que deveria ter falado sobre a volta da Rosie e tudo mais. – Jasper apareceu ao lado do seu armário quando ela guardava seu material.

– Tudo bem. Você teve seus motivos. – Jasper deu uma olhada em sua amiga, ela parecia diferente aquela manhã. Não havia a alegria de sempre, seus olhos estavam com o brilho errado e até o seu rosto estava corado demais, mas não estava certo.

– O que houve?

– Problemas em casa. Você não precisa ficar sabendo disso. – Bella balançou a cabeça tentando afastar aquele início de manhã da sua mente.

– Ainda temos um tempo antes das aulas. – Seu amigo já esperava ouvi-la.

– Peguei o Eric roubando lá em casa, Renée ficou do lado dele. Ele tentou denigrir a minha imagem para ela, falando da minha vida sexual. Ele teve a cara de pau de falar que eu não tenho critérios quanto a isso e então eu disse para Renée que eu tenho sim, homens como o Eric eu não colocava em minha cama. Foi quando a minha mãezinha me esbofeteou. Duas vezes. – Bella riu nervosa. Falar sobre aquilo não era muito fácil. Jasper a abraçou condoído por sua amiga.

– Bella, eu sinto muito.

– Obrigada, Jas. Obrigada por estar aqui. – Bella agradecia por ter uma amigo como o Jas que a apoiava.

– Você só precisa aguentar mais um pouco. A formatura já é no próximo mês e depois só precisará se preparar para a ida à universidade. Ficará livre dos problemas da Renée.

– Sinto como se não tivesse valido muito a pena. Queria ficar de olho nela, tentar controla-la um pouco, mas não funcionou bem. E como poderia se eu sou um outro caso perdido? – Bella fechou o seu armário chateada ao constatar aquilo.

– Você não me parece um caso perdido. Ainda acho que deveria fazer análise. – Jas riu, fazendo-a rir junto. – Mas não é nada um caso perdido. – Começaram a caminhar devagar para a sua aula. Jas pensava na situação difícil em que Bella estava dentro de casa e ponderou por alguns segundos se falava sobre a noite anterior. – Não quero errar novamente por ter omitido algo de você, mas veja... Eu não sei se isso ajudaria no momento. – Jas foi sincero.

– Pode me dizer, Jas.

– Emmet socou o Edward ontem à noite. Ele sabe sobre vocês dois, descobriu do jeito errado. – Bella ficou apreensiva pelo Edward.

– Edward está bem?

– Sim. Só ficou com um hematoma, mas está bem. – Aquilo não a fez sentir-se melhor. Precisava vê-lo.

– Imagino que esteja triste. – Bella meio que balbuciou.

– Edward saiu hoje cedo, me pareceu que foi resolver as coisas com o Emmet.

– Espero que resolvam. – Eles chegaram à sala e se calaram. Bella enviou silenciosamente um sms para o Edward.

“Soube sobre ontem. Como você está?”

“Não se preocupe, tudo ficará melhor quando nos encontrarmos hoje.”, Bella sorriu com a resposta e até mesmo o incidente com a sua mãe teve o efeito amenizado.

***

Ela tinha levado uma outra roupa em sua bolsa para depois do trabalho. Tentou se virar o melhor possível no banheiro minúsculo para os funcionários. Vestiu-se, maquiou-se, penteou-se. Estava a se olhar no espelho verificando se parecia bonita quando o celular vibrou com uma mensagem do Edward.

“Estou aqui fora, alguns metros depois da entrada.”, era razoável, ninguém precisava saber que ela sairia com o Edward.

Saiu já com um sorriso nos lábios. Edward Cullen, estava sendo o seu melhor prêmio. Ele era diferente de todos os homens que tinha ficado anteriormente. Ele tinha o efeito que buscava nos outros: fazia esquecer da mãe e da saudade do pai.

– Você está linda. – Ele a elogiou quando entrou no carro. Edward a segurou delicadamente com as pontas dos dedos em seu queixo e a beijou levemente. Bella quis beijá-lo com mais ânsia e ele se afastou gemendo.

– Oh, meu Deus, Edward! – Bella o tocou no rosto onde estava machucado. – Como se sente?

– Dolorido. – Ele riu.

– Mas e as coisas com o Emmet?

– Parece que ele não estava tão tranquilo com o fim do caso de vocês. Estou trabalhando nisso... – Seus lábios tornaram-se duas linhas. Ele estava sentido com aquilo.

– Emmet tem um grande coração, tudo ficará bem.

– Emmet tem um grande coração, mas eu não agi bem. Fui um canalha, tinha que ter me afastado de você. São as regras da amizade. Mas eu não pude. – Edward recostou-se no banco.

– Eu fui ainda mais canalha que você. – Edward a segurou novamente no rosto.

– Você me mandou embora. Eu não fui e não me arrependo.

– Estamos sentimentais hoje. – Bella estava um pouco tremula. Não estava acostumada a se sentir assim tão vulnerável diante de um homem. – Para onde me levará, Cullen? – Tentou dissipar todo aquele clima cheio de emoções.

– Será do jeito que você gosta, não se preocupe. Faremos uma festa particular.

Eles foram para um lado novo da cidade. Edward havia passado por ali há alguns dias e tinha se informado. Aquele parecia um bom lugar para leva-la. Ninguém parecia conhece-lo e assim a sua identidade e a dela estariam seguras. Bella gostou da ideia, ela mesma não perambulava muito pelo lugar. Foram para um hotel novo assim como o bairro. Edward pediu comida para eles e se divertiu vendo uma Bella faminta comer.

– Desculpe, acho que esqueci de comer. – revelou.

– Como assim esqueceu de comer? – Edward não entendia. – Ou você estava muito ocupada, ou preocupada, chateada com alguma coisa. – Bella parou de sorrir lembrando-se do motivo exato.

– Apenas esqueci. – Tinha voltado da escola para casa e ficou aliviada não encontrando nem os vestígios da mãe. Não sabia como seria em sua casa dali em diante.

– Você está chateada. – Ele pareceu não aceitar a sua resposta.

– Eu já disse que esqueci. Estou sob pressão de fim de ano. Tenho trabalho para entregar e essas provas enlouquecedoras.

– Jasper disse que está indo bem nas provas. – Bella abriu a boca surpresa com aquela revelação.

– Anda perguntando sobre mim para o Jas? – Edward imediatamente enrubesceu e ficou sem jeito.

– Perguntei como estava indo. Bobagem. – Edward a segurou pela cintura jogando-a na cama e tirando todos os utensílios e resto de alimentos para longe deles. Ele queria calá-la antes que arrancasse informações mais desconcertantes dele. – Vamos parar de falar, eu sei o que você quer. – E ele já estava rosando a sua barba por fazer no pescoço dela.

– Sabe?

– Sei... – Sentiu o perfume do seu corpo sob o vestido curto, suspendeu-o devagar. Bella se arrepiava a cada segundo.

– Acho que sabe mesmo. – Edward sorriu ao encontrar o tecido da pequena calcinha.

Ele a cheirou ali, sentindo que o seu corpo despertava. Correndo os dedos em sua pele, ele tirou a minúscula peça, aproveitando para tocar em suas pernas. Edward a puxou para a beirada da cama e posicionou suas pernas uma em cada lado de seu ombro. Aquilo lhe dava uma bela visão. A quanto tempo não fazia aquele simples ato? Ângela sempre cansada e indisposta, sempre querendo que as cosias fossem rápidas. Ele beijou Bella no seu lugar quente e úmido tentando esquecer o seu relacionamento fracassado. Como não gostar de ter aquela garota como amante? Como deixar que ela fosse tão prematuramente? Ainda queria explorar tudo o que ela lhe permitisse. Ela gemia a medida que suas carícias ficavam mais intensas e ousadas. Ele mesmo estava louco apenas a estimulando e quando a sentiu gozar, quase perdeu a cabeça também.

– Oh, Ed.... – Ele ainda não estava satisfeito, nenhum pouco.

Edward levantou e tirou as suas roupas, olhando para ela com desejo pôs o preservativo. Ele abriu-lhe as pernas novamente com pouca delicadeza e a penetrou profundamente. Bella o beijou nos lábios de maneira a não machuca-lo muito.

Edward estava feroz em seu desejo, tinha os lençóis emaranhados em seus dedos, sendo torcidos de tanto prazer que sentia. Ele talvez a machucasse daquela maneira, mas parecia que Bella estava gostando e não tentou se refrear. Ele se afastou dela um pouco apenas para descer a parte de cima dos eu vestido e o sutiã, queria ver os seios dela. A brancura da sua pele ali, os mamilos rosados.

Seus lábios buscaram os seus seios, ele estava viciado em seus cheiro. Ela suava assim como ele e aquilo apenas lhe conferia um gosto ainda mais saboroso ao seu paladar. Ele a queria demais, demais e mais. Seu desejo estava intenso agora, a qualquer momento poderia despejar o seu prazer. Ele a beijou com violência sem ligar para os seus próprios machucados.

– Por Deus, Bella! Diga que é minha, diga isso! – Como queria ouvi-la falar aquilo mesmo não sendo verdade. Como queria que ele fosse dela e ela dele.

– Eu sou sua, Ed. Sua. – Aquelas palavras o fizeram chegar rapidamente no clímax e ele não sentiu que fosse mentira.


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