Daydream escrita por Lulu Delite
Notas iniciais do capítulo
Oi, meu povo. Simplesmente rindo muito de todo o ódio pelo Simon KKKKKKKKKKKK O coitado pode estar querendo o corpo nu do Aaron e vcs nem tão sabendo. Bjs da Lulu.
— Estão dispensados. Não se esqueçam de ler o livro e o relatório dele para segunda.
Juntei minhas coisas rápido e praticamente corri para o pavilhão de arquitetura e encontrei Grace saindo de sua sala.
— O que vamos jantar hoje, K? Não estou afim de cozinhar.
— Pizza? - Perguntei colocando apenas um dos lados do meus fones para poder escutar música enquanto falava com minha irmã. - Podemo pegar uma no caminho ou pedir no táxi.
— Segunda opção. - Minha irmã do nada sorriu maliciosa. - Olha se não é o Dr. Nerd Gostosinho. E vindo na nossa direção. Ele bem que podia examinar as minhas calças. Mesmo que não faça meu tipo com os óculos quadrados e o cabelo penteadinho.
Revirei os olhos.
— Grace. Karma. Como foi a primeira semana na faculdade? - Simon perguntou sorrindo. Ele estava sempre sorrindo quando me encontrava pelos corredores do campus. - O que acha de...?
— Desculpa. Tenho que atender, Simon.
— Claro que tem. - Grace disse maliciosa.
— Oi, Ruiva.— A voz grossa e rouca do meu namorado, que me afetava mesmo pelo telefone, disse assim que atendi. - Estou no momento olhando para a janela do seu quarto e me sentindo um ótario. Então resolvi ligar.
Sorri boba.
— Você é um ótario.
— Diga ao Sr. Sotaque Molha Calcinha que mandei um oi.
— Grace mandou oi.
Sebastian deu risada.
— Mande oi também. Está barulhento ai. Ainda não saiu do campus?
— Íamos pegar um táxi agora, mas Simon nos parou para conversar.
— O cara que faz medicina e gosta dos mesmos livros e filmes estranhos que você?
— Sim. Este mesmo.. - Me virei para Simon que me olhava um tanto confuso. - Meu namorado disse que está feliz que eu finalmente tenha encontrado alguém para conversar sobre livros e outras coisas "estranhas" que eu gosto. Te ligo quando chegar em casa. Beijos. Desculpa. Sebastian e eu prometemos de sempre atender as ligações um do outro. O que estava falando, Simon?
— Nada de mais. - Respondeu o garoto ajeitando os óculos. - Não sabia que tinha namorado.
— Não apenas um namorado, mas O Namorado. Sebastian Lewis não é qualquer namorado. É o inglês desenhista mais gostoso que todo o Texas já viu. - Grace exclamou.
Dei risada.
— Não deixe o cara esperando então. Vejo vocês segunda.
— Sr. Sotaque Molha Calcinha versos Dr. Nerd Gostosinho. Me parece
interessante.
Olhei cética para Grace enquanto entravamos em um táxi.
— Sua propensão para criar apelidos me impressiona mais há cada dia, G.
Grace deu de ombros sacando o telefone do bolso da sua jaqueta de couro e ligou para uma pizzaria. Depois de vinte minutos chegamos ao nosso prédio junto com o entregador de pizzas.
— E aproposito. - Comentei enquanto pegávamos o elevador. - Simon não está interessado em mim. Então pode parar com seus comentários maliciosos.
— O que é Grace McQueen sem comentários maliciosos?
— Uma pessoa mais suportável? - O elevador pediu o código para poder entrar abrir a porta para a cobertura e o digitei já que Grace segurava as duas pizzas que havíamos pedido. - Já volto.
Corri até meu quarto e joguei minha mochila em cima da cama já tirando minha calça jeans. Coloquei uma calça de moletom e uma camiseta preta de manga comprida que era de Sebastian e havia acabado trazendo comigo. Dobrei as mangas várias vezes até que minhas mãos apareceram já que eu era minuscula comparada a Sebastian.
— Eu e Charlie temos uma teoria. - Grace disse já na sua terceira fatia. - Todos os caras tem tesão por você e te pegariam se tivessem chance. Achamos que é por causa do cabelo e por parecer uma boneca.
Revirei os olhos.
— Não é só por que sou ruiva que todos querem ficar comigo. - Resmunguei.
— Claro que é. Todos querem pegar ruivos. Vocês estão em intinção. É uma coisa meio "Pegue um ruivo antes que eles acabem e você perca a chance".
— Ela está certa. - Aaron disse aparecendo e pegando um pedaço de pizza. - As garotas ficam loucas quando me vem. Principalmente as que gostam de Harry Potter. A J.K. Rowling já me ajudou a pegar várias gostosas geeks.
— Ruivos. Todos querem um para si. - Grace disse com a boca cheia. - Ruivos e ganhar na loteria.
Eu, Aaron e Grace continuamos conversando sobre as vantagens de ser ou não ruivo e acabamos pedindo mais duas pizzas e fomos dormir já eram duas da manhã.
...
— Bom dia. - Murmurei atendendo meu telefone. Eram sete da manhã de um sábado e não fazia ideia de o por que mamãe estar me ligando.
— Oi, filha! Como foi o primeiro mês na faculdade?
— Bem. Os professores são legais e passam muito dever de casa. Hoje eu e Grace vamos sair com um pessoal das nossas aulas. Almoçar em um restaurante no centro. Nada igual ao Elysium, mas a comida é boa.
Mamãe deu risada. Sua voz estava cansada e ela devia ter acabado de chegar do trabalho.
— E a convivência com seus irmãos?— Escutei o barulho da geladeira abrindo e fechando pelo telefone.
— Grace e eu fazemos quase tudo juntas. Aaron como sempre é um pé no saco irritante, mas prometi para papai que iria ser legal.
— Eu sinto muito por não ter contado, querida. Sheldon queria que fosse uma surpresa. O pai de vocês e eu tivemos uma conversa séria com seu irmão e ele prometeu que tentaria não te irritar.
Dei risada não acreditando.
— Duvido que vai dar certo. Não vai durar uma semana.
Sai da cama indo até meu guarda-roupa e procurando por uma roupa para usar no almoço e troquei a camiseta do Sebastian por uma regata velha.
— Eu também, Karma. Mas não custa confiar. Enfim... vou dormir. Só liguei para falar oi mesmo. Te amo. Tchau.
— Também te amo, mamãe. Tchau.
Encerrei a chamada e me arrastei até a sala de estar onde liguei a TV a cabo em um canal de desenhos que assisti comendo meu cereal de chocolate sem leite.
— "Tá" afim? - Perguntei para Aaron que se sentou ao meu lado no sofá com o cabelo ruivo bagunçado e só de cueca. Ele colocou as mãos em concha e coloquei cereal nelas. - Mamãe também te ligou?
— Claro. - Murmurou bocejando. Por conta de morar a anos no Canadá meu irmão tinha um leve sotaque francês. - Ela tem parar de nos ligar quando chega ou sai pro plantão.
— Pelo menos ela não liga mais no meio de cirurgias. Uma vez eu vomitei escutando a cirurgia cerebral dela enquanto almoçava.
Aaron deu risada enchendo a boca de cereal.
— Eu me pergunto se mamãe fica chateada por não querermos sermos médicos. - Aaron disse de repente.
— Ela sabe que não temos a aptidão pra isso. - Respondi comendo mais cereal. - Eu tenho vontade de vomitar só de ver sangue e você quase desmaia. Seriamos ótimos médicos.
— Papai queria que eu e Grace te convencêssemos a fazer parte das coisas da empresa, mas acho que até ele já sacou que você não serve pra essas coisas. A menos que a empresa compre algumas editoras.
Concordei voltando a prestar atenção nos meus desenhos.
— Por que acordaram tão cedo? Alguém morreu? - Grace perguntou se sentando com a gente no sofá e pegando a caixa de cereal da minha mão e jogando um punhado na boca.
— Mamãe e seus horários malucos de ligar. - Resmunguei.
Ficamos os três assistindo desenhos e comendo cereal até que acabamos com a caixa de cereal toda e eu e Grace tivéssemos que nos arrumar para sair com Simon e o pessoal da faculdade.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O próximo vai ser narrado pelo nosso querido Sr. Sotaque Molha Calcinha. Bjs da Lulu.