Por Uma Lembrança escrita por Prisca, Najara


Capítulo 20
A Carta


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
Não escrevi muito mais vou posta o que acredito ser o menor capitulo da fic.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/63564/chapter/20

- Eu te amo Sakura! Não posso mais esconder isso de mim mesmo ou de você. Por favor, me deixa te mostrar o quanto te amo. _ Sussurrou ele para mim após o beijo me olhando nos olhos com olhar suplicante. 

- Nunca me peça isso novamente. Por favor, nunca mais faça isso. _ Eu pedi e ele me soltou com o rosto um tanto decepcionado.

- Não se preocupe com isso mais Sakura. Não farei mais isso. _ Ele ia sair do quarto visivelmente abalado. Eu segurei sua mão e o puxei com força o fazendo voltar à atenção para mim.

- Nunca mais me peça isso. _ Eu disse passsando meus braços ao redor do pescoço dele. Ele não olhou nos meus olhos. Eu lhe dei o selinho e sorri marota. Ele ficou confuso. _ Não peça jamais nada disso por que eu já lhe dei meu amor muito antes de você pensar em pedir.

Naruto ficou atonito e eu sorri. Antes que ele disse-se algo, eu o beijei. Ele me abraçou assim que caiu a ficha de tudo o que eu disse. Seu beijo se tornou mais carinhoso e eu estava como sempre quis, nos braços do homem que amo depois de tanto tempo finalmente sentindo que ele era meu assim como eu era dele.  

- Harannnnn! _ Naruto me soltou em um pulo ao ouvir meu pai. – Embora eu já esperasse que isso aconteceria um dia, quero dizer que não é bem assim que as coisas funcionan nesta casa mocinho. Embora já tenha lhe dito, é muito provavel que não se lembre dessa conversa.

- Pai!_ Eu disse sem graça.

- Tudo bem Sakura. Eu concordo com seu pai. Se eu me esqueci eu sinto muito Sr.Haruno. Eu gostaria muito que o senhor me lembra-se por que..._ Ele olhou para mim e sorriu. – Eu quero muito passar o resto da minha vida ao lado da Sakura. 

Não evitei sorrir e abraça-lo. Para meu pai aquilo foi um balde de água fria e o suficiente para perceber que não estva mais lidando com aquelas crianças que ele via como seus filhinho e sentia a obrigação de protejer e ensinar. Naruto iria me beijar de novo se ele não tivesse entrado no nosso meio e me separado.

- Então poderemos ter essa conversa agora mesmo? _ Falou meu pai em voz alta e denstrando não estar gostando nenhum pouco do que via.

- Claro! _ Naruto me deu um selinho e acompanhou meu pai para fora do quarto.

Assim que eles sairam eu sorri me joguei na cama. Como dizem: Depois da tempstade, vem um lindo dia ensolarado. Se eu soubesse que meu sol seria com uma beijo desses e uma declaração de amor de tira do meu amado, eu teria até mesmo facilitado para que tivessem me sequestrado antes.

Tudo bem, não teria deixado me sequestrarem por que não sou tão louca assim. Mais para ganhar um beijo desses eu poderia sim fingir que sumi. Não me julguém por isso. Se conhecessem o Naruto como eu conheço, aposto que fariam o mesmo.

Terminei de limpar meu quarto o mais rapido que pude. Tirei pó, varri e passei o pano nas pressas para que assim que terminasse a conversa entre meu pai e Naruto eu estivesse livre, e lógico, já estivesse limpinha depois de um longo banho. A Moegi realmente parecia ter dado uma festa lá. Separei varias coisas que achei em um canto perto da porta. Até garafa de refrigerante tinha embaixo da cama. Mais o que me alegrou de achar foi uma pasta cheia de tranqueira. As tranqueiras dela não me interessavam. Quer dizer, uma sim.

Era uma carta do Konohamaru. Não tenho certeza mais acredito que ele tenha escrevido em um lugar meio escuro por que tinha alguns erros não de português mais sim na forma de escrever as letras. Tirando isso, ele tinh uma letra meio desleixada. Mais isso não vem ao caso.

O que realmente me chamou a atenção foi logo de inicio ele escrever que ela não deveria mostrar a carta para mim. Ele dizia torcer para que eu aparecece logo mais quando isso se acontece, ela deveria deixar eu e Naruto de fora do que estava acontecendo. Somente Sai poderia saber se jura-se não dizer nada a Shikamaru. Eu ouvi um barulho atrás de mim e me assustei. Dobrei a carta de imediato.

- Eu quero ler! _ Falou Naruto tentando tirar a carta da minha mão.

- Você não deveria estar lendo isso. É da Moegi. _ Eu o repreendi.

- Você também não. Konohamaru pediu para que ela não nos contasse. _ Touché!

- Moegi é minha prima!

- Isso não lhe dá direito de bisbilhotar as coisas dela. _ Naruto 2. Sakura 0

Abri a boca umas duas vezes e nada saiu. Que ódio! Eu não tive argumento e ele sorriu tentando tirar a carta das minhas mãos mais uma vez. Eu não deixei.

- Quero fazer um trato! _ Gritei quando ele tentou usar de força para tirar a carta de mim.

- Que tipo de trato? _ Ele falou me segurando pela cintura enquanto eu tentava faze-ló me soltar.

- Eu deixo você ler a carta, que com certeza deve ter algo sobre a participação de Kabuto nessa historia toda, e você me conta tudo o que sabe.

- Eu não sei de nada! _ Falou ele tentando pegar meu braço direito que era onde estava à carta. Eu me desequilibrei e com a força dele cai na cama e ele por cima de mim. Por alguns instantes, paramos e percebi que se fosse por outros motivos, naquele momento teriamos nos beijado. Mais ao contrario disso, começamos uma verdadeira briga. Ele para pegar a carta e eu para me soltar. Sem trato, sem carta. Mais vi que ele não me levava a sério. Então resolvi apelar.

Eu chutei o estomago dele. Acreditem ou não, eu senti a dor que causei. Ele me soltou por alguns instantes e eu aproveitei para fugir. Mais ele se recuperou bem rápido e veio atrás de mim correndo pelo quarto. Ficamos um tempo parecendo dois idiotas correndo em um comodo minusculo. Eu pulava sobre a cama e ele atrás. Nem pareciamos dois adultos racionais. Senti que em algum momento meus pais entrariam no quarto e levariamos uma bela bronco como quando eramos crianças.

- O que você tem a perder se me contar o que está acontecendo? _ Eu falei de um lado da cama e ele do outro. – Vai doer? _ Ele pulou em cima da cama. Eu corri para outra ponta. – Naruto não estou brincando!

- Eu também não Sakura. Para de criancice e me dá logo essa carta.

- Você quer ficar calado e eu sou a criança? Se realmente acha que meu sequestro tem alguma ligação com a tentativa de te matarem por que não me diz a verdade? _ Eu estava ficando já cheia dessa história toda. O que custava me deixar a par de tudo?

- Eu não acho nada Sakura.

- Mentiroso! _ Eu gritei. – Como você quer ter um relacionamento comigo assim?

- Isso não tem nada a ver com a gente.  Sakura para de dra...

- Eu estou fazendo drama? _ Ele me irritou e eu parei com a carta em cima de um balde de água que eu iria usar para passar o pano no quarto.

- Sakura, o que você está pensando? Não faz isso ou nunca vamos saber o que tem ai.

- Você não sabe de nada. Então para que saber agora? Que diferença vai fazer? _ Eu disse com minha voz engasgando. – É assim que vai ser nosso relacionamento Naruto, sempre com a sombra de segredos do passado e do presente nos perseguindo? Acha que assim pode me proteger? Será que o fato de terem me sequestrado mesmo você não tendo me contado nada não foi o suficiente? _ Ele ficou calado olhando fixamente para a carta. – Como você ser assim tão imbecil? O maldito acidente não apagou somente sua memoria Naruto. Apagou quem era você.

- Me diz algo que eu não sei.

- Você é um grande idiota isso sim! Quer as maldita carta? _ Gritei.

As palavras dele me doeram. Todo esse tempo eu sonhei com a gente juntos. Derepente, o nosso primeiro dia juntos eu tenho essa desilusão. Eu com os olhos cheios de lágrimas joguei a carta na frente dele.

- Faça bom proveito. Ou melhor, engula e se engasgue com ela. Tenho certeza que isso vai fazer alguém muito feliz._ Eu disse e me virei dando de cara com meus pais. Sai do quarto sem dizer uma palavra e fui para o quintal. Sentei na escada. A raiva me corroeu por dentro e lágrimas enxenram meus olhos. Só que prometi a mim mesma que não iria chorar. Pelo menos não dessa vez.

- Sakura. _ Ouvi minha mãe dizer baixinho atrás de mim. – Está se sentindo bem?

- Não! Estou péssima! _ Confessei. – Fui uma tonta de pensar que Naruto não tinha mudado. Poxa, o tempo passou, a gente cresceu, como pude ser tão ingênua? Está na cara que me apaixonei pela imagem do Naruto criança, alegre, brincalhão, e gentil. Mesmo que ele tenha crescido assim, eu não poderia me permitir apaixonar por ele por que nem ele mesmo sabe quem é. Então, como eu poderia saber?

- Filha, a gente cresce..._ Ela se sentou a meu lado. – Mais não importa o que aconteça, nunca esquecemos quem somos. Naruto não esuqeceu. Mais ele não pode ser quem é, alegre, espontaneo, e bagunceiro, _ Ela sorriu lembrando-se dos nossos tempos de criança. – Mais ele te ama. Do jeito dele ele te ama. Os homens têm uma mania que muitas vezes nos irrita muito minha querida. Não deixe isso atrapalhar vocês.

- Mãe do que está falando?

- Da mania de acreditarem que precisamos ser protegidas de tudo! Nós somos o sexo frágil filha e para les isso significa que não devem permitir que nada nos afete. É exatamnte isso que está acontecendo com ele. Com tudo o que está acontecendo ele não quer te ver sofrer. Ele não quer que ninguém te faça sofrer.

- Só que ele não percebe que é exatamente isso que ele está fazendo.

Minha mãe me abraçou e não consegui segurar minhas lágrimas enquanto lhe devolvia o abraço. Respirei fundo e ela começou a fazer cafuné em minha cabeça. Minha mãe e eu ficamos mais unidas depois que Nauto foi levado para o orfanato. Na verdade, até com meu pai eu fiquei mais achegada depois que eu me ofereci para ajudá-lo a arrumar o carro com ele ao o verele olhando triste para dentro do carro com o capó aberto.

- Senhora Haruno, poderia nós deixar a sós por um instante? _ Falou Naruto aparecendo em nossa frente com as mãos no bolso e nós olhando com a cabeça baixa.

- Se precisar, o pau de macarão está na gaveta de baixo da pia tá? _ Falou minha mãe enquanto levantou minha cabeça e sorrindo beijou meu rosto. Eu ri a observando levantar e entrar.

Naruto se sentou ao meu lado mais eu não queria olhar para ele. Assim fixei meu olhar nas flores que minha mãe cultivava em alguns vasos nos fundos da casa. Minha mãe amava aquelas orquideas. Ele respirou fundo.

- Desculpe! Você tem razão. Não podemos ficar assim. Por isso acabei tomando uma decisão que sei que poderá nos afetar e vou entender se não concoradar comigo.

- E que decisão foi essa? _ Perguntei com meu coração na mão e já imaginando o que era. Minha garganta secou e meu coração doeu ao imaginar o que seria. Mais mesmo que doesse, decidi que não o questionaria. De agora em diante, eu queria viver livre de tudo o que envolvesse a nós dois.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Capitulo dedicado a Huini por ter pego ao vivo e em cores e a Hime-Cereja por ser leitora nova do Nyah.
Eu sei que foi pouco mais não tive tempo de fazer mais.
Em compensação acredito que deixei vocês curiosos pela falta de criatividade.
Lembrando que semana que vem provavelmente não teremos poste.
Besitos.