Nunca Fui Beijada escrita por Larissa Carvalho


Capítulo 21
Nova York


Notas iniciais do capítulo

Bom gente... Este é o penúltimo capitulo e vou tentar postar o último capitulo e o POV do Dimitri até amanha. E bom, vocês já vão saber o desenrolar da vida de Rose, mas ou menos por esse ultimo capitulo narrado por ela. O próximo é o que acontece depois da carta, então... Depois... Temos a SEGUNDA TEMPORADA.
Eu explico melhor nas últimas notas do capitulo da primeira temporada.
Bom, Boa leitura.... E não fiquem ansiosos para NUNCA FUI BEIJADA 2
Ou FIQUEM MUITO, porque até eu estou.
Beiiijoss



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Depois daquela noite eu e Dimitri caminhamos de mãos dadas até a casa principal, subimos as escadas escuras e entramos nos nossos respectivos quartos com um beijo de boa noite.

Eu sabia que depois que cada porta tinha sido fechada, foi um tormento para ambos. Era como se, não devêssemos ter feito isso. E aquele ataque de pânico veio assim que eu sentei na minha cama.

Era algo frio e tempestuoso, que me fez apertar o lençol a cada lado da minha perna. Eu não ia chorar, nem reclamar, nem me lamentar. Eu quis aquilo. Eu quis aquela mentira. Eu ia seguir com um plano.

E com uma nova Rose.

***

2 meses depois.

Foram dois meses depois da noite na casa de barco. Eu estava diferente, isso era algo nítido para todos.

Dimitri fingia que não tinha acontecido nada, mas eu era informada por Tasha sobre o andamento da aposta. Jesse já sabia que tinha perdido e se recusava a acreditar. Então, eu e Tasha resolvemos armar para o dia do baile.

Que no caso, era hoje.

Ainda tínhamos mais uma semana de aula, mas eles anteciparam o baile, à pedidos de alguns alunos. E funcionou.

Eu continuei olhando para o espelho de modo frio. Aquela garota que chegou em Montana, estava fingindo algo que não existia, todas as vezes que Dimitri a tocava.

Eu desprezava aquela garota

Desprezava qualquer toque ou riso de Dimitri e hoje, finalmente, eu seria para ele, quem eu realmente tinha me tornado depois daquele noite na casa de barco.

Lissa deu três batidas na porta e sorriu ao olhar minha imagem refletida no espelho. Ela tinha seus cabelos soltos, como uma manta loira. Seu corpo se ajustava adequadamente com o vestido longo e verde. Eu sorri para Lissa, forçadamente.

– Voce está linda, Rose. – disse. Eu assenti.

Mamãe tinha feito um coque frouxo e conseguido uma mexa fina cacheada para que caísse no meu ombro, como um charme saindo do penteado.

Aquele vestido nude escolhido a dedo por Olena também serviu como uma luva, apesar de estar um pouco apertado na cintura. Eu me mexi desconfortável ajeitando a pequena manga do vestido, toda feita em pedrarias.

Também era fácil ver minha barriga. Ele tinha uma fenda e uma abertura em cada lado da minha barriga. Minha coluna também ficava exposta com ele. O que me permitia seduzir quem eu quisesse. Era literalmente demais para uma garota que tropeçou no primeiro dia de aula.

– Obrigada. – respondi, de maneira fria.

– Os meninos já estão lá embaixo. – disse.

Eu assenti, prestando atenção no meu batom vermelho.

– Vocês podem ir.

– Mas o que eu vou dizer à Dimitri? – perguntou, nervosa.

– Que vá sem mim. Ainda não estou pronta. – falei.

– Rose... – começou. Eu virei-me, encarando-a.

– Vai Lissa. – ela abriu a boca em exasperação. – Confia em mim.

– Tem certeza? – perguntou.

Eu assenti, sorrindo-lhe.

– Nos vemos lá. – ela caminhou lentamente até mim e me deu um daqueles abraços que me faziam entender o quanto ela me amava. E eu aceitei o abraço. Eu sempre ia aceitar aquele abraço.

Depois que a porta fechou-se, eu caminhei até a minha penteadeira branca. Sentei-me nela com cuidado por causa do vestido e das pedrarias que nele continha e peguei as três cartas que estavam ali encima.

Respirei fundo.

Abri a primeira carta. Ela tinha um tamanho maior que as outras, como nome da empresa do meu pai... Mas quando pude ver as letras, eu constatei que não era mais uma carta de computador. Era a letra de Antony. E eu sorri.

Eu lia a carta de modo rápido e entendi o motivo de ter me sido enviada. Respirei fundo e sorri. Talvez, depois do desenrolar desta noite, eu considerasse a ideia de Antony, porém por hora eu tinha mais duas opções.

Peguei a segunda carta e abri-a. Era a minha nota da faculdade de Harvard. Eu consegui. Eu tinha passado para umas das melhores faculdades e mesmo assim ainda tinha a proposta de Tony. Encostei-me à cadeira e respirei fundo. Eu tinha conseguido.

Olhei para a terceira carta e sorri. Aquela era a principal, mas eu não decidiria agora. Resolvi abri-la enquanto decidia para qual destino seguir.

Guardei todos aqueles papéis na gaveta da minha livreira que tinha chave e voltei para a escrivaninha. Peguei a caneta e comecei a colocar as palavras e juntar as minhas ideias. Eu tinha que lhe dar uma explicação a mais. E eu tinha achado meu jeito preferido de fazê-lo.

Aquela seria a primeira de muitas. E eu sabia disso.

Fechei a carta e desci junto à ela. Pedi para que minha mãe me levasse até à escola. E mesmo não entendendo muito ela o fez. Quando chegamos, eu pude perceber a quantidade absurda de alunos de smoking e vestidos caros.

Caminhei sozinha até a entrada e pude ouvir o som com uma música sexy e que fazia com que todos dançassem. A decoração vermelha e prata com balões de gás, até que não estava tão ruim assim.

Olhei para Lissa e Cristian em um papo animado bem longe de mim, e caminhei lentamente até eles com a minha carta em mãos. Ganhei olhares de algumas pessoas, pelo meu vestido decente e chique e por não tropeçar.

Lissa sorriu ao ver quando eu me aproximava. Cristian e ela levantaram-se.

– Oh Rose. – disse, abraçando-me novamente. – Você chegou.

– Ahhn... – comecei, encarando-a. – Ivan parecia estar te chamando.

Lissa entortou o pescoço.

– Sério? – perguntou. – Bom, eu vou acha-lo. – disse, sorrindo para mim. Ela deu um beijo na bochecha de Cristian e logo se afastou sumindo entre as pessoas.

Cristian me encarou curioso. Seus olhos verdes me examinavam com precisão e eu sorri maldosa para ele. Ele assentiu para si mesmo resmungando algumas coisas em seguida. Eu levantei o cenho.

– Está parecendo uma garotinha, enquanto fala sozinho. – provoquei.

– Na realidade, só estou tentando entender os seus motivos para tirar Lissa daqui. – disse. Eu sorri.

– Quero que me faça um favor. – eu disse. Ele levantou a sobrancelha divertido.

– Por que eu faria isso? – perguntou, sorrindo.

– Porque seu amigo já vai sofrer o suficiente hoje. – falei.

Ele engoliu a seco.

– Sua expressão me assusta, Hathaway. – disse, sério.

– Sua aposta também. – falei. Ele arregalou os olhos, assustado. – Achou mesmo que eu não ia descobrir?

– Rose... – começou, ele se mexia, olhando de um lado para o outro. – Se acalme. Não vale a pena fazer nada que não foi pensado.

– Aí que você se engana, Ozera. – falei, estendendo-lhe a carta. – O baile dos mortos foi todo planejado.

Eu sorri assim que ele pegou a carta.

– O que quer que eu faça com isso? – perguntou, nervoso.

– Guarde até a entrega dos trabalhos. Fala para Dimitri que essa é a parte em que ele me substitui. – falei. Cristian olhou para mim piscando em modo frenético.

– Como assim? – perguntou. – Você vai embora? Lissa vai embora? – eu neguei com a cabeça.

– Eu vou embora. – falei. – Lissa fica.

– Mas... Ela não me falou nada sobre isso.

– Ela não pode falar o que não sabe. – falei. Cristian assentiu, entendido. Eu fitei-o do modo mais doce que eu pude. – Por favor, não conte a ela. Não quero que ninguém saiba até que eu esteja em um avião.

Cristian fitou-me de um jeito natural e me deu um sorriso.

– Cuidado com o que eu vai fazer. – disse, Cristian. – Pode se magoar mais.

Eu sorri para Cristian.

– Mas do que ele magoou, ninguém consegue. – falei.

– Eu sinto muito, Rose.

Outra música começou no lugar. Uma animada e que fez todos levantarem para dançar e se divertir.

– Eu sei. – falei. Olhei para Cristian e sorri, maliciosa. – Mas seu amigo vai sentir mais.

Cristian assentiu, enquanto eu caminhava por aquelas pessoas dançando e fingindo felicidade e realização. Ainda não tinha acabado a festa para elas... Mas para minha já tinha.

Caminhei até o fim do local do baile e sai dele. Andei cautelosamente até a área isolada de alunos e com o som já abafado pela distância do local do baile, encontrei um ponto vermelho.

Ela tinha seu vestido longo e com uma fenda como a minha. Seu vestido justo ao corpo e decotado. Olhei para Tasha e seus cabelos pretos soltos.

– Olha só... – começou, sorrindo. – Você até que está bonita.

– Obrigada. – falei. Ela sorriu.

– Tem certeza que quer seguir com isso? – perguntou. Eu entortei a boca, para logo depois sorrir.

– Absoluta.

Ela sorriu.

– Parece ter certeza do que quer. – constatou Tasha, admirada.

Eu respirei fundo, assentindo.

– Vamos lá, Vacatasha. – falei. – Vamos acabar com isso.

***

– Ele está ali à meia hora com o Jesse. – sussurrou Tasha.

– Ta... – respondi, não reconhecendo a minha própria voz. – Eu vou.

– Boa sorte, Rose. – disse. – E... Espere até o Jesse chegar nessa parte do assunto, ele enrolou até você chegar aqui.

– Tudo bem. – eu disse. – Obrigada, Natasha.

– De nada, Rose. – ela sorriu e caminhou no escuro para fora do vestiário.

***

Fiquei escondida ali, escutando os gritos e ameaças de Jesse e Dimitri. Eles andavam de um lado para o outro e se ameaçavam de modo irritado. Foram mais cinco minutos até Jesse chegar no assunto da aposta e eu permaneci ali parada.

– E quanto à garota nunca beijada? – perguntou Jesse. – Dessa você se livrou Dimka.

– Não. – gritou Dimitri. – Eu amo a Rose. Chega dessa aposta.

– Mas você ganhou, Dimka. – disse Jesse, forçando um sorriso. – Ganhou até a segunda parte.

– Já chega Jesse.

– Conseguiu levar a garota nunca beijada para a cama. – gritou Jesse, com a voz carregada de Ironia.

– Eu amo a Rose. – gritou Dimitri. – E para mim, essa aposta já era. Quer saber, você ganhou. – disse. – Eu não consegui ir pra cama com Rose, por causa das suas palavras, mas porque eu voltei à quem eu era.

Eu engoli a seco. Comecei a sair de trás dos armários e encarei as costas de Dimitri, enquanto Jesse o encarava. Ele ficava ainda mais atraente debaixo daquele smoking. Permaneci olhando-os, enquanto Dimitri continuava.

– O que quer que eu faça? – perguntou, mexendo-se.

– Que conte para a Rose. – disse Jesse, já percebendo minha presença.

– Contar o que? – perguntou aos gritos. – Que tudo na vida dela que tem a ver comigo foi uma mentira?

– Sim. – falei. – Minha voz foi a única coisa que ecoou naquele vestiário pelos próximos cinco segundos. Dimitri virou-se e deu de cara comigo.

Jesse respirou fundo e entortou a boca, enquanto caminhava lentamente para fora do vestiário. Eu levantei a sobrancelha para Dimitri e ele parecia confuso e arrependido. Ele tinha um olhar diferente. O olhar que Olena pediu para que eu resgatasse.

– Gosta de fazer apostas, ahn? – perguntei, ainda séria.

Dimitri permanecia parado, me encarando. Agora ele tinha uma cara de assustado, que dava pena. Mas eu ia continuar com isso. Eu tinha sacrificado muitas coisas por esse plano.

– Rose... – começou, em um sussurro.

Eu sorri, levantando a minha mão, em sinal de silencio. Ele me examinou dos pés à cabeça e ficou calado. Eu sorri ainda mais para seus olhos e levantei o cenho.

– Achou mesmo... – engoli a seco, com a minha voz ainda rouca. – Que eu não iria descobrir?

Houve um momento de silencio. Dimitri tinha seus olhos chocolate vermelhos e me analisava. Então eu continuei:

– Sabe, achei que você fosse mais inteligente. – falei. – Primeiro, porque eu joguei com você o tempo todo. – ele me encarou. – Segundo, porque eu me juntei com a sua mãe para você voltar a ser como era, e consegui. – eu sorri. – E terceiro, porque eu esperei você dizer a verdade.

Dimitri me olhou. Ele parecia ter levado um soco para a realidade agora. Ele poderia ter me dito sim. Eu ia perdoá-lo. Ia me atirar em seus braços e dizer o que sentia por ele. Mas ele não fez isso.

– Eu te esperei. – sussurrei, engolindo o choro. – Todas as vezes que você abria a boca, eu te esperei. – falei. Ele tinha água em seus olhos. – Eu quis tudo o que houve na casa de barco. Cada palavra e cada beijo. Eu precisava de você, Dimitri. Precisava saber que você era real. Que não era mentira. – eu engoli o choro mais uma vez. – E depois quando olhou nos meus olhos e desistiu de falar, eu vi que me enganei. Que você era uma farsa. Que esperar era inútil. Que você foi a pior coisa que aconteceu na minha vida.

– Rose... – começou. – Eu te amo.

– Não. – falei. – Você ama o que eu te torno. Você ama, porque eu trouxe o cara que seu pai levou quando morreu. Você ama muito mais do que uma garota como eu, você ama a si. Isso ninguém pode mudar. – gritei.

– Presta atenção... – eu balancei a cabeça para os lados, interrompendo-o. Ele já tinha avançado alguns passos.

– Dimitri, eu sinto muito. – falei. – Eu não acredito em mais nada.

– Roza... – começou. – Quando eu digo que te amo. É porque eu amo você.

Eu sorri.

– Se me ama... Esse vai ser seu castigo, Dimitri. – falei, recebendo seu olhar desesperado. – Me amar, sem me ter.

– Você me fez uma promessa. – disse ele. Eu sorri, doce.

– E você uma aposta. – falei. Preparei-me para virar e sair dali, mas antes olhei bem nos seus olhos e sorri. – Uma mentira por outra, camarada.

Caminhei para fora dali deixando um Dimitri parado e sozinho.

Escutei quando anunciaram nossos nomes para rei e rainha do baile.

Mas continuei caminhando para casa.

***

– Ohh, rosinha... – brincou Adrian no décimo quarto abraço. Eu sorri me afastando dele.

– Também vou sentir saudades. – falei. – Voce é minha esponja favorita. – Sydney gargalhou ao lado de Adrian.

Aquele lugar tinha um barulho horrível de anúncios de horários e voos. Eu respirei fundo apertando a mochila ao meu ombro e sorri para os dois. Olhei para Sydney e lhe dei um abraço.

– Eu te amo, querida. – disse baixinho. – Vou sentir sua falta.

Eu me afastei dela e sorri.

– Eu também vou.

Respirei fundo olhando para os dois e sorri.

– Não vai dizer mesmo aonde vai ficar? – perguntou Adrian.

– Não. – disse, gargalhando.

– Nem para a Lissa? – perguntou Sid.

– Não. – repeti. – Conheço a minha irmã e ela já sabe sobre tudo, o vídeo da conversa com Jesse e Dimitri foi posto na hora que ele foi coroado com a Tasha. Não vou prejudica-la ainda mais com o Cris.

Sid assentiu, estendendo-me um sorriso.

– Vou sentir mesmo a falta de vocês. – falei.

– Nós também, gatinha. – disse Adrian cutucando meu braço.

– Mas dá notícias, Hathaway. – disse Sid.

Eu assenti.

Minha mãe apareceu ao lado de Adrian e sorriu ao me entregar minha passagem, só de ida pra Nova York. Peguei e escutei a última chamada para o meu voo. Sorri para a minha mãe e a abracei.

Apertei-a bem e sussurrei em seu ouvido o quão importante ela era para mim e para a nova etapa da minha vida. Ela sorriu, olhou para mim e apertou minha mão pela última vez, antes que eu entrasse naquele avião.

– Eu te amo, querida.

– Eu também, mamãe.

Eu sorri e dei adeus para todos ali, dando as costas para aquela cidade pequena e tudo que tinha me feito mal.

***

Coloquei minha mochila no compartimento do avião acima do meu acento e sentei-me na poltrona da janela. Recostei-me e feito louca e em minha própria bolha abri a terceira carta que me acompanhou até aquele avião.

Li as informações ali e pisquei algumas vezes, com a boca aberta. Nova York tinha sido a escolha perfeita. Harvard tinha seus privilégios, mas não eram melhores que a proposta de Tony.

Senti quando um perfume intoxicou-me e se formou em um homem enorme ao meu lado. Olhos azuis e cabelos loiros. Porte atlético e um sorriso bonito. Ele sentou-se ao meu lado e sorriu.

– Bom, acho que meu lugar é aqui. – disse. Ele tinha uma bonita voz também. Eu levantei a sobrancelha pra ele e sorri. – Meu nome é Jason. – ele estendeu a mão para mim e eu sorri.

– Rosemarie Mazur. – eu sorri, apertando sua mão.

– É turca? – perguntou Jason.

– Sim. – falei. – Meu pai, na verdade.

– Ah entendi. – disse. – Mas e quanto à Nova York? Vai à passeio ou mora?

Eu entortei a cabeça.

– Estou me mudando. – disse. – Então, eu moro sim.

– Sozinha? – perguntou, sorrindo.

Eu sorri, colocando a mão na barriga.

– A partir de hoje, não.


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Notas finais do capítulo

Gooostaram?
Queremmm me matar? Hahahahaha
Comentem, comentemmmm...
Beijooos



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