Tatsumi: Saindo da sexta ilha, eles se dirigiram para a próxima, a sétima.

Camus: A décima primeira é que não ia ser...

Hyoga: Dessa vez, eles já foram nadando né?

Tatsumi: Foram sim. A próxima ilha tinha um formato bastante diferente das outras ilhas. Ela era composta por cinco montainhas.

Camus: Montainhas? Essa palavra existe?

Tatsumi: Se não existia antes, agora existe, porra! São montanhas pequenas. Você é burro demais para entender? Pois bem, Alê, Alex, Alexei, Alexun-

Hyoga: Alexun não! É Alexan... Porque você sempre erra o nome do Shiryu?

MdM: Não é difícil não! É só lembrar de coisa chinesa ó: Chang, Lang, Mang, Huang,Yang, Wang-

Mu: Máscara, isso não está meio racista não?

MdM: Todo mundo é meio racista, Mu.

Aldebaran: Falando no Shiryu, ele já voltou a enxergar?

Hyoga: Ah, ele sempre volta, de um jeito ou de outro, ele sempre volta...

 Tatsumi: CONTINUANDO... Eles passaram pela primeira montanha, e não tinha nada.  Eles passaram pela segunda montanha, e não tinha nada. Eles passaram pela terceira montanha, e não tinha nada. Eles passaram pela quarta montanha, e ainda não tinha nada! Então eles passaram pela quinta montanha. -

Mu: Pelo amor de tudo que é mais sagrado... Tinha alguma coisa lá né?

Tatsumi: Tinha sim. Tinha um velho sentado. Um velho muito velho e bem encarquilhado. Todo fudido mesmo.

Dohko: Certo. Acho que eles já entenderam. – O libriano parecia irritado. – E além do mais eu não sou velho!

Aioros: Não... É só a casca que ta mofada mesmo. – Falou mais para ele mesmo do que para qualquer outra pessoa, apesar de alguns cavaleiros terem ouvido. E Dohko, se não fosse pela audição senil, também teria ouvido.

Tatsumi: De qualquer forma, o velho velhíssimo se virou para Alê, Alex, Alexei, Alexan e Alexia e falou: “Eu sou o guardião dessa ilha, e essa é a cachoeira Ganges. Vocês só podem passar por essa ilha passando por meu desafio.”-

Aioria: Outro desafio?

Shaka: Cachoeira Ganges? Tá de sacanagem né? Me diz que você sabe que Ganges é um rio. Na ÍNDIA.

Tatsumi: Sim, eu sei sim, eu vi Caminho das Índias...  E era outro desafio... Era um desafio muito desafiador. O desafio era que eles tinham de subir a cachoeira usando seus poderes de sexto sentido, sem nenhuma ajuda. Alex, por ter asas de fênix nas costas, foi o único que conseguiu. Então o vel-

MdM: Mas peraí! O Hyoga não é um marreco? Ele pode voar!

Tatsumi: Tá, então, só o Ikki e o Hyoga conseguiram.

Shura: Mas e o cavalinho do Seiya não era alado?

Tatsumi: Tá, o Alê tamb-

Aldebaran: E o dragão do Shiryu,  não voa não?

Tatsumi: Voa... Ent-

Shiryu: E por que o Shun não usa as correntes, como sempre?

Tatsumi: TÁ BOM PORRA! Todos conseguiram!

Afrodite: Mas se eles estão usando os bichinhos, eles estão usando ajuda!

Mu: Mas as asas estavam nas costas do Ikki, então faziam parte dele. Ele conseguiu sozinho.

Camus: E o Hyoga se transformava em cisne, era ele mesmo, sem ajuda.

Miro: Não era marreco? – O aquariano pareceu ignorar o comentário.

Shura: A Alexia, quer dizer o Alexia, expeliu as correntes. Elas eram parte dele, então também vale.

MdM: Então o cara usa as tripas pra escalar?

Shun: Mas e o Seiya e o Shiryu, quer dizer Alê e Alexan?

Aioros: Ah, eles trapacearam mesmo.

Tatsumi: Pode continuar ou as moçoilas ainda têm de colocar a fofoca em dia? Bem, então todo mundo seguiu porque eu to sem saco de inventar outra coisa. E o guardião ficou meio: “Que merda! Não achei que eles conseguiriam assim tão fácil.” E ele disse: “Certo, jovens guerreiros, vocês conseguiram. Mas antes de ir embora, agradeçam a cachoeira por ter deixado vocês subirem nela.” E os índios ficaram olhando para o cara como se ele fosse um imbecil. Um olhar muito parecido com o que vocês estão me dando agora…

Miro: Agora vem a melhor ilha de todas! A ilha do Miro!

Afrodite: Jura que você tem de falar na terceira pessoa...?

Saga: Ele só faz isso porque não sabe conjugar.

Miro: Sei sim! Ó: o Miro faz, o Miro fez, o Miro fará e o Miro acontecerá. Ah, e não se esqueça do Miro aconteceu!

Saga: Ah, parece que você reservou esse momento para se humilhar em público...

Tatsumi: Burrices a parte, os índios foram para a oitava ilha.

Hyoga: A gente sabe contar Tatsumi.

Saga: Nem todos... - O Geminiano tinha virado para trás para responder a Hyoga, mas um olhar de desprezo descansou em Miro.

Tatsumi: Só que antes de chegar à ilha, a OITAVA ilha, tinha um terreno. Nesse terreno tinha cinco escorpiões. Os índios sentiram medo dos escorpiões.  Mas eles se viraram para os índios e disseram-

Seiya: Mas os escorpiões falavam?

Hyoga: Tudo nessa bosta fala Seiya...

Seiya: Jura? Até as árvores, até as pedras, até o chão?

Hyoga: É, Seiya... Tanto faz...

Tatsumi: Os escorpiões disseram: “Nós não vamos matar vocês se vocês nos levarem até o nosso pai, que está na próxima ilha.”. Alexei disse: “Eu não confio nesses escorpiões! Eles vão fazer que nem fizeram com as rãs naquela velha fábula.”-

Shun: Que fábula?

Kanon: Ah, é que o Tatsumi está se referindo a uma fábula de Esopo, onde um escorpião pede para uma rã ajuda para atravessar um rio, mas seu instinto é mais forte e acaba matando a rã e como não sabe nadar acaba se afogando.

Shun: Nossa, que moral interessante!

Seiya: Essas fábulas de isopor... Elas são antigas?

Dohko: Sim, Seiya, muito antigas.

Seiya: Mais antigas que você?

Dohko: Muito mais antigas, Seiya... E não é isopor, é Esopo.

Seiya: Ah, certo, e elas são tão antigas... Alguém sabe quem escreveu as fábulas de Esopo? – Olhares de desprezo foram enviados ao nobre cavaleiro de Pegasus.

Aldebaran: Mas não é um Pegasus, é uma anta mesmo...

Afrodite: Em vez de ficar ouvindo as baboseiras do Seiya, vamos voltar à estória? – Todas as mentes pensantes dentro do carro concordavam com o pisciano.