A Prometida escrita por Temperana


Capítulo 13
Rude


Notas iniciais do capítulo

Olá meus anjos!
Laviniahiccstrid. É contigo mesmo que eu quero falar! VOCÊ QUER ME MATAR DO CORAÇÃO, PERCEBI ISSO! Muito obrigada minha linda, pela recomendação. A primeira da fanfic, eu fiquei super feliz! Hoje o capítulo é para você, espero que goste muito!
Muito obrigado a todos pelos reviews. Quem disse que eu consegui responder... Vou tentar fazer isso agora...
Hoje no capítulo, Magic! Link nas notas finais e até lá...



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Um ano depois...

Fazia um ano que eu e Soluço namorávamos. Uma das melhores coisas que fazíamos era estar com o outro o dia inteiro. Ou o quanto podíamos.

Uma semana depois do ocorrido com Stoico, eu e Soluço contamos aos pilotos que estávamos namorando.

Concordamos que falar que estávamos noivos de uma hora para outra não era algo certo a se dizer. Afinal, até para nós dois estávamos apenas namorando.

Melequento desistiu de dar em cima de mim finalmente. O fato é que isso realmente me deixou muito feliz. As cantadas dele estavam ficando cada vez piores.

Stoico ficou muito feliz pela gente. Acabamos esquecendo a raiva. Não adiantaria nada. Que deixasse o acordo. Íamos nos casar com ou sem ele.

Porém, Soluço era alguém que gostaria de fazer tudo da melhor maneira possível. Por isso, não seria um acordo que faria com que ele fosse menos romântico.

Não era um acordo que iria impedi-lo de me pedir em casamento.

–Vamos Soluço, faz tempo que não treinamos.

Era a vigésima vez que eu insistia para que Soluço fosse treinar esgrima comigo. Na maioria das nossas batalhas, ele ficava no ar.

E por isso queria ver se ele continuava bom. Ele ainda era o meu aluno. Fazia tempo que não treinávamos e esse era o meu argumento. Mas ele era a teimosia em pessoa.

–Sério Astrid? Eu tinha outros planos para hoje. Que são muito importantes – ele responde. Eu bufo.

–Está dizendo que o treinamento não é importante? – pergunto com as mãos na cintura.

–Não estou dizendo nada – ele levanta as mãos em sinal de rendimento. Eu rio. – Como você é brava senhorita Hofferson.

Nós rimos e ele tira as minhas mãos da minha cintura, colocando as suas no lugar. Ele me puxou delicadamente para mais perto.

–Não vai me convencer assim, sabe disso – eu digo, pondo minhas mãos em seu pescoço.

Ele sorri e me solta.

–Vamos então. Se não tenho outra escolha – ele diz.

Eu sorrio e pego sua mão, puxando-o em direção a Floresta. Concordamos em deixar os dragões na Vila, pois eles tentariam nos defender do outro.

–Para onde estamos indo? – ele pergunta após um tempo.

–Clareira – eu digo simplesmente.

–Óbvio – ele diz e eu reviro os olhos.

Nós chegamos ao nosso destino e descemos até o centro dela. Era fim de tarde, mas o sol estava longe de se pôr.

Eu peguei minha espada. Particularmente odiava lutar com espadas. Preferia um bom machado. Mas as circunstâncias exigiam.

Soluço pegou a dele e pareceu pensar por um minuto. Depois um sorriso surgiu em seu rosto. Aquele que dizia que ele iria aprontar uma.

–O que está pensando em fazer senhor Strondus? – pergunto.

–Nada demais. Apenas transformar isso em um desafio.

–Um desafio? Que tipo de desafio?

–Quem ganhar a luta, terá que fazer o que o outro disser. Claro, desde que esteja dentro de um limite aceitável de vergonha alheia.

Eu rio. Apenas Soluço para dizer isso.

–Muito bem. Eu aceito. Mas você sabia que eu iria aceitar.

Ele sorri e prepara a sua posição. Se ele estivesse em forma me derrotaria fácil. Mas nunca desistiria tão fácil. Ainda mais tendo um desafio no meio.

Giro a espada e fico em posição de ataque. Sua espada estava em sua mão esquerda, preparada. Ele encara os meus olhos e ataca.

É um ataque forte, que mostra que ele está plenamente em forma. Desvio do que seria um desarmamento perfeito e me afasto.

Ele gira sua espada e volta a atacar. Eu evito o seu ataque e viro-o contra ele. Ele apara o golpe com facilidade e me impede de avançar.

Retornamos a nossa posição inicial. Tento procurar um ponto desprotegido de sua guarda e não encontro.

Distraio-me um pouco e ele quase fura a minha guarda. Eu reparo o meu erro e tento avançar no meu ataque. Ele apara todos os golpes.

Ele encontra em fim o meu ponto vulnerável. Consegue tirar a espada da minha mão, que gira no ar. Ele a pega e aponta as duas para mim.

–Certo, você está em forma – eu digo ofegante.

Ele ri e entrega a minha espada para mim. Eu a recebo e ponho em minha bainha. Odiava carregar espadas também.

–Não muito. Teria te desarmado mais cedo – ele diz guardando sua espada também.

–Não se cobre muito. Tenho certeza que está muito bem preparado para uma luta de verdade. Além disso, ganhou o desafio – eu digo a contragosto. Ele sorri.

–Esse era o meu objetivo. Mas antes disso quero te mostrar algo.

Ele pega algo em sua armadura. Aliás, ele fez uma armadura nova para ele. Era incrível. Com vários bolsos secretos, lugares escondidos para armas e o brasão de Berk e do Fúria da Noite nele.

Ele me mostra algo feito de metal com o formato do pescoço e cabeça do Pesadelo Monstruoso, claro, bem menor.

Ele ativa e o seu objeto vira uma espada de fogo. Eu me afasto por reflexo.

–Certo isso é realmente incrível – eu digo. – Como fez?

–Isso – ele me mostra pequenas cápsulas – é gás de Zíper Arrepiante. E dentro há também saliva de Pesadelo Monstruoso, por isso o formato da arma. Afaste-se, por favor.

Eu faço o que ele pede. Ele troca a cápsula e abaixa-se. Ele então faz um círculo em torno dele com o gás. E solta a saliva de Pesadelo, fazendo uma pequena explosão.

–Nossa, isso é muito útil.

–Sim, ajuda no treinamento de dragões – ele diz, levantando-se. – Eles se acalmam com o fogo.

–Vindo de você não me surpreende. Todos os dragões confiam em você. É incrível.

–Obrigado. Além disso, isso pode ser intimidador.

Nós rimos e ele me puxa para sentar na beira do pequeno lago. O sol estava a ponto de se pôr. A visão da clareira era sempre encantadora.

–E então, o que eu terei que fazer? – eu pergunto, encarando os seus olhos.

Ele se senta de frente para mim e pega algo de seu bolso. Era uma pequena caixinha preta. Encaro a caixinha. Se fosse o que eu estava pensando, eu não demoraria a chorar.

–Soluço... – eu começo a dizer.

–Não, eu irei falar – ele diz. Eu assinto, incapaz de falar nada. – Não importa nada para mim esse acordo. Eu tenho que fazer isso, do contrário vai ir contra tudo o que eu acredito que deva ser feito.

Eu sorrio. Era do feitio de Soluço isso. Ele respira fundo.

–Astrid Hofferson, eu Soluço Spansitocus Strondus III, filho de Stoico, o Imenso e futuro líder da tribo Hooligan venho humildemente te fazer um pedido. Te desafio a responde-lo com sinceridade.

“Eu te amo demais. Esse meu amor me faz ser capaz de tudo para te proteger. Para te ver sorrir. Apenas para te ver segura e bem.

Te amo mais do que a minha própria vida, morreria por você. E não importa o acordo Astrid, quero fazer as coisas da maneira certa.

Hoje eu simplesmente faço-lhe um pedido. Um simples pedido, independente do que sejamos obrigados a fazer. Um pedido que exige algo mais do que sinceridade, comprometimento.

Astrid Hofferson, você quer se casar comigo?”

Eu sorri para ele tentando controlar as lágrimas que rolavam dos meus olhos. Olhei para o anel que ele me oferecia.

Apenas Soluço poderia fazer algo do tipo. Me pedir em casamento, ser tão romântico comigo e me emocionar tanto.

Eu o amava tanto que chegava a ser maior do que a mim mesma.

–Soluço, você sabe a minha resposta, eu... – me calo.

As lágrimas invadiam a minha visão e não me faziam pensar na melhor maneira de responder a declaração feita por ele.

Eu seco a maioria das minhas lágrimas. Respiro fundo e sorrio.

–Soluço Spansitocus Strondus III, eu, Astrid Hofferson quero lhe dizer que te amo tanto que não consigo explicar o quanto.

“Eu te amo muito mais do que as estrelas do céu e os grãos de areia do mar.

Não é um acordo que me obrigaria a casar contigo Soluço. E é por isso que seria uma honra ser sua esposa.”

–A honra é toda minha milady.

Ele me beija e tudo que pudesse haver de dúvidas foram respondidas. Ele me beija e entro em um Universo paralelo onde apenas nós dois podíamos estar.

O beijo pareceu durar uma eternidade. Um pequeno infinito nosso. Cheio de estrelas prateadas. Onde nada mais parecia existir.

Nos separamos e nos levantamos, para que ele colocasse o anel feito por ele em minha mão direita. Era lindo, feita de prata e com uma pedra de quartzo rosa no centro.

Pousei minhas mãos em seu rosto e ele fechou os olhos. Ele pôs suas mãos em minha cintura e me girou no ar.

Nós rimos e após ele me colocar no chão voltamos a nos beijar.

De volta ao infinito.

“-Agora ele conseguiu finalmente amarrá-la. Desisto de me casar um dia.”

Melequento Jorgenson

Love me or hate me we will be boys standing at that altar

Or we will run away to another galaxy, you know

You know she's in love with me, she will go anywhere I go

Can I have you daughter for the rest of my life,

Say yes, say yes, Cause I need to know

Me ame ou me odeie, seremos os garotos naquele altar

Ou correremos para outra galáxia

Você sabe que ela me ama, onde eu vou ela vai

Deixe eu ter sua filha para o resto da minha vida.

Diga sim, diga sim, porque eu preciso saber


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Notas finais do capítulo

Pois é, queridos, é bem coisa de Soluço fazer isso...
Amei esse capítulo também, é bem fofo. O motivo da música é que, nela, há um pedido de casamento. No caso é para o pai da noiva, mas a coloquei aqui porque era uma grande referência ao pedido.
E no próximo terá a passagem de tempo de um ano, onde começará Como Treinar o Seu Dragão 2. E nesse filme eu fiz mais modificações que no outro.
Espero que tenham amado! Obrigada novamente Lavinia pela recomendação.
Link de Rude: https://www.youtube.com/watch?v=PIh2xe4jnpk&spfreload=10
Até o próximo, Temp