Imaginary Love escrita por Woodsday


Capítulo 22
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Bom, finalmente estamos aqui. O último do último.



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Eu encarei a flor mesclada em cima da bancada com um sorriso nos lábios, meu coração parecia aquecido com uma felicidade que parecia querer saltar de dentro de mim. Ela nunca morrera ou esmorecera, essa flor era como um símbolo do nosso amor, muito tolo pensar isso, mas todas as vezes que discutíamos ou Oliver mostrava-se humano demais, tendo defeitos como qualquer outro, eu olhava para a flor e me sentia abençoada. Como aquelas pessoas que olham para tudo o que tem e suspiram, sabendo que sim, são muito abençoadas.

– Tudo bem? – Perguntou a voz rouca, os braços passando ao redor da minha cintura e eu me aconcheguei em seu peito, sentindo-me finalmente em casa. Minhas mãos pegaram as mãos de Oliver, entrelaçando nossos dedos.

– Tudo está... – Eu procurei a palavra certa, girando meu corpo para encará-lo. – Maravilhoso. – Eu sorri abertamente fitando o homem a minha frente. – Obrigada por isso, Oliver, por me fazer tão feliz, eu nunca imaginei isso. É muito mais do que eu pediria.

Oliver abriu um grande sorriso, muito bonito e foi inevitável não abrir outro sorriso também.

– Estarei sempre ao seu dispor, sra. Queen.

Eu ri, unindo nossos lábios em um beijo apaixonado, aproximando nosso corpos o máximo que minha barriga permitia. Oliver a acariciou com cuidado e devoção e eu sorri maravilhada observando-o se abaixar e depositar um beijo em minha barriga já enorme de seis meses.

Eu suspirei, feliz. Era um clichê, eu sabia. Uma família feliz, um marido perfeito, mas era o melhor clichê que eu já havia visto, o mais feliz e o que me deixava radiante.

– Ok, casal feliz! – Thea apareceu na porta, ela estava vestida de fada e nos encarava com evidente irritação. – Sua filha está me deixando louca, Felicity. Minha nossa! Ela é igualzinha a você!

Oliver riu satisfeito, levantando-se e pegando minha mão.

– Pelo menos ela não fala de moda com sete anos. – Retruquei. – Sua filha quem me enlouquece, ela odeia computadores. – Um suspiro chateado saiu de meus lábios, já que Thea quem engravidou primeiro e todos queríamos adular a pequena Jô, aparentemente, ela sempre seria uma seguidora fiel dos gostos da mãe.

– Opa! Joanne é uma criança prodígio. – Thea veio em defesa da filha. – Por sorte ela não puxou Roy, já pensou uma filha querendo se meter em encrencas como ele? Eu ficaria definitivamente louca.

Oliver e eu rimos animados enquanto a seguíamos para o quintal, onde estava acontecendo a festa de aniversário de Maya, nossa filha de quatro anos, ela se agitou quando nos viu e veio correndo em nossa direção.

– Papai, olha só o meu nariz! – Comentou rindo e os cabelos loiros se agitaram em um sorriso, os cachinhos balançavam a cada pulo que ela dava e eu não podia deixar de ficar maravilhada com minha pequena anjinha.

– Muito lindo seu nariz. – Oliver respondeu abaixando-se e pegando-a no colo. Eu me afastei dos dois, fitando-os a distância. Diggle e Lyla tentavam conter Sara, que agora já tinha nove anos e era mais enérgica do que a maioria das crianças, eu me aproximei de Sarah e ela sorriu, acariciando minha barriga.

– Eu sempre achei que isso era muito sua cara. – Ela comentou.

– O que? – Me virei em sua direção, distraída.

Ela indicou ao redor do meu jardim. – Sabe, uma casa, dois filhos, um marido amoroso, um cachorro perturbado – Sara revirou os olhos, ela odiava Beau, nosso buldogue. – e dois filhos. – Ela sorriu. – Qualquer um pode ver a felicidade em seus olhos, Fel. Fico feliz que tenha encontrado Oliver.

– Estávamos destinados. – Completei apaixonada, fitando meu marido e Maya brincando juntos, Oliver jogava Maya para cima em uma brincadeira que desde sempre me deixou louca, mas afinal, ele fora um anjo da guarda, não havia ninguém mais cuidadoso do que ele.

– Acha que Tommy será assim? – Sara questionou insegura.

– O que? Bom marido? – Virei meu olhar para ela, só agora notando seus olhos fixos em Tommy e Oliver. – Ele já é, Sarah.

– Bom pai, Fel.

Eu parei, minha boca se abrindo em choque. – Você está...?

– Três semanas. – Abriu um sorriso e eu dei um gritinho animado. Sarah riu e nos abraçamos. Ela e Tommy vinham tentando há muito tempo e Sarah tinha uma paranoia de estarmos quase beirando os 40, apesar de ainda termos 35.

– Parabéns, Sarah! – Eu a apertei carinhosamente e logo Thea, Moira, a mãe de Sarah, e mamãe se juntaram a nós para comemorar. Éramos uma grande família, unida exclusivamente por laços de afeto e amor. Não havia muito o que mudar, eu tinha uma família linda e amorosa, uma carreira bem sucedida, um amor verdadeiro e para toda a vida, tinha amigos leais e incríveis e eu era feliz. Mais feliz do que a maioria das pessoas e era grata por isso.

Grata por Oliver ter inconscientemente – ele nunca se lembrou do que ocorreu realmente – voltado para mim, por ter se lembrado de mim naquele dia, oito anos atrás e por termos trilhado um caminho juntos. Eu o encarei através das crianças, este Oliver havia passado por muita coisa, o céu o devolvera para mim com um passado conturbado e infelizmente, cheio de cicatrizes, mas pouco a pouco, Oliver se curou e retornou a ser o que sempre foi, só com alguns ajustes, era como um homem novo e diferente dividindo espaço com o anjo inocente. Oliver lembrava-se perfeitamente da mãe, tinha lembranças de uma vida inteira com ela e a irmã, os amigos e infelizmente, diversas ex-namoradas e ainda assim, tinha todas as lembranças de sua vida como anjo, da nossa vida juntos e de nós dois juntos. Duas linhas de um mesmo destino cruzadas e se encontrando em determinado momento, que foi quando Oliver, ao retornar da ilha ao sul da China, me encontrou. Ele havia passado cinco anos perdido por lá, sofrendo horrores que ele até meses atrás não estava pronto para compartilhar, a perda do pai, Robert, o fizera sofrer muito e eu ficava feliz que Olie finalmente tivesse se recuperado. Hoje nós tínhamos a Queen Smoak Technologies, uma grande empresa voltada para tecnologias ambientais e sociais que um dia seria o legado de Maya e Robert Queen. Eu acariciei meu ventre com carinho, Oliver havia sido uma estrela que rasgou o céu que era a minha vida, iluminando-me com seu amor e seu carinho, trazendo sentido e vida para meus dias. Ele me protegeu, me amou e cuidou de mim em cada segundo desde o meu primeiro suspiro de vida, quando eu era apenas uma pequena coisinha barulhenta. Eu o observei do outro lado do jardim, as crianças pareciam sufocá-lo querendo a mesma atenção que Maya recebia e eu ri, não contendo a felicidade.

Eu o amava de uma forma que não havia explicação ou sentido. Oliver havia sido meu protetor, meu melhor amigo, meu namorado e agora eu o via aqui, sendo meu marido. E nada jamais poderia mudar isso.

Oliver Queen era o amor da minha vida e a constatação de que eu e somente eu, era o grande amor da vida daquele homem e o tinha para mim me fazia feliz e radiante. Não importava nenhum obstáculo que surgisse em nossa vida humana e comum, eu o amava, e estaríamos juntos agora e sempre.


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Notas finais do capítulo

Ok, meu coração está aqui sofrendo com esse final. To chorando. Sério meninas. acabou. Its over. É o fim. Adeus. Tô sofrendo, mas tô feliz. Eita loucura. É a primeira fic que eu finalizo e eu devo isso à vocês, totalmente. Eu jamais conseguiria finalizar sem o apoio e o carinho de todas vocês, obrigada pelas sete recomendações e os 260 comentários, vocês foram maravilhosas em todo esse tempo e a cada capítulo, ainda que escrito por mim, eu me senti ter a mesma reação que vocês junto à vocês. Obrigada meninas, por todo o carinho e amor, por dedicarem o tempo de vocês a Imaginary Love e por abrirem suas mentes para esse clichê. Espero que vocês gostem desse epílogo e espero que continuem comigo, como as leitoras lindas e amigas que são. Afinal, agora é a vez de A infiltrada tomar espaço. Obrigada de verdade por vocês terem ficado comigo até esse momento, agradeço a todas em particular e em especial. Vocês são incríveis, o melhor fandom e as melhores leitores. Um beijo pra vocês, meninas!