Imaginary Love escrita por Woodsday


Capítulo 17
Capítulo 16.


Notas iniciais do capítulo

Hey girls, suas lindas! Por algum motivo, eu não estou conseguindo responder os comentários ¬¬ Mas, vou continuar tentando e ai respondo todas vocês, e eu amei viu?



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Eu olhei para Oliver do outro lado do bar conversando com Tommy, Sara e eu estávamos na outra extremidade conversando com duas garotas desconhecidas - que provavelmente eram simpáticas -, mas minha atenção estava em Olie e eu simplesmente não conseguia tirar o sorriso do meu rosto.

Oliver me lançou um olhar divertido e então piscou, eu corei e sorri ainda mais.

– Ai meu Deus, vocês são tão bonitinho que eu não sei se tenho náuseas ou um ataque de fofura! – Sara riu divertida. - Yeah, Olicity!

– Como se você tivesse sido diferente com o Tommy. – Provoquei e Sara lançou um olhar para o noivo, do outro lado do salão. Ela sorriu abertamente e os olhos brilhavam. - Que bonitinho! – Eu cantarolei para ela e a loira revirou os olhos, com o sorriso ainda no rosto.

Nós nos afastamos do par de gêmeas e caminhamos em direção a uma das mesas, nossos olhares sempre focados em Oliver e Tommy. Aproveitamos então, para colocar todo o assunto em dia, contei a Sara sobre Ray e depois de alguns breves – longos – xingamentos, minha amiga concordou em perdoá-lo futuramente, até mesmo porque, segundo ela, eu estava muito melhor com Oliver. Que a propósito, disse Sara, era um homem incrível, que ela super aprovava para estar comigo. Eu não podia ficar mais surpresa por Sara acreditar que Oliver não era nenhum amante sórdido. Ela riu quando eu pontuei isso em voz alta. Era incrível como eu tinha a habilidade de dizer coisas idiotas. Sara me contou que falara com Oliver, por isso ele havia ido à empresa para me visitar e por isso as coisas vinham dando certo – aparentemente, minha amiga tinha um belo dedinho de cupido. Eu não podia estar mais agradecida a ela e a John Diggle.

– Que engraçado, não é Fel? – Sara me olhou depois de alguns minutos de silêncio, soando bastante nostálgica e eu imitei seu gesto. Provavelmente, a bebida já estava fazendo efeito em nosso organismo. – Quem diria que estaríamos tão apaixonadas assim.

– É verdade. Lembro-me de você dizer que nunca ia gostar de garotos. – Eu ri e Sara me deu um soquinho no braço. – Pobre Nyssa.

Sara fez uma careta diante da menção de sua ex-experiência-fracassada como lésbica. Na faculdade, quando estávamos em nosso segundo ano, Sara conheceu Nyssa Al’Ghul. A garota era osso duro de roer, praticamente um cão raivoso que queria controlar todos os passos de Sara. Isso até Nyssa resolver tentar me bater no meio do campus. Eu jamais fora covarde, mas vergonhosamente eu saíra correndo da morena demoníaca por toda a fraternidade. Mas Sara achou que aquilo foi a gota de pinga e nunca mais quis saber de Nyssa. Provavelmente, a mulher me culpa até hoje, ela era realmente apaixonada por Sara.

– Claro, como se você sentisse pena dela. – Sara riu. – Você a odiava, Fel. Eu nunca vou esquecer você se escondendo atrás de Barry.

– Em minha defesa... – Eu comecei com a expressão fechada. – Ela podia acabar comigo! A garota praticava todos os tipos de artes marciais. Quem aos vinte anos sabe lutar tudo que é ?

Sara me deu dois tapinhas nos braços, rindo tanto que as lágrimas chegavam a sair de seus olhos.

– Fel, você implorou pra ela não destruir seus dedos porque você teria muito que digitar ainda. E ainda ameaçou de roubar todo o dinheiro da família dela hackeando os bancos.

– E ela ainda me chamou de vadia. Bem, eu era uma vadia com wi-fi. – Franzi as sobrancelhas, rindo ao me lembrar da cena. Barry era um ser magricela que estava praticamente desfalecendo por estar frente a frente com a mulher. – Pobre Barry. – Balancei a cabeça, levando meu copo de cerveja aos lábios. – Aquela mulher era a filha do demônio. – Eu estremeci.

– Não quero nunca mais chegar perto dela. – Concordou Sara baixinho.

Logo o assunto morreu quando Tommy e Oliver se aproximaram. Tommy deu um beijinho em Sara e Oliver sorriu para mim, tocando a ponta do meu nariz com os lábios. Eu sorri abertamente, completamente derretida por ele.

– O que tanto conversavam? – Tommy estreitou os olhos, nos encarando simultaneamente. – Eu vi Felicity corar.

– Ei! – Protestei irritada por ser uma delatora tão clara e por Tommy expor isso em voz alta.

Meus amigos riram, encarando-me com aquele olhar que diz “você sabe bem que é verdade”. Eu revirei meus olhos, cedendo e apoiando a cabeça no ombro de Olie. Seus braços estavam ao redor da minha cintura e os dedos faziam círculos em minha pele, fazendo que eu me arrepiasse e depois desarrepiasse - se é que isso existe - de novo.

Oliver ainda seria a minha loucura. Não é possível.

– Felicity e eu estávamos conversando sobre o Barry. – Explicou Sara com um sorriso divertido. – Que por sinal, faz muito tempo que não vem nos ver.

Eu concordei em gênero, número e grau. – Acho que ele está ocupado demais com a Cailtlin. – Pisquei para Sara e ela concordou rindo.

Oliver e Tommy se entreolharam confusos e indiquei a Sara, para que ela explicasse aos garotos.

– O Barry está apaixonado! – Sara deu um gritinho animado, só faltando bater palmas. - Pela colega de trabalho dele.

– Mas a Caitlin é uma dessas garotas duronas que acham que amor só atrapalha, sabe? – Expliquei olhando para Tommy e Oliver, que acompanhavam nosso ritmo de bêbadas com paciência e gentileza, bem, só paciência. Porque Tommy já estava a ponto de gravar nosso vexame.

– Ele até pediu nossa ajuda pra conquistar ela. – Sara assentiu com a cabeça, a expressão muito sério e então ela riu, apoiando-se em Tommy. - Felicity o mandou dançar para ela.

Ergui um dedo, quando dois pares de olhos viraram-se em minha direção. – Eu não achei que ele fosse fazer mesmo. – Franzi as sobrancelhas, entortando os lábios. – Deve ter sido um horror. – Fiz um gesto de mãos, logo caindo no riso junto de Sara.

Nós rimos por mais alguns minutos, imaginando a cena que só existia em nossa cabeça.

– Ok. – Murmurou Tommy. – Vocês duas já beberam demais por hoje. Vamos embora, Oliver?

– Claro. – Oliver concordou prontamente, puxando-me para seus braços e eu apoiei meu rosto em seu pescoço, sentindo o delicioso cheiro de limão invadir meus sentidos.

– Olie, já disse que você cheira bem? – Murmurei ao pé do seu ouvido e senti seu corpo tremer em uma risada.

– Já sim.

– Hum. – Murmurei meio tonta. Ou completamente tonta – que é o que eu sou em quase todos os momentos. – Você também beija muito bem. – Completei enroscando meu braço ao seu e depositando um beijinho em seu pescoço.

– Você também já disse isso, Fel. – Sua voz era doce e gentil. Provavelmente Oliver não queria que eu morresse de vergonha na manhã seguinte. O que provavelmente, iria acontecer. Quero dizer, eu estava agarrada ao meu...

– Somos namorados? – Perguntei ao me dar conta de que, Oliver e eu não tínhamos uma relação rotulada e uma relação não rotulada era muito perigoso. – Quero dizer, eu sei que você é tipo, meu... alguma coisa, mas acho importante termos em mente o que exatamente somos um para o outro, tendo em vista que eu não pretendo ir presa por assassinato e sou uma pessoa especialmente ciumenta e você é vergonhosamente bonito...

– Fe-li-ci-ty. – Oliver me parou, segurando meu rosto entre suas mãos. Tommy e Sara já estavam no carro e estávamos os dois, parados em frente a porta. Eu pisquei, atordoada por seu perfume. Oliver sorriu e eu soltei o ar, sentindo meu coração se encher só de observá-lo sorrir para mim. Nossa, como eu amava esse homem. Oliver sorriu abertamente. – Eu também te amo, Felicity.

– Eu disse em voz alta? – Pisquei surpresa, mas não envergonhada. Quero dizer, não era vergonha alguma dizer que eu o amava. Certo? – Eu acho que to meio bêbada. – murmurei confusa.

– Está sim. – Oliver aproximou os lábios dos meus, beijando-me com carinho e eu suspirei, rendida. – E eu sou seu, Felicity. Seu amigo, seu anjo, seu protetor e se você quiser, serei seu namorado.

Eu encarei seus olhos verdes. – Sim. Eu quero. – Foi só o que eu disse e então, o beijei mais uma vez.

Por mais bêbada, confusa ou atordoada que eu estivesse ou que já estive... Bem, eu amava Oliver e eu o queria. Para sempre. Esse homem incrível, doce, gentil e sexy pertencia a mim e eu pertencia a Oliver, desde aquele primeiro momento do qual eu não me lembrava. Era Oliver a pessoa que eu sempre estive destinada a amar. E eu queria acreditar, acima de tudo, que ele também estava destinado a me amar. Afinal, dessa forma, eu ficaria muito calma com a ideia de que ninguém nos separaria.

Logo que cheguei em casa, me encaminhei até o banheiro, tomando um banho rápido que retirasse toda a minha ressada, afinal, hoje já era domingo e em algumas horas eu teria que trabalhar como uma pessoa normal. O que era deprimente, sem dúvida.

Quando voltei ao quarto, eu me sentia nas nuvens. Oliver estava sentado em minha cama, ele brincava com um dos meus ursinhos. Eu suspirei, com a visão do sorriso que ele direcionou para mim.

– Está melhor? – Perguntou estendendo a mão em minha direção e eu rapidamente corri até ele, jogando-me ao seu lado e me aconchegando em seu peito quente.

– Muito melhor. – Afirmei acariciando sua barriga, por baixo da camisa. Oliver estremeceu diante das minhas mãos e eu sorri satisfeita, ajeitando para observá-lo melhor. – Melhor mesmo. – Murmurei lentamente.

Os olhos de Oliver me encaravam sérios e suas mãos que estavam em minha cintura, desceram lentamente em direção as minhas coxas, eu estremeci diante do aperto forte e quente. Minha pele se arrepiou imediatamente e eu arfei surpresa quando Oliver me puxou para si. Agora eu estava literalmente, montada sobre ele.

– Oliver... – Eu suspirei, ao sentir seus lábios distribuindo suaves beijos pela pele desnuda do meu pescoço e em seguida dos meus ombros.

Eu vestira – como Sara sugerira – algo um pouco menos broxante do que meu familiar pijama. Um shorts e uma blusinha de alcinhas, no entanto, eu provavelmente poderia estar vestida de panda que ainda teríamos essa faísca rondando entre nós. As mãos de Oliver subiram, arrastando a roupa por onde passavam, deixando um rastro quente por minha pele. Suas mãos se infiltraram em minha cintura. Estávamos presos em nossa própria bolha. Não havia nenhuma pressa ou vergonha, ou qualquer outro sentimento que não fosse o amor e o desejo rondando entre nós. Seus lábios alcançaram os meus e Oliver rendeu-me em um beijo completamente apaixonado, sem saídas.

– Felicity... Oh meu Deus! – O grito de Sara nos despertou e eu pulei do colo de Oliver, completamente assustada. – Eu não queria interromper, meu Deus, Felicity! –Ela virou o rosto para o lado, tampando os olhos com as mãos. – Vocês estão vestidos, certo?

– Estamos, Sara. – Resmunguei decepcionada. – Infelizmente.

– Desculpe! – Murmurou tristonha e Oliver riu ao meu lado. – É que sua mãe está no telefone e como já está bem tarde, pensei que podia ser algo grave.

Eu pisquei, chocada e engatinhei até a beirada da cama, esticando o braço e pegando o telefone das mãos de Sara. – Alô, mãe?!

– Felicity, meu amor! – Donna deu um gritinho animado e eu suspirei, constatando que provavelmente ela estava bêbada. – Eu só estou ligando para avisar que estou indo te ver.

Ok. O que?!

– Como... assim? – Minha voz soou baixa e receosa. Tudo que eu não precisava era Donna Smoak e Oliver no mesmo cômodo.

– Estou indo para Starling City, honnie!

Meu queixo caiu e eu encarei o telefone completamente chocada. Droga!


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Notas finais do capítulo

Eu não curti esse capítulo. E se vocês também não, me perdoem. O próximo vai ser melhor. Eu já tô sofrendo porque a fic está acabando. Yeah, só tem mais uns 10 ou 12 capítuos ): Entãaao, sorry lindas.