Noiva de aluguel escrita por babylockser


Capítulo 10
Capítulo X


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem com vocês? ♥

Cap. de hoje vai sair curtinho, porque o negócio vai pegar no próximo q

Espero que gostem e boa leitura!



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— O que disse? – Draco pensou não ter escutado direito. Ele estaria ficando louco?

Hermione sorriu. Nem ela acreditava no que estava fazendo.

— Eu disse que estou me apaixonando por você. – confessou, colocando uma mecha de seu cabelo por detrás da orelha.

— É você mesmo? Granger, acho que fizeram uma lavagem cerebral em você. – o loiro ainda estava incrédulo com as palavras da jovem.

A castanha revirou os olhos, irritada.

— Nossa, você realmente precisa estragar todo o clima. – reclamou, levantando-se da cadeira e fazendo menção de ir embora.

Draco sorriu de canto, segurando o pulso da garota a tempo.

— Eu estava brincando. – declarou, vendo-a fitá-lo. – Eu também estou me apaixonando.

— Apaixonando...? – repetiu, incentivando-o a completar a frase.

— Por você. – completou, revirando os olhos também. – Você é tão carente, Granger.

— Eu? – apontou para si mesma, indignada. – Você só pode estar brincando comigo.

O loiro riu da reação já esperada. Hermione era tão terrivelmente previsível.

— Não, eu. – respondeu com sarcasmo.

— Ah, eu também concordo. – retrucou, divertida, fazendo-o formar um bico infantil em seus lábios.

— Vai cagar, Granger. – rebateu, emburrado.

— Não estou com vontade agora, Malfoy. – arqueou uma de suas sobrancelhas e cruzou os braços em uma pose desafiadora.

Encararam-se por alguns segundos e passaram a rir feitos dois loucos.

Dois loucos apaixonados.

—-x—

Os dias passaram-se rápido e quando menos perceberam, estavam de volta à Londres. Logo a notícia de que Draco Malfoy e Hermione Granger estavam namorando espalhou-se pelas pessoas, deixando algumas incrédulas e outras indiferentes, como se já esperassem por isso.

Mas, claro, havia também àquelas que não gostaram nada disso.

Hermione andava tranquilamente pelas ruas adjacentes de sua casa. Ainda parecia um pouco surreal tudo aquilo que estava vivendo, mesmo assim estava feliz.

Escutou seu celular tocar e pegou-o, franzindo as sobrancelhas ao ver o número restrito, novamente.

Suspirou pesadamente, atendendo.

— Alô? – franziu o cenho ao não escutar nada. – Alô?

— Eu te avisei, sangue-ruim. – arregalou os olhos ao escutar a mesma voz da outra vez. Seus batimentos cardíacos estavam acelerados. Olhou ao redor, procurando por alguém suspeito.

Sentiu algo bater em sua cabeça e tudo o que viu antes de desmaiar foi um grande borrão amarelo.

—-x—

Draco tentou ligar para Hermione mais uma vez. Já estava começando a ficar preocupado. Tinham combinado de sair juntos e a garota ainda não havia aparecido no local marcado.

— Cadê a Mi? – Henry indagou, olhando para o loiro.

— Eu não sei. Já era para ela ter chego. – suspirou em frustação. A castanha sabia muito bem o quanto ele odiava ficar esperando. – Acho bom ela ter uma boa desculpa por estar atrasada.

— Eu quero comer. – o pequeno reclamou e o Malfoy suspirou, novamente. Pegou na mão do menino e foram para a lanchonete ao lado.

Tentou ligar mais uma vez e não obteve sucesso. Mordeu o lábio inferior com força, torcendo para que nada tivesse acontecido com a jovem.

—-x—

Sentiu suas costas bater em algo duro e gemeu de dor. Seus olhos estavam tampados com um pano e sua boca amordaçada. Além disso, seus braços e pernas também estavam presos.

— Por que você precisa ser tão teimosa? – escutou a mesma voz do telefone e prendeu a respiração. – Eu realmente não queria ter que te machucar.

Hermione tentou falar, mas percebeu que não conseguiria. Apenas iria machucar sua boca fazendo isso.

— Eu te disse que Draco é meu, somente meu. – começou a aproximar-se da castanha até parar ao lado da mesma. – Eu me pergunto o que posso fazer com você.

A Granger engoliu em seco, sentindo seus olhos marejarem e o desespero tomar conta de si. Estava perdida.

— Eu sabia que devia ter te eliminado enquanto podia. – voltou a falar, a voz carregada de ódio. – Se eu soubesse que você iria corresponder o amor platônico de Draco no futuro, não teria te deixado livre.

Hermione sentiu seu coração falhar uma batida. Draco era realmente apaixonado por ela desde aquela época?

— Ah, Granger, você quer saber sobre algo que eu descobri do Draco? – questionou, passando as pontas de seus dedos pelo rosto alvo da castanha. – Ele odeia cabelos curtos.

Hermione quis perguntar o que ela queria dizer com aquilo, no entanto, prendeu sua respiração ao sentir seu cabelo sendo puxado com violência e o som de corte vindo em seguida.

— Bem, você nunca teve cabelos bonitos mesmo. – sentiu suas lágrimas caírem em cascatas. Seu cabelo... ela tinha cortado seu cabelo.

—-x—

— Filho, daqui a pouco você vai abrir um buraco na sala. – Narcissa comentou, frustrada, com o loiro.

— Mas ela não dá sinal de vida desde manhã! – exclamou, andando de uma lado para o outro. – Só pode ter acontecido algo.

— Ela pode ter per-

Parou de falar com o som do celular de Draco tocando. O loiro pegou-a, quase jogando-o para longe, tamanho desespero.

— Alô? – atendeu, sentindo seu coração tão acelerado que temeu que o mesmo pulasse pela boca.

— Draco, me salva, por favor! – era a voz inconfundível de Hermione. – Você precisa vir logo!

— Onde você está? Me fala o endereço! Hermione! – o loiro estava visivelmente desesperado e quase estava jogando o aparelho longe ao não receber resposta da castanha. – Hermione!

— COM QUEM VOCÊ ESTÁ FALANDO, SANGUE-RUIM?! – arregalou os olhos ao escutar a voz familiar. Seu coração pareceu ter parado de bater ao reconhecer de quem era.

— Hermione corre perigo. – murmurou, saindo correndo em seguida. Narcissa tentou perguntar o que tinha acontecido, mas o filho já havia desaparecido. Apenas esperava que tudo desse certo.


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Notas finais do capítulo

Só para avisar: Não é a Astoria, muito menos a Pansy coisa linda q



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