Paixões gregas - Destinos Cruzados (Degustação) escrita por moni


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Mais um espero que gostem.
Esse é realmente especial e dedicado a JULIETACAPULETO alguém com esse "nome" só pode ser muito especial. Amei a recoemendação! Bom demais saber que decidiu ler apenas por que eu escrevi, quando começei uma original achei que a maior parte das minhas leitoras de TWD, ou melhor Daryl Dixon, não acompanhariam, mas estão todas aqui e só posso amar isso. Juliete muito obrigada, muito mesmo, amei de verdade, nem sei como agradecer. BEIJOSSSSSSS sua linda!!!!!



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Pov – Olivia

Desço com o lixo pela manhã, depois subo correndo e é bom para me esquentar um pouco, hoje vamos passar o dia com Heitor. Ele veio a semana toda, pegava Lizzie no ballet, jantava conosco, ajudava nos deveres e depois a colocava na cama. Só então seguia para casa com cara de tristeza só para partir mais meu coração.

Não quero tirar nada dele, mas também não quero perder nada. Tenho uma hora para me arrumar e arrumar Lizzie, Heitor deve chegar ao meio dia. Ele tem cara de ser pontual, não sabe como é difícil arrumar Lizzie.

Abro a porta e Lizzie está de pé no meio da sala com seu vestido rosa pendurado num cabide e um sorriso pidão no rosto.

─Nem pensar Lizzie, calça comprida e botas, jaqueta, touca!

─Mamãe! – Ela choraminga.

─Está oito graus Lizzie!

─É mais que eu, eu tenho seis! – Que argumento é esse? Não consigo não rir, pego o vestido de sua mão. – Quero ficar bem bonita, o senhor Heitor nunca me viu de vestido lindo.

Senhor Heitor, eu mesma só o chamo de papai na frente dela para ver se ela decide chama-lo assim, mas não tem jeito dela dizer, é sempre senhor Heitor. Até me deixa penalizada, mesmo ele não fazendo um movimento para me reconhecer como mãe dela. Sempre se refere a mim como tia ou Liv, nunca mamãe.

Pego o vestido de sua mão e sigo com ela para o quarto. Ela me segue choramingando.

─Por favor, eu coloco meia e bota e casaco.

─E calça comprida, se ficar tremendo de frio não vai se divertir.

─Quem vai tomar banho primeiro? – Ela se rende.

─Eu, você se arruma por último se não fica toda desgrenhada.

Ela fecha a cara, entro no banho, quando saio apressada ela tinha dois vestidos sobre a cama, um dela, rosa e outro para mim.

─Olha que lindas vamos ficar?

Me sento e trago Lizzie para meu colo, ela sorri, linda e delicada, sempre cheia de vida. Meu solzinho dando sentido a minha vida.

─Solzinho, seu pai veio para ficar, ele não vai nunca mais viajar para longe, vai vê-lo sempre, então quando chegar o verão ele vai poder te ver com muitos vestidos.

─Eu gosto dele, gosto de ver ele todo dia, mas antes eu nunca tinha visto e se ele for embora e demorar muitos e muitos anos para voltar? Como sabe que ele não vai mais viajar para sempre?

─Eu sei, acredita em mim, terá seu pai sempre por perto e muito tempo para mostrar seus vestidos. Agora você vai tomar banho e ficar linda para passear com ele.

─E com a minha mãe, sempre com a minha mãe linda.

Ficamos prontas, me olho no espelho e adoraria dizer que não estou preocupado com o que Heitor vai achar de mim, mas estou, quero no fundo que ele me note e suspiro encarando meu reflexo no espelho, não posso me sentir assim.

─Vamos avisar o senhor Flinn que vamos demorar? – Convido Lizzie e ela corre para a porta. Bate na porta ao lado, eles têm uma batida especial e ele já abre com um sorriso, ela dá um passo para trás, gira e para esperando os elogios.

─Onde minha bonequinha pretende ir vestida assim linda?

─Vamos sair com o senhor Heitor. E a gente vai demorar.

─Ah! E as duas vão passear com seu pai? – Ele me sorri.

─Sim, eu vim avisar para não ficar preocupado. Pode ser que a gente demore.

─E vão demorar muito! – Heitor surge no corredor. Lizzie o abraça, agora eles têm mais liberdade para abraços e beijos. – Como vai senhor Flinn? – Os dois apertam as mãos.

─Bom passeio, agora que finalmente tem um celular não fico tão preocupado, antes essas duas se atrasavam dez minutos e o prédio todo ficava em polvorosa.

─Um celular é sempre bom não é mesmo? – Heitor diz sorrindo. Faço careta.

─O tanto que pedi, mas nunca fui atendido, já tenho o número e Adele também, então aproveitem o passeio e cuide das minhas meninas Heitor.

─Vou cuidar. – Flinn fecha a porta, Lizzie olha para o pai.

─Estou bonita?

─Linda! Uma princesa!

─Olha a minha mãe como está bonita! – Ela pede e Heitor me olha, sinto o rosto queimar quando ele me olha da cabeça aos pés.

─Liv está linda, mas ela sempre está. – Eles diz com os olhos fixos em mim, sorrio, desvio os olhos completamente constrangida, não sei fazer isso, definitivamente flertar não está no meu DNA.

─Acho que podemos ir. – Eu digo para desviar a atenção agora toda sobre mim.

Lizzie desce na frente, segura no corrimão, mas corre pela escada.

─Sem correr Lizzie. – Ela é impossível, diminui o passo e chegamos no térreo juntos.

Heitor abre a porta para Lizzie a acomoda no banco e prende seu cinto, eu pretendia abrir minha porta, mas ele é mais rápido e acho fofo, homens ainda fazem isso?

─Obrigada.

─Não por isso.

─Onde vamos? – Lizzie o questiona.

─Almoçar num restaurante grego, depois pensei em dar uma volta, quem sabe no shopping, um cinema.

─Isso! E sorvete.

─Isso é com sua tia Liv.

Meu encantamento diminui um pouco, não sei porque eu o ajudo tanto se ele não me devolve nada? Respiro fundo, estou sendo injusta, ele nunca mais falou em me tirar Lizzie.

Atravessamos a cidade no carro elegante, olho para suas mãos no volante e acho incrivelmente sensual, não me reconheço perto dele, estou mesmo pensando nessas mãos que seguram o volante me tocando?

Me forço a olhar pela janela. Desviar meus olhos é o melhor. Assim não penso em quanto ficar assim perto dele me deixa tensa e desejando estar ainda mais perto.

─Em mãe! – Volto a realidade com Lizzie tocando meu braço, olho para traz. – Posso tomar uma taça de sorvete?

─Pode, mas não vai querer. Quer apostar? – Os dois me olham, sorrio e então Heitor estaciona em frente a um restaurante grego elegante, um homem abre a porta e me ajuda a descer, depois Heitor está ao meu lado dando a mão a Lizzie.

─Vamos? – Entramos, uma jovem bem vestida sorri.

─Seja bem-vindo senhor Stefanos, sua mesa está reservada. Me acompanhe.

─Como que ela sabe seu nome? Ela sabe o meu também? – Lizzie sussurra e ele sorri para ela.

─Ela ainda não sabe, mas se gostar da comida vamos voltar outras vezes e ela vai aprender.

Nos acomodamos numa mesa reservada, olho para Lizzie, meu olhar diz um mundo de coisas que ela entende perfeitamente, é como, seja educada e lembre de tudo que ensinei sobre se comportar em lugares como esse.

Lizzie se senta ereta, coloca o guardanapo no colo, pisco e ela me sorri.

─Este é um restaurante com comida típica da Grécia, onde eu nasci, trouxe você aqui para experimentar a comida, quem sabe vocês gostam?

─Senhor Heitor a gente como isso sempre. Minha mãe faz e a senhora Adele é grega, sabemos tudo de comida grega. – Lizzie diz com naturalidade e ele parece ter ouvido algum segredo milenar.

─Conhecem?

─Sim, meu prato favorito é moussaka, mas hoje que está bem frio eu acho que quero Fakes. Tem isso aqui senhor Heitor?

─Sim filha, sabe o que pediu? – Ele ainda está descrente.

─Uma sopinha deliciosa de lentilha, se for igual a da minha mãe.

─Isso mesmo princesa, e você Liv, também gosta?

─Muito. É uma culinária muito rica, acho que quero... ─Olho para Lizzie, sei que ela vai querer um pouco do que quer que eu peça. ─Garithes Giouvesti.

─Sua pronuncia é ótima. – Ele me diz e sorrio.

─O camarão é que é, depois me dá um pouquinho, mamãe?

─Sim mocinha.

Heitor faz os pedidos, pede suco para Lizzie eu e ele vamos de água, não costumo beber e ele está dirigindo.

Depois Lizzie fica encantada com o lugar, acena para um casal que sorria para ela na mesa ao lado. É sempre assim expansiva.

─Parece seu tio Ulisses.

─Ulisses igual ao rei de Ítaca. Ele que mandou fazer o Cavalo de Tróia.

─Conhece mesmo todas essas lendas, não é?

─Sim. Amo muito.

─Um dia vou levar você para conhecer esses templos, quer ir?

─Se minha mãe for eu vou.

─Claro que a Liv vai junto. – Olho para ele, Heitor me sorri, a comida chega, ele se encanta com o modo educado como Lizzie come e no meio da refeição desiste do que pediu e belisca minha comida e a dele.

Vamos falando sobre as lendas gregas, Lizzie vai mostrando seus conhecimentos e quando terminamos ela sorri animada.

─Posso pedir um sorvete agora?

─Pode, mas tem Baklava.

Lizzie abre a boca e me olha contente. É sem dúvida a sua sobremesa favorita, Heitor sorri.

─Eu quero, posso, posso?

─Vou pedir. Você Liv?

─Um café apenas, não sou muito fã de doces.

Depois que Lizzie se diverte com seu doce, e Heitor paga a conta deixamos o restaurante.

─Que filme vamos ver mamãe?

─Pergunta para o papai? – Eu incentivo.

─Que filme vamos ver. Senhor Heitor?

─O que quiser princesa.

Chegamos ao shopping, ainda era cedo e Lizzie quer passear, vamos caminhando com ela saltitando e mostrando uma loja ou outra, então a sua loja preferida surge, ela me olha e tudo bem, acho que pai e filha podem se divertir e gastar um pouco, ele tem sido realmente perfeito com ela.

─Vão em frente, comprem o que quiserem.

Os dois sorriem. Me agradecem e Lizzie puxa o pai pela mão, fico na frente da loja, olhando uma vitrine ou outra. Distraída, mas sem me afastar demais.

─Com licença senhorita, estava te olhando de longe, não gostaria de tomar um café comigo? – Um homem de terno me pergunta e não acredito nisso. Acho que nunca me aconteceu, talvez porque esteja sempre de mãos dadas com Lizzie.

─Não obrigada, eu estou....

─Acompanhada! – Heitor passa um braço por minha cintura e aquilo é ainda mais estranho, ele encara o homem como se tivesse me ofendido, ou pior, ofendido Lizzie. Engasgando o homem se desculpe e some. – Por que não entrou conosco? Ainda bem que vi da vitrine.

Ele estava me espionando, ou cuidando de mim como se fosse Lizzie? Estou mesmo sem palavras.

─Olha que linda mamãe, uma boneca e dois jogos para jogarmos os três.

─Que legal! – Heitor não me solta, e para ser honesta não tenho forças para me afastar.

─Vamos logo para o cinema? – Ele diz um pouco irritado. – Comigo do seu lado tem sempre um idiota de olho e ainda fica sozinha?

─Sempre alguém olha para minha mãe. – Lizzie diz achando que está ajudando, não é o caso, ainda com uma mão em minha cintura e pegando a sacola de Lizzie, Heitor se põe a caminhar.

Chegamos ao cinema com Heitor ainda me envolvendo e não me lembro nunca de ter vivido algo assim, ele parece até com ciúme.

─Que filme filha? – Ele pergunta finalmente me soltando, olha em volta, como se estivesse procurando alguém.

─Pode ser esse de princesa senhor Heitor?

─Valente? Pode, vou adorar. Fiquem aqui, eu volto num minuto, Lizzie fica com a Liv. Segura a mão dela.

O que? Agora a Lizzie é que cuida de mim? Se me dissessem que algo assim aconteceria eu nunca creditaria. Prendo o riso porque definitivamente não sei o que isso tudo significa, mas me deixa feliz, nervosa e com medo e talvez indignada, mas isso ainda tenho que decidir.

Compramos pipoca, refrigerante e nos sentamos, Lizzie devia sentar no meio, era o certo, mas ela sempre faz uma confusão nos bancos escuros e escolhe daqui e dali e termina com Heitor no meio, eu de um lado e Lizzie do outro.

─Já vai começar? Sempre demora um montão para começar e tem que falar bem baixinho! – Ela sussurra. – Quer pipoca mamãe?

─Não, acabamos de almoçar, só você vai comer isso, e seu pai se ele quiser.

─É toda sua princesa. – Lizzie sorri com a pipoca no colo e se distrai olhando em volta. – É verdade essa coisa que tem sempre alguém olhando você por aí?

─Heitor... – Me movo para olhar para ele, queria ser rigorosa, dizer que ele é ridículo, mas o modo como ele me olha, só quero mesmo dizer que ao lado dele ninguém importa. Engulo em seco. – Sempre é um exagero, eu não sei, não fico olhando por aí, sempre saio com Lizzie e presto atenção nela, um minuto de distração é o bastante para se perder uma criança, então eu não acho que fiquem me olhando, isso é fantasia dela.

─Sabe o que eu acho? – Ele me diz firme. – Acho que...

─Shiu, começou, silencio. – Lizzie ralha e ele se cala e adoraria saber o que ele acha, mas não pergunto, assim como não presto atenção no filme, simplesmente ele está ali, e domina o ambiente, preenche, fico consciente de cada movimento dele, sua respiração, seus movimentos, um tipo de tortura que me faz viva.

Lizzie adora o filme, deixamos a sala de cinema com um Heitor chocado.

─Onde estão as princesas encantadas que ficam dormindo enquanto o príncipe faz tudo e salva elas no final? O que é isso, estou completamente decepcionado com a Disney.

─Eu gostei. – Lizzie defende o filme.

─Claro, garotas!

─O que a gente faz agora. Disse que vamos passear muito, ainda não foi muito.

─Parque, tem um parque na cidade, cheio de crianças e pais de famílias, sem solteiros que convidam garotas acompanhadas para um café.

─Ainda isso? – Ele dá de ombros sem o menor problema em admitir que está se comportando como um... Eu nem sei que nome dar a isso.

No parque Lizzie decide ir em todos os brinquedos que pode, Heitor a acompanha em quase todos, seus olhos sempre sobre mim enquanto os espero, ela toma um sorvete, bebe agua, se lambuza toda, mas mesmo com frio e cansada posso ver sua felicidade.

─Vai me ver amanhã? – Ela pergunta quando caminhávamos para o carro.

─Pensei em convidar vocês para almoçar na minha casa, quero que conheça meu apartamento.

─Podemos mamãe? Vai cozinhar senhor Heitor? – Ele a arruma no carro. Me sento e ele se senta ao meu lado.

─Não quero desanima-las, mas eu devo ser o segundo pior cozinheiro da família, de qualquer modo podemos pedir comida.

─Vamos cozinhar todos juntos, podemos mamãe, vai ser tão divertido, fazemos Moussaka, você gosta senhor Heitor?

─Muito. Se Liv não se importar, passamos agora no mercado e compramos as coisas e amanhã pego vocês duas.

─Sim!

─Tudo bem, pode ser. – Eu digo e ele sorri. Paramos no mercado, empurro o carrinho pegando os ingredientes, Lizzie o tempo todo de mãos dadas com o pai, depois seguimos para o caixa, ele paga, carrega os pacotes e acho sempre divertido o quanto é um cavalheiro.

No caminho de volta Lizzie adormece. Sorrio olhando para ela no banco de traz esgotada.

─Ela amou o dia, está esgotada.

─Ela é encantadora, inteligente e educada, fez um belo trabalho.

─É bem fácil cuidar do meu solzinho, ela é tão doce e obediente.

─Não diminua seu trabalho. – Ele me sorri. Adoro seu sorriso, da primeira vez que nos vimos ele era tão sério, mas agora é mais alegre.

Heitor estaciona na frente do edifício, desce e logo pega Lizzie dormindo. Sobe com ela no colo, me apresso para abrir a porta e arrumar a cama, ele a coloca e beija sua testa.

Vamos para sala, sinto o apartamento encolher com nós dois ali de pé no meio da sala, sinto como se ele não quisesse ir, eu não quero que vá e isso me assusta.

─Obrigado, pelo dia, por todos os esforços que faz para ela me aceitar.

─É o pai, eu quero que se entendam, não estou mentindo, não quero ficar entre vocês, quero só o meu lugar.

Heitor se aproxima, os olhos dele grudados nos meus e minha respiração se altera, não consigo me mexer, nem dizer nada, só fico ali, de pé, hipnotizada.

Ele ergue a mão, toca a ponta dos meus cabelos, depois acaricia meu rosto, da mais um passo, sinto a boca seca e o estomago revirar, todo meu corpo querendo aquilo, meu cérebro lutando para não me render.

─Seu perfume me convida, quando não estou aqui ele me acompanha. Durmo e acordo com seu cheiro impregnado em mim, não consigo esquecer aquele beijo.

─Eu... – Não adianta mentir, meu corpo é traiçoeiro e conta meus segredos. – Também não me esqueço.

É como uma permissão e ele me beija mais uma vez, longamente. Me entrego, passo meus braços por seus ombros, ele se afasta um segundo, meus olhos encontram mais uma vez os dele e Heitor da um sorriso leve de lado, os olhos semicerrados, dispara meu coração e ele volta a me beijar e eu a participar.

─Heitor eu tenho medo... Lizzie, isso pode confundir a cabecinha dela.

─Não precisamos ter pressa, isso pode ser algo só nosso, essa tensão entre nós, isso não facilita as coisas.

─Gosto de ter você aqui, gosto quando me toca e me beija, apenas... – Sua mão volta para minha nuca, a outra me envolve mais e ele me beija mais uma vez, um beijo ainda mais profundo e cheio de significados.

─Acha que podemos resistir a isso? Só penso nisso Liv, dia e noite, cedo ou tarde...

─Eu sei. – Admito, é assim que é, não consigo não me entregar, não adianta fugir, sinto que posso sair machucada, mas nunca senti nada nem parecido, então eu apenas aceito isso.

─Vamos ser discretos na frente dela, não vamos dar nenhum nome a nada disso, vamos só ver como as coisas são.

─Lizzie é perspicaz, ela vai perceber.

─Pagamos para ver. – Ele diz antes de tomar meus lábios mais uma vez, e então ficamos ali, aos beijos na sala, como dois adolescentes. Até que fica tarde e com um suspiro e mais um beijo ele se prepara para sair.

─Tenho que ir, amanhã pego vocês as onze. – Ele me puxa pela mão até a porta, ri quando chegamos lá.

─O que foi? – Pergunto confusa.

─Andar de mãos dadas dentro de casa, eu lembrei do meu irmão. Bobagem. – Abro, ele me beija mais uma vez, sinto vontade de pedir que fique, mas não faço, não poderia. – Quando eu disse para não dar um nome a nada disso, eu não quis dizer que pode ter outras pessoas, entende?

─Perfeitamente, não tenho ninguém. Sou livre.

─Também não é assim livre! – Ele me avisa e dessa vez sou eu que sorrio, acho que Heitor é ciumento. Decido não perguntar e esperar para entender tudo isso.

─Boa noite.

─Boa noite. – Ele me diz e então me beija mais uma vez, depois me dá as costas e desaparece nas escadas. Fecho a porta sorrindo, caminho para o quarto e me sinto caminhar por sobre nuvens e isso é também novidade para mim.


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Notas finais do capítulo

Beijosssssssssssssss
Vamos ver os irmãos reunidos em breve, já estou com saudade da familia.
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Intagram Autora Mônica Cristina

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