Now What? escrita por Sra Manu Schreave


Capítulo 8
Capitulo 7 - Começo


Notas iniciais do capítulo

Oi, meus amores,
Como estão? Eu tô ótima, vocês fazem a minha felicidade. Hahaha. Passamos dos 100 comentários no Nyah e 60 favoritos no Spirit. Vocês são incríveis. Nem sei como agradecer.
Beeem, eu quero pedir, desde já, desculpas pelos erros e falta de itálico em alguns trechos, mas tô viajando, postando pelo wifi do hotel e não trouxe meu notebook. Triste, mas minha situação atual. Além de que esse capitulo já está 2 dias atrasado.
Apesar de tudo, amo vocês. Obrigada por tudo.
Espero que gostem.
Beijos,
Manu



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Ontem, eu dei o melhor ‘primeiro’ beijo de toda minha vida. Eu beijei Peeta Mellark, meu melhor amigo. As coisas mudaram desde a época em que esse era meu maior sonho, mas a base é a mesma: Eu, Katniss Everdeen, gosto de Peeta mais que como amigo, e sempre achei a boca dele super beijável e perfeita para mim.

Depois que nos beijamos, passamos mais tempo que o esperado com os lábios colados, até que Arthur anunciou que queria atenção. Sinceramente, quando Arthie crescer terei que agradece-lo por isso. Sim, eu quero algo com Peeta, mas não assim, tão rápido. Não quero parecer as mulheres que ele está acostumado, eu não sou assim. E, mesmo que eu goste de Eta há um longo tempo, não me deixarei ir tão fácil assim.

— Está me ouvindo, Kat? — Peeta questiona risonho.

— Ham... Não, eu tava viajando na maionese. — Bocejo.

— Eu estava perguntando o que você acha de ir no zoológico hoje. — explica, dando mamadeira para Arthur.

— Own... — solto, sem pensar, observando a cena. — Claro, claro, seria ótimo. — concordo.

— Quer ir depois do almoço? — sugere.

— Não, não mesmo. Odeio cozinhar e arrumar cozinha, você sabe. — suspiro fazendo com que Arthie me olhe atentamente com seus grandes e lindos olhos azuis. — Só eu não consigo esperar pelo momento que ele vai aprender a falar e vai sair andando por aí?

— Você não é a única, juro. Mas, ao mesmo tempo que fico ansioso, morro de medo. — comenta.

— Por quê?

— Ah, eu tenho medo do que vem depois disso. É fácil controlar ele enquanto não anda, nem fala, a questão é depois disso. Eu, claramente, não tenho experiência com crianças, Kat. Eu custo a controlar os palavrões, imagine todos os outros impulsos. — suspira.

— Calma, Eta! Nada vem da noite pro dia, quando o Arthie nasceu você não sabia nem trocar fraldas, as coisas acontecem aos poucos. — aconselho. — E, você sabe, eu vou estar aqui, o tempo todo. — Sorrio.

— Promete? — questiona com um sorriso.

— De dedinho. — garanto.

— Olha que promessa de dedinho é coisa séria, Dona Katniss. — Estreita os olhos. —Então, quando vamos ao zoológico?

— Pode ser daqui a pouco, por mim. — Dou de ombros.

— Daqui a pouco?

— Sim, só dar uma banhozinho nessa coisa pequena e fofa, aí, vamos. O que acha?

— Pode ser. Na realidade, é melhor eu dar banho nele. — Ergo uma sobrancelha.

— Por quê?

— Você ainda tem que se arrumar e se for esperar você cuidar dele e de você, vamos ir ao zoológico só domingo que vem. — zoa, fazendo com que eu mostre a língua.

— Eu nem demoro tanto assim. — reclamo.

— Verdade, você quase não demora. — responde, destacando o 'quase'. — Eu lembro daquela sua fase 'Me nota, Senpai' que você demorava duas horas para sair, às vezes, eu até desanimava de te chamar para sair. — comenta me fazendo rir. Mal sabe ele que o Senpai era o mesmo.

— Chega, sei que agora é a hora que você vai começar a me zoar muito, melhor cortar o quão antes possível.

— Chorona.

— Vai dar banho no Arthie, vai. — retruco voltando para meu quarto, depois de terminar de tomar café.

— Me obrigue. — grita da cozinha, mas eu apenas ignoro indo tomar banho.

Enquanto tiro a roupa, me olho pelo espelho. Meu cabelo não está sujo, é melhor lava-lo depois do passeio, aposto que vai encher de areia pelas minhas brincadeiras com Arthur. Prendo meus cabelos castanhos enquanto observo minhas caracteristicas; profundos olhos cinzentos, agora um pouco mais duros que antigamente, lábios carnudos e bem desenhados, nariz fino e levemente arrebitado. Um corpo bem definido, seios médios, coxas no ponto certo, bunda bonita, barriga quase negativa e uma ótima auto-estima. Modéstia à parte, não sou alguém que pode ser ignorada com facilidade.

Interrompendo meu momento de amor próprio, entro no chuveiro, tomo um banho rápido, escovo os dentes e logo volto para o quarto, evitando demorar muito para não ter que lidar com Peeta sendo mais chato que o normal. Visto um short, uma camiseta xadrez e meus all star, prendo meu cabelo em um rabo de cavalo, passo um gloss nos lábios e um blush, porque sair sem blush é quase um crime. Pego uma bolsa pequena onde guardo meu celular, documentos e chave.
Depois de pronta, sigo para o quarto de Arthie, vendo Peeta terminando de vesti-lo e brincando de 'Cadê o bebê?'.

— Cadê o bebê? — Tampou seus olhos novamente, para em seguida tirar as mãos. — Olha ele aqui!

— Cadê a tia Kat? — questiono entrando no quarto e assustando Peeta, o que faz Arthur gargalhar e eu querer morde-lo. — Eu sei, seu pai é muito sem graça, meu amor, mas não fica assim, você ainda nem viu ele contando a piada do Extrato de Tomate.

— Haha. Que engraçado. — Eta ri falso. — Vou lá trocar de roupa.

— Vai lá, fedorento. — mando arrumando a bolsa com as coisas de Arthie.

— Ei, eu tomei banho ontem à noite, antes de dormir, tô cheiroso. — reclamou, depois de sentir seu próprio cheiro.

— Tanto faz, só vai lá logo, se não eu e o pequeno príncipe vamos te deixar para trás. — O dispenso com a mão, ele apenas nega com a cabeça, estreitando os olhos e indo embora. — Ei, meu amor, como você está? Tá bem, não tá, gatinho? — questiono, enchendo-o de beijos. — Eu tô bem, tia Kat. To cheiroso, limpinho e vou passear com a titia e o papai para ver os bichinhos. — respondo fazendo voz de bebê.

— Você devia fazer exame da cabeça, Kat. — Peeta aparece, trocado de roupa, pegando a bolsa de Arthur.

— Por quê? — questiono pegando as duas mamadeiras já preparadas, com Arthie em meu colo.

— Até onde meu conhecimento vai, não é muito normal falar sozinho. — explica, guardando as mamadeiras na bolsa.

— Você não vai parar de me zoar, nunca? — questiono com falso tom chateado, enquanto prendo Arthie no bebê conforto.

— Nunca, nunca mesmo. — garante, sentando no banco do motorista.

— Ah, não. — Cruzo os braços. — Eu vou dirigir.

— Senta aí e fica quieta. — ordena, apenas reviro os olhos e sento no banco de trás junto com Arthie.

— Seu pai é muito chato, sim, ele é. — brinco com Arthur.

— Dúvido que você consiga convencer ele disso quando eu der conselhos sobre garotas. — Peeta resmunga, atento ao trânsito.

— Você dando conselhos sobre garotas? — questiono como se fosse absurdo. — Você não tem experiência para isso, Eta.

— Claro que tenho. — retruca e, mesmo que eu não consiga ver, revira os olhos.

— Ah, qual é, me fale um relacionamento que você teve que durou mais que algumas noites. — peço, acariciando a cabeça de um Arthur quase adormecido.

— A Cashmere. — fala com tom de nojo, por citar o nome dela.

— Ela não conta, o tempo que você ficou com ela foi por causa do Arthur e mesmo assim, vocês brigavam todo dia. — retruco.

— Como você sabe disso?

— Intuição. — Dou de ombros, virando o rosto para ele não perceber que corei ou cogitar que, por algum acaso, eu perguntava sobre ele com frequência para Finnick. — Liga o som, Eta.

Peeta liga o rádio onde começa a tocar The Scientist do Coldplay. Acompanho o toque da música de olhos fechados, mas quando o refrão da música começa, não consigo me segurar.

— Ninguém disse que seria fácil
É uma pena nos separarmos
Ninguém disse que seria fácil
Mas também não disseram que seria tão difícil
Oh, me leve de volta ao começo — cantarolo, sem me conter. Amo tanto essa música.

— Você lembra do começo, Kat? — questiona.

— Primeiro dia de aula do primeiro período, uma garotinha estava com medo de subir no escorregador, mas queria muito escorregar. No fim do dia, ela voltou para casa com o joelho ralado e um novo amiguinho. — conto, com um sorriso no rosto.

— Um bom começo. — Eta comenta, estacionando o carro.

— O melhor que já ouvi falar. — Sorrimos.

E seguimos para uma nova aventura, com girafas, tigres e passarinhos. Uma aventura incrível para uma criança de oito meses, o momento perfeito para estreitar minha relação com Peeta e tornar aquele incrível começo em uma perfeita história.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Deixem suas lindas opiniões aqui, amores.
Aliás, esse capitulo só ficou lindinho assim por causa da Cupcake de Brigadeiro e da Juh Mellark. Espero que tenham gostado.
Beijos,
Manu