Lembranças - Dramione escrita por Licia


Capítulo 11
Poção do Sono


Notas iniciais do capítulo

Oie povo..
Espero que apreciem esse capítulo..
Não posso deixar de agradecer a minha beta Isisgomes que tem me ajudado demais a crescer como escritora..
Enfim boa leitura...



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– Hermione, seus pais responderam muito bem ao tratamento e não houve danos em suas capacidades mentais ou cognitivas. Vou deixa-los a sós para que tudo seja resolvido e posteriormente, passarei aqui para receitar algumas poções que eles precisarão para prevenir qualquer tipo de efeito colateral. – Oliver disse após terminar de examinar seus pais. Quando a castanha ouviu o clique da porta se fechando, o nervosismo que já vinha sentindo antes aumentou imensamente, sabia que aquela seria uma longa e dolorosa conversa. Virou-se, então, para eles com um sorriso sem graça encontrando dois rostos com expressões fechadas e olhares de raiva.

– Hermione Jane Granger, explique-se imediatamente! Por que tem uma parte das minhas lembranças que eu achava que você não existia?- A voz de sua mãe saiu ríspida e brava com ela já de pé em sua frente. E às vezes ainda se perguntava o porquê de ser tão brava e mandona.

– É verdade minha filha. O que aconteceu? – Seu pai emendara com o mesmo tom de voz. Ela suspirou.

– É melhor vocês se sentarem. Vai ser uma longa história. – Ela disse, esperando que os acalmasse um pouco e quando estavam todos aconchegantes na cama de hospital de sua mãe Hermione começara a narrar. Contara que apagara suas memórias por ter medo de que comensais pudessem achá-los e torturá-los e que fora mais precavida ainda os enfeitiçando para se mudarem de Londres porque ela não tinha ideia do que aconteceria naquela guerra e então tomou aquela decisão.

– Hermione Jane Granger eu não acredito que você apagou nossas memórias e me fez vender o consultório a um preço baixo daqueles! – Seu Pai estava em pé nessa hora andando de lá para cá com a mão na cabeça. Ele provavelmente acabara de ter o vislumbre da memória em que vendia o consultório a um preço abaixo do mercado. Oliver explicara para a castanha que seria como uma apresentação de slides, depois do tratamento à medida que seus pais ficassem acordados as memórias retiradas iam se chocar com as memórias vividas quando eles não tinham as memórias retiradas, então ela sabia que eles ficariam indignados quando se dessem conta de suas ações de um modo racional e não sobre efeito de um feitiço.

– Eu não queria que nada acontecesse com vocês pai! – A castanha soltara em uma voz embargada. Sua mãe a olhava duramente.

– Você não tinha o direito, minha filha, de nos tirar nossas memórias e nossa vida em Londres. Como seria, Hermione, se nós nunca nos lembrássemos de você? – A castanha sustentara o olhar de sua mãe que também já estava de pé ao lado de seu pai dando-lhe sermão.

– Eu fiz o que achava ser certo! Vocês não tem noção do quanto esses bruxos das trevas podem fazer coisas terríveis, coisas muito piores que a morte. Sei que estão bravos, mas eu não me arrependo, porque ao menos eu tinha a certeza que sairiam vivos daquilo tudo, que estariam bem e não é uma opção para mim perder vocês e nem deixar que os comensais os usassem como motivo de barganha. – Ela emendara ríspida já de pé também. Tivera seus motivos e achava totalmente plausível que tivesse feito o que fez e como sempre fora extremamente orgulhosa não voltaria atrás no que fizera, devia respeito a seus pais sim, mas não suportaria perdê-los. Seu pai abrandara um pouco sua face, mas Hermione sabia bem que sua mãe ainda ficaria brava e nervosa com ela por um longo tempo.

– Isso não justifica o fato de você estar errada.

– Jane. – Seu pai alertou colocando a mão nos ombros da esposa como se pedisse a mulher para se acalmar um pouco.

– Não Richard! Eu sinceramente não suporto as coisas estarem tão bagunçadas como estão. E agora? Como será daqui para frente? E os nossos clientes e as pessoas a quem ajudávamos em Londres, nossa casa! – Sua mãe sentara novamente na cama colocando as mãos sobre o rosto em sinal de frustração, aquilo machucou Hermione fazendo descruzar os braços e chegar mais perto de sua mãe.

– Me desculpe mamãe! Mas eu não queria que vocês morressem ou fossem torturados.

– O importante é que estamos todos aqui juntos e bem. Podemos retomar nossas vidas novamente. Não vai ser tão difícil. – O otimismo na voz de seu pai encheu Hermione de esperança. Porém ela ainda precisava contar muita coisa a eles e antes que pudesse ponderar se começaria a dizer ali mesmo ou não Oliver Auvegner entrou junto a Adeline que carregava uma bandeja com alguns frascos de poções diferentes.

– Atrapalho?- Seus pais trataram de sorrir cordialmente para o medibruxo fazendo um não com a cabeça. Sabia que eles jamais brigariam ou envolveriam pessoas estranhas em assuntos familiares.

– Claro que não Oliver. – A castanha dissera acenando para Adeline que colocava os frascos em um saquinho de veludo que ela provavelmente conjurara.

– Tenho uma boa notícia. Vocês acabaram de ganhar alta e estão liberados para ir para casa. Eu receitei algumas poções para dor e revigorante caso ocorra algum mal estar e já adianto que se ocorrer dores de cabeça e até desmaios é totalmente normal. – O medibruxo disse olhando para os pais da castanha que assentiram.

– Foi um prazer poder ajudar, Hermione. Espero que ocorra tudo bem com vocês daqui para frente. – Oliver disse sorrindo para ela. E que sorriso! A castanha agradeceu Oliver por tudo que fizera aos seus pais. Jane e Richard fizeram o mesmo. O medibruxo apertou a mão de todos, se despediu dizendo que precisava cuidar de um caso urgente. Adeline ia saindo também do quarto quando Hermione a puxara para junto de si. Não poderia sair dali sem agradecê-la e apresenta-la aos seus pais.

– Mamãe e papai essa é Adeline, curandeira do hospital e grande amiga. –A senhora se adiantou para os seus pais os cumprimentando.

– É um prazer conhece-los Jane e Richard. Hermione falou muito de vocês. Sua filha é muito adorável, parabéns! – A curandeira emendou a seus pais, mas Hermione duvidava muito que eles compartilhassem do mesmo pensamento de Adeline naquele momento e nos próximos quando contaria tudo. Quando ela saiu dizendo que precisava ir auxiliar Oliver um silêncio perturbador tomou conta do cômodo. No entanto Hermione tinha que contar o resto da história e protelar as coisas não resolveria nada. Escolhendo contar em casa, cortou o silêncio.

– Se vocês quiserem tomar banho antes de irmos, eu trouxe roupas. – Sua mãe que parecia interessada demais na porta por onde Oliver e Adeline saíram voltou seus olhos para ela, mas seu pai fora mais rápido e emendara logo.

– Claro que queremos querida! Então me diz como funcionam os banheiros daqui, tem alguma diferença com os nossos? – Para Hermione seu pai parecia ter deixado o negócio da memória de lado e ficara fascinado e ávido por saber um pouquinho mais sobre aquele mundo. A castanha sorrira para ele amavelmente e o levara até o banheiro mostrando que não era tão diferente assim.

Quando ambos já haviam tomado banho. A castanha decidira levá-los logo para sua casa recém-comprada. Sua mãe ainda estava em um voto de silêncio e mal a olhava. Hermione achava exagero, mas Jane sempre fora assim e não é como se a castanha não esperasse por isso. Assim depois de descer para a recepção junto com seus pais que ficaram maravilhados com cada coisa mágica que viam e acertar tudo pediu para que eles segurassem nela para irem para casa, não a da Inglaterra mais a que comprara ali, porém a castanha não comentaria isso ainda esperaria que chegassem lá para terminar de contar tudo. A verdade era que o silêncio de seus pais incomodava-a um pouco, talvez muito. Seu pai já parecia bem com tudo e depois de estar em um hospital inteiramente bruxo deixara o assunto por hora, mas sua mãe não. Hermione percebia a maravilha passar por seus olhos quando via as coisas mágicas do hospital, mas não soltara nenhuma palavra, nem quando o marido chamava sua atenção.

Ao se materializarem em frente à casa branca de persianas. Pode perceber que fora idiota por ter aparatado com seus pais. Sabia que a primeira vez a sensação era horrível ainda mais para eles que haviam acabado de sair do hospital. Pode constatar o fato quando sua mãe abraçara o braço de seu pai fortemente parecendo tonta e tão branca que parecia que ia desmaiar a qualquer minuto. Richard não, embora tivesse pálido ele não dava resquícios de que podia cair a qualquer minuto, talvez ele estivesse dando uma de durão ou realmente não tinha causado tanto efeito nele, Hermione não sabia ao certo.

– Desculpem-me! Eu não devia ter aparatado com vocês. A primeira vez é horrível. – Seu pai girou os olhos e dera um meio sorriso como se tudo estivesse bem, todavia sua mãe não parecia nem ter ouvido.

– Onde estamos minha filha? –Richard indagara olhando em volta.

– É melhor entrarmos! Lá dentro eu explico. Mamãe não parece bem para ficar de pé por muito tempo. – Hermione subiu as escadinhas e abriu à porta, seu pai pegara sua mãe no colo que parecia realmente enjoada e a seguira. O Hall de entrada tinha um enorme tapete cinza, um aparador ao lado com uma escultura de algum artista bruxo que Hermione não conhecia direito. Havia também um quadro ao lado da porta direita com uma lindíssima paisagem, pessoas andando de bicicleta e fazendo piquenique, quando eles entraram no hall todos pararam e acenaram para Hermione, ela sorrira acenando de volta para o quadro. Como amava magia! A porta ao lado do quadro para onde ela se dirigiu continha um par de sofás brancos, onde seu pai depositou sua mãe, uma lareira e mais alguns objetos de decoração que a compunham de forma harmoniosa e bonita. Hermione ficara extremamente contente com o resultado da decoração, mas tratou de prestar atenção em sua mãe que não parecia muito bem. A castanha sentara no sofá em frente ao que seu pai estava acomodado ao lado dos pés de sua mãe. Ela já estava voltando ao seu estado normal, focalizando o local onde estava e tentando se sentar. Assim Hermione tratara de conjurar um copo de água e entregar a ela para que se sentisse melhor.

– Onde estamos? – Jane indagara piscando os olhos três vezes e focalizando Hermione.

– Na minha casa. Eu a comprei.

– Você comprou. Hermione por que você comprou essa casa? Onde está a nossa casa de Londres? – A voz de sua mãe saíra um pouco brava, mas ainda baixa e mole, talvez pelo enjoo que sentia.

– A nossa casa está intacta em Londres mamãe, comprei-a porque pretendo morar aqui na França.

–Oh! Ainda estamos na França! Esse teletransporte bruxo é maravilhoso e interessante. – Seu pai emendara fascinado, provavelmente pela aparatação que fizeram. Ela quis rir dele e de sua fascinação pelo mundo bruxo. Hermione costumava pensar que seu pai era um tipo de Sr. Weasley, porém ao invés de fascinado pelo mundo trouxa seu pai era pelo mundo bruxo, claro!

– Richard, pelo amor de Deus se controle. – sua mãe batera no ombro do marido e voltara-se para ela que estava sentada no sofá na frente de onde seus pais estavam. – Porque você quer morar aqui Hermione? O que aconteceu que você ainda não contou? –Sua mãe a olhara meio desconfiada. Meu Deus! Instinto materno era realmente uma coisa meio sinistra.

– Vocês não se lembram de que lhes falei sobre ser medibruxa e ter uma instituição na França que ensinava medibruxaria e ela ser a melhor do mundo bruxo? Quando vocês estavam fazendo o tratamento no St. Maxine eu me inscrevi e entrei. – Ela disse sorrindo orgulhosa de sua conquista.

– Mas como você conseguiu se não terminou Hogwarts? – Sua mãe indagara com a face mais branda, ela começara a amolecer.

– Eu fiz uma prova e passei. Também me deixaram entrar quando expliquei todo o problema do por que não ter terminado. – Seu Pai soltou um sorriso enorme e a parabenizou. Sempre fora assim! Adorava ser o orgulho de seus pais e via isso quando recebia suas notas perfeitas ou eles lhe contavam quando ia para o natal ou férias que receberam uma carta de Hogwarts pelo desempenho impressionante de Hermione na escola. Sua mãe sempre comprava o bolo predileto dela para comemorar e sorvete. A castanha amava sorvete. Mas Jane ainda estava brava e não fizera movimento algum se limitando a ficar sentada, embora a face ríspida houvesse quase que desaparecido.

– Fico feliz que tenha conseguido Hermione. Mas não entendo porque não voltou a Hogwarts para concluir seus estudos, você é nova e ama aquela escola... – Sua mãe lhe endagara. Bem era hora de contar a parte mais difícil e a parte que sabia que eles realmente ficariam decepcionados, afinal Hermione sempre fora uma garota com a cabeça no lugar, que tirava boas notas e que todos não tinham dúvidas de seu futuro brilhante. Suspirou se remexendo desconfortável sobre o sofá. Queria poder demorar a tocar naquele assunto o máximo, mas era melhor falar tudo de uma vez e acabar logo com aquilo. Assim seus pais ficariam bravos com tudo de uma vez só. Quando a castanha fixara seus olhos nos da mãe, Hermione indagou se ela já não sabia de algo, pois a olhava com um pouco de aflição.

– Há algo que eu preciso que vocês saibam. – Hermione já tinha os olhos cheios de lágrimas, nessa altura do campeonato. Odiava decepcionar as pessoas e principalmente seus pais, mas eram seus filhos e ela jamais desistiria deles. O silêncio se fez presente por alguns minutos e seus pais estavam sentados olhando para ela preocupados. Richard pareceu querer falar algo para a filha, mas Jane segurara sua mão fortemente e balançara a cabeça em sinal para que o marido ficasse quieto. Suspirou mais uma vez, tentando conter as lágrimas.

– Eu sinto muito papai e mamãe, mas eu estou grávida de gêmeos e por isso não posso e nem quero voltar a Hogwarts. – Viu seu pai arregalar os olhos e ficar estático, sua boca abria e fechava em sinal de que ele não sabia o que dizer. Ela só conseguia focalizar nele sabia que o escanda-lo e as palavras duras viriam de sua mãe. Sempre fora assim por mais amorosa e carinhosa que Jane fosse ela também sempre foi mais rígida com a filha.

–Você o que Hermione Jane Granger?! – sua mãe praticamente gritara, e a castanha aumentou o choro. Jane já estava em pé andando de um lado para outro. – Eu não acredito Hermione, você só tem dezessete anos!- ela parara em frente à castanha que olhava para os pés. Não queria ver o olhar de decepção da sua mãe.

– Dezessete anos! Sabe o que uma criança pode trazer para sua vida? Vai mudar sua vida totalmente. Eu não acredito! Eu e seu pai não te criamos para ser tão irresponsável dessa maneira! Como você acha que vai conseguir concluir essa sua faculdade com filhos Hermione. Pelo amor de Deus! – ela já se sentara colocando a mão no rosto e balançando a cabeça em sinal de descrença. A castanha não parara de chorar um minuto, não conseguia ver nada direito, pois sua visão estava embaçada em demasiado. Ela se sentia derrotada e impotente diante daquilo tudo. Limpara os olhos e levantara a cabeça na direção de seus pais e assim focalizou a face de seu pai dura e nervosa nada de como ele sempre costumava ser.

– Quem é o pai desse filho? Harry ou Ronald? – Seu pai se expressara com a voz baixa em um pouco contida como se lutasse para não perder a calma. Hermione balançou a cabeça voltando a chorar mais forte.

– De nenhum pai. Eles nem sabem sobre a gravidez. – sua voz saíra embargada e chorosa. Sua mãe levantara a cabeça novamente.

– Então de quem é Hermione e porque eu não o vejo aqui?

–É complicado mãe! Muito complicado! – a castanha disse olhando para os pés, não tinha coragem de olhar para seus pais. Não podia dizer que amava um homem preconceituoso quanto a sua origem e com um pai assassino que podia tentar matar seus filhos por não ter sangue-puro.

– Complicado Hermione? Complicado é estar gravida aos dezessete anos! Mas eu já tenho a solução para isso! Você aborta e pronto. Quando tiver idade e estabilidade poderá ter filhos. – Hermione ficara em pé em um pulo olhando para a mãe estupefata. Ela não queria tirar os filhos, nem ponderara essa opção por mais que ela existisse. Ela não queria, ela já os amava mesmo que estivessem somente na fase inicial de sua formação.

– Não Mamãe! Por favor, Não! – ela colocara a mão no ventre como se os protegesse. - Eu já os amo! Por favor, mamãe! Sei que errei e fui descuidada, mas tinha a guerra e eu estava tão preocupada com os problemas de Harry. Não quero justificar nada, mas não me peça isso, por favor!

– Por favor, digo eu Hermione! Você vai fazer isso sim e pronto. – sua mãe dissera brava. Seu pai também já em pé parecendo um pouco mais calmo colocara a mão no ombro da esposa. Hermione chorava desesperada. Era tudo que ela tinha de Draco, tudo. Sim, ela o amava. Mesmo sendo quem era o amava.

– Jane, olhe o estado da menina. Por favor. – Seu pai disse duro fazendo sua mãe acalmar um pouco.

– Você errou sim Hermione e a conhecemos bem para saber que você é totalmente consciente disso. Mas de um tempo a mim e sua mãe precisamos pensar um pouco e digerir tudo isso sim. – Hermione ainda chorava baixinho, mas agradecia a Deus por seu pai ser quem ele era. Assentira e enxugara o rosto tentando controlar o choro.

– Eu fiz um jantar para vocês. Há também um quarto aqui que mobiliei para os dois. – Sua voz chorosa e embargada abrandara um pouco a face de sua mãe que ainda parecia muito nervosa. Mas a castanha sabia que seus pais ainda demorariam um pouco para ficarem totalmente calmos.

Aquela noite eles jantaram em silêncio. A comida devido à demora estava um pouco fria, mas ninguém quebrara a quietude para fazer um comentário a respeito. Após terminarem a refeição, Hermione levara seus pais para o quarto deles. Depois foi tomar um banho bem quente. No banheiro ela se permitira chorar mais um pouco pensando em tudo que vivera. Mas a castanha sabia que não deveria se perder nas suas dores, ela entendia o lado dos seus pais e não podia ficar remoendo coisas passadas mesmo que soubesse que aquilo era inútil afinal Draco fazia parte dela, literalmente! Assim tentando se animar um pouco fora direto para o quarto que agora chamaria de seu e ao deitar-se em sua cama já com um aconchegante pijama teve medo que ficasse a noite acordada por todas as emoções daquele dia e pode constatar aquele fato depois de uma hora rolando na cama sem dormir. Levantou-se já estressada por não conseguir dormir indo, assim, procurar o saquinho que Adeline dera a ela. Tinha certeza que vira uma poção do sono lá e precisava de uma. Tinha que se cuidar por causa de seus bebês e para isso precisava dormir. Suspirou quando finalmente encontrou o saquinho de veludo no aparador do hall de entrada, ao olhar aquele frasquinho adornado de vidro e com um liquido azulado ela dera graças a Deus por tê-lo, pois sabia que ao olhar para aquele objeto a lembrança da última vez que bebera uma poção do sono, que tinha um frasco idêntico àquele que segurava, viria forte e aquela era uma das piores lembranças que tinha de Draco, senão a pior.


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Notas finais do capítulo

Ain Gente eu sei que vocês estão super ansiosos quanto ao Draco aparecer na história, mas eu não queria desenvolver um romance entre os dois sem antes explicar como eles vieram parar nesse estágio em que estão, então paciência que tudo no seu devido tempo vai acontecer!! Próximo capitulo uma lembrança enorme para vocês e mais um pouco do loiro lindo! Aguardem..
Obrigada a todos que estão lendo e comentem, favoritem e tudo mais... até domingo que vem!