Our Imortality escrita por Vingadora


Capítulo 32
Loki


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, oi, xuxus!

Cadê os fantasmas nos comentários, hein? Eu ainda tenho esperanças de que vocês aparecerão, em algum momento.

Passando para dizer que SIM, estamos a pouquíssimos passos de acabarmos a 4ª temporada dessa brilhante, enlouquecida e surpreendente história de Ellizabeth.

Esse capítulo trará a tona mais coisas que deixarão nossa mulher ENLOUQUECIDA!

Antes de mais nada, tenho que agradecer à minhas doces meninas que não desistem de comentar e não me abandonam! VOCÊS SÃO DEMAIS! Agradeço por doarem um tempinho de vocês para me fazerem mais feliz.

Esse capítulo dedico aos que amam Loki e, principalmente, se envolveram também com a tumultuada relação entre Lognis (Loki + Ignis).



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Eu deveria estar louca.

Não, sério! Somente alguém muito louca para fazer o que eu estava prestes a fazer.

Fui acompanhada por todo o caminho pelos guardas que faziam questão de me explicarem o passo a passo do que realmente aconteceria.

A concessão para a visita havia partido de Odin, e aquilo me deixou boquiaberta por um bom tempo. Talvez o pai tenha percebido o terrível estrago que fizera na vida do filho, anos atrás e agora buscava uma maneira de corrigir o passado, proporcionando a Loki essa visita. Pensando por este ponto de vista, conseguia, mais uma vez, enxergar Loki como uma vítima de toda a armação criada por Odin e Haz. Quem sabe, se o casamento entre Thor e Ignis não fossem realmente uma prioridade, os dois teriam vivido uma história de amor real e sólida, pautada em demonstrações de carinho públicas e não às escondidas na cúpula?

Pensar sobre as demonstrações de carinho me fizeram estremecer ao recordar que, de certa forma, Loki e Ignis haviam se casado e o último momento dos dois fora o último ato de amor e entrega que Ignis teve permissão de fazer. Ela literalmente entregou seu corpo, mente e alma para Loki e morreu acreditando no poder daquele amor.

O que eu poderia dizer para Loki sobre ela?

Diria que o último pensamento que ela teve antes de morrer fora o rosto triste do homem que amava? Ou então contar que, infelizmente, o amor de ambos não era mais forte que a dor que ela sentia por ter matado o próprio pai? O que seria bom o suficiente para Loki? De certo, seria que Ignis voltasse, mas como isso era impossível, o que eu poderia fazer para melhorar a situação de Loki aqui?

Iuel contou-me que ele chorou pela morte da amada e aquilo, por mais que me doa admitir, amoleceu meu coração um pouquinho.

Conhecer a história dos dois, entender a construção pura e real daquele amor me fez perceber que Loki tinha sim motivos para invadir a Terra com um exército louco apenas para salvar a amada.

Se fosse eu, eu faria diferente? Ouso dizer que não.

Loki não tinha laços com meu mundo, não tinha conexões com a Terra, senão por mim. Eu fui o motivo de invasão e destruição da Terra e, por causa disso, precisava começar a pensar em algumas maneiras de reparar o meu erro.

A sala para onde me levaram possuía grossas paredes de vidro com uma espécie de campo de força que proporcionavam uma proteção ainda maior ao ambiente. Duas poltronas estavam ali e eu compreendi que uma era especificamente para mim. Antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa, os quatro homens se organizaram de forma bem estruturada ao centro de cada parede e deixaram suas espadas acomodadas ao peito, em posição de guarda. Aquela postura me fez desejar de forma egoísta que tudo aquilo era para minha proteção, mas a sensatez de minha mente me fez admitir que aquilo era para que Loki não escapasse.

Acomodei-me em uma das poltronas e pensei que teria de esperar muito, contudo não demorei a vê-lo se aproximar e comecei a me questionar se aquela era realmente uma boa ideia.

A visão que tive de Loki só aumentou a pena que sentia dele. Seus antebraços estavam presos em seu peito com uma espécie de colete metálico que me impossibilitava de ver, sequer, seus dedos. As correntes que ele possuía em seus pés proporcionavam um barulho agudo ao arrastarem-se pelo mármore do chão e, sinceramente, pareciam ser pesadas demais. Além disso, a mesma máscara que ele usara para vir da Terra à Asgard estava em sua boca, fazendo-me perceber que, se eu não conseguisse que arrancassem ao menos aquilo dele, eu teria uma conversa constrangedoramente de mão única com o homem.

Os guardas o acomodaram na poltrona à minha frente e se distanciaram, imitando a posição dos outros que já estavam ali.

Pensei em ficar quieta por um momento, mas era óbvio só prolongaria mais aquela situação embaraçosa. Foi necessário expor minha coragem ao encarar um dos guardas ali presente e solicitar:

─ Remova a máscara dele. ─ Sei lá de onde saiu toda aquela autoridade, mas precisava me aproveitar dela ─ Não vou conseguir dar continuidade no que pretendo se ele não puder falar também. ─ e, para dar um efeito maior, finalizei com: ─ Ignis queria isso.

Dois guardas se entreolharam, um pouco temerosos em relação ao que eu havia falado, mas um terceiro sequer participou daquela troca de olhares. Ele que realmente era de Niflheim, aproximou-se de Loki e arrancou-lhe de forma pouco gentil a máscara de sua face.

─ Se você disser qualquer coisa que ofenda a Lady Ellizabeth, tenho permissão para calá-lo à força. ─ a voz grave e severa do homem fez-me sentir segura e bem vigiada.

─ Aposto que foi Thor quem lhe permitiu isso. ─ a acidez e ironia de Loki soaram enquanto o guarda se afastava e voltava ao seu posto.

Esperei até ele voltar sua atenção completamente à mim, já que o peguei observando nosso entorno. Seria uma tentativa de planejar uma escapada?

─ Então, Lady Ellizabeth, o que tem para me dizer? ─ quando ele finalmente focou em mim, fiz o máximo que pude para esconder todos os sentimentos que eu esbanjei enquanto caminhava até aqui.

Loki era um bom observador e eu sabia disso graças às lembranças de Ignis. Ele saberia exatamente quando eu mentiria ou não, e, além disso, saberia fazer jogos comigo e me forçar a dizer coisas que eu não queria dizer. Essa parte aprendi com Natasha, quando ainda estava na Terra, pois fora esse o conselho que ela me deixou antes que eu partisse.

Como conversar com um homem que, de um lado, eu conhecia o seu mais íntimo desejo de 24 anos atrás e, de outro, vi-o agir feito um monstro, capaz de disseminar uma raça inteira só para obter algo que considerava ser seu?

Anos de treinamento de campo, vivenciando as mais variadas situações, lidando com o pior tipo de gente para quê? Chegar diante do pior deles e não saber como, nem mesmo, me portar.

Cruzei minhas pernas antes de dizer qualquer coisa, para aparentar que eu estava extremamente confortável e confiava que os guardas eram capazes de me proteger, caso ele tentasse qualquer coisa. Segundos depois, descruzei-as, pois parecia autoconfiança demais para uma situação como aquela e, em resposta à meus movimentos, Loki ergueu uma das sobrancelhas, demonstrando estar ciente de que aquela situação era totalmente desconfortável para mim.

Ah, que se dane! Vamos lá, você consegue, Lilly.

─ Quando Ignis o viu pela primeira vez, ela pensou ter certeza de que estava vendo um dos homens mais lindos do mundo. ─ O quê? Por que eu disse aquilo? Bom, não sabia que botão eu havia apertado, porém não consegui parar mais ─ Você era o único em quem ela confiava inteiramente. Ela confiou tanto que fez tudo o que fez pensando na possibilidade de ter um futuro com você, mesmo que lhe custasse alguns anos longe.

A expressão de Loki era indecifrável, mas eu sentia que ele acreditava no que eu dizia. Por isso resolvi continuar.

─ Você foi o último pensamento dela, Loki. ─ aquelas palavras queimavam em minha garganta, então fui forçada a coloca-las para fora ─ Ela ficou feliz por ter tido um último momento com você. Quando se entregou para Semha, aprovando a ideia da mãe, Ignis esperava ter uma chance real de voltar, mas... ─ minha voz falhou e eu sabia que seria errado disseminar mais ódio em Loki e aquelas palavras fariam exatamente esse trabalho.

─ Mas ela se foi. ─ ele completou por mim ─ Para sempre.

─ Foi para um lugar melhor. ─ tentei, mas foi em vão. Eu estava mesmo fazendo aquilo?

─ Está mentindo. Não tem como saber disso, principalmente devido aos últimos acontecimentos da vida dela. ─ Óbvio que ele me pegaria mentindo, mas fui estúpida o suficiente para dizer aquilo mesmo assim. ─ Ele parou de falar por uns instantes, avaliando-me atentamente com seus olhos. ─ O que me deixa curioso, Ellizabeth, é o seu motivo por trás disso. Por que vir conversar comigo e me contar essas coisas?

Mentir. Não mentir. Mentir... Bom, se eu mentisse ele descobriria de toda a forma, então não podia cometer esse deslize.

─ Ignis iria gostar de saber que você estava ciente do quanto ela o amava. ─ as palavras saíram de forma mecânica, mas fui incapaz de deixar os sentimentos arderem em meus olhos.

─ E? ─ Loki me instigou ─ O que Ellizabeth ganha me contando tudo isso?

─ Limpar minha consciência e evitar que eu me torne um monstro como você. ─ uma meia verdade era o necessário para aquele momento.

─ Falta algo, Ellizabeth. Eu posso quase sentir que você está escondendo alguma coisa de mim.

Admitir o que eu sentia era mesmo tão ruim assim? Eu não o amava, nem nada do tipo, contudo a conexão que existia entre nós era real e, infelizmente, sentia-a agora de uma maneira mais forte, graças às lembranças restauradas de Ignis. Que palavras eu poderia utilizar para explicar aquela sensação sem parecer algo diferente do que realmente era? Era necessário que eu escolhesse as certas, para não levar aquela conversa à um caminho obscuro e que poderia fugir do meu controle.

─ Tenho pena de você, Loki. ─ Pena? Era essa mesmo a palavra? Bom, com certeza era a melhor que consegui encontrar agora.

O ego ferido de Loki ficou explícito em seu olhar afetado, porém ele não parecia querer comentar nada a respeito e deixou um espaço para que eu preenchesse.

─ Depois de tudo o que vi, consegui, finalmente, encaixar os pontos. Você, entre todos aqui foi o que mais sofreu. ─ desviei meu olhar do seu, incapaz de prosseguir com aquele jogo de quem-encara-quem ─ Agora eu entendo que teve seus motivos para fazer o que fez, apesar de não concordar com o que você realmente fez ao meu mundo.

Loki endireitou sua postura na poltrona e olhou-me firmemente.

─ Você não se encontrou com Ignis como Iuel acredita, não é mesmo?

Neguei apenas com a cabeça.

─ Fez certo em dizer aquilo para o garoto. ─ pela primeira vez, eu vira Loki concordar com algo que qualquer pessoa que não fosse ele dissesse ─ Eles eram muito próximos, como você já deve saber. Agora ele pode ficar mais tranquilo e saciado da sede de saudades da irmã

O que era aquilo que eu estava vendo, afinal? Um Loki mais humano? Capaz de ter sentimentos menos egoístas e deixar de pensar em si próprio, concordando que haviam necessidades maiores que as da dele? Sabia que era errado, mas no íntimo de meu ser, eu desejava que ele continuasse assim.

Talvez fosse um novo defeito meu, quem sabe? Desejar que as pessoas parassem de ser irritantes, irracionais e agressivas. É claro que, quando se tratava de Loki, isso seria impossível.

─ E assim ─ ele pareceu querer completar sua frase anterior ─ você poderá voltar à Terra com um peso na consciência, por ter mentido para todos e criando falsas expectativas.

Olhei-o estupefata e quando estava pronta para me defender, Loki prosseguiu.

─ Porque, convenhamos, Ellizabeth, nós, adultos, sabemos que Ignis não os amava de verdade. Ela amou a mim. E somente isso. Foi capaz de tentar se matar quando soube que não ficaria ao meu lado e que seríamos impedidos de sermos felizes.

─ Ela não era tão egoísta a esse ponto, Loki! ─ parti em defesa do meu “eu” passado e levantei-me da poltrona apontando o dedo em sua direção ─ Você fica tentando buscar justificativas e um jeito de se colocar como o principal da vida dela, mas está enganado.

─ Não! ─ ele rebateu de prontidão e levantou-se também ─ Engana-se você, Ellizabeth, por pensar que só pelo fato de ter recuperado as lembranças dela a conhece melhor do que eu.

Dois guardas se aproximaram e o colocaram sentado novamente. Quando o terceiro começou a se aproximar para encaixar a máscara em sua face novamente, ele prosseguiu com sua fala, parecendo temer ser incapaz de dizer aquilo novamente.

─ E, ouso dizer, que você não é mulher o suficiente para admitir que, talvez, Ellizabeth, os sentimentos de Ignis estão se sobrepondo aos seus.

Aquilo foi um choque. Ou talvez um tapa.

Ergui a mão para o guarda que já se posicionava para interromper meu diálogo com Loki, sem desviar os olhos do homem que acabara de dizer algo assustador.

─ Não, deixem que ele fale.

O que segurava a máscara me olhou surpreso, mas não comentou nada a respeito de minha atitude. Afastou-se o tanto que lhe era permitido naquela sala apertada e voltou à sua posição original, bem como os outros colegas que lhe acompanharam no movimento.

─ Vamos lá, Loki, fale. Você parece saber muito sobre mim. ─ sentei-me na poltrona novamente e, dessa vez, cruzei minha perna, sem me importar com o que aquele movimento poderia sugerir à ele ou a qualquer outro que estivesse ali.

Um sorriso malicioso crescia em seus lábios, fazendo-me sentir sufocada com aquele movimento tão ab-rupto.

─ Eu vejo a forma como me olha, Ellizabeth, e quase consigo sentir como se fosse a própria Ignis que me encara nesse exato momento. O jeito como você posicionou sua mão ─ ouvi aquilo e mudei minha mão do braço da poltrona para o meu colo ─, o jeito como sua cabeça está posicionada ─ mexi um pouquinho meu pescoço para o lado, sentindo-me desconfortável ─, até mesmo o balançar do seu calcanhar pertencem à ela. São movimentos, postura, manias dela.

─ Você passou 24 anos sem vê-la, Loki. Acho que está imaginando coisas. ─ descruzei minhas pernas, incapaz de deixar de sentir um calafrio em minhas costas. Era ele quem estava fazendo aquilo?

─ Não, Ellizabeth. Passei 1000 anos amando uma mesma mulher. Eu poderia pintar cada expressão de seu rosto, movimentos de seu corpo, suas posições favoritas de dormir na cama e fora dela. ─ as emoções que Loki depositava naquelas palavras eram fortes demais para que eu pudesse, simplesmente, ignorá-las.

─ Você está blefando. ─ ainda sentada, joguei meu tronco para frente, de modo que eu ficasse perto o suficiente dele para dizer aquilo ─ Não a conhece melhor do que eu.

─ Eu estou? Ou você está ao mudar de assunto quando digo que você está cada vez mais parecida com ela? ─ imitando-me, Loki jogou seu corpo para frente também e posicionou-se de forma muito ousada, quase permitindo que seus lábios tocassem os meus.

─ Estou cansada de jogar seus jogos, Loki. ─ voltei meu corpo à posição original na poltrona e o olhei da forma mais fria que me era permitido ─ Eu poderia dizer que sinto muito por Ignis não voltar, mas estaria mentindo. Eu gosto de viver. Eu, Ellizabeth¸ sei valorizar minha vida e lidar com meus próprios pecados. ─ certo. Jogo baixo, mas eu precisava desestabilizá-lo, pois estava perdendo ali.

Para um bom entendedor, meia palavra bastava. E eu estava diante de um perfeito entendedor do assunto.

─ Reconsidere suas palavras antes de falar qualquer coisa de Ignis, Ellizabeth. ─ ele grunhiu em resposta. O sorriso sarcástico sumiu, o que foi bom para que eu começasse a soltar minhas garras sem medo daquele sorriso.

A maneira como ele falava meu nome, como se estivesse cuspindo as palavras, estava começando a me irritar, então, de forma assustadoramente rápida, pensei em uma forma de utilizar aquilo em minha defesa.

─ Sabe, Loki. A todo momento em que você fala, precisa, de alguma maneira, usar meu nome na frase. Isso está começando a parecer que você está interessado demais em mim e não o contrário. ─ ainda segura de mim, incapaz de permitir que ele continuasse ganhando, prossegui ─ Se você acha mesmo que eu teria algum tipo de interesse em você, está totalmente enganado. Você não é nem metade do homem que eu desejo para mim. Do homem que está me esperando na Terra.

─ Se ele a quisesse realmente, já teria encontrado uma forma de vir busca-la. ─ na tentativa de sair ganhando, ele sorriu sarcástico,

Ah, mas eu não o deixaria ganhando mesmo!

─ Que foi? Acha mesmo que é um homem de exemplos a serem seguidos? Você demorou vinte e quatro anos pra tomar uma atitude, Loki. Se, talvez, fosse mesmo apaixonado por Ignis, teria feito algo antes dela morrer, antes dela escolher morrer.

Foi tudo tão rápido que, se eu não tivesse mesmo uma visão periférica, jamais saberia o que aconteceu ali.

Loki ergueu-se da poltrona e jogou seu corpo em minha direção, como se estivesse tentando desmobilizar seus braços para me atacar. Os guardas foram mais rápidos e o puxaram para longe e não pararam até estarem fora da sala, o arrastando pelo corredor para o mais longe possível de mim.

As minhas arfadas em surpresa eram indício de que todo aquele evento fora emoção demais para um dia só.

Avisei aos guardas que eu precisava sair dali, mas, ao invés de esperar por um guia, fui mais rápida e logo tomei meu caminho, já que agora era capaz de me locomove sozinha por aqueles corredores.

Eu não sabia controlar os efeitos que Loki causavam em mim. Uma agonia crescia em meu peito, meus músculos tencionavam, minha cabeça girava, minha alma gritava no fundo do meu ser por algo que não compreendia muito bem. O pior de tudo era meu corpo que entrava automaticamente numa espécie de pane no sistema e meus alertas indicavam que eu precisava correr. Ah, mas a situação piorava quando eu não conseguia identificar para onde eu queria correr. Eu queria correr dele ou para ele?

Só de formar este pensamento sabia que não poderia passar mais um segundo sequer naquele espaço.

Pouco me importava se fora ele ou não quem pediu para eu ficasse em seu quarto. Pouco me importava o nojo que ele deveria sentir de mim por estar no lugar da mulher que ele amava. Pouco me importava a ardência que agora se apossava de forma agonizante de meu coração enquanto eu fugia daquele espaço.

Eu precisava encontrar Odin e ir logo embora de casa.


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Notas finais do capítulo

O QUE ACHARAAAMMMM??

Como nossa Lilly vai aprender a lidar com esses novos sentimentos que ela ainda não gosta muito de dar nomes?

Queria MUITO soltar um spoiler aqui, mas se eu fizer isso seria muita maldade. Só posso dizer que num futuro DISTANTE esses dois irão se reencontrar novamente. (AI MEU DEUS, QUE SPOILER!)

Comentem o que mais intrigaram vocês nesse capítulo.
Qual foi a frase favorita de vocês?
Quem saiu ganhando, afinal? Lilly, que deixou ele enfurecido, ou Loki que deixou-a abalada?

O que Odin falará para Lilly sobre sua partida? Vamos descobrir no próximo capítulo!

Até o próximo e nos comentários! (fantasmas, ainda conto com vocês!)



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