Our Imortality escrita por Vingadora


Capítulo 14
Confiance


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Nem demorei tanto assim, né?
Esse capítulo tá meio que muito fofo! Sério! Eu estou rindo sozinha aqui pensando no que quem shippa Stellie irá pensar... (risos meio que muito maléficos aqui).
Bom, mas posso adiantar que quem já está shippando o Loki e a Ignis/Lilly talvez ame muito esse capítulo.
Eu disse que esse período de capítulos curtos iria acabar, então cá estou com um loooongo capítulo!
Vejo vocês lá nas notas finais! õ/



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Nunca odiara tanto ser uma princesa, herdeira do trono.

Um quarto da lua já havia se completado e eu não aguentava mais todas as tarefas pelas quais fui submetida pelo meu pai e o líder Odin.

Ele não era tão ruim quanto eu imaginava. Possuía um aspecto doce, fez algumas piadas durante os jantares pelos quais fomos submetidos, gentil comigo todas as vezes em que eu era requisitada na sala do trono para ouvir mais ordens que deveria seguir.

Eu até conseguiria sentir-me em casa, liberta e a vontade se não fossem pelas insistentes regras que Odin comandava ─ a maioria delas, ouso pensar, que foram ideias de Thor, pois ele havia criado uma certa intolerância depois que me neguei a conhecer melhor nossos futuros aposentos nupciais.

A mais recente de suas ideias era a mais temível e foi a gota d'água para que eu quase explodisse e acabasse cometendo uma série de homicídios no salão do trono onde até mesmo meu pai se encontrava.

A nova comanda era:

Eu não deveria, em momento algum, exibir minha natureza fênix.

─ Eu não compreendo, majestade. ─ tive de perguntar, pois realmente estava atordoada e confusa.

─ Está julgando a capacidade de meu pai, princesa Ignis? ─ Thor, debochado e atrevido, indagou sabendo que aquela pergunta me colocaria em maus lençóis com meu pai mais a noite.

─ De forma alguma! Porém, acho de meu direito reivindicar ao menos uma explicação para tantas regras pelas quais me foram impostas. ─ rebati, mantendo meu tom calmo e tentando não beirar a fúria e matar meu futuro noivo ali mesmo.

─ Deixe a menina, Thor. ─ repreendeu o pai ─ Mulheres são assim mesmo, acostume-se, filho. Gostam sempre de explicações para tudo. ─ uma risada leve soou do homem sentado ao trono ─ Queira compreender, Ignis, seu pai há não muito tempo, pouco mais de duas horas, contou-me que seu fogo é a única coisa que poderia por fim a sua vida. Então debati nestes últimos momentos com Thor e decidimos, em conjunto, que a melhor forma de protegê-la, seria mantendo sua natureza hibernante.

─ Mas isso é altamente desnecessário! ─ ergui as mãos, enfurecida. Senti não muito distante de mim, meu pai repudiar-me por minhas ações e modos, mas ignorei a sensação, pois precisava continuar ou logo, logo eu seria trancada em uma jaula ─ Isso só seria realmente solicitável, caso eu fosse imatura e descontrolada. Porém eu sou totalmente sã e responsável, sei muito bem ser moderada e passiva e... ─ suspirei, sabendo que a minha última jogada poderia enfraquecer os homens a minha frente ─ sei utilizar meus poderes somente quando me sinto ameaçada e, sinceramente, sei que ao lado de Thor nunca sentirei-me assim.

─ Então está resolvido. Você não possui necessidade de utilizar suas chamas dentro do território de Asgard. ─ Odin lançou-me um sorriso fraternal, achando que aquilo era algo que concordávamos completamente.

Foi então que senti minhas mãos arderem. Quase queimaram e as chamas inflamaram para fora de mim, mas eu não havia mentido quando disse que era sã, responsável, passiva e moderada. Respirei fundo, na tentativa de controlar a chama que crescia em meu interior. Para demonstrar que eu havia compreendido a nova regra, assenti levemente para o líder acima de mim, fiz uma mesura e retirei-me do salão sem proferir se quer mais uma palavra.

Apesar de exteriormente parecer que estava totalmente controlada, meus dentes rangiam enquanto eu utilizava toda a força que podia para não explodir e destruir todo o castelo. Porque, no fundo, era aquela a minha vontade.

Caminhei até meus aposentos acompanhada de um guarda que estava sempre a postos ao lado de fora de meu quarto. Guarda este que era asgardiano, porém, entre todos de seu povo, o que fora mais gentil comigo até o momento.

Um outro guarda vinha em direção oposta a nossa e fez uma leve mesura em reverência a mim, chamando minha atenção.

─ A rainha Semha solicita a presença da soberana imediatamente. ─ o guarda proclamou.

─ Certo. ─ o guarda que me acompanhava, Kaun, fez-me um leve aceno de cabeça indicando um novo caminho ─ Acompanhe-me, por favor, alteza.

─ Eu posso realizar o feito de guiá-la, se assim desejá-lo, alteza. ─ o guarda informante proferiu as palavras com um pouco de expectativa.

Dei de ombros, sem querer acabando de demonstrar o quanto não estava me importando com aquela situação.

─ Minha mãe deve estar sentindo minha falta no salão das damas, é apenas isso. Pode ir, Kaun, este outro guarda deve estar sob o comando da rainha Semha. ─ acenei para que meu costumeiro acompanhante ganhasse, enfim, um descanso e passei a nova responsabilidade de ser meu guia ao novo guarda que não conseguiu esconder a tamanha satisfação em seu sorriso ao receber a ordem.

Fui direcionada pelo novo guarda a uma nova parte do castelo, parte esta que não me aparentava nem um pouco ser uma conectividade com o salão das damas. Meu cérebro fervoroso e desconfiado começou a cogitar hipóteses sobre o que aconteceria a seguir.

Primeiro, poderia ser Thor que, em seu enorme ego, pensou que eu finalmente acabaria que por me entregar a ele antes mesmo da celebração de nosso noivado. Que tipo de mulher ele pensa que sou? Bufei mentalmente.

A segunda, seria a que Odin ou qualquer outro líder que aparentava ser uma boa pessoa, resolveu que eu era ameaça e eu estava prestes a ser trancafiada em um cofre terrível e inabalável. Até porque a história da conversa que Odin e meu pai tiveram sobre a única coisa que pode me afetar pareceu-me um pouco esquisita.

E a terceira era a de que aquele guarda era um pervertido com segundas, terceiras e quartas intenções que pensou na possibilidade de aproveitar-se de minha ingenuidade e apossar-se de minhas purezas. O que, com toda a certeza de todos os nove reinos, não iria acontecer.

─ Para onde, exatamente, estamos indo? ─ resolvi indagar ao guarda que respondeu-me de uma forma ainda mais enigmática.

─ Você verá.

Meu coração batia forte em meu peito, bombeando ainda mais meu sangue e forçando meus sentidos a ficarem cada segundo mais aguçado. Logo eu era só sentidos e podia sentir toda a energia do castelo a minha volta, mas acabei focando-me em apenas um indivíduo. Os passos do guarda a minha frente, seu coração martelando ansioso, sua respiração às vezes entrecortada, como se ele estivesse realizando algo que o deixava tremendamente cansado. Esta ideia trouxe-me o pensamento de que talvez o guarda houvesse sido recentemente fraturado, mas ainda utilizando meus sentidos aguçados não encontrei qualquer resquício de sangue no ar ou qualquer outro resíduo que pudesse sugerir que o asgardiano havia sido ferido.

Eu estava tensa. Pura e unicamente focada no guarda a minha frente, aguardando o momento exato em que ele deixaria de caminhar dois passos a minha frente, virar-se em minha direção e lançar-me qualquer coisa que machucasse-me tremendamente.

Chegando ao fim de um corredor, eu imaginei que aquele seria o momento certo para virar-me depressa e sair correndo, porém algo em meu interior forçava-me a continuar e esperar por algo que realmente completasse qualquer que fosse minhas hipóteses.

O guarda tateou a parede a nossa frente que sem demora revelou-nos uma porta secreta que já abria-se, convidativa e amistosa.

─ Vamos, Ignis. ─ a informalidade daquele guarda me incomodava um pouco, entretanto eu não resisti ao meu senso de curiosidade e segui-o adentro.

O lugar era mais do que apenas meu vocabulário poderia chamar de perfeito. Era único, surreal, fantástico!

Uma imensa cachoeira cristalizada esbanjava todo seu potencial em uma queda d'água que parecia quase atingir quinze metros de altura. Rodeada por um extenso bosque florescido, muito bem cuidado e tratado, aparentava uma beleza surreal. Diferente de tudo que eu havia visto em toda minha vida. Olhei para cima e busquei o céu, e o que acabei encontrando foi um teto de vidro apresentando a claridade natural do Sol asgardiano. Um ou dois pássaros sobrevoaram a cima de nós e fizeram uma leve reverência em minha direção antes de se esconderem nas altas árvores a nossa volta.

─ Que lugar é esse? ─ perguntei ao guarda que eu já havia ultrapassado, quase que o atropelando para contemplar mais de perto o rio corrente que a cachoeira havia formado.

─ Na verdade ele não possui nome. ─ a voz do guarda estava alterada, causando-me um rebuliço interno e forçando-me a encará-lo novamente.

Só que já não era mais o guarda que estava ali e sim Loki, usando um de seus trajes casuais que eu poucas vezes tive a chance de contemplar. Seus cabelos estavam mais bagunçados do que o normal e seus olhos fitavam-me de cima a baixo enquanto aproximava-se lentamente e em poucos passos de mim.

─ Devo me reverenciar ou já passamos desse tipo de formalidade, Ignis? ─ um sorriso estranhamente reconfortante brincava em seus lábios enquanto eu ainda o encarava sem palavras.

Precisei tomar fôlego, recuperar minhas forças e endireitar minha postura que estava totalmente desleixada por conta da situação recente.

─ Loki! ─ foi tudo o que estupidamente eu consegui dizer.

─ Sim. Este é meu nome. ─ uma pitada de ironia e audácia brotou em suas palavras, causando-me um rápido desconforto ─ E, até o momento, eu a conheço como Ignis. Estou certo?

Assenti rapidamente e desviando minha face de sua direção, pois eu havia me pegado contemplando a imensidão esverdeada que eram seus olhos novamente.

Isso não está certo! Nada disso está, para falar a verdade. Eu deveria me encontrar com a rainha Frigga para aprender mais sobre minhas responsabilidades de rainha.

─ O que... ─ pigarreei enquanto dava passos incertos pelo gramado brilhante em nosso torno ─ O que estamos fazendo aqui?

─ Há muito tempo, meu pai pensou que meus poderes poderiam ser prejudiciais ao trono e até mesmo ao futuro reinado de meu irmão, Thor. ─ percebi uma leve pontada de amargura em cada palavra dita, mas resolvi não o interromper ─ Então, minha sábia mãe, trouxe-me a este local. Diferente de todas as partes do castelo, esta é a única que pode ser significativamente chamada de secreta. Nem mesmo Heimdall possui tamanho poder capaz de encontrá-la. Eu passei a vir aqui todos os dias, passar horas e mais horas trancafiado neste lugar experimentando as extensões de meus poderes. E, quando por fim, dava-me por saciado, eu voltava para o mundo real, onde Thor é líder e eu sou apenas a sombra.

─ Você guarda muita amargura de seu irmão. ─ observei, um pouco temerosa de que ele levasse meu comentário de forma negativa.

─ Até pouco tempo não pensava isso dele. ─ ele esclareceu, deixando-me a par da situação ─ Na verdade... até poucos dias eu ainda poderia chamar meu irmão de ídolo.

─ O que aconteceu para que seus pensamentos em relação a seu irmão mudassem?

Ele fitou-me e prendeu-me em seu olhar por um longo momento, fazendo-me fraquejar um pouco e deixar-me levar pela intensidade de seu olhar. Era estranho, porém sentia-me familiarizada com o olhar de Loki. Era quase como se aquilo que, na verdade era errado, fosse o certo. Poderia ficar horas e mais horas encarando Loki daquela forma, mas uma pequena fagulha de bom senso brotou e deu-me forças para desvincular-me daquela conexão.

─ Thor me contou sobre as duas noites atrás. ─ assim que Loki proferiu as palavras, senti uma densa camada de calafrios percorrer minha espinha ─ E foi então que minha opinião mudou.

Há exatas duas noites atrás, Thor me convidara para um passeio e eu, em minha pura inocência, aceitara de bom grado, imaginando que seria muito produtivo conhecer meu futuro noivo. O que acabou sendo, porém de forma negativa. Thor levou-me ao quarto que estava sendo formado e, de acordo com ele, reformado para atender as suas especificações de futuro rei e proporcionar-nos o melhor que há em Asgard para que possamos gerar lindas e guerreiras crianças. E, de súbito, ele pulou em cima de mim, como se eu fosse uma fera indomável, pressionando-me contra uma densa camada de cortinas recém-retiradas das paredes e tentou forçar-me a fazer coisas que não devia.

─ Eu sinto muito pela brutalidade que meu irmão quase a fez passar, Ignis. ─ ele desculpou-se parecendo realmente envergonhado pelas atitudes de Thor.

─ Agradeço sua generosidade, Loki, mas não é de você que espero desculpas. Seu irmão foi insensível, indelicado e puramente grotesco. É dele que espero as desculpas.

─ E é por isso que sinto, Ignis. Pois Thor nunca irá se desculpar por tal feito.

─ Então que não se desculpe, mas que ele saiba que nunca me possuirá como sua esposa. Ao menos não pela minha vontade. ─ percebendo que aquelas palavras foram totalmente inadequadas para o momento, fechei meus olhos e tampei a boca com uma das mãos, totalmente envergonhada por minhas palavras.

─ Está tudo bem. ─ tentou me tranquilizar ─ Não irei contar aos outros, isso posso prometer a você. Jamais faria algo para prejudicá-la.

Lentamente deixei-me acreditar pelas palavras e retornei ao meu estado normal. Loki parecia um pouco mais relaxado, depois que percebeu que conseguira minha confiança momentânea.

─ Se me permite a ousadia, por que irá se casar com meu irmão? Está claro que você não está satisfeita com o casamento.

Suspirei pesado, sentindo-me exposta e totalmente descoberta naquele instante. Papai ficará muito irritado quando descobrir o que os outros pensam em relação a minha opinião em relevância ao casamento.

─ Então eu tenho que melhorar mais meus argumentos, pois eu estou satisfeita sim com o casamento. ─ forcei as palavras que saíram um pouco atropeladas. Algo que nunca acontecera antes.

Loki deixou escapar uma risada, demonstrando-se totalmente divertido com a situação que eu criara em pouco tempo.

Eu precisava mudar de foco ou iria acabar em maus lençóis.

─ Como você fez aquilo? ─ apontei em sua direção, deixando escapar minha recente curiosidade.

─ Aquilo o que? ─ ele pareceu confuso por um momento, mas logo se estabilizou compreendendo ─ Você quis dizer... ─ e transformou-se novamente no guarda que há poucos eu havia seguido até aquela sala ─ isso?

Deixei escapar um rápido arfar quando percebi em primeira mão a perfeição que era o poder de Loki. Não havia falha alguma, qualquer erro que pudesse entregá-lo e dizer que aquele ali não era um simples guarda asgardiano.

Então uma nova mudança e ele transformou-se em Thor.

─ Olhe-me e veja o poder do trovão! ─ a voz grave e rustica de Thor esbravejou e ecoou por todo o espaço.

Outra vez seu corpo tomou outra forma, só que dessa vez ele parecia comigo. Para falar a verdade estava exatamente igual. Usando o mesmo vestido longo rosa, com uma estampa florida no busto que subia até a única alça e na cintura que caia até quase aos joelhos em arranjos alegres e bem costurados. Ao invés da rotineira tiara de ouro que tanto usava, desta vez estava com uma coroa de rosas muito bem feita que se encaixava perfeitamente no penteado em seus cabelos. Um colar, também decorado de forma floral, brilhava em seu pescoço e deixava a vestimenta ainda mais com aspecto delicado e sensível. Mas, para dar um contraste diferente ao que usava, os lábios estavam avermelhados e a pálpebra superior pintada em um verde água chamativo, que causava uma quebra de sensibilidade e trazia um ar mais maduro e superior ao que tanto eu, quanto a minha personificação em Loki usávamos.

─ Preciso dizer que está muito bonito. ─ deixei escapar uma zombaria que promoveu uma risada dele.

Girou seu corpo teatralmente e fez uma leve mesura.

─ Contemplem a mulher mais bonita de toda a Asgard. ─ sua voz soou como a minha, porém era fato que aquela não era eu, afinal a forma de pronunciar as palavras causava um contraste diferente.

Loki percebeu que sua mudança de caracteres deixou-me um pouco empolgada então passou o resto da tarde mudando de forma e transformando-se em variadas pessoas. Ele fora meu pai, Odin, Frigga, Frandal ─ um dos guerreiros amigos de Thor ─, Iuel e até mesmo Ilidia, que ele interpretou muito bem, pulando em torno de mim e descrevendo exigências que deveriam ser apresentadas em seu benefício. Voltou a ser Odin novamente e fez vários decretos, um deles sendo o que permitia que eu colocasse fogo na capa de Thor.

Perdi o tempo em que fiquei em companhia de Loki rindo, divertindo-me, seguindo-o no roteiro teatral que criara e até mesmo dançando ao seu lado. De todo o tempo em que passara em Asgard, eu poderia dizer que aquele era o mais feliz de todos os dias. Mas, infelizmente, eu tive de acabá-lo.

─ Preciso voltar. ─ quando eu avisei, percebi que o corpo de Loki murchou um pouco, descontente com a realidade que eu havia trazido a tona.

Já estávamos descansando a beira do rio, ambos encostados em um largo tronco de árvore e aproveitando a brisa refrescante que nos alcançava. Uma minúscula gotícula de suor escapava de minha testa apresentando o quão desgastada ficara. Meus adereços estavam espalhados pelo jardim, assim como os calçados de Loki e seu casaco.

Havia pouco mais de meia hora que resolvemos nos sentar ali e começamos a conversar sobre nossas vidas. Acabei revelando mais do que deveria sobre minha insatisfação com o casamento, entretanto Loki prometeu que manteria em segredo e ofereceu-se inúmeras e inúmeras vezes para conversar com o pai e pedir que cancelem o casamento.

─ Já devem estar loucos atrás da princesa. ─ ele concordou, depois de um longo minuto em silêncio. Deixou escapar um suspiro pesado e moveu-se ao meu lado, erguendo seu corpo do chão.

Fiz o mesmo, só que utilizando a mão estendida de Loki como apoio e começamos a juntar nossas coisas em silêncio. Quando estávamos apresentáveis, Loki ofereceu-me uma de sua mão e eu acabei que hesitando instantes antes de pegá-la, pois meu lado racional sabia que aquilo não era certo.

─ Sei que estou longe de ser alguém a altura de sua amizade, mas... gostaria que soubesse que sempre estarei a postos para capturá-la de afazeres monótonos e lhe proporcionar alguma diversão.

As palavras de Loki me pegaram de surpresa, mas não foram elas que deixaram minhas bochechas avermelhadas e sim seus olhos esverdeados que sempre estavam ali para me causar aquela sensação engraçada em meu estômago e pequenos picos de vertigem. Loki era, entre todos, o mais admirável homem que eu já conhecera.

Isso é errado! As palavras berravam errantes em minha cabeça, pois eu havia tomado a mais louca das decisões naquele instante.

─ Eu esperarei todas as tardes por você, então. ─ um sorriso confiante rompeu em meus lábios que foi muito bem recebido por Loki e recíproco.

Onde é que eu estava me metendo?


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Notas finais do capítulo

Roupa descrita pela Ignis: http://www.polyvore.com/ignis/set?id=170307018

HOHOHOHOHOHOHOHOHO!
Nem acredito que gostei tanto de escrever esse capítulo.
Ignis e Loki são tão fofos como Lilly e Steve, cara.
Bom, deixo a todos um grandessíssimo abraço e espero vê-los nos comentários!
Até breve! õ/



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