Souta dirigia o carro mais devagar do que de costume, o silencio era palpável, Rin estava no banco de traz, Freya estava no banco do carona, ela parecia um pouco irritada por não saber o que estava acontecendo, provavelmente Souta tinha dito que depois conversava com ela, provavelmente ela resolveu dar espaço a eles naquele momento.

— Bom Rin, pelo jeito eu poderia trabalhar como vidente, acertei direitinho seu vestuário dessa noite.

Rin estava usando uma camiseta branca simples, um saião verde estilo cigana , sandalha rasteirinha e para cutucar um pouco Freya , um brinco de penas, mas naquele momento ela realmente estava menos afim do que qualquer outra vez já esteve para discutir estilos de roupas com Freya...

— Bom se você não percebeu essa blusa é justa e só cabe eu nela,então porque não guarda suas opiniões para você mesma??

Freya fechou a cara emburrada, e pelo retrovisor Rin pode ver Souta também fazendo uma careta enquanto pisava mais fundo no acelerador.
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Souta e Freya ficaram alguns minutos se despedindo na calçada do prédio dela, Rin pulou para o branco da frente logo quando Souta se aproximou e entrou no veiculo voltando a dirigir, dessa vez para o apartamento deles, o silencio no carro ainda incomodava Rin, incomodava mais agora que Freya já tinha saído.

— Não vai me dizer nada, Souta-kun??Perguntou Rin com a voz baixa, Souta ainda com o olhar na pista a sua frente, essa era a forma carinhosa que eles usavam para se falar geralmente quando estavam sozinhos, mesmo crescidos aquele era o jeito deles de se tratarem.

— Bom Rin-chan, não tenho nada a dizer sobre o assunto, só fiquei chateado por você achar que precisava da ajuda de alguém para me contar isso, sempre fomos como irmãos, você sabe que pode me contar tudo. – Souta realmente parecia um pouco chateado, e Rin sabia que ele tinha sua parte de razão.

— Eu sei Souta- chan, é só que...eu não sei, é algo que meche com a sua família, eu prejudiquei a sua família, fiz eles jogarem dinheiro fora comigo, e estou  me sentindo péssima por isso!! -Rin soltou um suspiro profundo enquanto estalava os dedos da mão

Souta parou o carro em frente ao prédio deles e olhou fixamente para Rin enquanto dizia

— Não é MINHA família Rin, é NOSSA família, e se voltar a se referir a nós como um grupo separado de você eu vou ficar extremamente chateado, segundo ninguém jogou dinheiro fora com você, isso que aconteceu com você acontece com muitos pessoas, não tem que ficar se culpando, tenho certeza que mamãe também vai pensar assim!

Rin ainda se sentia mau pela situação, mas sorriu um pouco mais aliviada, pelo menos Souta não tinha ficado com raiva.

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Rin sentia uma leve dor no estomago enquanto estava sentada na bancada esperando Souta terminar um delicioso macarrão para que eles pudessem comer,ela esfregava levemente a testa , estava com uma leve enxaqueca, ela cometeu um erro básico, “nunca beba de estomago vazio” já devia ter aprendido isso depois de alguns anos de faculdade...

— Realmente foi uma surpresa , quando fui procurar você do lado de fora do cyberia imaginei que encontraria você aos beijos com Andrew, como sempre ele não tirou os olhos de você durante a noite – Disse Souta enquanto cortava uma pequena cebola, Rin levantou a cabeça do balcão e sorriu.

— A eu sei, todo mundo espera essa cena a anos, já falei, muito provavelmente isso nunca vai acontecer seus jovens perfertidos.

Os dois riram alto enquanto Souta terminava a tarefa da cebola sem lagrimas por conta de um truque aprendido com Rin.

— Sabe, você sempre diz “vocês estão loucos, vocês não sabem o que dizem”ou “isso não vai acontecer” Mas a verdade é que você nunca me disse de verdade o porque não!Quer dizer...todos sabem que ele tem uma enorme queda por você, o cara não quer nem ficar, já quer partir pro namoro,não é por nada, mas ele é um cara “ arrumado “ de boa aparência, tem uma situação financeira legal, é um grande amigo, varias garotas estão sempre afim dele, é o que?não gosta de concorrência ?senhora ciumenta é??

Souta brincou colocando a cebola picada na panela.Rin soltou uma risada ao ouvir a descrição de seu amigo Andrew e dela mesma como uma ciumenta.

— Nossa ele é um grande partido, talvez você devesse trocar a Freya por ele!!Afinal você vai trocar uma loira dos olhos verdes por um loiro de olhos azuis com muito mais qualidades!

Souta olhou de rabo de olho para Rin apontando pra ela a faca que agora ele cortava o tomate.

—Olha aqui moçinha, ta querendo ficar sem jantar???
Rin riu mais baixo e colocou uma mão na boca, logo depois fez um sinal de paz abanando um guardanapo que estava no balcão, Souta deu uma risadinha de lado e voltou a cortar os tomates.

— A verdade é que o Andrew é muito inocente pra mim...

— É o que??ta achando que ele é virgem ou algo assim?sabe em quantos relacionamentos ele já esteve né??

Souta não se virou continuou cozinhando ou seu macarrão não sairia essa madrugada.

— Não é puro dessa forma...é puro de...sofrimento,Andrew não sabe o que é sofrer, não sabe o que é carregar esse tipo de peso...qual é, o cara já teve umas 10 namoradas, e NUNCA levou um fora, é sempre ele que termina os relacionamentos, é sempre ele que começa, sempre ele que esta no controle!

—Ou...entendo, esse tempo todo então você ta só se fazendo de difícil...você quer que ele queira algo que não pode ter pra te dar valor, é isso??

Rin suspirou se ajeitando na cadeira e olhando para o fogão que estava a sua frente.

—Não é nada disso...é só que eu carrego muita..muita dor, eu não acredito em finais felizes, alma gêmeas, juntos para sempre, esse monte de coisa...porque tudo acaba, alguém pode olhar nos seus olhos hoje e dizer o quanto te ama, que nunca vai te deixar, e uma semana depois ..simplesmente dizer que tudo acabou...não vai mais voltar pra sua vida...

O silencio pesou alguns segundos, tudo que era ouvido era o barulho da colher batendo levemente contra a panela enquanto Souta mexia os temperos do macarrão.

— Andrew é puro...não sabe o que é isso...não sabe o que é ser abandonado, não sabe o que é confiar plenamente, ele ainda acredita em tudo isso...e eu sei que ele acha que eu sou a pessoa que ele teria tudo isso..mas e..e se eu não for?...não sei se suporto fazer com o Andrew o que fizeram comigo...não sei se suporto dar a ele uma felicidade que eu possa tirar a qualquer momento depois de ter prometido que nunca vai acontecer,não sei se suportaria ser a pessoa que vai ferir seu coração pela primeira vez...

Rin abaixou os olhos marejados de lagrimas, ela queria poder ficar com Andrew, ela queria dizer sim as investidas dele, e começar um namoro, ele de fato era um cara incrível, mas e se não desse certo?...

Souta colocou o macarrão nos pratos em silencio, depois despejou o molho por cima, colocou um prato na frente de sua irmã/amiga, e puxou um banco para se sentar na frente dela para comer sua própria refeição, mirou a garota a sua frente que ainda estava com a cabeça baixa e antes de começar a comer disse:

— Se não quer ser a garota que pode vir a fazer tudo isso..não seja, não prometa aquilo que não sabe se vai cumprir, só seja honesta com tudo, mas não fazer algo com medo de dar errado não é um bom lema pra levar a vida...

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Depois de colocar seu pijama Rin se deitou olhando para o teto, ia amanhecer daqui a algumas horas e ela estava pensando na conversa que teve com Souta na cozinha... mas do que isso, ela estava pensando nele... daqui a alguns dias ia fazer 7 anos, 7 anos que ela não o via...7 anos que ela pulou dentro daquele poço que a trouxe para aquela Era, 7 anos que tudo aconteceu, e Rin se lembrava como se tudo tivesse acontecido ontem...

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Outra Era (7 anos atrás)

Rin se assustou um pouco com a atitude de seu senhor, Sesshoumaru, ele nunca tinha sido tão brusco com ela daquele jeito.
Ela olhou para ele procurando alguma explicação mas sem conseguir proferir nenhuma palavra, ela podia sentir seu coração batendo rápido, e ela sabia que ele também podia ouvir as batidas aceleradas de seu coração.

Sesshoumaru encarava Rin, poucas vezes na vida o grande Sesshoumaru ficou sem palavras, e esse era um daqueles momentos, a menina a sua frente provavelmente esperava dele uma explicação, uma explicação que ele não conseguiria por em palavras com exatidão, ele ouvia as batidas aceleradas dela, seu rosto assustado, mas ela estava linda, tão linda e novamente o grande yokai sentia coisas que não poderia sentir, que não queria sentir por ela, ele não podia, não, ele nunca seria como seu pai Inutaisho.
Aquele kimono branco como a neve, refletia a pureza daquela jovem a sua frente, os fios de ouro lembravam a ele a luz que ela carregava dentro de si, ela tinha emagrecido, e isso fez ele se preocupar, ela era uma humana, tão frágil, humanos podem adoecer com grande facilidade, e ela era humana...era esse o motivo de tudo estar como estava...

— Rin...Não tem se alimentado corretamente.

Rin sentiu seu corpo vibrar ao ouvir o som da voz dele, ele estava preocupado com sua alimentação, provavelmente notou que ela estava mais magra, mas não era sua alimentação que preocupava Rin nesse momento.

— Senhor Sesshoumaru- sama...o que aconteceu?porque o senhor ficou tanto tempo sem vir ver a Rin??

Sesshoumaru voltou seu olhar para o baú que estava ao seu lado.

— Este Sesshoumaru lhe trouxe presentes.

Rin apertou os lábios , estava ficando nervosa, queria ouvir uma explicação, mesmo sabendo que seu senhor não era de se explicar por suas ações, mas mesmo assim ela precisava ouvir, e ela também precisava falar...aqueles dias que ficou em sua cama, conversou muito com a Senhora Kagome e a Senhora Sango, elas ajudaram ela a entender seus sentimentos, a descobrir o nome daquilo que sentia pelo Senhor Sesshoumaru- sama.
Ela não era mais uma criança, e aquilo que ela sentia pelo grande Yokai tinha se tornado mais do que devoção, carinho e afeto, ela descobriu que aquilo que ela sentia pelo Seu senhor tinha o nome de Amor, o amor que uma mulher tem por um homem...
Mas conseguiria ela dizer o que sentia para seu Senhor??

Rin Chegou mais perto de Sesshoumaru, e falou com a voz baixa

— Senhor Sesshoumaru, por favor..Rin precisa saber, porque foi embora daquele jeito e demorou tanto para voltar??

— Este Sesshoumaru tinha assuntos a resolver, porem hoje é seu aniversario, não deseja ver o presente que este Sesshoumaru trouxe? - A face do principe como sempre nao demonstrava expressões

Rin respirou fundo e fechou os olhos por alguns segundos, não era presente que ela queria naquele momento, mas sabia que não tinha como discutir com o grande Yokai a sua frente.
Sesshoumaru já estava sentado elegantemente em um enorme tronco cortado de arvore olhando as reações da jovem.

Rin caminhou alguns passas até o baú, se ajoelhou , abriu o baú, bem maior do que outros que ele já havia trago ao longo dos anos.
Rin abriu os olhos e a boca espantada, dentro havia pelo que ela poderia observar muitos kimonos finíssimos como seu Senhor normalmente costumava trazer, alem de uma grande quantidade de joias, colares, brincos, anéis e pulseiras, embaixo dos kimonos poderia haver mais objetos, porem ela não mexeu em nada, só ficou observando o conteúdo daquele baú, enquanto tentava entender o porque de seu Senhor dar a ela aquela quantidade de presentes de uma vez só, tantos presentes, e tão caros... Rin ao longo dos anos ganhou varias coisas de seu senhor, cavalo, kimonos, arco e flecha, sapatos etc...até já ganhou algumas joias, nada tão extravagante, nada perto daquilo...

— Espero que a tenha agradado, também entreguei a Inuyasha uma grande quantidade em moedas para que nada lhe falte ao longo de sua vida, e para que possa ter um dote e assim conseguir um ótimo casamento... se assim for de sua vontade.

Casamento??dote??moedas???mas o que... o que o Senhor Sesshoumaru estava dizendo?

Rin sentia sua cabeça girar muito rápido com tantos pensamentos, se levantou imediatamente fechando o baú a sua frente e se voltou para Sesshoumaru que continuava com o mesmo semblante enigmático de sempre.

— Do que o senhor esta falando senhor Sesshoumaru – sama??? O que é tudo isso???

Rin estava nervosa...mais nervosa do que estava ao chegar naquele lugar, o que ele queria dizer com tudo aquilo?A jovem mirava a face de Sesshoumaru interrogativamente

— Isso quer dizer Rin, que você já cresceu, esta na hora de viver sua vida humana sem esperar que este Sesshoumaru venha lhe visitar.

Os olhos de Rin imediatamente se encheram de lagrimas, aquilo não podia ser verdade, como o senhor Sesshoumaru podia dizer tudo aquilo daquela forma tão fria, então ele estava dizendo que não voltaria mais?não voltaria para leva-la de volta com ele?não voltaria nem mesmo para lhe ver??
A menina teimava com as lagrimas em seu rosto que teimavam em cair mesmo sem sua permissão..

— Mas...o que..o que o Senhor quer dizer com isso??não vai mais levar Rin com você??o que Rin fez ao senhor???Rin se comportou mau de alguma forma???Por favor me responda senhor Sesshoumaru- sama!!!

O grande Yokai que até aquele momento mirava a jovem a sua frente passou a mirar o céu, que naquele momento estava nublado e cheio de nuvens escuras chegando de longe..

— Você não fez nada de errado Rin, isso apenas quer dizer que chegou a hora de caminharmos separados, sua vida humana é uma vida curta, você deve viver entre sua espécie, e este Sesshoumaru também deve seguir com sua própria existência.

Ele tinha que estar brincando, mas Rin sabia melhor do que ninguém que o grande Yokai Sesshoumaru jamais brincava

— NÃO sessnhor Sesshoumaru- sama, o senhor não pode fazer isso, não me deixe, me leve com o senhor, não me importo com uma vida humana, o senhor me prometeu que quando chegada a hora me levaria de novo com o senhor!!!o senhor não pode fazer isso!!Não pode me deixar, meu lugar é ao lado do meu Senhor!!!Por favor não faça isso.

Rin agora não tentava mais impedir as lagrimas de escorrerem pelo seu rosto, ela agora chorava incontrolavelmente, podia ouvir seu tom de voz se alterando a cada frase , mas era mais forte do que ela não podia controlar, enquanto isso Sesshoumaru apenas continuava impassível mirando as nuvens negras no céu.

— Senhor Sesshoumaru-sama, por favor, não faça isso, o senhor me prometeu, o senhor nunca quebra uma promessa, o senhor me prometeu que chegada a hora viria me buscar!

— O lugar de uma humana não é caminhando ao lado de um Yokai Rin, Este Sesshoumaru também tem obrigações a cumprir sendo o príncipe das terras do Oeste e único filho de meu pai que possui sangue puro de Yokai nas veias, é minha obrigação dar continuidade a linhagem de minha família.

Rin piscou varias vezes tentando entender exatamente o que aquelas palavras queriam dizer, Sesshoumaru – sama não poderia estar dizendo que...
Rin sentiu seus joelhos fraquejarem naquele momento.

— Este Sesshoumaru esteve longe tanto tempo por estar ocupado, a procura de uma noiva...adequada, uma Yokai de minha espécie, para poder me unir e dar continuidade a minha linhagem, devo voltar hoje mesmo as minhas terras, ao meu castelo para poder concluir minha união com esta Yokai, sendo assim este Sesshoumaru veio garantir que Rin tenha um futuro confortável e que siga seu caminho sem esperar novas visitar deste yokai.

Rin se sentia tonta, aquilo não estava acontecendo, era um pesadelo, só podia ser um terrível pesadelo, era como se a terra estivesse abrindo em baixo de seus pés.
Ela não sabia se conseguia manter o equilíbrio, podia ouvir seu coração rachar em Mill pedaços, a dor invadiu seu peito de uma forma que ela nunca sentiu antes, era como se tivesse um punhal sendo cravado em seu coração, ela olhou para Sesshoumaru, ele estava olhando para ela naquele momento, e tudo que ela pode Ler naqueles olhos era nada...nada, como sempre aquele olhar, frio impassível, ele estava se casando, ele a estava abandonando , e para ele, ela não significava nada...aqueles olhos frios, insondáveis, aquele rosto frio como mármore...ela piscou varias vezes, abraçou a si mesma como se aquilo a pudesse confortar, pelos Deuses, como ela poderia sentir tanta dor...ela sabia que ele não voltaria atrás , não o Grande Sesshoumaru, ele se casaria com uma Yokai , uma yokai a sua altura, ela o que era?apenas uma humana que ele talvez algum dia tenha tido um pouco de afeto, mas agora ela não era mais nada, como ela poderia viver com essa dor?saber que não era mais nada para alguém que ainda era tudo para ela?

Rin se virou e começou a correr, ela corria o mais rápido que ela podia, a jovem pisava em galhos e pedras no caminho, tropeçou algumas vezes, mas não parou, ela não sentia a dor em seus pés, a dor em seu peito ofuscava todas as dores que seu corpo poderia estar sentido, ela se sentia sufocada, era como se não tivesse mais ar em seus pulmões, e não era a corrida que a estava deixando sem fôlego, era a dor que sentia, aquela dor parecia sufocar até seus pulmões, mas mesmo assim ela correu, correu sem saber pra onde, apenas queria correr, fugir, seu estomago estava embrulhado, ela sentia que vomitaria a qualquer momento.

Apesar de estar alheia a quase tudo ela viu algumas vezes um vulto vermelho passando perto dela, ao seu lado dentro da floresta, ela sabia quem era, ela sabia que era Inuyasha, mas sua mente não conseguia processar naquele momento o porque, na verdade ela tentava ao Maximo não pensar em nada, as palavras de Sesshoumaru ainda martelavam em sua cabeça.

De repente a moça viu que estava chegando em sua vila, estava perto do poço, o poço que chamam de come ossos, aquele mesmo poço que kagome atravessava para vir para essa era a alguns anos atrás, Rin não pensou, ela só queria fugir, e assim que o alcançou ela pulou dentro dele.

Ela sabia de toda a historia, ela sabia que o poço não funcionava mais, a muitos anos, e ela também sabia que aquele poço só funcionava com Kagome e Inuyasha.
Mas naquele momento ela não pensou em nada daquilo, ela apenas pulou com o único pensamento de fugir, fugir de tudo aquilo, esquecer dele, ela só queria ir embora, fugir daquela dor, fugir, fugir,fugir....