Amarelo e Azul. escrita por Paloma Melo
Fim de semana chegou e o motorista foi buscar Marcinha de moto, pois era para Diego se virar a partir daquele dia. Pelo visto Leonardo não ouviu ninguém e declarou guerra total.
Diego: Ué, cadê o carro ?
Jarbas: Sinto muito rapaz, porém seu pai me mandou vir de moto para buscar apenas a menina Márcia.
Diego: Tudo bem...
O rapaz ficou um pouco chateado com a atitude do pai e se sem vontade alguma de pensar se sentou no banco com a cabeça baixa e mexendo na aliança.
Alice: Diego, o que faz aqui ainda, geralmente seu motorista é o primeiro.
Roberta: Ei... Tudo bem ?
Diego: Um pouco, mais eu vou melhorar.
Nessa hora o próprio Franco chegou para buscar as meninas e Eva vendo Diego sozinho, foi até ele. Essa mãe pode ter todos os defeitos do mundo mais vê de longe a tristeza de alguém.
Eva: Diego...
Diego: Eai sogrinha.
Eva: Vem, vamos lá pra casa.
Diego: Mas...
Eva: A Sílvia me ligou agora, contando a última do seu pai.
O mauricinho sorriu fraco e entrou na frente junto com Franco, enquanto as três iam atrás. Chegando na casa dos Maldonado, o rapaz desceu se despedindo de todos e agradecendo muito, entrou em casa e não tinha ninguém, foi atrás da empregada da casa, que disse que não tinha ordens para fazer as coisas para ele, desolado ele resolve subir para o quarto, único lugar onde se sente melhor naquele momento.
Sentou-se na cama pegando o violão e começou a cantar e tocar, porém ouviu um choro bem distante e quando foi ver Sílvia estava tentando fazer Danilo dormir e Bruni acordou.
Sílvia: Diego ?
Diego: Oi, vim pegar o Bruno um pouquinho. Ouvi o choro dele de longe.
Assim fez e o bebê parou de chorar o olhando fixamente, ele fez o mesmo, Sílvia olhou emocionada a cena, até por que ele não tinha muito tempo com o irmão, então que o mesmo choraria.
Sílvia: Diego, você é milagroso ?
Diego: Haha, não.
Sílvia: Parece.
Mal sabia ele que infelizmente os instintos já estavam dando sinal de vida. Chegou a hora do jantar e Leonardo compareceu na casa, dizendo que fariam programa de família, Diego ficou feliz, até ouvir o mesmo confirmando reserva de meses para quatro pessoas e não seis, que no caso seria ele e Roberta, nem fez questão de aparecer por ali, assim que ficou sozinho foi até a sala, onde tinham várias bebidas ele tentou mais não resistiu e bebeu todas e mais um pouco, destruiu cada foto que tinha apenas ele com o pai e depois deitou no sofá adormecido. Quando os outros chegaram do jantar, encontraram Diego já todo cortado por ter caído em cima da garrafa que estava ao lado do sofá.
Marcia: Ah não, Diego.
Ela correu até o irmão que estava começando a acordar, os dois se abraçaram bem forte, a menina ajudou ele a se levantar e correu fazer curativos nele, Sílvia pegava as coisas do chão enquanto Leonardo só sabia humilhar o garoto. Mesmo sem conseguir andar muito Diego se levantou e foi até o pai.
Diego: Olha a sua volta, veja se não notou nada de diferente.... Ah, adeus.
O mesmo subiu até o quarto, pegou a mochila e saiu por aí até chegar na praia, Leonardo começou a ver cada pedaço da casa, porém não prestou a atenção, mais Sílvia já havia entendido e Márcia também.
Márcia: Ele rasgou todas as fotos que estavam vocês dois juntos.
Sílvia: Parabéns, conseguiu afastar seu filho novamente.
As duas o olharam como forma de reprovação e foram para os respectivos quartos, deixando Leonardo sozinho. Enquanto que na praia, ele estava na Pedra, onde salvou Roberta a um ano atrás.
Roberta: Diego.
Diego: Pensei que não viria.
Ele a olhou, com os olhos inchados e bem molhados. Sem dizer nada o abraçou forte, ele retribuiu e ao sentir o cheiro de bebida, logo ela sem reação.
Diego: Eu fui fraco, cedi para a bebida de novo, me senti sem saída de novo. Mais eu não consegui me segurar.
Roberta: Shiiiiu...
Ela tirou da sua bolsa um chiclete de menta, falando que só o beijaria se ele comece o tal chiclete. Fazendo-o rir e a abraçar, os dois saíram andando e foram para a casa da Rebelde, Franco não gostou muito da ideia, mais não tinha outro jeito, até o dia seguinte seria ali mesmo, por isso foi liberado ele no quarto da Roberta.
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