Give Your Heart A Break escrita por Olivers Lestrange


Capítulo 30
Enfim, o fim.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores de leitores de minha vida ♥
Sim chegou o esperado fim (rimou).
Não quero escrever meus agradecimentos nessa notinha, então leiam, se deliciem com o ultimo capitulo da fanfic e depois ouçam a escrita de vós chorar as pitangas.
Boa Leitura ♥



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Pov. Nanda

Andava igual uma maluca de um lado para o outro, havia acordado atrasada, e nesse dia, justo esse dia, eu não poderia me atrasar por nada nesse mundo.

Cabelo, ok.

Vestido branco que custou os olhos da minha cara, ok.

Sapatos pretos de salto que estavam massacrando meus pés, ok.

Maquiagem leve mais destacada, ok.

Estava pronta só faltava tirar a foto e conferir minha lapela e beca.

Sim eu estava indo para a minha tão esperada formatura, ainda me lembro de quando entrei no jardim de infância e estar terminando essa etapa era no mínimo animador.

– Filha já está na hora. – minha mãe disse colocando a cabeça no buraco do sótão, agora com poucas coisas.

– Leva meu salto pra baixo. – disse dando os sapatos a ela – Sabe vou sentir falta daqui.

– Sei que vai. – minha mãe me lançou um olhar animador e desceu, ato que fiz logo em seguida dando uma ultima olhada em meu quarto e o trancafiando até minha volta.

– Eu to mais arrumada que você. – Candice disse enquanto eu calçava meus sapatos na sala.

– Tanto faz, todo mundo vai estar bêbado depois da festa. – brinquei com ela.

– Isso porque é oradora da turma. – ela riu e quando me levantei ela me abraçou – Irei sentir sua falta, sua nerd chata!

– Também sentirei a sua, sua Polly Pocket! – retribui seu abraço.

– Primeiro papai e agora você, onde vamos parar. – ela choramingou.

– Eu não vou morrer sua boba! – separei o abraço e a fitei – Só irei para a faculdade!

– Sim em outro continente! – resmungou.

– Porém sempre estarei disponível para a minha irmãzinha. – dei uma piscadela à ela, que sorriu em retribuição.

Percebi no canto da sala, minha mãe e seu namorado Derick, ele a consolava pois ela parecia emocionada com a cena que presenciou.

– Até tu! – suspirei brincando com minha mãe, que correu ao nosso encontro juntando-se ao nosso abraço.

– Eu sou sua mãe, e tenho direito de chorar por uma filha que ira morar longe de mim.

– Eu irei para a faculdade! – revirei os olhos – E não morrer.

– Mesmo assim sentiremos sua falta!

– Qual é Amsterdã nem é tão longe assim! – bufei.

– Ai meu Deus! – minha mãe gritou e vi que olhava o relógio no pulso – Temos que correr se não alguém irá ficar sem diploma.

Calcei os sapatos rapidamente, peguei minha beca e lapela, dei uma ultima olhada na casa, soltei um suspiro e entrei no carro de Derick.

Pov. Dylan

– Vermelho ou azul? – perguntei a minha mãe sobre a cor da gravata.

– Preto. – ela respondeu em tom de ordem – Você está se formando e não indo a um circo.

– Vermelho com branco fica bem. – disse decidindo pela vermelha.

– Você nunca me ouve! – minha mãe bufou e me deu um abraço, como não fazia a muito tempo. – Amo você.

– Eu também amo você, mãe. – dei um beijo em sua testa.

– Deixa eu colocar. – ela disse pegando a gravata de minha mão, mas pior do que eu ela tentava dar o nó na gravata.

– Katherine nunca soube dar nós em gravatas. – ouvi a voz de meu pai vinda da porta.

– Jorge, você realmente veio. – minha mãe se lamentou enquanto se sentava em minha cama.

– Não perderia a formatura de meu filho por nada. – ele piscou para a minha mãe que fez cara de nojo e foi ao meu encontro.

– Ana veio dar o ar da graça junto com os pestinhas... Quer dizer – minha mãe se corrigiu – junto com seus queridos filhos?

– Mãe! – a censurei que me olhou como se não tivesse dito nada demais.

– Ela não podê vir, muita coisa no trabalho. – ele sorriu para mim – Ela te manda os parabéns e disse que quando você quiser passar uns dias lá, será bem vindo.

Não pude evitar e revirei os olhos, ainda bem que meu pai nesse momento fitava a gravata, sabia muito bem que Ana queria mesmo era que eu nunca mais voltasse para a sua casa.

– Tentarei ir – menti.

– Enfim meu filho. – meu pai deu o ultimo retoque na gravata e me olhou, dando tapinhas amigáveis em meu ombro – Meus parabéns por mais esta etapa completa em sua vida.

– Obrigado. – sorri e pela primeira vez tomei a iniciativa de abraçá-lo, em um primeiro momento ele estava estático, mas logo retribuiu. Senti uma presença a mais e quando pude sentir seu perfume percebi que era minha mãe.

– É sua formatura hoje. – ela disse respondendo minhas perguntas mentais – Tenho o direito de me dar a esse luxo.

Peguei minhas coisas e fomos no carro de mamãe até a escola, onde seria a formatura.

O campo de futebol todo enfeitado, e uma placa enorme com os dizeres “Sejam bem vindos formandos”.

Ao andar por entre os seres vermelhos (pois todos estavam com a beca), enfim achei meus amigos que estavam em grupinho seleto.

– Você esta uma gracinha de vestido. – Eddie zombou quando cheguei.

– E o que falar de você? Casava contigo agora! – brinquei enquanto todos caímos no riso.

– Theo pare de chorar! – Carrie junto de Fred tentava controlar o bebe que chorava desesperadamente, parece que estava sofrendo com cólicas horríveis.

– Filha me dê. – a mãe de Carrie pegou o garoto nos braços – Hoje é um dia só seu, deixa que eu cuido. – a mulher abriu um sorriso radiante e deu uma piscadinha para a filha que resolveu dar de ombros.

– Hoje vamos nos formar, dá pra acreditar? – Matt disse com entusiasmo.

– Eu não acredito que você vai pra Harvard. – Lia bufou.

– Mas sempre estarei aqui para você. – ele sorriu roubando um selinho dela.

Pelo que soube ela iria ficar aqui administrando o shopping com a mãe, e Matt havia conseguido uma bolsas de estudos em Harvard e teria que se manter afastado por um tempo.

– E sua namorada? – Carrie perguntou a mim – Ela é oradora da turma e vai ser a ultima a chegar.

– Falando de mim dona Tunner. – Nanda chegou me abraçando por trás como sempre fazia, mas agora a beca atrapalhou um pouco fazendo com que sua mão enroscasse no pano.

– Sim estava falando dona O’brien. – ela brincou e sabia que Nanda ruborizou, não sei porque ela sempre ruborizava – Malas prontas.

– Tudo pronto. – Nanda respirou fundo.

– Hora de começar! – a treinadora Jones gritou as nossas costas.

Entreolhamos-nos e fomos para nossos lugares, me sentei entre Fred e Nanda e quase dormi com o “estupendo” discurso do diretor.

Pov. Nanda

Chegou a hora.

Andava em direção ao palco e olhava fixamente para Dylan, acho que aquilo iria me ajudar já que o mesmo me ajudou a escrever o discurso.

– Imagina todo mundo com pijama de coelhinho. – Dylan balbuciou, me fazendo soltar um riso nervoso.

Subi no palco e peguei o microfone, depois do sinal do diretor eu já poderia começar o discurso. A hora é essa, vai lá garota!

– Olá! – falei acanhada – Sou Fernanda Elizabeth Johan, violinista, ginasta premiada da escola e a garota que ficou em coma. – aquilo pareceu mexer com algumas pessoas, inclusive Dylan – Ainda não sei porque sou oradora da turma, estou suando frio só no inicio, mas vamos lá. – respirei fundo – Acredito que todos nós formandos temos sonhos, totalmente diferentes mas com um propósito só, se tornar pessoas melhores do que já somos, seja profissionalmente ou não. Claro que nunca devemos esquecer o passado e tudo o que já passamos, posso afirmar que esse ano nós sorrimos muito, choramos, nos emocionamos, piramos, perdemos, ganhamos, conquistamos, nos apaixonamos – olhei diretamente para Dylan, que também cruzou seu olhar com o meu – Quebramos a cara, nos decepcionamos, e voltamos a fazer novamente aquilo que nos magoou porque queremos e devemos sempre tentar, devemos mudar, tomar novos rumos, adicionar novas coisas, excluir outras, e algo que você deve levar para a sua vida é que você viva, mas viva intensamente, não ligue para o que as pessoas vão dizer ou pensar, apenas viva! Da sua maneira fazendo o que gosta, já que se você viver uma vida pelo gosto de uma pessoa, ela não será verdadeiramente sua. Obrigado família de formandos, sim somos uma família e só pra acabar eu quero dizer que eu amo vocês! – olhei para cada amigo ali sentado me observando, as garotas não escondendo todo o sentimentalismo se mostraram com os olhos marejados.

Desci do palco ao som de aplausos e percebi que eu também estava emocionada, a ponto de derramar algumas lagrimas. Sim eu iria sentir saudade de tudo aquilo.

– Como diz Augustus Water – Dylan veio em minha direção – Ela é tão linda! Não me canso de olhar para ela.

– Idiota! – falei dando um tapa em seu peito enquanto ele me puxava para um beijo.

Ao passar a “emoção do momento” os diretores e professores começaram a chamar os formandos, um por um, para entregar-lhes o diploma.

Estava com medo de acontecer igual naqueles filmes e eu cair um baita tombo na frente de todo mundo, mas isso não aconteceu.

A festa de formatura foi logo em seguida, dentro do ginásio onde havia sido o baile. Ver aquilo enfeitado novamente, tão parecido com o baile de inverno foi no mínimo angustiante.

– Sem revelações malévolas dessa vez? – perguntei a Dylan com um sorriso forçado.

– Fique fria, você sabe tudo sobre mim. – ele me agarrou dando milhares de selinhos em minha boca.

Entramos na pista de dança e só saímos de lá quando meus pés já não agüentavam mais, aqueles saltos estavam me matando. Nos sentamos com os outros e conversamos por horas, eu sentia que daqui a alguns anos nós seriamos apenas colegas e eu seria lembrada como a garota do acidente que mudou a trajetória de suas vidas.

Vi o alarme de meu celular tocar, eu havia colocado porque sabia que nem ia ver o tempo passar. Era hora de ir.

Despedi-me o mais rápido que pude, derramei lagrimas e prometi sempre manter contato por mais que fosse difícil.

Pov. Autora.

Dylan, Nanda e os pais de ambos foram com eles diretamente para o aeroporto, todos incrivelmente em paz.

Todos já estavam a espera do avião na área de embarque, cada um com sua família se despedindo:

– Mãe cuida bem da minha irmã. – Nanda pediu a mãe, que a olhou com uma cara do tipo “como se eu já não cuidasse a vida inteira”.

– Claro meu amor, e eu quero que você se cuide, e qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, se você se arrepender, ou não gostar de lá saiba que as portas da nossa casa estará sempre aberta para você! – ela deu a Nanda o mais apertado abraçado, fazendo a garota arfar.

– Vou sentir sua falta também, mas se eu quero ser uma ginasta violinista famosa tenho que me dedicar. – Nanda falou enquanto fechava os olhos sentindo aquele ultimo momento com sua mãe, antes de embarcar.

– Eu sei que você não irá desistir, criei minha filha muito bem. – a mãe de Nanda se gabou.

A menos de três metros dali, Dylan se despedia dos pais os abraçando também.

Sim Dylan iria acompanhar Nanda nessa mudança de vida, ele iria trabalhar com mecânica em Amsterdã, especializado em motos.

– Você não esqueceu nada meu filho, ta levando casaco? – sua mãe o questionava pela milésima vez.

– Sim mãe, estou levando. – ele disse já impaciente.

– Filho ouça meu conselho – seu pai disse sério – Use camisinha.

– Jorge! – Elizabeth o censurou.

– Não é nada demais! – Jorge revirou os olhos – Eles irão morar juntos, e bom não sei você, mas eu não quero ter netos tão cedo!

– Atenção todos os passageiros com destino a Amsterdã, os portões de embarque já estão abertos para sua ida.

– Está na hora. – Dylan falou aos pais, que o abraçaram firmemente.

– Sentirei sua falta meu amor, se cuide e bom.... – Katherine fez uma pausa e separou o abraço – Daquela garota também, sei que no inicio não nos demos nada bem, mas... eu não desejo mal algum a ela.

– Eu irei cuidar. – Dylan prometeu, deixando os pais para trás e indo para junto de Nanda que ainda estava abraçada com a mãe.

– Nanda, está na hora. – Dylan chegou ao seu lado.

– Está bem. – Nanda suspirou enfim se separando da mãe.

Depois de alguns conselhos que mais pareciam ordens destinadas a Dylan, para que ele cuidasse e respeitasse Nanda, os dois deram as costas pegaram as poucas malas e foram para o portão de embarque.

Antes de passarem por ele, deram uma ultima olhada em seus pai que os olhavam com aquele ar de saudade. Queriam voltar e acabar com aqueles rostos tristes, mas sabiam que eles deveriam continuar seu caminho.

Entraram no avião e sentaram em suas poltronas, Nanda na janela e Dylan ao seu lado já que ele odiava olhar pela janela do avião, segundo ele parecia que ele ia cair.

– Quer que eu segure sua mão? – Nanda perguntou rindo da cara pálida que o namorado estava.

– E você ainda pergunta? – ele disse enlaçando sua mão a dele.

– Mal posso esperar para chegar lá logo. – Nanda comentou – Aviões são legais, mas eu mal posso esperar para deitar na cama e dormir.

– Compartilho da mesma opinião. – Dylan suspirou.

– Nós passamos por tanta coisa em um só ano, mudamos nossas vidas completamente não é? – ela perguntou com um sorriso nostálgico.

– Acho que você estava destinada a mim, e eu a você. – ele virou o rosto para ela, e ela para ele, ambos sorriram.

– Senhores passageiros por favor coloquem os cintos, o avião irá decolar. – a aeromoça anunciou, e enquanto a mesma passava no corredor para conferir o avião já começava a andar.

– Pronta para isso? – Dylan perguntou.

– Para voar? – Nanda perguntou risonha.

– Não boba – ele revirou os olhos – Para iniciar uma vida comigo.

Nanda permaneceu imóvel por alguns segundos, como se avaliasse detalhadamente a proposta. Mas todos sabiam, ela sabia a única resposta que iria responder aquela pergunta.

– Já nasci pronta. – ela respondeu dando um breve beijo nele, o avião já subia rumo as nuvens, Dylan beijou a mão de Nanda e logo fechou os olhos até que a turbulência de decolagem passasse.

Os dois estavam prontos para mais uma etapa, sendo boa ou ruim eles a enfrentariam. E a continuação fica a critério de quem quer imaginar, afinal todo começo é a continuação de um final.


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Notas finais do capítulo

E então ficou bom esse final?
Vocês não sabem como tá doendo terminar ela, mas tudo tem que ter o fim e achei digno ela terminar justo no capitulo 30.
Obrigado a todos que chegaram até aqui, que dedicaram um tempinho para ler, que favoritaram, e principalmente comentaram expondo suas opiniões e me incentivando a continuar.
Amo/sou meus leitores, vocês são os melhores *-*
Obrigado mesmo, e antes de dizer Bye! vamos fazer uma merchandising.
Eu estou escrevendo uma fanfic Klaroline e posto lá, quem quiser ler só entrar no meu perfil ou procurar ai Eternidade Surreal - Klaus e Caroline.
E em breve começarei uma fanfic chamada EXTREME DESIRE - que será uma fanfic do Zayn Malik (sim o garoto normal de 22 anos).
Eu acho que vai ficar muito legal e quem quiser ler, aguarde por favor *-*
Enfim, obrigado pela atenção você que leu até aqui.
Um milhão de beijos para vocês.
Tchau e até em algum momento que a gente se cruzar por ai, parça!