When You Love Someone escrita por LahAlves


Capítulo 11
Capítulo 10 - Querido Diário


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, quem diria que eu retornaria após 5 (cinco) anos? Estou de quarentena assim como todos vocês. Pensei que jamais haveria um retorno meu. Não irei excluir o capítulo anterior porém tentarei manter a proposta original. Tentarei postar pelo menos uma vez por semana. Vamos a leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/619293/chapter/11

Todas as noites Kate tinha pesadelos e geralmente era algo relacionado com o acidente de Castle. Estava exausta e visivelmente abalada, havia chorado a noite inteira. Era como se ela tivesse prestes a perdê-lo novamente. Desta vez ela não iria perdê-lo ou não suportaria a dor de perdê-lo de novo. Olhara em direção a primeira gaveta da cômoda onde estava seu diário, sim ela precisava escrever não era como Castle o mestre das palavras, mas sabia escrever o suficiente para acalmar as emoções e colocar as coisas em ordem, precisava aproveitar o fato de que o mesmo havia saído para uma reunião com sua editora e passaria o dia inteiro fora.

Mais uma vez estou aqui, não escrevo desde o terrível incidente comigo e com o Castle. Jurei para mi mesma que não voltaria a tocar neste diário mas escrever é a única saída que me sobrou neste momento. Não sou como o Castle que já escreveu 2 bestsselers baseados em mim, mas tudo bem. Ele foi o melhor o que a vida me deu neste exato momento, um parceiro para a vida e para o crime, tudo o que eu sempre pedi a Deus. Será que pedi demais ou ninguém absolutamente ninguém dá nada de graça? Ou seria a lei do retorno?

Outra perda de alguém que amo está de longe ser algo que eu poderia aguentar. Era como se a peça do quebra-cabeça estivesse de desencaixando e aquela peça não se encaixasse mais não faço a mínima ideia de qual peça de encaixa e onde ela está. O que eu faço com a peça se ela de desencaixar? Não faço a mínima ideia. Só sei que preciso tentar, vou morrer tentando.”

 

Precisava guardar o diário em algum lugar que fosse seguro, tudo o que menos queria naquele exato momento era que o Castle não descobrisse o quão vulnerável estava devido as suas fraquezas. Tivera uma ideia que guardaria no seu armário na delegacia, mas não poderia abrir o referido armário na frente de ninguém, pois morria de medo com que ele caísse e alguém visse e fizesse um monte de perguntas. Não estava preparada para respondê-las e muito menos para ser julgada por pessoas que consideravam ser da sua família. Sim, ela tinha muito medo de ser julgada muito provável que eram paranoias vindas da sua cabeça. Durante todos anos que entrara para a polícia motivada pelo assassinato de sua mãe ela nunca foi julgada porque nunca se permitira sentir, construira uma fortaleza em torno de si mesma assim como um “muro” em torno do seu coração em que o escritor estava conseguindo derrubar.

Olhara em direção a janela estava escuro, não sabia exatamente quanto tempo de passara desde que Castle havia saído. Procurara com o olhar seu Iphone, eram exatamente 19h46min havia um monte de chamadas da 13º Precint, bem como Castle estava voltando. Devolveu o diário no referido lugar, bem como precisava tomar um banho, por ora seu coração havia acalmado.

Ela se despia lentamente tentando esquecer os episódios que viam acontecendo que vez enquanto retornara em forma de flasbacks. Ela abriu o box de vidro temperado, em que separava do resto do banheiro, ligara o chuveiro e deixara a água morna percorrer todas as partes do seu corpo. Logo após se ensaboou deixando a bucha percorrer todo o caminho do seu corpo sentindo o atrito entre o mesmo e a bucha e em seguida enxaguou e enxugou não deixando nenhum canto do corpo molhado ou úmido. Ela se encaminhou embrulhada na toalha para o quarto afim de passar hidratante no corpo bem como perfume floral e desodorante. Vestiu a primeira das camisas do Castle que achara no guarda-roupa, como amava o cheiro do perfume cítrico masculino do escritor impregnada nas suas roupas em contraste com o seu era como se sentir o encontro de duas almas que se amavam e sentir-se em casa novamente.

No exato momento em que acabara de se vestir sentira passos vindos em direção ao quarto ela conhecia aqueles passos só poderiam ser do seu escritor. Os lábios dele foram de encontro aos dela, na qual ela não só retribuiu como aprofundou no beijo sentindo o atrito do encontro das duas línguas.

—Agora sim, vou sair mais vezes para ser recebido todos os dias desse jeito. Ele disse com a voz doce e calma, olhando no fundo dos olhos dela tentando decifra-la.

—Que tal greve de beijos bem como de sexo? Eu sei qual é seu jogo. - ela sugeriu de forma divertida devolvendo o olhar indecifrável e profundo para ele.

—Você tinha razão quando disse que é um mistério que nunca vou poder decifrar. - ele respondeu de forma sorridente. Ela devolveu um sorriso de cumplicidade e sinceridade para ele.

—Acho que por mais que eu tente nunca conseguirei te decifrar, apesar de ser a criança mais previsível que eu conheço. -Ela replicou sorrindo para ele.

—Talvez crianças sejam previsíveis, isto que as tornam autenticas. - Ele a provocou sorrindo.

Kate sentira que ele a estava chamando para uma batalha de provocações a qual ela iria provoca-lo não aderindo, pois sabia onde ela queria chegar e ele também. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Boa Leitura! Desculpem se tiver algum erro de digitação ou mesmo de português. Fiquem a vontade para fazerem criticas, favoritações e etc.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "When You Love Someone" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.