The Stupid, The Proud. escrita por carolina


Capítulo 8
Win And Lose.


Notas iniciais do capítulo

OI MIGAS!!!!!!!!! EU TO MUITO FELIZ E NÃO VOU DESLIGAR O CAPS LOCK, E SABEM PQ????
A FIC RECEBEU SUA PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!! DÁ PRA ACREDITAR???? o agradecimento vou deixar pro final



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/618655/chapter/8

Carol Danvers P.O.V.

"Estou caindo. Mas não exatamente caindo. Isso não seria a palavra certa. Talvez indo para longe? Ou talvez indo embora? Ou apenas sonhando? Mas não sonhos, e sim pesadelos.

Tudo está escuro. Tento gritar, mas é tudo em vão. Ninguém me escuta, e sinto meus braços acorrentados. Estou chorando. Mas não de tristeza. Estou chorando de raiva.

Sinto uma faísca sob meu corpo. Que diabos é isso? Fico parada e mais calma.

A luz aparece e consigo ver um teto branco. Olho para os lados e vejo quatro homens do lado de fora da sala, apenas com uma janela de vidro nos separando. Eles estão assustados, muito assustados. Me olham como se eu fosse um daqueles pobres animais de circo, que são ditos como "atração".

Começo a me debater e faíscas começam a rolar novamente, vindas da luz de centro. E mais uma vez, a escuridão me pega."

Abro os olhos com força. Outro pesadelo. Que novidade, penso.

Levanto e vou até o banheiro. Olho pro espelho e permaneço olhando meu reflexo. Que coisa eu me tornei exatamente? O que eu sou exatamente? Percebo que estou muito suada e suspiro, ligando a torneira e levando a água para meu rosto.

– Carol? - alguém bate na porta.

– Pode abrir, Steve. Estou vestida. - rio sem vontade e saio do banheiro com uma toalha enrolada no pescoço.

– Ei. - dá um sorriso e entra meio receoso.

– Ei. - sento na cama.

– Tudo bem? Parecia que você estava gritando. - senta na cama.

– Tudo. Foram só pesadelos. - dou de ombros.

– Quer falar sobre?

– Não. - faço uma careta.

– Certo.

– Que horas são? - digo depois de um momento.

– Duas da manhã. - ele diz indiferente e dou um pulo da cama.

– O que? Eu estou gritando feito uma louca as duas da manhã?

– Sim. - dá de ombros.

– Por que você não me acordou? Eu não acordei os outros? Puta merda, Steve.

– Olha a boca. - fala e reviro os olhos. - Eu só ouvi porque estava acordado, você nem gritou muito alto. E também, meu quarto é logo do seu lado.

– Então, não acordei ninguém? - digo e ele assente. Me sento na cama de novo. - Ah, bom.

– Tem certeza que está bem?

– Tenho. - olho pra ele, que me olha preocupado. - Qual é, Steve? Faz quase uma semana que estou aqui e você ainda pergunta se estou bem!

– Não é todo dia que temos uma garota que solta e absorve energia pelas suas mãos. - ele fala sorrindo e dou um sorriso sincero.

– Bem, estou melhor aqui do que na base da "C.I.A-que-não-é-C.I.A.".

– Se você está bem... - bufo. - Foi mal! Vou me deitar, então.

– Tudo bem. Bom dia, então? - faço uma careta, enquanto ele vai abrindo a porta.

– Acho que sim. - ele ri e depois some.

Suspiro e deito-me na cama.

É, Carol. Vai ser uma longa estadia.

Natasha P.O.V.

– Tem certeza que não quer sorvete? Crianças não deviam gostar de sorvete? - falo, enquanto como um pote enorme de sorvete junto a Grayer.

– Sim, mas não gosto de chocolate. - começa a balançar seus pés em sua cadeira, até que começa a bater em mim. Dá um sorriso.

– Engraçadinho. - faço uma careta.

– Bom dia. - uma Carol sonolenta aparece na cozinha.

– Bom dia, garota das nuvens. - digo, rindo.

– Que apelido amoroso, ruiva baixinha. - diz, enquanto pega uma colher e enfia dentro de meu pote de sorvete.

– Ei! Isso é meu! - coloco o pote pro outro lado.

Carol ri e se senta.

– Bom dia, Carol Danvers. - Grayer diz, sorrindo.

– Bom dia, Grayer. - Carol fala, fazendo um gesto militar, levando dois dedos até a cabeça.

– Por que você sempre fala o nome completo da pessoa? - pergunto.

– Não sei... - faz uma pausa. - Acho que é porque é mais fácil de lembrar.

– Como está indo seu treinamento com a parada do gelo? - Carol fala.

– Está bem. Natasha Romanoff tem me ajudado muito.

– Sério? - uma voz fala, quando eu estou pondo uma colher cheia de sorvete na boca.

– Olá, Steve Rogers. - Grayer fala e eu me engasgo.

– E aí, Steve? - Carol diz.

– Bom dia, amigão. Olá, Carol. Está melhor? - pergunta e se senta ao meu lado.

– O que ela tinha?- pergunto, revezando os olhares entre Carol e Steve.

– Eu tive um probleminha de madrugada. - Carol fala desconfortável.

– E você, Steve, foi ajuda-la com o probleminha? - ranjo os dentes.

– Sim! Quer dizer, não é isso que está pensando... - ele começa a falar.

– Nós não transamos, se é isso o que quer saber. - Carol fala.

Olho para todos na mesa, e Grayer parece estar apavorado. Bufo e reviro os olhos. Coloco o pote de lado e cruzo os braços. Até que ouço o transmissor de Steve tocar, junto com o meu.

– Estão nos chamando na Sala de Reunião. - Steve fala olhando pra Carol e pra mim.

– Eu já percebi, gênio. - levanto e começo a andar rapidamente.

[...]

– Que bom ver você de novo, Stark. - falo ironicamente, quando chego na Sala de Reunião.

– É sempre muito bom ver você também, Ruiva! - fala devolvendo o mesmo tom. Dou um sorriso amarelo.

– Olá, Stark. - Steve fala, já com seu uniforme impecável.

– Olá, Sr. Stark! Sou Carol Danvers. A garota que absorve energia. - ela dá um sorriso sem vontade e coloca as mãos na cintura.

Apesar de tudo, gosto de Carol Danvers. Ela faz lembrar muito de mim, com sua pose durona.

– E aí, Rogers? - bagunça o cabelo de Steve. - Eu conheço você, loirinha. Você é bem especial. Me falaram muito sobre você, sabe.

– Sério? - Carol olha para Steve. Reviro os olhos.

Depois do funeral de Peggy Carter, o clima pesado entre mim e Steve diminuira. Parece estranho, mas aquilo tinha nos aproximado um pouco.

– Sério! E eu tenho uma coisinha pra você. - Tony fala, apontando o dedo para um manequim coberto com um pano branco.

– O que é isso? - Carol diz.

– Veja você mesma. - Tony tira o pano, revelando um lindo uniforme.

Se encaixaria perfeitamente em Carol. Ela tinha me dito que suas cores favoritas eram vermelho e azul. E que adorava o uniforme de Steve por causa disso.

– Que lindo. - fala maravilhada. - Posso tocar?

– Claro, loirinha. É seu. - Tony sorri. - Adoro fazer caridade.

– Meu Deus! É muito lindo. E tem minhas cores favoritas!

– Pois é. - Steve fala, sorrindo.

Sem perceber, estou dando um sorriso involuntário.

– Experimente, Danvers. - digo.

– Tá bom. - olha pra mim, com um olhar vitorioso.

Depois de 5 minutos completos, Carol aparece com seu uniforme novo. Seus cabelos louros caíam perfeitamente em suas costas. Seu sorriso está deslumbrante e seus olhos brilhantes. Nem parecia aquela garota que vimos enfraquecida e com um olhar triste naquela noite.

– Eu amei! – diz. – Obrigada, Sr. Stark!

– Não tem de que, loirinha.

Steve está olhando para Carol. Mas ele não a olha como um homem olha para uma mulher. Ela a olha com um ar paternal orgulhoso. Isso me deixa alegre, pois depois do que acontecera com Peggy, ele estava sorrindo novamente.

– CHAMADA DE EMERGÊNCIA! ATENÇÃO! CHAMADA DE EMERGÊNCIA! – uma voz robótica soa através das paredes.

– O que... – Carol diz, confusa.

– Estamos sendo invadidos! – Steve grita.

Ouvimos uma explosão vindo do lado da frente. Pego minha duas armas e corro para fora dali.

– Saiam daí! – grito para Tony, Carol e Steve.

Carol num instante levanta em voo para o buraco enorme destruído. Stark fica nervoso sem sua armadura. Steve pega seu escudo e me olha.

Grayer.

Merda, merda, merda.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

o que acharam, fellas????? esse cap foi para a queridona da Hele Evans. vc foi um amorrrr!! muito obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, sua lindaaaaaaaa!!!!!!!!! faço de tudo para que se sintam confortáveis! vários beijinhos pra vc.

até mais, gatas e gatos.
xx