The Stupid, The Proud. escrita por carolina


Capítulo 18
Colors.


Notas iniciais do capítulo

GENTE OIII
to passando bem rapido pq eh tarde etc!! ta ai o cap e ta bem lindo mesmo. desculpa ta apressada mas eh pq meu pai ta enchendo o saco e amanha vou viajar, então é isso :)



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Carol Danvers P.O.V.

Estava tão preocupada, que não poderia me lembrar de como termina todos os filmes de Star Wars, e eu sabia tudo detalhadinho.

Steve, Natasha, Wanda e Sam foram à missão contra Ossos Cruzados, que é um codinome muito ridículo para um cara que não tem nenhum osso cruzado.

Tony estivera em pânico desde quando eles partiram, eu tentava acalma-lo dizendo que esse tal Ossos Cruzados não faria nada de tão mal (ao julgar pelo nome), mas ele dissera que já estavam encrencados com o governo e com isso iriam se prejudicar ainda mais. O que eu poderia dizer? Já estamos ferrados de um jeito ou de outro.

– Tony, você tá conseguindo se comunicar com eles? – digo, olhando para enorme tela a minha frente. – Eu perdi o contato.

– Droga. – ele sussurra, ignorando minha pergunta.

– Tony, o que aconteceu? – olho de soslaio. – Tony! – ele me olha.

– Os perdemos! – Tony leva sua mão a cabeça.

– Como assim? – pergunto.

– Parece que desconectaram nossa conexão com eles, mas não sabemos como, Capitã. – Visão responde.

– Que merda... – sussurro para mim mesma e olho pro nada. – O que fazemos agora? Eles não podem ficar sem nossa orientação! Como vamos saber se estão bem?

– Se acalme, Carol, vamos dar um jeito. – James Rhodes, o Máquina de Combate, fala calmamente. – Certo, Tony?

Tony está com a cabeça abaixada e não fala nada quando seu amigo o pergunta, ele apenas me olha e se vira para tentar fazer algo na grande tela.

Suspiro e começo a contar até dez, para me recompor. Odeio quando as coisas saem do meu controle.

Tudo vai dar certo. O que pode acontecer de errado enquanto isso?, tento falar a mim mesma.

[...]

– Conseguiu alguma coisa? – pergunto a Tony.

– Você pergunta isso de vinte em vinte segundos. – ele me olha, aborrecido. – E não, ainda não consegui contato.

Reviro e olhos e me deito no enorme sofá que tem em seu enorme laboratório.

– Precisamos de ajuda. – digo.

– Não precisamos, loirinha. Eu sei fazer isso! Eu sou Tony Stark. – faz uma pausa e fala de modo sarcástico. – Eu sou o Homem de Ferro.

– E lá vem o nosso Tony! Como sentir sua falta... – ironizo.

– Tony, a Capitã tem razão. – James fala. – Precisamos de ajuda.

– De quem, Rhodes? Quem poderá nos ajudar com isso, se nem eu estou conseguindo? – reviro os olhos.

Máquina de Combate olha para o Homem de Ferro como se ele mesmo já soubesse a resposta.

– Não, não! Não quero meter ele nisso. – Tony leva suas mãos para cima.

– Liga pra ele. – James cruza os braços. – Afinal, ele é um Vingador tanto quanto você. Ele vai ajudar.

– Mas ele tem sua família e eu não quero estragar isso, pelo menos não dessa vez. – Tony dá de ombros e senta.

– De quem vocês estão falando? – fico perdida.

– Ele precisa saber, Tony. Se alguma coisa acontecer com Natasha, ele vai nos culpar. – James ignora minha pergunta e Tony só fico o olhando.

Faço uma cara de criança fazendo birra, mas ninguém olha pra mim. Suspiro e me deito novamente, apenas ouvindo o som de suas vozes.

– Tudo bem. - Tony se arrisca a chamar o cara misterioso. – Visão, chame Clint Barton, o Gavião Arqueiro.

– Espera aí. – levanto num pulo. – Gavião Arqueiro? Sério? – James ri e considero como um sim.

– É isso aí, loirinha. O Legolas está de volta. – Tony fala.

– Maravilha! – digo.

[...]

Em meia hora, posso avistar um homem de óculos escuro e jaqueta roxa escura. Suponho que seja Clint Barton.

– É melhor ser algo sério. – Clint fala, tirando seus óculos . – Olá pessoal.

Antes de qualquer coisa, me levanto e coloco minha mão em sua direção.

– Olá, eu sou Carol Danvers. Sou uma nova Vingadora, pelo menos eu acho. – ele aperta minha mão e sorri simpático.

– Prazer, eu sou... – interrompo.

– Eu sei quem você é! Você é Clint Barton! Sou uma grande fã de seu trabalho e o da Natasha. – falo rápido demais.

– Anh, obrigada. – Clint parece meio perdido e Tony dá um pigarro.

– Clint, é algo bem chato. – Tony revira os olhos.

– O que é?

– Você não precisa ficar.

– Tony, o que é?

– Perdemos o contato da missão do Cap. – Tony se culpa. – E a ruiva estava com ele, junto com Wanda e Sam.

Observo Clint, para ver sua reação, mas para minha surpresa foi natural. Ele apenas coloca seus óculos e tira sua jaqueta, e se coloca na frente de Tony.

– Vamos consertar isso, Stark. – todos ficaram parados. – Agora!

Ponho-me ao seu lado, para ajudar, mas tudo que vejo são mais códigos e códigos. Definitivamente, isso não é minha praia.

[...]

Natasha P.O.V.

Tudo era azul. Ou preto? Eu definitivamente não sei.

Tudo estava azul... E quente. Ah, tudo estava bem quente.

Não sentia minhas pernas nem meus lábios se movendo.

Ouvia lá no fundo vozes perturbadas e cheias de dor.

Estava na Sala Vermelha? Não, claro que não.

O que era aquilo? Por que não sinto nada e não consigo abrir meus olhos?

O que está acontecendo? Onde estou? O que eu sou?

Acordo como se fosse num pulo, mas se eu conseguisse me mover. Tento gritar para alguém, mas a dor me impede. Tento olhar para os lados e tudo o que vejo são destroços. Continuo ouvindo gritos de dor abafados.

Percebo que a dor vem de minha perna e a caço rapidamente, encontro-a em um estado de caos. Ele se encontrava abaixo de um poste bem pesado, tento ergue-lo, mas tudo é em vão.

Procuro algo para me ajudar, mas fico apenas perdendo mais tempo. Finalmente consigo erguer o grande poste a tempo de conseguir tira minhas pernas de lá. A dor é evidente, mas não posso deixa-la me tomar por inteira. Eu não era disso.

Consigo me sentar e vejo tudo completamente destruído. Os gritos abafados agora estavam se desabafando e escutava com clareza. Procuro o dono dos gritos e percebo que se aplica a todos a que estavam lá, naquela maldita hora.

Encontro Wanda aos gritos, sentada. Tento ir até ela e consigo com sucesso.

– Wanda... – digo chorosa.

– Nat. – ela apenas fala isso.

– Você tá bem? – consigo ir para seu lado e observar sua carne aberta no braço e na perna. – Não tá, não.

– Na-at. – olho para seu rosto suado. – O que aconteceu?

– A bomba estava no escudo de Steve. – falo cansada e exalada de dor.

– Steve... Sam... – Wanda sussurra.

– Steve... Droga. – falo. – Onde eles estão? Merda!

Consigo levantar e vou mancando procurar pelos dois. Percebo que minha roupa está rasgada na barriga, no ombro direito e nas pernas, e nos buracos há um ferimento que sangrava demais. Tento conter, colocando a mão, mas só faz piorar. Deixo de lado e vou procurar os meninos.

– Steve? – grito com toda força. – Sam?

Fico pensando loucuras enquanto berro que nem uma cabra. Penso se estão feridos, se estão juntos, ou se estão procurando por eu e Wanda, e o pior: se estão mortos.

Minha perna começa a formigar e caio ao chão. Gemo de dor e fico de cara no chão duro e quente.

– Natasha? – ouço uma voz doce e cheia de dor, que sempre me agradava muito.

– Lá está ela. – ouço uma voz grave e também cheia de dor.

Mas antes de ver aquelas mãos fortes me pegando, eu só enxerguei tudo azul. Ou seria preto?


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Notas finais do capítulo

desculpem pelos erros, não revisei :(
beijoss