Moments by Ares escrita por Benihime
— Ah, cacete! Seu filho da puta, agora eu te mato! — Praguejei, indo atrás daquele zumbi desgraçado.
Lidya riu e sentou-se ao meu lado no sofá.
— Eu aposto no zumbi. — Provocou. — E, é sério, Ares, você está virando um matador profissional.
— Ah, não enche! Zumbis já estão mortos.
— Eles não existem, Cabeção.
— Vem, morena. Duvido que possa me vencer.
— Ah, é mesmo? Então assista.
Ela pegou o outro joystick e iniciei uma partida para dois. Atiramos ao mesmo tempo e acertamos na cabeça.
— Headshot!
Lidya riu alto e piscou para mim.
— Aposto que vai perder. — Desafiei novamente.
— E qual vai ser o meu prêmio se eu ganhar?
— O que você quiser.
— Então eu topo. Pode vir com tudo, valentão.
— Quantos zumbis já foram? — Perguntei, depois de alguns minutos de jogo.
— Quinze. E você?
— Dezessete.
Ela fez uma careta, obviamente não gostando daquela resposta.
— Já disse que vou vencer, morena. Desista!
— Só nos seus sonhos, Cabeção.
Depois de mais algum tempo, chegamos ao final do jogo. Lidya largou o joystick, se pôs de pé e deu uma pirueta.
— Merda! Porcaria de jogo!
— Quer uma revanche, amor?
— Pode apostar que sim, sua morena dos infernos.
Coloquei Mortal Kombat 9. Lidya abriu um sorriso maligno.
— Desista. Você não tem chance, benzinho.
— É o que veremos, cupcake.
Ela escolheu o Noob Saibot e eu fui de Scorpion. Lidya venceu.
— Morreu, Cabeção. — Provocou. Eu grunhi.
— Sorte de principiante. Revanche.
Jogamos de novo. Ela pegou o Sub-Zero e eu escolhi o Kung Lao. Mais uma vez, minha esposa venceu.
— Yeah! Morreu! Se ferrou!
Eu tinha certeza de que ela só fazia aquilo para me irritar.
— Revanche!
— Ok, mas essa é a última. — Ela respondeu. — Aprenda a perder, garotão.
Ela escolheu a Mileena e eu peguei o Baraka.
— Merda! — Berrei, depois que ela venceu de novo.
— Engole essa, seu mané!
Resolvemos assistir Sr. e Sra Smith. Eu nunca curti muito todo aquele romance, mas Lidya achava engraçado, então acabei cedendo. Ela apoiou a cabeça em meu ombro lá pela metade do filme.
— Já está cansada, morena? — Ela assentiu. — É sério, quantas horas você dormiu noite passada?
— Duas ou três, não sei direito.
Sua voz estava arrastada de sono.
— Lidy, precisa se cuidar mais. Só porque não pode morrer, não significa que não possa ficar doente.
— Você fica muito fofo quando está preocupado. — Brincou. — Eu estou bem, amor, de verdade. Vamos olhar o filme.
Alguns minutos depois, ela já estava dormindo. Eu a levei para a cama. Ela abriu os olhos quando estávamos subindo as escadas.
— Volta a dormir, morena.
Ela apoiou a cabeça na curva de meu pescoço e me obedeceu, o que por si só já era um pequeno milagre.
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