Hurricane escrita por Moriah


Capítulo 20
16. Pode Ser


Notas iniciais do capítulo

Oieee *----*

A capa do capítulo é o vestido que a America está usando '--'

Notas finais importantes pessoal *u* ♥



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NOTAS FINAIS IMPORTANTES

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Pode Ser

Can Be

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Pode ser o seu cabelo

It can be your hair

Ou o jeito que você anda

Or the way you walk

Pode ser o seu apelo

It may be your appeal

Pelos burros de Miranda  

By Miranda donkeys

Pode ser o sol da tarde

It may be the afternoon sun

E essas coisas que ele traz

And these things he brings

Dada a sua intensidade

Given its intensity

Ou a calma do meu mundo

Or the calm of my world

Um dia eu vou ficar bem

One day I'll be fine

Só pra te querer mais

Just to want you more

Onde quer que eu ande bem

Wherever I walk well

Domingo é pra te dar paz

Sunday is to give you peace

— Banda do Mar, Pode Ser.

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Sabe aquela coisa de ignorar o problema até que ele suma?

Não adianta, ele só cresce.

**

Sábados à noite sempre significaram uma coisa na vida de America Singer: Alguma comedia romântica, besteiras e refrigerante. Nunca, jamais, festas. Ela não é o tipo de mulher que nunca entrou em uma balada, ela já entrou sim, muitas vezes. Só que sempre preferiu ficar em casa consigo mesma ao invés de um lugar cheio de pessoas vazias. As baladas proporcionaram a ela muitas risadas, amigos e diversão, porém tudo era passageiro, pois na manhã seguinte já não se lembrava de nada.

Há um tempo não entrava em uma balada, há um tempo sequer pensava em entrar em uma outra vez, há um tempo não se imaginava mais dentro de um lugar como aquele. Entretanto, para sua surpresa, Marlee não só apareceu para mudar sua rotina, apareceu para mudar seus hábitos.

Segunda ela “Mulheres solteiras só devem estar solteiras por opção, não por falta dela...” e agora se encontrava ali, no meio de vários corpos desconhecidos, exalando várias essências diferentes, passando os olhos pelo local a procura de Marlee e Carter que foram “Ali pegar uma coisinha” e ainda não haviam voltado.

Não era exatamente uma balada de “tuts-tuts”, segundo o pouco que Marlee lhe disse era uma festa da empresa onde Carter trabalhava, empresa tal que reservou a balada apenas para ela pela madrugada entre sábado e domingo.

America acabou sendo empurrada por uma mulher e quase batendo na cara de outra. Deu um sorriso sem graça para a segunda mulher e procurou algum sofá em algum canto escuro daquela boate, onde pudesse ficar escondida até aquele pesadelo passar.

Vê Marlee e Carter para sua — nem tão grande — surpresa, saírem de um dos banheiros e rumarem para a escada que levava ao segundo andar, onde ficavam os VIPS. Marlee fala algo para Carter, mas pelo volume da música eletrônica o mesmo não escuta e franze as sobrancelhas. America ia se aproximando sem nem piscar para não perder ambos de vista. Marlee puxa Carter pelo braço e cochicha algo no seu ouvido, logo em seguida ambos começam a vasculhar o local a procura de alguém.

America. 

Eles procuravam à ruiva, que rapidamente apareceu na frente deles e os deu um sorriso cansado e pouco animado, como comprimento, assim que se aproximou.

— Nós vamos lá para cima, Carter quer me apresentar seu novo chefe.

Novo? — America pergunta curiosa, dando alguns passos para o lado deixando um casal passar por ela e subir a escada. — Quando você foi demitido do seu velho emprego?

— Hoje pela manhã. — Carter dá de ombros, meio tristonho, mas logo seu olhar se ilumina. — Então, um amigo me ofereceu trabalho na empresa dele.

— Ah. Feliz por você! Mas podiam ter me contado. — America fala.

Carter apenas dá de ombros, pegando a mão de Marlee e subindo as escadas, America seguiu o mesmo prontamente.

Sabe o engraçado? Nós nunca prestamos atenção em algo quando simplesmente estamos desanimados, tristes ou cansados. Perdemos vários pequenos detalhes quando tudo o que conseguimos enxergar é o nosso problema.

America estava tão desanimada a entrar naquele lugar, que nem prestou atenção no broche que todos os seguranças levavam no peito, nem nos olhos azuis que seguiam Carter e Marlee enquanto subiam as escadas. Muito menos que esses olhos azuis e junto com outros dois homens pararam Carter no topo da escada. Carter apresentou Marlee, mas um dos homens o interrompeu antes que pudesse apresentar America.

A ruiva não ligou muito, estava na festa de penetra, de qualquer modo, então (nada) sutilmente se afastou da rodinha e se sentou em um sofá de couro preto, em forma de L em um dos cantos.

Havia uma mesa com bebidas, ela mirou o primeiro copo que estava na sua frente e o pegou. Ficou brincando com o copo vermelho.

"Tão clichê” pensa revirando os olhos.

Largou o copo tendo tomado no máximo vinte goles pequenos e alisou seu vestido azul escuro. Simples e elegante. Não conseguiu se decidir se era adequado para aquele local escuro com luzes que apareciam ora ou outra e quase a cegavam.

America lembrou-se de quando pediu para Marlee ajudá-la com a roupa. A quem diga que isso é um erro drástico, mas até que foi divertido. Horas apenas para no final acabar ficando com um vestido azul escuro que ia até metade das suas cochas, com mangas três quartos e a cintura nua dos dois lados, junto com um salto preto com o bico redondo.

Carter ficava reclamando que estavam atrasados a cada três minutos e isso foi a irritando cada vez mais, ficou tão ou até mais irritada que o próprio Carter.

America gostaria de correr, entretanto Marlee a alertava, dizendo: “Antes atrasada do que feia” o que traduzindo para a nossa língua seria mais ou menos “Sua louca, para de correr, vai amassar o vestido e destrambelhar o cabelo.”

— Você não ficou brava por não termos contado sobre a demissão, ficou? — Marlee se aproxima vagarosamente, como se temesse a reação de America.

America levantou os olhos para Marlee e sorriu para ela, porque as pessoas pareciam sempre esperar que ela agisse como uma leoa selvagem? Revirou os olhos.

— Não vou mentir, fiquei chateada, mas não fiquei brava. Só gostaria que tivessem me contado.

Marlee se senta ao lado dela. A loira usava uma blusa tomara que caia branca e uma sai verde água até os joelhos na frente e até seus tornozelos na parte de trás. Usava também um salto dourado da mesma cor do cinto que usava definindo sua cintura.

— Desculpe. — Marlee pede e então se ajeita melhor no sofá, sentando apenas na pontinha dele. — Nós pensamos que você iria ficar preocupada e acabar não gostando da idéia de ter um desempregado no seu apartamento, afinal isso afetaria muito na conta do fim do mês. Era uma pessoa a mais que gastava luz e água e uma pessoa menos que pagaria a conta de ambos. Ficamos... Ficamos com medo.

— Quantas vezes eu vou te que repetir até que entre na cabeça dura de vocês dois? Somos uma família agora, e eu sinto muito se eu entrei na vida de ambos como penetra, mas agora terão que me agüentar. Eu não deixaria você ou Carter ir embora nem que quisessem. Eu trancaria a porta e engoliria a chave. Eu não ia ficar chateada, eu até iria ajudar ele a encontrar emprego. O apartamento não é meu Marlee, ele é nosso.

Marlee pareceu momentaneamente sem graça, America está de TPM, o que a deixa relativamente mais irritada e quieta, e aparentemente aqueles boatos de que quando você convive tempo demais com alguém, ficam menstruadas ao mesmo tempo é verdade, pois Marlee também estava, mas ao contrário da ruiva, a loira ficava extremamente sensível. Motivo para seus olhos encherem de lágrimas e ela abraçar America pelo pescoço, de um modo completamente desconfortável.

Marlee a soltou repentinamente e mordeu os lábios, pegou as mãos de America, estava nervosa, a ruiva percebeu isso.

— Olha, Carter quer que você conheça o chefe dele, eu juro que não planejei na...

— America? — Carter chama à ruiva e oferece uma mão para ela e outra para Marlee, ajudando ambas a levantar.

Marlee solta um “sorry” baixinho antes de ambas seguirem Carter até um homem de terno preto que se encontrava de costas para eles.

As costas não eram muito largas, mas o suficiente para combinarem com todo o corpo, tudo em harmonia, usava um terno cinza, e aparentemente tentava se livrar da gravata enquanto conversava com uma mulher ruiva.

America conhecia aquela ruiva.

America conhecia aquele homem.

— Oh, merda — America solta, fazendo Carla olhá-la por cima do ombro de Maxon.

O loiro se vira e olha para Carter, sorrindo alegremente para o mesmo e sorri para Marlee também, mas America estanca quando os olhos azuis recaem sobre si.

Maxon engasga e America olha para Marlee pedindo ajuda com os olhos.

— America Singer esse é Maxon Schreave, o amigo que te falei. — Carter diz assim que America para ao seu lado. — Maxon essa é a outra mulher na minha vida, America.

America sorri para Carter, ela o tinha como um irmão e sabia que era recíproco.

— Prazer em conhecê-la senhorita. — Maxon dá o melhor sorriso de boas vindas que America já o havia visto dando, o mais falso também.

— De onde o conheço? — America pergunta, pondo um sorriso falso de curiosidade e confusão nos seus lábios.

Maxon queria jogar? Bem, America adora esses jogos.

— Dos seus sonhos, provavelmente.

Ah.

— Maxon não é nem um pouco modesto, mas deve conhecê-lo de alguma revista ou jornal, é o herdeiro da Sanity of Schreave. — Carter o apresenta. Ele realmente pensava que a ruiva e o loiro não se conheciam.

— Também sou o melhor amigo de toda a vida de Carter, e ele já teve uma paixão secreta por mim, mesmo que não admita. — Maxon completa, zoando o amigo.

— A cala a boca, vai que a minha loirinha acredita. — Carter empurra Maxon no ombro e ambos começam a conversar alegremente.

Carla sorri para America e então revira os olhos apontando para Maxon e Carter, America revira os olhos em resposta.

— Eu vou voltar para o sofá. — America avisa Marlee.

— Meu Deus, não vai dançar nem uma única música? Credo, Meri.

— Eu te disse que não queria vir e eu estou aqui, não me obrigue a dançar.

America então chama Carla e conversa uns três minutos com ela e Marlee, fazendo Carla e Marlee interagirem, assim elas não ficaram sozinhas e America pode voltar para o seu lugarzinho no sofá.

Ficou mexendo no seu celular, ligando e desligando, ligando e desligando, por minutos ou talvez uma hora. Ninguém sabe ao certo, estava religando seu celular quando o espaço ao seu lado no sofá afundou.

— O que você achou da roupa da Carla? — Maxon pergunta se ajeitando ao lado de America e oferecendo uma bebida para ela, a mesma não aceita, mas agradece.

— É um belo vestido...

— Ela parece um baseado. — Maxon a corta.

Sabe aquele momento em que você não deve rir? Bem, esse — provavelmente — era um desses momentos. America tentou segurar o riso, entretanto uma parte dele escapou e fez Maxon sorrir.

Carla realmente parecia um baseado. Seu vestido branco estava colado ao seu corpo quase reto pela falta de curvas.

— Não me diga que está bêbado outra vez. — America suspira cansada.

— Não estou bêbado. Estou levemente alterado. Não posso ficar bêbado na frente de todas essas pessoas, mas não posso não beber com eles. Além de que você nunca me viu realmente bêbado. Só ontem. Ontem eu estava muito bêbado.

— Porque tantos “bêbado” em uma única frase?

Maxon franze a sobrancelha e seus olhos se perdem, America sabia que ele estava repassando toda sua frase na cabeça. Por fim ele volta o olhar para ela e dá de ombros.

— Você está muito bonita. — Fala jogando a cabeça para a frente.

— Oh. Meu. Deus. Chefe, você está flertando comigo? — America ri, e Maxon revira os olhos tomando mais um gole de sua bebida, a ruiva se recupera do excesso de riso e respira fundo. — Obrigado.

— Quero me desculpar por ontem...

— Relaxa.

— Eu juro que não costumo ficar bêbado na frente das babas dos meus filhos...

— Eu sei, você prefere ficar nu.

Maxon engasga pela segunda vez naquela noite e pega um copo qualquer da mesa na frente deles e bebe em segundos. Ficam em silêncio um bom tempo, America vê Marlee tentando chamar sua atenção e quando a loira vê que consegue sinaliza algo como “Eu, Carter e Carla estamos indo para a pista de dança no primeiro andar”.

— Eu queria que você não estivesse bêbado. — America fala se ajeitando no sofá.

— Eu juro que faço tão gostoso como se estivesse sóbrio. — Maxon fala, e por mais que estivesse brincando, ficou sério, dessa vez quem engasgou foi America.

— Você é um pervertido. — Revira os olhos e solta um mudo: — Esquece.

— Por quê?

— Gostaria de uma carona para casa — dá de ombros, frisando o “carona”.

— Vim com um motorista.

— Claro que veio. — A ruiva revira os olhos.

— Você não cansa de revirar os olhos?

America pende a cabeça para o lado, olhando para Maxon, então respira fundo e solta tudo em lufada de ar, como se estivesse entediada, logo em seguida revira os olhos outra vez.

— Você está melhor? Sobre as coisas do seu passado misterioso que estão aparentemente voltando.

— Acho que Carla apenas pegou um número menor do que deveria. — America desvia do assunto.

— Foi uma pergunta idiota, não é? Me desculpe.

America apenas dá de ombros.

— Eu vou demorar bastante por aqui. Te empresto meu motorista. — Maxon fala, quebrando o silêncio incomodo que ficou no ar.

— Não precisa, sério. Maxon, onde estão as crianças?

— Amberly Schreave invadiu minha casa e raptou meus filhos.

— E porque não foi buscá-los?

— Ainda não tive tempo. — Ele responde na maior cara dura.

America abre a boca pronta para lançar mais um sermão quando sua visão é surpreendida por um personagem do seu passado que se encontrava ali, subindo as escadas, America ofega alto e sente suas mãos começarem a suar. Ela pisca repetitivas vezes e escuta Maxon chamando seu nome ao fundo.

Sabe aquela coisa de ignorar o problema até que ele suma?

Não adianta, ele só cresce.

Sabe aquela coisa de fingir que não dói até que pare de dor?

Também não funciona, a dor não passa, a ferida não cicatriza e os motivos não morrem ou são esquecidos e você tem que ser uma pessoa muito forte para aprender a conviver com ela. A dor.

America pensava que estava indo por um caminho promissor, a alguns passos de seguir em frente de verdade, mas ver aquele homem fez tudo voltar de uma vez, seu cérebro travou, não sabia como agir.

Pane no sistema.

Ela se engasgou quando finalmente soltou o ar que prendia, então começou a tossir repetitivamente até que lágrimas escorressem dos seus olhos e o caroço na sua garganta se desintegrasse em forma de soluços.

Graças aos céus a música estava tão alta que apenas Maxon percebeu o ataque de America. Ele seguiu o olhar da ruiva e encontrou a alguns metros Adriano Runner. Um dos patrocinadores brasileiros. Adriano tinha os cabelos castanhos, olhos pretos e a pela tão pálida quanto, na imaginação de Maxon, a de fantasmas, a barba era como a de Maxon, porém castanha. Maxon ficou olhando de Adriano para America e de America para Adriano.

— Adriano Runner? Ele é seu passado?

— Adriano Rissi Runner. — America corrige e então percebe a burrada que fez — ele não tem nada a ver com o meu passado.

— Olha, até que faz sentindo, ele também é brasileiro sabia?

— Para de encarar, por favor. — Ela pede com a voz rouca e fraca.

— Eu não...  É que... Você tá...? Não, não. Não tá.

— Lembra a oferta de me emprestar seu motorista? — America pergunta, não olhava Maxon nos olhos e ele sabia o porque, ela chorava.

— Claro que lembro.

— Eu aceito.

— Certo, eu só preciso mandar uma mensagem para ele e daqui a dois segundos ele já vai estar na entrada.

— Não. — America fala. — Me acompanha até o carro, por favor.

Maxon começou a entender o que estava acontecendo quando Adriano lançou um olhar surpreso, angustiado e enciumado para cima dos dois que cochichavam no sofá.

— Ah, claro.

America levante em um rompante e sai lado a lado com Maxon. O loiro percebeu o quanto ela se sentia intimidade e perdida diante do olhar de Adriano e não pensou duas vezes antes de abraçá-la de lado e descer as escadas desse jeito com a mesma.

A intenção era ajudar America e fazer aquele Adriano parar de olhá-la daquele modo, mas Maxon viu que havia feito merda quando o olhar de Carter recaiu sobre o braço dele no ombro de America.

Maxon percebeu como Carter olhava com ternura para a ruiva, como se fosse o irmão mais velho da mesma, e como um irmão mais velho, Carter parecia disposto a socar a cara de Maxon. A única coisa que o impediu foi Marlee, que segurou o namorado pelos ombros e seguiu Maxon e America com olhos.

Marlee lançou um olhar de piedade a America.

Para completar o circo todo, não bastava todos os trabalhadores da empresa terem visto eles juntos, ao dar dois passos para fora da boate, foram surpreendidos por vários flashes. Maxon mal terminou de respirar fundo e começou a caminhar rapidamente, levando America até onde estava seu carro, enfiou ela no mesmo sem dizer uma palavra e circulou o carro indo falar com o motorista, dando ordens.

Maxon então parou ao lado do vidro fechado de uma das portas de trás e America abriu minimamente o vidro.

— Acho que eu piorei tudo. Me perdoe.

— Tá tudo bem. — America fala, mas ela sabia que não estava.

— Não, é serio, Singer.  Essa noite você deixou de ser a simples babá. Você vai virar minha acompanhante particular, minha escrava sexual, minha amante desde minha primeira mulher, a mulher que fez eu terminar o noivado com Kriss, a garota novinha pegando um quarentão, a mulher que está planejando um golpe do baú ou até mesmo da barriga, minha noiva e futura madrasta dos meus filhos...

Maxon faz uma pausa, respirando fundo e passa as mãos no cabelo, nervoso.

— Acredite em mim, a partir de agora você vai ser tudo o que a mente fértil dos jornalistas conseguirem pensar. Toda sua vida estará exposta em no mínimo duas páginas de cada revista que existe de fofoca.

— Você não pode fazer nada sobre isso?

— Bem, posso tentar ocultar metade da sua vida, mas segredos nunca pertencem apenas a uma pessoa. Eu... Eu sinto muito.

E então antes que America pudesse responder qualquer coisa, as vozes dos jornalistas e os flashes dobraram a esquina e o carro partiu assim que Maxon deu duas batidinhas no capô do mesmo.

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Pode ser o seu tamanho

It may be your size

Ou o jeito que você erra

Or the way you errs

No momento em que eu te ganho

By the moment wherein I gain you

Ou no barco que te leva

Or on the boat that takes you

Pode ser o que você quer

Can be what you want

Ou o que eu tenho pra te dar

Or I have to give you

Uma vida inteira pra viver

A whole life to live

Ou um só segundo pra lembrar

Or only one second to remember

Um dia eu vou ficar bem

One day I'll be fine

Só pra te querer mais

Just to want you more

Onde quer que eu ande bem

Wherever I walk well

Domingo é pra te dar paz

Sunday is to give you peace

— Banda do Mar, Pode Ser.

 

NOTAS FINAIS IMPORTANTES


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado *--*

Gente, eu estava pensando, estamos quase alcançano 200 comentários, então eu estava pensando em fazer um bônus de algum personagem sem ser America ou Maxon. Aí eu queria saber qual personagens vocês querem conhecer mais um pouco. O personagem com mais pedidos terá um capítulo no próximo ou no que virá depois, ainda não sei. Então não deixe de comentar, please!


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