The Gray War escrita por Maxtrome


Capítulo 12
Capítulo 12 - A Maldição do Sol


Notas iniciais do capítulo

Olá, estou de volta! ^^ Leiam as notas finais, tem coisa muito importante lá!

De novo eu quero agradecer muito ao meu irmão Samuel por revisar e me dar ideias muito boas!



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Era noite, mas o céu visto pela janela daquela prisão continuava claro. Ainda parecia que o Sol estava lá de algum jeito. Yosafire se perguntava onde estava. Mas mesmo assim não encontrava respostas.

Estava arrependida por ter saído para buscar água enquanto ainda estava no acampamento. Se não tivesse feito aquilo, só aquilo, ainda estaria com suas amigas.

Agora, estava passando o maior sofrimento de sua vida. Além de estar sem ninguém e presa, não tinha encontrado sua mãe. Pelo menos tinha encontrado um prato de sopa quando acordou. Fria, mas era algo.

Não tinha ideia de quanto tempo passou por ali. Naquele lugar o dia parecia ser mais longo. Além disso, o clima parecia ser mais quente.

“Calor e luz, juntos” pensou Yosafire. E então lembrou-se de que aquilo tinha algo relacionado ao dia em que sua mãe fora capturada.

“Imagine-se usando isso, Yosafire” Sua mãe aconselhou, sorrindo, há muitos anos. A voz era dócil e boa de ouvir. Hanahata referia-se ao conjunto de roupas que elas desenharam e estavam prontas para costurar.

“É tão lindo, estou tão feliz!” Yosafire, ainda pequena, sorria. Ela estava muito animada. A menina aparentava ter dez anos, e usava um vestido azul e branco, como o da mãe. A saia do vestido ia até seus pés. O cabelo verde natural estava solto e ia até seu pescoço. “E vamos conseguir fazer tudo isso sozinhas?”

A mãe fez que sim com a cabeça. Ela se orgulhava da filha alegre que tinha.

“Começaremos agora. Primeiro, pegamos um tecido e começamos a costurar” ela disse, pegando um tecido vermelho escuro. Depois, calmamente pegou uma agulha prateada “Lembre-se do que te ensinei.”

Yosafire olhou atentamente enquanto a mãe passava a agulha de um lado para o outro. Rapidamente, um quadrado vermelho de tecido começa a aparecer.

“Agora posso ajudar?” A menina perguntou. Seus olhos brilhavam.

Quando Hanahata ia responder, ouviu um barulho vindo de fora da casa. Era um barulho metálico, como o som de duas espadas se batendo.

“Fique aqui, eu vou dar uma olhada” Hanahata pediu enquanto andava até a porta. Yosafire, curiosa, olhou pela janela de vidro. Quando viu a cena, assustou-se. Jurava ser noite naquele momento. Mas o céu estava claro. Claro até demais.

Ela observou sua mãe andando em direção à floresta. A floresta tinha pinheiros, árvores com tronco e folhas escuras. Pela janela, via-se uma cerca branca feita de madeira Na borda da floresta, existiam flores azuis e rosas, abertas, uma ao lado da outra. A floresta de pinheiros continuava por uma vasta montanha.

Antes que Hanahata ultrapassasse a cerca que demarcava o limite da casa, alguém apareceu. O corpo era masculino, mas a figura tinha um cabelo castanho longo, parecendo uma mulher. “Ele” usava uma armadura de prata que brilhava pela luz do sol. A menina percebeu que a mãe estava conversando com a pessoa.

Então, o homem com a armadura olhou com uma cara malvada, que Yosafire não gostou nem um pouco. Sua boca tinha um pequeno sorriso e seus dentes pareciam brilhar. Então, um símbolo de um círculo com um sol dentro apareceu no chão.

Em questão de segundos, o símbolo começou a brilhar, com um brilho amarelado. O chão parecia queimar em volta dele. Nesse momento, Hanahata tentou correr. Mas uma corrente mágica apareceu da floresta e a segurou. Era uma corrente de luz.

“Yosafire, corra!” Ela gritou. Sua face expressava medo e dor.

Yosafire correu até a porta e a abriu. A porta era feita de madeira e estava ficando um pouco velha. A demônio começou a correr para longe do homem, mas parou para olhar para trás.

“Mamãe, eu não vou sem você!” Yosafire gritou.

“Você vai ter que ir, querida! Eu confio em você!”

Nesse momento, o homem olhou com sua cara de assassino para Yosafire. Com medo, ela começou a correr. Mas quando olhou para frente, o homem estava lá.

“Como você chegou aqui?” Ela perguntou, com muito medo.

O homem deu uma risada. A menina, sem saber o que fazer, o chutou e saiu correndo.

“Pode correr, menina! Tudo já está certo por aqui!” uma voz masculina gritou. Então, ouviu barulho de fogo. Quando olhou para trás, percebeu que a casa, com tudo dentro, estava pegando fogo. As únicas coisas que ela conseguiu salvar foram o caderno de desenhos e esboços e o pequeno pedaço de tecido que sua mãe fizera. Logo depois, o homem sumiu, junto com sua mãe, e o dia voltou a ser noite. Uma noite fria e escura.

Depois de relembrar esse dia horrível, Yosafire percebeu que a voz era realmente a mesma do Anjo Encapuzado. Então, percebeu que provavelmente estava no reino dele. Afinal, era mais claro e quente.

Então, deitou-se em um dos cantos daquele lugar e ficou pensando.

“Por que isso teve que acontecer? O que ele quer?”

As respostas poderiam chegar mais rápido do que ela esperava.

***

Essa história aconteceu há muitos anos. Antes mesmo de o Gray Garden existir. É uma história de outro mundo. Do Sol e da Terra, ainda.

Siralos era um deus. Um Deus do Sol. Seus cabelos eram beges muito claros e longos. Ele usava um óculos vermelho. Suas roupas e sua saia eram em um tom de bege. Ele tinha luvas brancas. Suas botas eram marrons e possuíam detalhes dourados, brilhantes. Sua capa também era bege. Um bege escuro com desenhos de sois.

Ele vivia sozinho em seu mundo. Lá, ele criou belas luzes, que chamou de sóis.

Em certo dia, ele teve uma ideia nova, já que tinha tanto poder. Ele criaria servos para si. Esses servos viveriam sob seu comando e precisaria do Sol para viver.

Então, ele também criou um anjo e um demônio. O anjo representaria sua luz. O demônio, suas chamas. O anjo se chamava Igls Unth, e o demônio, Ivlis.

Os dois usavam roupas semelhantes às de Siralos. Ivlis possuía asas vermelhas brilhantes. As asas de Igls eram douradas. O cabelo do demônio era preto com mechas vermelhas. Seus chifres eram vermelhos, e também brilhavam.

O cabelo de Igls era loiro e longo. Sua auréola tinha o formato de um sol.

Ambos ainda eram muito jovens, e por isso desconheciam sobre o mundo.

Siralos levou eles para conhecer todo o mundo. Lá era a Terra do Sol. Ivlis e Igls aprenderam que o sol era uma necessidade para todos os que viviam lá.

Os dois ouviram as palavras de Siralos e juraram lealdade.

Eles cresceram rapidamente, e viveram dias muito felizes.  Ambos rezaram para que esses dias não acabassem. Em pouco tempo, fizeram seus próprios companheiros, e A Terra do Sol tornou-se um lugar bastante agitado.

Agora crescidos, Igls e Ivlis repensaram sobre as ações de Siralos, e tiveram medo de não concordarem com elas.

Ivlis ficou na dúvida sobre o que Siralos tinha feito. Ficou na dúvida sobre o que estava fazendo. Igls o repreendeu por isso. Ele não acreditava que algo que Siralos estivesse fazendo poderia ser errado.

Não suportando mais isso, Ivlis resolveu tirar satisfações com o deus.

“Senhor Siralos” ele começou “Nesse mundo que criastes, a vida não conseguiria viver na ausência do Sol. Isso me faz sentir pena deles. Eles não têm liberdade?”

“Mas que decepcionante você dizer algo assim, Ivlis. Creio que eu não deveria ter lhe criado desde o início” Siralos respondeu.

E pensar que as palavras ditas eram as mesmas que o brilho solar. Mas que coisa lamentável e dolorosa se tornou.

“A dúvida é um pecado? Louvar é uma adoração que define justiça? Então aqueles que foram amaldiçoados, não tem algo como liberdade? Sendo assim, nós que vivemos nesse mundo, estaríamos na mesma?” Ivlis não soubera “O que eu devo fazer?” ele não soubera.

De fato. Essa dúvida seria seu pecado.

“Ivlis.”

Siralos e Ivlis se encontravam em um lugar plano. O chão era totalmente branco, e o céu era alaranjado, com pequenas estrelas.

“Por que, Senhor Siralos?”

Siralos fez com que dois raios de luz aparecessem em sua mão. Esses raios foram em direção a Ivlis e o atingiram no peito.

“Eu não preciso mais de você.”

Siralos levantou a mão, empurrando-o para um buraco muito profundo. Só se viam chamas e um clarão vermelho. Ivlis tentou se segurar, falhando. Ele olhava para Siralos. Um sorriso abriu no rosto do deus. Nesse momento, uma lágrima saiu de cada olho do demônio.

“Derrubado na escuridão profunda e queimado no fogo do inferno vergonhoso.”

Então, Ivlis tornou-se o diabo do Flame World. Viveu junto com vários demônios, seus subordinados. E assim, começou uma guerra entre a Terra do Fogo e a Terra do Sol.

***

Etihw observava o homem encapuzado desaparecer. Ela estava no Castelo Black, e ele tinha gritado um alarme. Agora vários demônios com armaduras vinham em sua direção. Ela precisava fugir, e rápido. A única arma que tinha era a lança do soldado desmaiado, e estava longe demais de seu diamante principal para fazer magia. Conseguiria, no máximo, asas, e outros feitiços pequenos.

O mais óbvio foi correr. E foi o que ela fez. Ela começou a correr por um corredor semelhante ao do Castelo Blanc. O chão era xadrez, preto e branco, e as paredes eram cinzas. Também haviam quadros e estandartes nos quais Etihw não parou para prestar atenção. O corredor aparentava não ter nenhum guarda. Até fazer a primeira curva. Ela se deparou com um demônio de cabelos negros usando uma armadura escura como o cabelo. Ele não era muito alto. Era até baixo, comparado a Etihw.

Ela usou o cabo da lança para bater em sua cabeça. Enquanto ele gritava, baixo, pela dor, ela continuou a correr.

“Preciso achar um lugar para sair!” ela pensou.

Parecia que não havia nenhuma janela por perto. E seu tempo estava acabando: ela já ouvia o barulho de guardas vindo por trás, avançando rapidamente pelos corredores.

Então, viu uma escada em sua frente. Ela possuía vários degraus e era coberta por um tapete cinza. Ela começou a subir rapidamente. Quando terminou, viu que não era tão alta. Tinha, no máximo, trinta degraus.

Então, começou a se sentir tonta. Aquele lugar tinha algo estranho. Mas ela precisava continuar. Enquanto corria, sua visão começou a girar cada vez mais. Ela fechou os olhos e continuou andando.

“Deve ser algum tipo de defesa!” pensou.

Depois de um minuto, abriu os olhos novamente. A náusea havia passado. Aproveitando isso, continuou correndo. E, olhando para trás, percebeu que os demônios tinham ganhado vantagem com o seu momento de “concentração”.

Agora, ela precisava correr o mais rápido o possível. Quando voltou a olhar para frente, viu algo especial. Ela tinha andado por muito mais que pensava: aquele lugar era a torre principal do castelo: onde ficava o diamante principal de Kcalb.

Quando viu aquilo, teve uma ideia brilhante.

Ela pegou uma das pedras brancas que estavam na coroa em seu cabelo. A pedra era lisa e quase brilhava. Era clara, muito diferente das de Kcalb. E além disso tudo, era a única arma para derrotar a pedra principal de Kcalb.

Ela levantou o objeto, pronta para atacar, esperando Kcalb alcança-la. Quando o diabo atravessou a porta, Etihw estava com sua arma apontada para a pedra, fonte de energia de Kcalb.

“Te proponho um acordo de paz! Se você não aceita-lo e não cancelar o acordo com o Flame World, eu destruo a pedra e venço a guerra!”

Kcalb colocou a mão em um dos bolsos. Ele estava com raiva, e agora sabia que Etihw ouvira seus planos.

“Eu acho que existe uma terceira opção nesse acordo!” O diabo respondeu, com uma voz alta.

Etihw olhou desconfiada para a mão do diabo. Ela estava em um dos bolsos da jaqueta que ele usava.

“Eu posso mostrar uma ‘surpresinha’ para você” ele ofereceu, tirando a mão do bolso.

“Meu colar? Onde você achou?” ela perguntou gritando, assustada.

“Acho que foi um presentinho de Lucy” ele riu.

Aquele era o colar de Etihw, que poderia se transformar em qualquer arma que queria. Ela tinha perdido enquanto estava no castelo Black, fingindo ser Lucy, uma demônio do Flame World, inventada por ela mesma.

Quando a deusa ouviu o codinome, lembrou-se do tempo que passara lá. Lembrou-se de como tinha confiado em Kcalb por algum motivo. E como ele confiava nela, mesmo em uma forma falsa.

Mas, no momento, ela estava em perigo. Aquela arma era perigosa para os demônios, mas era muito mais letal para a própria deusa. Isso significava que ela estava em muito perigo.

Antes que pudesse pensar em atacar a pedra principal de Kcalb, a arma transformou-se em um arco e uma flecha mágica foi em direção a Etihw. A deusa desviou. Só havia uma saída: a janela. Ela estava fechada por magia, mas podia ser aberta com a força de várias pessoas juntas. Ou, talvez, magia. Mas, por dentro, não havia nenhuma proteção. Afinal, o que eles querem impedir é que as pessoas entrem.

Então, a deusa começou a correr para a janela mais próxima. Estava torcendo para os monstros ainda estarem fora de seu caminho. Depois de desviar de algumas flechas lançadas por Kcalb, chegou até a janela.

Nesse momento, pulou da janela, e enquanto caía, usou o feitiço para as finas asas de borboleta aparecerem. Os monstros estavam voltando para o campo de batalha. Ela precisava correr até seu castelo para não ficar presa. E não estava nem um pouco perto de amanhecer.

Em pouco tempo, estava de volta, segura. Do outro lado, viu que a janela da torre principal do castelo Black estava fechada novamente. Isso significava que a guerra iria continuar. E Etihw ainda precisava de um jeito de recuperar seu colar.

“Digam ao Ivlis que eu preciso dos demônios do seu mundo agora! Eu preiso vencer a guerra!” Kcalb gritava, do outro lado. O acordo devia ser adiantado. O tempo estava acabando.

“Certo, Senhor Kcalb, mas nós precisaríamos de um adiantamento, também, na guerra contra o Siralos” um demônio do Flame World respondeu.

“Certo, certo! Só preciso dos demônios amanhã!”

“Tudo bem. Acordo fechado.”

***

“Eu não acredito que ela fugiu!” Froze gritou, com muita raiva, ao ver Yosafire desaparecer em um portal no chão, junto com um homem encapuzado.

Atrás dela estava Macarona, que estava com muita raiva.

Quando olharam para trás, viram que Rawberry estava conversando com Greif e Lowire, do lado do tronco cortado no centro da floresta. Ela estava chorando. Quando viu a demônio, Froze começou a andar em direção a ela. Seu rosto não parecia nada feliz.

“Você sabia de tudo, não é?” Ela perguntou, quase gritando.

“O quê? Não! Yosafire não ia matar vocês! Por mais que ela quisesse ver a mãe, ela nunca faria...”

“Eu não disse? Você sabia que ela queria rever a mãe! É óbvio que sabia do acordo também!” Froze interrompeu.

“Froze, acalme-se. Yosafire não ia aceitar o acordo, foi tudo um mal entendido” Lowrie explicou, tentando manter a calma.

“Como você sabe que ela não ia aceitar?” Macarona perguntou, atrás de Froze. Ela não estava tão brava quanto a amiga.

“Ontem à tarde ela falou comigo e com Greif. Ela queria saber o que fazer, pois não conhecia o homem que usava o capuz, e nós dissemos para ela não confiar nele” Lowrie disse.

“Viu? Você também admite que sabia! Eu não posso confiar mais em demônios!” A anjo de cabelo loiro gritou.

“Mas eu não sou um demônio...” Greif pensou.

“Froze, nós somos amigas! Agora pare de se estressar e nos ouça!” Rawberry gritou.

Quando Froze ouviu isso, levou como um insulto. E sua raiva estava descontrolada. Isso fez com que ela desse um tapa na cara de Rawberry.

Aquilo doeu muito na demônio, que bateu as asas e saiu voando em direção às árvores de pinheiro, segurando sua espada. Froze preparou-se para segui-la, mas Macarona a segurou pelo braço, dizendo:

“Froze, eu acho que você exagerou... E se ela estivesse falando a verdade?”

“Eu duvido!”

“Rawberry, volte aqui!” Greif gritou, sem prestar mais atenção nas anjos. A grifo começou a voar em direção a demônio.

“Fiquem aqui e nos esperem!” Lowrie ordenou, começando a bater as asas para seguir Greif.

Quando os dois sumiram em meio às árvores também, Froze disse para Macarona:

“Vamos embora.”

“Mas, Froze, é perigoso!” Macarona advertiu.

“Nós somos fortes e bem treinadas. Conseguiremos sobreviver” Froze disse, agora séria.

Macarona, vendo que nada mudaria a ideia da amiga, ficou calada.

Froze começou a caminhar em direção oposta à de Rawberry. Macarona a seguiu.

“Será que eles estavam falando a verdade? E se foi tudo mesmo um mal entendido? Eu estou fazendo a coisa certa?” Macarona pensou. Depois, afastou esses pensamentos e continuou a andar.

Depois de algumas horas, começou a amanhecer. O céu começou a se iluminar e os monstros estavam indo para longe se esconder. Froze e Macarona tinham andado bastante, e estavam cansadas.

“Ei, Macarona. Esse lugar me lembra algo” Froze disse, atenta.

Macarona olhou em volta e viu um riacho. Do outro lado, várias árvores baixas.

“Sim, eu reconheço esse lugar. Foi aqui que... nós estávamos quando fomos trazidas pela tempestade, junto a Rawberry e Yosafire!” Macarona exclamou, percebendo isso.

“Estava tão perto esse tempo todo...” Froze disse, calmamente “E isso quer dizer que estamos mais perto ainda dos castelos!”

Macarona continuou olhando em volta.

“Também foi aqui que você riu pela primeira vez, não é?” Ela perguntou, com um pequeno sorriso. Froze virou a cara e andou para o outro lado.

Enquanto continuava olhando o riacho, viu um pedaço de papel preso em um galho. Um pedaço de papel bem velho. A anjo correu para pegá-lo. Apesar de velho, ainda podia ver os desenhos nele.

“Froze, venha aqui!” Macarona chamou. Froze correu até ela e olhou o papel também. Quando percebeu o que aquilo significava, exclamou:

“Um mapa! Que levará direto ao castelo!”

“Sim! Por que será que isto está aqui?” Macarona perguntou.

“Alguém deve ter perdido. De qualquer jeito, agora não estamos mais perdidas!” Froze disse.

Depois de mais meia hora andando na direção em que o mapa apontava, as duas chegaram a um lugar que acharam que nunca veriam novamente: os castelos. De um lado, o Castelo Black. Do outro, o Castelo Blanc, que foi a direção em que elas começaram a andar.

Naquele momento os anjos e demônios estavam guerreando.

“Por que nós abandonamos a paz que existia entre eu, Froze, Rawberry e Yosafire?” Macarona pensou, muito triste.

Froze não parecia triste. Estava séria, como sempre.

Alguns anjos foram acolhê-las, enquanto elas entravam no castelo.

Enquanto isso, escondido na floresta, estava Siralos, envolto em uma capa branca, sorrindo.

“Todos os resquícios de paz existentes nesse mundo acabaram. Parece que o plano está prestes a começar.”


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Notas finais do capítulo

Como eu disse, tem coisa importante aqui:
A Maldição do Sol não foi criada por mim, ela é oficial e foi criada pelo Okegom/Mogeko. Eu apenas reescrevi aqui. Se quiserem, aqui está o link (em japônes):
http://kaiteisyu.up.seesaa.net/mo/siralos.html
E a tradução foi feita pelo site Zero Corpse. Se você jogou o The Gray Garden em português, provavelmente conhece. Aqui está o link, para você acompanhar enquanto vê as imagens:
http://zero-corpse.blogspot.com.br/p/siralos.html

E mais uma observação: O mapa que a Macarona encontrou foi o que a Etihw mandou no capítulo em que elas se perderam, enquanto estava em forma de Lucy.



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