Corações Perdidos escrita por Syrah


Capítulo 14
14. Fantasmas do passado, pt. I


Notas iniciais do capítulo

E aí amorzitos? (broxante, eu sei, mas amo vocês, ahauhau ♥ )

Como muitos pediram, cá estou postando a continuação ainda neste mês (última postagem do ano, se preparem pra pausa). Planejava postar dia 27, mas meu not acabou bugando e eu peguei um resfriado absurdo, então precisei adiar pra hoje, espero que me perdoem.

Se tem algum comentário que eu ainda não respondi, SINTO MUITO, vou fazer isso o mais rápido possível (considerando que meu notebook não me deixe na mão de novo). E eu sei que alguns de vocês não leem as notas finais, por isso estou para pedir que abram uma exceção hoje e LEIAM SIM, vou esclarecer algumas coisas rápidas nelas.

Acho que alguns de vocês repararam que o título do capítulo vem acompanhado de um "pt. I", né? Pois bem, já adianto que esse pedaço da história vai conter quatro partes, todas elas com um flashback da Emma antes do capítulo em si. É importante que vocês prestem atenção nesses flashbacks porque eles serão importantes no enredo da história, OK?

Sem mais enrolação, boa leitura a todos ♥



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A NOITE ESTAVA fria naquele dia, eu sabia que deveria ter levado um casaco, ou pelo menos ter vestido um jeans ao invés de short.

Já passava das nove e Alice havia marcado comigo as oito; onde diabos ela estava? Não estava acreditando que tinha ganhado um bolo e ainda ficado mais de uma hora congelando.

Resolvi ligar para ver se ela havia se atrasado por algum motivo.

— Emma? — ela atendeu no segundo toque.

— Oi — resmunguei. — Onde você está?

Foi baixinho, mas pude ouvi-la pigarrear.

— Como assim? — perguntou. Eu já estava ficando impaciente.

— Cadê você, Alice?! — minha voz saiu mais aguda do que o pretendido. — Eu estou congelando aqui, na frente da Last Dance e nem sinal seu! Não sei se já te falaram, mas quando você marca de se encontrar com alguém, o intuito é que você também apareça! — comecei a ficar seriamente irritada.

— Emma, vá pra casa — ela disse e notei certa frieza em seu tom.

Mas que diabos...?!

— Alice, o que deu em você?

Ouvi-a inspirar profundamente duas vezes para então repetir em uma voz assustadoramente calma:

— Vá pra casa, maninha — disse. — Diga ao papai que... — ela hesitou um segundo. — Não, não diga nada, apenas vá.

Senti um arrepio percorrer minha espinha, como uma sensação — um pressentimento; não vinha coisa boa por aí.

— Alice, que m...

— Eu te amo, Emma, você e o papai, não se esqueçam disso, por favor. — Ela me interrompeu. — Tchau — disse e desligou.

***

Minha cabeça doía como o inferno. E latejava, muito.

Assim que minha consciência começou a voltar, pude ouvir vozes bem próximas discutindo algo acaloradamente:

— ... e deixa os trabalhos mais chatos com a gente. Merecemos mais, bem mais! — alguém resmungou.

— Fica quieta, estamos com sorte, ainda. E fale mais baixo, vai acabar acordando a garota!

Meus sentidos estavam embaçados. As vozes eram como burburinhos distantes que tomavam foco aos poucos. Pude distinguir uma mulher e um homem conversando, o assunto era eu.

— Ela não acorda nunca, isso já está chato. — Disse a mulher, claramente irritada. — Por que nós não...

— Porque não! — o homem a interrompeu bruscamente, parecendo tão irritado quanto sua companheira. — O chefe mandou não tocar nela, ainda não. Se não está satisfeita, vá vigiar a entrada. — Eu reconhecia aquela voz.

Flexionei os pulsos, vendo que estavam amarrados. Reparei que estava sentada em uma cadeira — bem desconfortável, por sinal — e que tinha mãos e pés atados a esta. Ah, que maravilha.

Abri os olhos lentamente, me deparando com um chão de madeira e minhas próprias pernas, que estavam laçadas com uma corda grossa e nós complicados.

— Ah, finalmente — disse a mulher. Ouvi o barulho de saltos e deduzi que ela estava se aproximando de mim. — Bom dia, Bela Adormecida.

OK, quando a humanidade vai parar de me classificar com apelidos ridículos?

Ergui o rosto e me deparei com duas figuras me encarando: uma era uma garota loira — que obviamente devia ser a que estava resmungando sem parar — e alta, a outra era um cara de cabelos também loiros e olhos castanhos — ao contrário de sua companheira, que possuía olhos azuis que faiscavam na minha direção.

— Mitchell — resmunguei, sentindo uma fúria descomunal me invadir.

O cara abriu um sorriso divertido ao ouvir seu nome.

— Oi Emma, quanto tempo, não? — disse com um aceno de cabeça. — Por onde andou?

Olhei em volta; estava em um quarto pequeno, com uma cama antiquada e alguns móveis rebuscados e velhos. Apostaria minha coleção de marcadores que aquilo era um quarto de alguma cabana afastada do centro da cidade, ainda mais considerando a minha agradável companhia.

— Não é da sua conta. — Repliquei Mitchell, o que só fez com que seu sorriso se alargasse ainda mais. — O que eu estou fazendo aqui?

A garota caminhou até uma mesa grande de madeira que estava disposta a poucos metros de mim e se sentou sobre esta, voltando a me encarar. Ela me era meio familiar.

— Você está amarrada a uma cadeira — disse tranquilamente.

Muito obrigada, senhorita Rainha do Óbvio.

— Não me diga — retruquei, então virei o rosto para Mitchell. — E então?

— Não podemos fornecer detalhes ainda — ele deu de ombros.

Eu entendi o que aquilo queria dizer.

— Estão esperando ele chegar? — perguntei com um sorriso de canto. Percebi que a garota ficou meio tensa ao notar que eu sabia sobre ele e tive minha confirmação. — É isso, não é?

Ao invés de responder, Mitchell caminhou até a mesa de madeira e pegou uma cadeira, colocando-a de frente para mim, então virou as costas do móvel e se sentou, de maneira que me encarasse.

— Vamos fazer um jogo, Emma — propôs. — Uma resposta por outra, o que acha?

Dei de ombros.

— Tudo bem.

Ele abriu um sorriso malicioso.

— Eu primeiro. Onde esteve durante o último mês?

— Sentiu minha falta tanto assim? — ele revirou os olhos. — Denver — respondi.

O loiro franziu a testa.

— O que esteve fazendo em Denver? — perguntou confuso.

Foi a minha vez de sorrir.

— Nada disso, minha vez — rebati com uma piscadela. — Por que eu estou aqui? Acabei de chegar de uma viagem super longa e achei que seria mais bem recebida na minha própria área.

Ele pareceu pensativo, como se avaliasse o quanto deveria revelar. A garota loira nos encarava de longe, minuciosa. Ela não estava nada satisfeita com aquele jogo.

— Você é apenas uma moeda de troca, uma barganha — disse Mitchell, acrescentando logo depois de me ver franzir as sobrancelhas: — Uma resposta por outra.

Bufei, fechando os olhos por alguns segundos. Pense em um plano, qualquer coisa, ache uma maneira de sair desse lugar!, pensei. Mas eu sabia que não seria tão fácil, sabia que haviam me revistado e pegado minhas armas — e quando eu as achasse, ia usar cada uma para matar cada um. Ah, eu ia.

— É verdade que Adam desapareceu? — cerrei os punhos imediatamente, fechando a cara.

— O que isso tem a ver? — fugi da resposta, mas não fui rápida o suficiente, pude ver isso no sorriso convencido que Mitchell me lançou.

— É verdade, então — ele disse, sem desviar o olhar. — É por isso que estava em Denver, não é? Estava atrás dele.

Não respondi nada. Ao invés disso, retribui seu olhar e ergui as sobrancelhas.

— Por que todas essas perguntas, Mitchell? O que você quer?

Ele pareceu avaliar minha pergunta, mas foi impedido de reponde-la por uma garota ruiva de cabelos curtos e desfiados que entrou no quarto sem nem se preocupar em bater.

— Ele chegou — disse ela simplesmente.

Mitchell concordou com um aceno e suspirou.

— Imagino que ele vá querer matar a saudade da nossa convidada aqui — ele me lançou uma piscadela. — É melhor que o reencontro seja a sós. Boa sorte, Emma, você vai precisar — disse e saiu com as duas garotas em seu encalço, me deixando sozinha e confusa naquele quarto.

Enquanto aguardava (não havia muito mais para fazer, além disso), fiquei me perguntando quando o horário de visitas iria acabar.

Minutos depois, a porta se abriu novamente, com um velho conhecido adentrando o recinto e caminhando na minha direção.

— Emma! — O moreno de olhos claros e pele pálida abriu os braços, como se quisesse me abraçar, mas parou ao ver o meu estado. — Oras! Isso lá são modos de tratar uma convidada?!

— Oi, Justin. — Abri um sorriso irônico. — Impressão minha ou você cortou o cabelo?

Justin sorriu, caminhou até onde eu estava e desfez as amarras, me olhando de modo inquisitivo.

— Que foi? Está esperando um obrigada ou algo assim? — massageei meus pulsos, alongando as pernas e me levantando.

— Só existem três coisas que eu espero de um Grace — ele começou indiferente. — Educação não é uma delas.

Revirei os olhos e caminhei até a cama de madeira — que era bem mais confortável que a cadeira, por sinal — e me sentei, ciente de que Justin não me deixaria sair naquele momento; pelo menos, não por enquanto. Ele tinha algo para me falar — ou pedir —, algo importante; do contrário, eu já não estaria mais viva.

— Gostou das minhas novas recrutas? — ele perguntou e imaginei que estivesse se referindo à loira que estava com Mitchell e à ruiva que o havia chamado. — Caroline e Mandy.

— Mais duas sanguessugas para o seu ninho ou são só suas vadias particulares mesmo? — alfinetei, mas Justin apenas riu.

— Uma vez Emma Grace, sempre Emma Grace... — murmurou.

— Diga logo o que você quer, Justin.

O vampiro caminhou até o criado-mudo ao lado da cama, pegando um copo e uma garrafa com um líquido de cor caramelada; whisky, se eu não estivesse enganada.

— Posso ao menos te servir uma bebida? — perguntou e eu dei de ombros, aceitando. — Com ou sem gelo?

— Não estando envenenada, de qualquer jeito está ótima — ele revirou os olhos, mas colocou dois cubos de gelo em um copo, serviu a bebida e me entregou, fazendo outra para si mesmo logo em seguida.

— Então... — Justin deu um longo gole em seu whisky e me encarou. — Vamos ao que interessa.

Finalmente.

Concordei com um aceno.

— Por favor.

— Desde que você viajou, estão rolando alguns rumores — ele começou, se sentando ao meu lado. — Nem todos são sobre você, é claro... Mas alguns estão estranhamente interligados. O que mais me intrigou foi um sobre os Winchester, conhece? — ele continuou e eu lutei contra a vontade de erguer uma sobrancelha. — Rolaram boatos de que eles estavam andando por aí com uma garota e de que estariam vindo para Los Angeles. Eu nunca fui muito de acreditar em fofoca, até um de meus homens me contar que os viu ontem, na Shoots Club... com você.

Dei de ombros.

— E?

Ele pareceu achar graça na minha indiferença.

— Então é mesmo você a nova cadelinha dos tão famosos irmãos Winchester? — perguntou rindo. — O que foi, está dormindo com um deles?

Abri um sorriso tranquilo.

— E se estiver?

Justin deu um sorriso de lado e me encarou.

— Você não sabe com quem está mexendo, Emma. Já pensou como Alice iria se sentir sabendo...

Não ouse tocar no nome dela — sibilei tentando ao máximo conter minha raiva. — Jamais toque no nome de Alice. Ela está morta, o que ela acha não importa agora. Você não tem o direito de usar isso contra mim!

Ele suspirou.

— Você deveria largar esses dois logo antes que...

— Antes que o quê? — eu o interrompi, irritada. — Antes que eu morra, você quer dizer? Bem fofo da sua parte se preocupar comigo, considerando que cinco minutos atrás eu estava amarrada bem ali, por ordens suas! — acenei com a cabeça na direção da cadeira e me levantei. — Se isso é tudo o que você tem a dizer...

— Eu não ia dizer isso — ele me cortou. — E o incidente de minutos atrás não passa de um mero equívoco... — disse se levantando.

— E o que você ia dizer então? — me virei, ficando de frente para ele.

— Eu vou mata-los.

Ele falou tão calmamente que seu tom frio me causou um arrepio nada agradável.

— O quê?

— Você ouviu, eu vou mata-los. — Ele repetiu no mesmo tom. — Vou matar os Winchester.

Dei uma risada sarcástica.

— Sério? Porque, pelo que eu sei, eles não são muito do tipo que curte ficar morto, sabe? — rebati com um sorriso. — Eles têm essa mania meio peculiar de voltar à vida sempre, deve ser um hobby.

Justin se aproximou de mim mais uma vez, pegando uma mecha do meu cabelo e a colocando atrás de minha orelha. Ele se inclinou na minha direção e eu realmente achei que ele tentaria me beijar, mas ele apenas desviou o rosto para o lado e sussurrou no meu ouvido:

— Eu vou mata-los e você vai me ajudar. — Disse. — E vai cuidar para que eles não retornem mais como os parasitas irritantes que são.

Arregalei os olhos e o empurrei bruscamente.

— O que acha que eu sou, uma assassina de aluguel? Nem vem! — ralhei nervosa.

— Eu sei onde está seu pai.

Paralisei.

— Quê?!

— Exatamente, eu sei onde Adam está. Se me ajudar com os Winchester, eu te ajudo com seu pai. — Justin propôs. Seus olhos azuis ainda me fitavam intensamente.

— Não — falei sem nem pensar.

— Pense bem, Emma — ele me alertou. — Adam pode estar neste momento correndo risco de morte, ou de férias em Acapulco totalmente alheio a você, e você jamais saberá, simplesmente porque se negou a me ajudar a matar alguém que nem seu sangue tem. — Rosnou, me fazendo cerrar os punhos mais uma vez. — A vida de dois desconhecidos vale mais que a de sua própria família?

— Você não sabe de nada! — rebati.

— Ah, eu sei, pode apostar! E sei mais ainda a sua resposta para a minha pergunta, a qual você se nega a admitir — ele sorriu friamente. — No fim, não somos tão diferentes assim, não é? Ambos apenas buscando proteger o que amamos e vingar o que nos foi tirado!

— Do que você está falando?! — gritei com raiva. Sentia que se houvesse alguma arma por perto, já a teria usado. — De que raios você está falando?

— ELES MATARAM O LUTHER! — Justin berrou e eu resisti ao impulso de me encolher. — A FAMÍLIA DELES O MATOU, JOHN WINCHESTER TEM O SANGUE DE LUTHER NAS MÃOS!

Fiquei muda por alguns segundos, sem saber exatamente o que falar. Quando minha voz finalmente saiu, foi como um sussurro bem baixinho, tão baixo que não achei que ele fosse ouvir:

— Eles não o mataram. Você disse... você disse que foi o John.

Mas ele ouviu.

— Não importa. — Disse fechando os olhos e inspirando profundamente. — John Winchester está morto, mas seus filhos não. E eles irão pagar pelo erro do pai. Uma vida por outra.

— Você tem um ninho inteiro repleto de vampiros! — exclamei, exasperada. — Por que se preocupar com apenas um?

— Você não entende, não é? — ele riu amargamente. — Não poderia entender, não sabe o que é família. Sua mãe e sua irmã estão mortas, seu pai está desaparecido e você nem ao menos sabe se ele te abandonou ou não, você nunca saberia o que é uma família, porque você nunca teve uma.

Ai, essa realmente doeu!

Fitei Justin, incrédula, enquanto ele passava a mão pelos cabelos e balançava a cabeça.

— Mas eu posso te ajudar, podemos ajudar um ao outro — ele se aproximou de mim com um olhar quase suplicante. — Você sabe como é querer se vingar de alguém. Sabe como é sentir tanta raiva que a única saída de tudo é a morte dessa pessoa. Me ajude a me vingar, me ajude a achar minha saída, eu vou te ajudar a achar seu pai, eu sei onde ele está — ele me encarou com um brilho desesperado no olhar. — Por favor, M.

Era repugnante vê-lo daquela maneira. Se rebaixando daquele modo.

Qual é? Eu realmente pensei em ajuda-lo, realmente pensei em... não, não importa, eu não trairia Sam e Dean daquela maneira, eles não mereciam. Bem, talvez Dean merecesse uma surra, mas... traição? Não, aquilo era demais.

E vamos combinar que Justin escolheu uma péssima hora para desenterrar meus fantasmas do passado.

— Eu vou embora — respondi enquanto andava até a porta, a voz sem emoção alguma. — E nunca mais fale da minha família de novo, a não ser que queira saber como é ter a cabeça separada do corpo.

Girei a maçaneta da porta, pronta para sair, quando senti uma picada incômoda no pescoço e braços me agarrarem por trás.

— SOLTA! — gritei, me debatendo, mas sentia minha força se esvair a cada tentativa. Filho da mãe. — ME. SOLTA. DESGRAÇADO!

Meu corpo foi ficando pesado, minha voz ia morrendo aos poucos. Antes do último resquício de força se libertar, ouvi uma voz que mais parecia gelo puro sussurrar em minha orelha:

— Eu nunca disse que você tinha uma escolha.

E então tudo escureceu.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?

Alguém simpatizou com o Justin? Que tal Mitchell? Hahaha.

Pra quem não se lembrou (ou não sabe): O Luther foi o vampiro que o John, pai dos Winchester, matou com a colt na primeira temporada da série, episódio vinte (assistam uma promo do episódio que vocês vão se lembrar).

Agora um aviso importante: a história vai dar uma pausa leve pra eu poder reorganizar as ideias. Devo voltar com as postagens lá para o fim de Janeiro. Sinto muito que tenha que demorar assim, mas garanto que valerá a pena. Não me abandonem, por favor, prometo que não irão se arrepender :)

Se gostou do capítulo, deixe sua opinião em um comentário bonitinho, vai estar fazendo uma leitora feliz nesse mundo, ahsuha. E se você ainda não comentou em CP, pode fazer isso hoje, eu agradeceria bastante! :3

Vejo vocês nos reviews, pudinzinhos, até mais! ^-^



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