Monarquia escrita por Thaís Romes


Capítulo 25
Nossa Família.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!
Sei que a maioria quer me matar pela demora, e não posso fazer nada além de dizer que sinto muito por isso, mas tive problemas pessoais e um super bloqueio criativo com essa fic, mas aqui estou eu com minha cara de pau, postando a continuação alguns anos luz depois.
Espero de verdade que gostem....



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OLIVER

Enquanto olhava para o rosto de Felicity sobre os flashes, me dava conta a cada segundo que mesmo se tudo nesse momento da minha vida não dependesse das distrações desse casamento, eu morreria sem ela. Acho que sempre soube disso, mas consigo ser um grande idiota quando quero. Todos sempre disseram que se eu não fosse um príncipe, acabaria casado com ela, mal posso descrever minha alegria por mesmo sendo um, a coroa não ter me tirado o que mais preciso no mundo.

A imprensa tirou diversas fotos, em seguida tivemos a coletiva, onde respondemos diversas perguntas pessoais sobre como nos conhecemos, quando foi nosso primeiro beijo e como a pedi em casamento. Essa última precisou ser forjada, e usamos a viajem para Gotham que a imprensa já havia descoberto, como o local. Para todo o povo de Starling fiquei noivo sobrevoando a província, “onde pude contemplar a beleza dos meus dois maiores amores”, nunca gostei de ter meus discursos escritos por outras pessoas, e está ai o motivo.

—Acho que nunca mais vou conseguir parar de sorrir. –ela sussurra para mim, quando damos uma pausa nas entrevistas, massageando as bochechas.

Estávamos em meu escritório, que fica ao lado do salão, e ajudaria na entrada dramática para o jantar de noivado, e toda a cerimônia que ainda se seguiria. Havia um quadro de família em frente à minha mesa, um móvel com meus troféus de tiro com arco, futebol americano e luta, e ao lado do computador, estava a foto que Alfred me deu, onde Thea fazia pose, mas Felicity e eu apenas nos olhávamos, era como se mais nada existisse. E quando a vejo em minha frente, dentro daquele vestido azul, linda, tenho certeza de que vou vê-la para sempre dessa mesma forma, como o centro do meu mundo.

—Com o tempo você acostuma. –respondo ao seu comentário fascinado pela forma com que ela tirava os cabelos do rosto.

—Sabe com o que eu não vou me acostumar? –ela dá um passo em minha direção com as mãos na cintura, caramba, sou um filho da mãe sortudo... –A me sentir em uma maratona todas as vezes que fomos jantar, ou a andar dois passos atrás de você, ou que a minha mãe vai precisar me cha...

—Hey! –interrompo segurando o riso, e tomo suas mãos nas minhas. –Tudo isso só vale das paredes do castelo para fora, ou quando estivermos em algum evento. –Felicity faz bico, desgostosa com as regras impostas a ela, não a culpo. –Posso te contar um segredo? –levo suas mãos a meus lábios e deposito um beijo em cada uma delas.

—Você está fazendo uma pegadinha comigo, e tudo o que a Carrasca do Terninho Gregory me disse até agora era um trote? –sorri esperançosa.

—Infelizmente não. –balanço a cabeça em negativa, e a vejo desanimar um pouco. –Nada do que está acontecendo agora, coroa, títulos ou normas, podem definir quem você é como pessoa. Não podem mudar a garota que eu amo por toda a minha vida. –seus olhos adquirem um brilho novo. –E eu vou sempre estar aqui por você, te apoiando.

—Hum... –murmura se inclinando para encostar a cabeça no meu peito. –Vou guardar seu segredo. –ela fala baixinho, e envolvo meus braços a seu redor.

—Fiquei com medo de que tudo fosse demais para você. –confesso, e Felicity se afasta apenas o suficiente para me olhar nos olhos. –Que desaparecesse mais uma vez.

—E para onde mais eu iria Oliver? –nós nos olhamos por alguns segundos, mas era uma pergunta retórica. –Posso ter um casamento de princesa, andar a dois passos de distância, e comer super rápido... –solto um riso baixo.

—Não comemos rápido Felicity, e na maioria das vezes, meu pai nem mesmo come conosco. –esclareço a fazendo revirar os olhos. –É uma norma idiota. –simplifico.

—É sim, mas essa não é a questão.

—E qual é?

—Faço qualquer coisa no mundo para te proteger, e se me casar com o homem que eu amo for o que é preciso ser feito, então me acostumo com os dois passos atrás. –abro um sorriso largo de satisfação. –Sem falar que seu traseiro é uma graça, só vou estar ganhando em vista.

—Sabe que terão muitas câmeras por perto. –a lembro, dando um beijo rápido em seus lábios.

—Oliver, já está na hora desse povo ser menos arcaico, vou olhar para sua bunda o quanto eu quiser, essa é a minha condição. –diz muito séria, o que só me faz rir ainda mais.

—Como quiser, senhora.

Diggle aparece para nos buscar para o jantar, depois foi a hora da cerimônia de noivado, onde precisei acertar um aro com uma flecha em chamas, e fazer mais um discurso sobre amor à pátria, e significado de um casamento real. Felicity precisou discursar também, o que fez com perfeição, sendo doce, breve e firme, ao descrever seu amor a província, e encerrou com uma pequena história de nossa infância. Ela será uma princesa fantástica.

—Vai ser muito melhor do que eu. –Thea parece ouvir meus pensamentos, quando para a meu lado. –Nunca quis nada disso.

—Acho que Felicity tão pouco. –falo, ainda observando minha noiva, mas sinto o braço de Thea se entrelaçando ao meu.

—É um pouco estranho o que eu vou dizer, considerando tudo o que está acontecendo... –me viro em sua direção para olhá-la. –Mas estou muito feliz por vocês se acertarem. –ela sorri e não posso deixar de retribuir.

—Estou feliz tam....

—Finalmente, achei que precisaria colocar os dois em um quarto fechado, para que se dessem conta do que sentem! –sou interrompido, Thea se joga nos braços do visitante com um largo sorriso no rosto. –Como vai Speed?

—Tommy! –exclama o abraçando ainda mais forte.

—Diz ai, vou ou não ser o padrinho? –fala quando estendo minha mão para ele e nos abraçamos de lado.

—Seria minha primeira escolha se Felicity não te odiasse. –brinco.

—Felicity não me odeia, ela me ama. –corrige e vemos minha garota pedindo licença a Selina e Bruce, para vir a nosso encontro. –Não é mesmo, futura princesa?

—Darth Vader. –cumprimenta séria.

—Precisa esquecer aquela boneca. –ele revira os olhos.

—Na verdade, nós precisamos da sua ajuda. –diz, se controlando.

—Viu Ollie, ela me ama! –Tommy abre um largo sorriso, e Felicity é obrigada a sorrir também, pois no mesmo momento uma série de flashes nos atingem.

THEA

Anos atrás...

Felicity e eu havíamos pego catapora, e para nossa infelicidade não poderíamos viajar com Oliver em sua primeira conferencia diplomática. Falamos disso semanas antes, e seria como nossa primeira aventura juntos, sem supervisão, apesar do Alfred estar lá, mas ele não conta exatamente. Se meu pai fosse um pouquinho só mais parecido com o Sr. Smoak, eu estaria mais interessada nos assuntos do reino agora. Mas ao contrário disso, Maria enfaixou minhas mãos para evitar que eu ceda a coceira e deixe marcas em minha pele real, que saco.

Então, estava em meu quarto com minha melhor amiga, assistindo Meu Primeiro Amor, pela milionésima vez, e sentindo a pior coceira do mundo. –Por que não enfaixaram suas mãos também? –questiono a vendo coçar atrás de seu ombro direito e morrendo de inveja daquilo.

—Não sou uma princesa Thea, posso ter algumas marcas. –responde implicante.

—Ouvi Donna lhe dizendo para não coçar! –não era justo ela poder fazer e eu não. –Deveria obedecer sua mãe.

—Não pode contar a ela! –diz começando a se irritar.

—E você não deve continuar a fazer isso! –respondo da mesma forma, não somos as pessoas mais amigáveis quando estamos doentes.

—Já estão brigando de novo? –paramos imediatamente quando escuto a voz de Alfred que entrava em meu quarto ao lado do meu irmão. Ele se aproxima da filha, e toca a testa da garota. –Está quente de novo, princesa. –para minha surpresa ele faz o mesmo comigo. –E a senhorita também, alteza. –toca a ponta de meu nariz me fazendo rir. –Por isso toda a briga, vou pedir Donna para descer e ficar com vocês. –fala sacando o celular do bolso.

—Não vai mais poder ficar se coçando! –digo vitoriosa, e Felicity me mostra a língua irritada.

—Eu estou indo embora, e vocês só ficam ai se provocando. –escutamos a voz de Ollie que estava em pé em frente a cama, parecendo tão mal humorado quanto nós.

—Queria ver se estivesse com isso nas mãos. –mostro minhas ataduras. –E ficasse vendo sua “melhor amiga” se coçando bem na sua frente! –minha voz beirava o desespero, enquanto diversas partes do meu corpo pareciam ter insetos dançando hip hop sobre ele.

—Preferia ter pego catapora. –reclama desanimado.

—Seu sangue real de príncipe herdeiro te imunizou. –Felicity solta, prestando muito mais atenção nas partes que coçava em seu corpo do que em meu irmão.

—Você fica muito irritante quando está doente! –Ollie fala, parecendo ofendido. –Quer saber, estou indo. Vim me despedir, mas parece que nenhuma das duas se importa com minha partida. –ele sai pisando duro, passando por Alfred que voltava com seu sorriso bondoso no rosto.

—Donna está descendo. –ele caminha até a filha e a abraça com carinho, tomando cuidado com as bolhas em seu corpo. –Pare de se coçar! –diz segurando as mãos da garota. –Até mais, alteza. –estende seu punho para mim, que bato com o meu no dele.

—Pai! –Fel chama quando ele começa a se afastar. –Diz ao Oliver que sentimos muito, não dá para prestar atenção nele com isso. –estende os braços mostrando as marcas, e Alfred sorri paciente para ela.

—Ele entende querida, só está nervoso com o discurso, e por não poder ficar aqui com vocês. –dá de ombros saindo.

—Acha mesmo que ele entende? –pergunto pensando em como saiu irritado.

—Não sei, mas meu pai costuma estar certo. –diz pensativa. –Agora vem aqui que vou coçar isso para você. –quase choro de alivio, rolando para o lado em que ela estava na cama, e Felicity cobre a mão com um pedaço do lençol e começa a esfregar em minhas costas.

—Desculpe pelas aspas em melhor amiga. –digo muito aliviada.

—Desculpe por me coçar em sua frente.

Agora...

—No que está pensando? –sou desperta pela voz de Roy, enquanto esperava em um canto afastado os últimos convidados saírem.

—No passado, e em catapora. –ele esboça um pequeno sorriso. –Alguma novidade sobre, você sabe... –indico Malcom Merlin que estava conversando com meu pai, em uma mesa. Roy olha para os dois lados antes de se aproximar mais.

—O príncipe pretende usar o filho do Merlin para conseguir algo relevante na mansão do Conselheiro Real. –vejo Ollie, Tommy e Bruce entrando por uma porta lateral.

—Eu tenho dois irmãos... –penso alto, me dando conta do fato. –O engraçado é que Tommy sempre agiu como um, mesmo sem saber...

—E agora ele sabe? –Roy questiona e Tommy que parecia tenso, olha em nossa direção no exato momento, antes de sair a passos duros do salão.

—Suspeito que tenha descoberto. –digo rapidamente, antes de lançar um olhar para Ollie o detendo, e seguir meu outro irmão. –Tommy! –grito, e ele para com as mãos na cabeça, andando de um lado a outro no corredor. –Aqui não. –sussurro pegando sua mão, e empurro um quadro para o lado revelando uma passagem para um túnel.

—Por isso Ollie não me atendia depois que você voltou da Star Labs! –esbraveja. –Como consegue ficar no mesmo local que ele? –sua voz não escondia o nojo que sentia.

—Não é culpa do meu irmão! –defendo por instinto.

—Claro que não é. –parece confuso por um momento. –Estou falando do meu... Nosso pai. –ele se escora na parede e deixa o corpo escorrer até estar sentado no chão.

—Tive muito tempo para processar. –me sento a seu lado, tomando cuidado com a saia de meu vestido verde. –E preciso manter quem amo em segurança, se Malcom suspeitar que tenho minhas memórias, ele não vai apenas me colocar em um estado letárgico, e com o rei tão próximo dele, minha família e Felicity... –suspiro. –Apenas não posso me dar ao luxo de escolher os lugares onde frequento.

—Me desculpe. –diz escondendo o rosto entre as mãos. –Estava na minha cara o tempo todo, e nunca me dei conta. Deveria ter te protegido Thea, você é....

—Sua irmã. –completo acariciando seus ombros, e Tommy levanta os olhos em direção aos meus, dou a ele um sorriso fraco, que apesar de tentar, não consegue retribuir, então deito minha cabeça em seu braço, e ficamos ali, lamentando nossa falta de sorte paterna.

FELICITY

No fim da noite não me aguentava mais sobre os saltos, não controlava mais meu rosto que já havia paralisado em um sorriso ensaiado alguns minutos antes, mas me sinto aliviada quando entro pelas portas do meu quarto, chuto os sapatos de meus pés e me jogo na cama exatamente como estou. Sou capaz de escutar os passos de Oliver que me seguia, o sinto me virando, e abrindo o zíper do meu vestido, que depois é substituído por uma camisola. E finalmente, ele se deita a meu lado, já com sua roupa de dormir, que em resumo, era uma cueca boxe branca.

—Foi um dia difícil. –sussurra, e percebo que apesar de pregada, ele precisava conversar, me esforço para virar de lado e ficar de frente para ele.

—Como o Darth Vader reagiu? –questiono passando a mão em sua barba rala.

—Nada bem. A princípio achou que Bruce e eu estávamos brincando. –Oliver se vira de barriga para cima, passando a mão no rosto. –Mas depois que mostramos as provas a ficha foi caindo.

—Eu o vi saindo da salão, e acho que todas as outras pessoas também viram. –olho preocupada, aquilo foi arriscado, mas não precisava dizer em voz alta, pois Oliver sabia.

—Não podíamos mais adiar, viu os jornais dessa manhã? –nego balançando a cabeça.

—Estava ocupada, aprendendo a ser uma princesa fútil. –reviro os olhos, mas ele me olha sério desaprovando minha falta de tato. –Desculpe. –murmuro.

Oliver se levanta vai até seu quarto e traz um exemplar. Havia um foto de nós dois na capa, com uma manchete brega dizendo algo sobre feitos um para o outro. E no canto inferior esquerdo, uma pequena foto do Bruce, o acusando de ser responsável pelo desaparecimento do Clark. Folheio o jornal rapidamente, e encontro a matéria escondida pouco depois dos classificados.

—Mas não era isso que estamos tentando evitar?

—E está funcionando, mas a distração não vai durar para sempre Felicity, não temos mais tempo, e Tommy pode ser útil. Nesse momento, é importante que cada um de nós desenvolva bem seu papel no plano.

—Entendo. –suspiro colocando o jornal na mesinha de cabeceira. –Amanhã vou com Thea e Selina, provar vestidos e tirar mais umas cinquenta fotos.

—Sinto muito que nosso casamento esteja acontecendo sobre essas circunstâncias. –diz com a voz acolhedora, acariciando meu rosto, e lhe dou um pequeno sorriso. –Não precisa fazer isso para me agradar. –toca meus lábios com a ponta do dedo. –Não quero que finja nada por mim.

—Não estou. –garanto, me deitando em seu ombro. –Apesar de tudo, estou feliz em me casar com você.

—Também estou. –sinto seus lábios serem pressionados no alto da minha cabeça.

—Queria que minha mãe estivesse aqui.

—É, seria bom ter Donna por perto.

Na manhã seguinte, mais cedo do que gostaria Amanda já estava em meu quarto, ditando ordens e escolhendo o que vestiria para a prova dos vestidos. Deus, eu odeio essa mulher! –Bom dia. –Selina murmura passando pela porta com um belo vestido vermelho, que acabava um pouco abaixo de seu joelho e moldava toda sua silhueta. Thea estava a seu lado, com um vestido preto mais curto, que a deixava parecendo um garotinha sapeca. Já eu usava um vestido amarelo, rodado que acabava um palmo acima do meu joelho, era muito bonito, preciso admitir, mas não gosto de ter pessoas escolhendo minhas roupas.

—Você está linda. –Thea elogia com um largo sorriso.

—Vocês também. –devolvo a gentileza dando os últimos retoques em minha maquiagem.

—Vamos te esperar no carro, mas Diggle está do lado de fora te aguardando.

—Espera, quem está com Oliver? –questiono preocupada.

—Ele ficou com o seu guarda, mas não se preocupe, está com Bruce e os seguranças dele. –Selina responde.

—Eu tenho um guarda? –elas apenas sorriem, antes de saírem pela porta.

—Uau! –escuto a voz de John assim que passo pela porta, e seguro na barra do vestido fazendo pose para ele que sorri. –Está linda.

—Obrigada, me sinto como um animal indo para o abate. –confesso.

John fala sobre coisas sem sentido apenas para distrair enquanto estamos a caminho do carro, mas quando vejo a rainha entrando por uma das portas no jardim, sinto vontade de correr na direção oposta. Moira para na minha frente me olhando de cima a baixo, com um ar enojado. Muito hipócrita para a mulher que deixou que sua filha fosse levada pelo pai psicopata, apenas para manter a coroa intacta, isso sim me enoja.

—Majestade. –faço uma sutil reverência à contra gosto.

—Quem diria que no fim das contas você seria útil para alguma coisa. –diz com ar superior, e sinto meu sangue ferver, mas John coloca a mão em meu braço me contendo. Abro um dos sorrisos que Amanda me ensinou e tento parecer doce e gentil, apesar de querer arrancar aquela marra dela. –Sabe que tudo isso só passa de treinamento, nada no mundo é capaz de mudar seu sangue, e você é apenas uma mendiga em roupas de grife. –sinto as lágrimas se juntando em meus olhos.

—E você uma vadia com uma coroa. –escuto uma voz familiar, que me faz querer pular nos braços de sua dona. –Parece que nada muda, não é mesmo majestade? –Moira se vira pálida em direção a voz.

—Mãe! –digo correndo em para ela que me abraça apertado.

—Meu bebê lindo, não pensou que escolheria um vestido sem mim, pensou? –tudo parecia estar certo de repente.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam galerinha!

Bjnhos!