Como era de se imaginar a estação 9 ¾ estava cheia, do mesmo modo que estava no seu primeiro ano, o cheiro de fumaça estava no ar, intoxicando as pequenas crianças, os jovens e seus pais, ahh os pais dizendo ate logo para os pequenos, as mães chorando em desespero e saudade não contida...
Que amor...
"Mentira que chororô meus deus do céu a criança não vai morrer" pensou Hermione olhando caótica a cena a sua frente
–Tchau querida!- falou sua mãe lhe dando um singelo abraço
–Tchau Mamãe... fique bem pelo menos uma vez na vida, e de comida ao bichento por favor- falou suplicante antes de entrar no trem.
Estava tão cansada e tinha tanto a pensar, sobre sua descoberta nas férias, sobre sua linhagem e sobre sua nova vida. Sinceramente não queria aturar Rony comendo sapos de chocolate que nem um porco ou Harry se lamentando por gostar de Gina.
Foi de súbito que decidiu ir ate as ultimas cabines do trem, próximo as cabines dos sonserinos se acomodar.
"uma viagem em paz e sossego sozinha é tudo o que eu preciso para pensar o que vou fazer sobre minha vida de agora em diante" pensou ela
E assim o trem deu sua partida indo rumo a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
– Olha só o que temos por aqui... - falou uma voz enjoativa e gélida na porta da cabine - Se não é a sabe tudo sangue ruim Granger...
– O que quer Malfoy? - pergunta acida, não estava nem um pouco a fim de aturar o idiota do Malfoy, tinha muito que pensar.
– Seus pais não lhe ensinaram a ter modos Granger? - perguntou sarcástico - Se bem que sendo de sangue de lama como são, imagino que sejam como porcos.
– Não me provoque Draco Malfoy, você não sabe nada sobre minha vida e meu sangue então saia logo daqui antes que te ensine com quantos Malfoys é preciso para fazer um trem pular os trilhos!! - disse o segurando pelo colarinho da blusa.
Draco sentiu um frio passar por suas costas e estranhamente se sentiu quente sobre o olhar de Draco sentiu um frio passar por suas costas e estranhamente se sentiu quente sobre o olhar de Hermione, mas no mesmo momento deu dois passos e fez cara de nojo para ela.
– Não toque em mim sua imunda!- Falou Draco
Foi neste momento que se arrependeu de ter pronunciado aquelas palavras, viu quando Hermione lhe deu um olhar mortal e foi seu olhar que o fez temer, seus olhos antes cor de chocolate agora jaziam verdes como a própria maldição da morte e sua face ficara pálida de tal tom que parecia a própria morte e em um segundo jazia jogado pra fora da cabine da garota que agora o intrigava.
"como posso me sentir assim por essa.. essa imunda??, vou descobrir o que ela quis dizer com não saber nada sobre seu sangue e o por que de seus olhos estarem verdes" pensou e sentiu novamente um arrepio ao lembrar dos olhos da garota, ela ficara tão bonita daquele modo.
Enquanto isso na cabine Hermione jazia desmaiada ao chão e suas roupas se mostravam apertadas para o corpo que abitava, aquela era a nova Hermione que havia acordado em meio ao sufoco de raiva, tristeza e confusão.