Acordei e senti o cheiro de comida lá em baixo. Jacob estava deitado ao meu lado e dormia como um anjo. Eu queria andar um pouco, sair do quarto. Pai, você e o vovô podem vir aqui? perguntei em pensamento.

-“Sim querida?” perguntou vovó.

-“Será que eu poço sair daqui um pouco... andar?” não agüentava mais ficar naquele quarto. Papai e vovó trocaram um longo olhar.

-“Sim” falaram juntos sorridentes. Sorri em responda. Me avô desligou os aparelhos e sai cuidadosamente para não acordar meu Jacob.

Me levantei, com papai e vovó atrás de mim para caso de eu cair, supus. Desci as escadas cuidadosamente, agradecendo por não estar mais ligada a aparelhos.

-“Oi gente” falei a caminho do sofá.

-“Oi Nessie” soou um coro de anjos.

Sentei-me no sofá de modo confortável.

Tio Emmett passava os canais com uma rapidez inumana, e Tia Rose brigava com ele, pois ele não queria deixá-la ver sei seriado preferido. Tia Alice no computador estava montando o guarda-roupa de meus filhos. Mamãe e Tio Jasper estavam jogando xadrez. Mamãe era muito boa, já havia ganhado 3 vezes. Papai e vovô conversavam sobre um novo protótipo de computador porque eles eram todos muito gelados, e estava congelado o computador. Vovó estava limpando a casa e fui para cozinha fazer algo para comer, mas vovó foi mais rápida. Ela já avia feito meu café da manhã: chocolate quente, goiabas e pão.

Comi calmamente para que não passasse mal. Então ouvi um leve bocejar no segundo andar. Comi um pouco mais rápido e fui quase que correndo para meu quarto.

Parei na soleira da porta contemplando a linda figura deitada na cama fitando o teto. Atravessei o quarto e me deitei ao seu lado e também fitando o teto.

-“Oi” disse

-“Ah Nessie ... onde você estava?” disse ele me abraçando forte.

-“La embaixo... porque?”

-“Quero conversar com você” nesse momento um tremor percorreu minha espinha e o medo me preencheu. Ele percebeu e me abraçou.

-“O que você quer falar... comigo?”

-“Desde quando... brigamos... eu não vou a La Push e eles não sabem da novidade. E eu queria contar a eles que vou ser pai, eu prometo que vou e volto rápido.” relaxei, mais não muito com a idéia de me afastar dele nessas condições.

-“Claro que pode, mais não demore muito.” tentei falar com uma voz feliz por ele mais não funcionou muito bem.

-“Obrigado” seu sorriso só aumentou ainda mais. Ele me beijou e saiu correndo do quarto.

Desci as escadas cautelosamente e me sentei no sofá novamente.

Fiquei despreocupada. Ele tenha o direito de ir contar a novidade e ver seus amigos e pai.

(...)

Ele estava demorando muito. Calma, disse a mim mesma. Mais era o direito dele ver seus amigos. Nada de mal iria acontecer com ele.

Vi TV com Tio Emmett. Vimos Barney e a pequena serei, por que ele amava esse tipo de desenho.

-“Nessei vamos ver Nárnia?”

-“Ah não Tio você já decorou esse filme”

-“Encantada então, eu adoro o Pip”

-“Não”

-“Senhor dos Anéis quero ser a Alice”

-“EMMETT!!!!” gritou Tia Alice do outro cômodo com sua voz de fada.

-“Já sei, vamos ver Branca de Neve”

-“Pela 10° vez Tio. Não. È melhor vermos Encantada”

-“Ta bom”

Me deitei no sofá. Estava passando os créditos iniciais do filme quando a dor voltou muito mais forte do que da última vez. Comecei a vomitar, chorar e gritar. Eu não agüentava passar por tudo aquilo de novo. Não era muito nada atraente gritar alto. Olhei em volta e todos estavam apostos. Vovó logo percebeu me pegou, e quando vi já estava a caminho de seu “mini hospital”.

-"Edward venha comigo. Esme, Bella arrumem tudo para a chegada dos bebes no quarto de Nessie” agora vovô usava seu tom de voz profissional.

-“Liga para o Jacob” gritava entre soluços e lagrimas.

Me ignoraram e continuaram a fazer o ultra som.

-“Eu quero meu marido agora!!!!!” gritava o mais alto que podia “Eu quero meu Jacob agora, pai liga para ele, por favor”

-“Fique calma querida. Alice já ligou para ele. Ele já esta chegando” meu pai acariciava meu cabelo delicadamente seus olhos estavam repletos de preocupação.

 Vovô devia ter me sedado eu não estava mais sentindo minhas pernas e barriga.

-“Pai você vai deixar ele entrar?” não gritava mais agora, era sou um murmúrio.

-“Nessie!” ouvi sua voz desesperada. Tentei sorrir em meio as lagrimas que recomeçaram a rolar em meu rosto.

Encontrei seu olhar por entre a cortina de lagrimas e estendi a mão ao encontro da dele. Ele começou a acariciar meu cabelo e era quase impossível resistir as minha pálpebras pesadas.

-“Jake... Eu ... Te amo” murmurei

-“Eu também te amo Nessie”

Então cedi as minhas pálpebras pesadas.