Um brilho na escuridão escrita por JéChaud


Capítulo 4
O Pingente Azul


Notas iniciais do capítulo

Olá Pessoal, quero agradecer muitooooooooooooo pelos acompanhamentos, e os views. Convido vocês para acompanhar mais um capitulo, espero que gostem, foi feito com muito carinho.



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Cebola sentou – se ao seu lado, arrumou o cinto, olhou no retrovisor passando as mãos no cabelo e brincou:

– Para onde a senhorita gostaria de ir?

Monica sorriu com a brincadeira e resolveu brincar também:

– Para onde você quiser.

– Ah! Então, vou mudar o caminho de casa. – Disse Cebola fingindo que ia dar ré no carro pra mudar o caminho.

– Para de ser bobo Ce, estou cansada, me deixa em casa por favor? – Disse Monica bocejando e se ajeitando no banco.

– Ta bom né. – Cebola engatou a primeira e saiu pelo caminho de casa.

O bar ficava cerca de 25 minutos do bairro onde moravam, um caminho bom pra conversarem, mais o que tinha pra ser dito?
Monica abriu a boca e fechou varias vezes, indecisa se puxava algum assunto ou não, por vezes olhava no retrovisor, por vezes arrumava o cabelo, até que percebeu o pingentinho que dera para o Cebola, no começo do namoro deles, um coelhinho de pelúcia pendurado no espelho do carro dele.

Sentiu um frio repentino percorrer sua espinha, olhou para ele de lado. Caraca ele é tão bonito assim dirigindo?

Cebola dirigia sem se preocupar com a chuva que começou a cair, fechou os vidros num toque, e ligou a ventilação do carro, de imediato sentiu aquele perfume doce da menina que o acompanhava, um cheiro de doce, o mesmo cheiro que ficava em seu travesseiro todos os finais de semana de 7 meses atrás, quando ela acordava.

Porque estaria sentindo isso tão forte agora? Uma saudade dos momentos que viveram? Afinal ele tinha merecido aquele término, será que é verdade que algumas pessoas só valorizam quando perdem?

Minutos passaram, e a rua do bairro apareceu na frente deles. Cebola parou em frente da casa da Monica e da Maga.
Tirou o cinto, olhou para a Monica e disse:

– Entregue Mo.

– Obrigada Ce, quando chegar em casa avisa no grupo por favor.

– Foi um prazer – Disse Cebola passando a mão no cabelo dela.

Monica Ficou olhando para os olhos dele num ato inconsciente, ele foi se aproximando, ainda com as mãos em seus cabelos. Mais próximo, e, mais próximo, quando ele estava sentindo o cheiro do gloss dela, foram despertados por um toque estridente de celular. Ambos deram um pulo e Cebola atendeu.

– Alo?! – Disse Cebola se sentindo irritado pela interrupção.

– Oi Ce, é a Maga, tudo bem?

– Ah, oi Maga, tudo e vocês?

– Sim, é, então, eu tentei ligar pra Mô, mais deu caixa postal. Ainda está com ela?

– Sim, acabamos de chegar na frente da casa de vocês.

– Aconteceu alguma coisa Ce? Perguntou Monica preocupada.

Cebola fez que não com a cabeça.

– Avisa ela por favor que deixei a chave reserva atrás da portinha do registro, eu perdi a minha e estamos usando a mesma, porém esqueci de entregar pra ela.

– Ah! Tudo bem.

– Obrigada Ce, beijos.

– Abraço.

Cebola deu o aviso pra Monica, que aproveitou a situação e já tinha saído do carro.

– Tchau Ce, obrigada de novo.

– Magina Mo, beijos.

Cebola seguiu para o caminho de casa, com o cheiro do gloss dela na sua memoria. Quando foi que ela tinha passado a usar um gloss tão cheiroso?

Monica entrou em sua casa, correu para o quarto, tirou a roupa, entrou no banho e uma lagrima desceu.

–-

CASA DO CASCÃO

– Cas, acorda – Disse Cascuda arrumando o cabelo sentada na ponta da cama.

– Ah amor, é sábado, me deixa dormir. Fomos dormir as 4 da manhã e ainda são 11h.

– É exatamente por ser sábado que tem que acordar, esqueceu? Vocês marcaram o futebol lá no E.C.L (Esporte Club Limão), que vai ter o churras depois.

Cascuda nem precisou terminar de falar, Cascão ouviu a palavra futebol e levantou pulando da cama, dando um beijo em sua testa e correndo pro banho.

Sábado, já estava marcado há mais de um mês o futebol dos meninos, uma partida contra o time da rua de baixo, esporadicamente acontecia, e eles participavam, com um churrasco pra comemorar depois.

Com todos os meninos no futebol e tendo que esperar a hora do churrasco, as meninas se reuniam na casa da Maga e da Monica, conversando, fazendo tratamento de beleza e uma ajudando a outra em alguma materia ou lição da faculdade.

–-

CASA DO TITI E DA ANINHA

– Vai amor, vai logo os meninos já chegaram, tão me esperando na sala. – Disse Titi apressando a Aninha para que ela fosse pra casa da Monica.

Como capitão do time, a concentração sempre era na sua casa. Ele e a amada estavam morando juntos fazia 9 meses, e até que era legal. Mais quando recebia seus amigos, morria de ciume se Aninha ficasse passeando pela casa.

Aninha pegou suas coisas deu um beijo no amado, cumprimentou todos na sala e foi para casa da Monica.

Logo após sair os meninos começaram a tramar a tatica do jogo.

CASA DA MONICA E MAGALI

Monica acordou se sentindo bem, muito bem, aqueles dias que acorda confiante. Tomou banho, colocou uma sainha preta curta rodada de cintura alta, uma regatinha colada branca por dentro da saia e uma sandalinnha.

Desceu e encontrou Magali com as meninas lá em baixo comendo, e conversando. Que horas a amiga teria chegado? Ela não lembrava, devia ter dormido pesado.

DING DONG –

A campainha tocou, Monica aproveitou que estava descendo e abriu a porta. Era Isa, Marina e a Irene.

Monica as chamou para entrar e voltou para cumprimentar as meninas que já se encontravam reunidas. Magali, Cascuda, Maria Melo, Denise, Carmen e Dorinha.

Todas levaram docinhos, salgadinhos, refrigerantes, cerveja e Denise levou uns saques para fazerem caipirinha. Não eram de beber muito, mais as vezes, em finais de semana que se reuniam e o sol estava super forte, elas abriam exceções.

– Falai gatz, como foi a carona ontem? – Denise perguntou para Monica, enquanto fazia uma caipirinha de limão.

– Ah, foi uma carona normal, ueh. – Falou Monica corando.

– Desembucha Mô, todo mundo sabe que ainda rola mó clima entre vocês – Falou Marina enquanto pegava um Doritos e molhava no Cheddar.

– Ah gente, não sei, viemos em silêncio.

– Hum, perdeu a oportunidade flor – Conclui Denise, passando a bebida para sua amiga Carmen.

A conversa fluiu, as meninas se arrumaram, e ás 15h resolveram sair para o churrasco.

Elas chegaram, o jogo ainda estava acontecendo. O Clube do Limoeiro era um lugar lindo, com árvores, quadras, lojinhas de comidas, piscinas, e do lado da quadra de futsal onde os meninos jogavam tinha uma área coberta com mesinhas, churrasqueira e uma cantina.

As meninas se acomodaram na mesa, e instantaneamente chamaram atenção dos garotos que estavam por lá assistindo aos jogos de todas as quadras.

Titi observando os meninos das outras mesas de longe, perdeu a bola que estava em posse, dando um contra ataque para o time rival. Cebola quando viu que as meninas chegaram, ajeitou o cabelo, arrumou o meião e começou a jogar com mais vontade.

As meninas já estavam acomodadas, haviam pedido uma porção de batatas fritas enquanto o churrasco não começava. Magali sentiu uma mão em seu ombro, se virou e reparou que era o menino da mesa ao lado.

– E ai gatinhas, não acham que estão muito sozinhas não?


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Notas finais do capítulo

Bom pessoal, espero que tenham gostado de mais um capítulo dessa aventura. O que será que vai dar esse convite dos meninos da outra mesa? E o Titi será que vai conseguir se concentrar no jogo novamente?
Espero vocês no próximo capitulo, se puderem por favor comentem, sugestões são muito bem vindas. Beijos.



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