You Are The Only Exception escrita por Smile


Capítulo 10
A Mansão


Notas iniciais do capítulo

Hello!! Aqui estou eu de novo!! Talvez os próximos capítulos demorem um pouquinho, mas é porque eu estou tendo provas, e preciso estudar.
Espero que gostem e obrigado pelos comentários!!!



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Eu entrei no carro tremendo. James sorriu para mim ao dar partida. Por que eu estou tão nervosa? pensei.

– Você já tem alguma ideia de por onde começar? – pergunta ele, claramente tentando puxar assunto (sorte a minha, pois esse realmente NÃO é o meu forte).

– Não. – respondo. – Na verdade, acho que esse trabalho vai ser bem chatinho, por não podermos usar a internet.

– Tenho quase certeza que os livros de história já estão catalogados. – diz James, meio que pensando em voz alta.

– Você cataloga os seus livros? – pergunto.

– Não! – responde ele sorrindo. – Em primeiro lugar, os livros não são meus, são da minha mãe; em segundo, eu duvido que, se eu tivesse livros, eu teria paciência para cataloga-los.

– Você não tem livros? – pergunto, pensando como isso seria possível.

– Tenho, - diz ele. – mas não muitos.

– Ah! – digo um tanto desapontada (já que assim seria mais difícil ter um assunto em comum, a não ser que ele também gostasse de suricatos...) – Já estava me perguntando se você seria algum tipo de extra terrestre!

Ele ri, e eu também. Não sei mais o que falar, então ele coloca a música “Come Together” dos Beatles.

– Você gosta dos Beatles?! – pergunto.

– Claro! – responde ele (finalmente algo em comum para conversar!!). – É impossível não gostar!

– Sim! – falo. – Eles são tipo... Inexplicáveis!

Ele sorri para mim de novo, então, quando vira para frente, vê que havia uma senhora atravessando a rua, e freia com tudo.

– Desculpa. – diz com um sorrisinho muito fofo.

– Tudo bem. – falo rindo.

– Não é engraçado. - diz ele, enquanto eu rio. – Aposto que quando acontece com você, você não acha engraçado! – completa rindo também.

– Eu não dirijo. – falo.

– Ah, você não passou no teste? – pergunta parecendo desconfortável.

– Não, eu não pude fazer o teste. – respondo rindo dele.

– Não? – pergunta confuso. – Por quê?

– Eu tenho quinze anos. – respondo.

– Ah! – diz ele rindo. – Você é a garota adiantada!

– Sou. – respondo, percebendo que agora tocava “Here Comes The Sun”.

Fiquei balançando a cabeça no ritmo da música, com os olhos fechados. Eu sinto o carro parar, e abro os olhos para olhá-lo.

– Chegamos! – diz ele com um sorriso lindo.

Olho para o portão enorme na minha frente, que se abre lentamente. O carro volta a andar, e uma verdadeira mansão se estende diante dos meus olhos. Coloco os óculos para ver melhor. A casa é gigante, toda branca, com um jardim cortado por um caminho para os carros, que ia até a entrada da casa, que era uma porta dupla de madeira muito bonita.

Ele salta do carro, e vai até o lado onde estou (do passageiro) e abre a porta, o que acho muito fofo, já que a maioria dos garotos não faz isso atualmente (não que eu tenha experiência, mas é o que eu ouço as pessoas falarem).

– Obrigada. – falo, deslumbrada.

– Não há de que. – responde ele, me puxando para dentro.

A sala de estar era linda. Os móveis retrô deixavam o ambiente aconchegante e luxuoso.

– O almoço está na mesa. – anuncia um senhor que parece ser um mordomo (como assim ele tem um mordomo?!).

– Obrigada Jarbas. – responde o James. – E aí?! – pergunta, dessa vez se dirigindo a mim. – Gostou da casa?

– Se eu gostei? Eu amei! – respondo. – É maravilhosa!

Ele sorri sem graça.

– Pode colocar sua mochila aí. – fala indicando o sofá.

Eu coloco, e ele também. Depois, ele me guia até a sala de jantar, que também era incrível.

– Ei, Mary. – fala ele para uma mulher que termina de colocar a mesa.

– Ei, James! – responde ela animada. – Quem é essa?

– Minha amiga, Dianna. – responde ele, me apresentando (como amiga?! OK, melhor que “garota que derramou reagente em mim”. Não que ele tenha falado isso alguma vez, mas podia falar... ).

– Oi. – falo.

– Oi, queria. – responde ela. – Fique à vontade.

– Obrigada. – digo.

Eu e o James comemos, e ele me fala sobre os pais. A mãe organizava eventos, e o pai era dono de uma grande empresa, sobre a qual não perguntei. Falei que meu pai era biólogo, e que trabalhava em uma faculdade. Então, veio o de sempre “E a sua mãe?”. Eu não queria falar sobre isso, então dei a resposta padrão, que eu dava para todos (menos para a Yannskar e para o Daniel): Ela faleceu. E sei que mentir não é legal, mas assim as pessoas mudavam de assunto rapidamente, além de que, para mim, é como se ela estivesse mesmo morta.

– Sinto muito. – diz ele.

– Eu já me acostumei. – respondo.

Nós acabamos de comer, e pegamos nossas mochilas na sala. Eles me conduz até a biblioteca. Ao entrarmos, fico de boca aberta. A biblioteca é INCRÍVEL!


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam?!

P.S.: Há algum tempo, eu escrevi uma one-shot bem pequena. Se quiserem ler, aqui vai o link: http://fanfiction.com.br/historia/607238/O_que_ha_depois_da_parte_mais_verde_do_mar/



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