You Are The Only Exception escrita por Smile
Notas iniciais do capítulo
Hello!! Aqui estou eu de novo!! Talvez os próximos capítulos demorem um pouquinho, mas é porque eu estou tendo provas, e preciso estudar.
Espero que gostem e obrigado pelos comentários!!!
Eu entrei no carro tremendo. James sorriu para mim ao dar partida. Por que eu estou tão nervosa? pensei.
– Você já tem alguma ideia de por onde começar? – pergunta ele, claramente tentando puxar assunto (sorte a minha, pois esse realmente NÃO é o meu forte).
– Não. – respondo. – Na verdade, acho que esse trabalho vai ser bem chatinho, por não podermos usar a internet.
– Tenho quase certeza que os livros de história já estão catalogados. – diz James, meio que pensando em voz alta.
– Você cataloga os seus livros? – pergunto.
– Não! – responde ele sorrindo. – Em primeiro lugar, os livros não são meus, são da minha mãe; em segundo, eu duvido que, se eu tivesse livros, eu teria paciência para cataloga-los.
– Você não tem livros? – pergunto, pensando como isso seria possível.
– Tenho, - diz ele. – mas não muitos.
– Ah! – digo um tanto desapontada (já que assim seria mais difícil ter um assunto em comum, a não ser que ele também gostasse de suricatos...) – Já estava me perguntando se você seria algum tipo de extra terrestre!
Ele ri, e eu também. Não sei mais o que falar, então ele coloca a música “Come Together” dos Beatles.
– Você gosta dos Beatles?! – pergunto.
– Claro! – responde ele (finalmente algo em comum para conversar!!). – É impossível não gostar!
– Sim! – falo. – Eles são tipo... Inexplicáveis!
Ele sorri para mim de novo, então, quando vira para frente, vê que havia uma senhora atravessando a rua, e freia com tudo.
– Desculpa. – diz com um sorrisinho muito fofo.
– Tudo bem. – falo rindo.
– Não é engraçado. - diz ele, enquanto eu rio. – Aposto que quando acontece com você, você não acha engraçado! – completa rindo também.
– Eu não dirijo. – falo.
– Ah, você não passou no teste? – pergunta parecendo desconfortável.
– Não, eu não pude fazer o teste. – respondo rindo dele.
– Não? – pergunta confuso. – Por quê?
– Eu tenho quinze anos. – respondo.
– Ah! – diz ele rindo. – Você é a garota adiantada!
– Sou. – respondo, percebendo que agora tocava “Here Comes The Sun”.
Fiquei balançando a cabeça no ritmo da música, com os olhos fechados. Eu sinto o carro parar, e abro os olhos para olhá-lo.
– Chegamos! – diz ele com um sorriso lindo.
Olho para o portão enorme na minha frente, que se abre lentamente. O carro volta a andar, e uma verdadeira mansão se estende diante dos meus olhos. Coloco os óculos para ver melhor. A casa é gigante, toda branca, com um jardim cortado por um caminho para os carros, que ia até a entrada da casa, que era uma porta dupla de madeira muito bonita.
Ele salta do carro, e vai até o lado onde estou (do passageiro) e abre a porta, o que acho muito fofo, já que a maioria dos garotos não faz isso atualmente (não que eu tenha experiência, mas é o que eu ouço as pessoas falarem).
– Obrigada. – falo, deslumbrada.
– Não há de que. – responde ele, me puxando para dentro.
A sala de estar era linda. Os móveis retrô deixavam o ambiente aconchegante e luxuoso.
– O almoço está na mesa. – anuncia um senhor que parece ser um mordomo (como assim ele tem um mordomo?!).
– Obrigada Jarbas. – responde o James. – E aí?! – pergunta, dessa vez se dirigindo a mim. – Gostou da casa?
– Se eu gostei? Eu amei! – respondo. – É maravilhosa!
Ele sorri sem graça.
– Pode colocar sua mochila aí. – fala indicando o sofá.
Eu coloco, e ele também. Depois, ele me guia até a sala de jantar, que também era incrível.
– Ei, Mary. – fala ele para uma mulher que termina de colocar a mesa.
– Ei, James! – responde ela animada. – Quem é essa?
– Minha amiga, Dianna. – responde ele, me apresentando (como amiga?! OK, melhor que “garota que derramou reagente em mim”. Não que ele tenha falado isso alguma vez, mas podia falar... ).
– Oi. – falo.
– Oi, queria. – responde ela. – Fique à vontade.
– Obrigada. – digo.
Eu e o James comemos, e ele me fala sobre os pais. A mãe organizava eventos, e o pai era dono de uma grande empresa, sobre a qual não perguntei. Falei que meu pai era biólogo, e que trabalhava em uma faculdade. Então, veio o de sempre “E a sua mãe?”. Eu não queria falar sobre isso, então dei a resposta padrão, que eu dava para todos (menos para a Yannskar e para o Daniel): Ela faleceu. E sei que mentir não é legal, mas assim as pessoas mudavam de assunto rapidamente, além de que, para mim, é como se ela estivesse mesmo morta.
– Sinto muito. – diz ele.
– Eu já me acostumei. – respondo.
Nós acabamos de comer, e pegamos nossas mochilas na sala. Eles me conduz até a biblioteca. Ao entrarmos, fico de boca aberta. A biblioteca é INCRÍVEL!
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que vocês acharam?!
P.S.: Há algum tempo, eu escrevi uma one-shot bem pequena. Se quiserem ler, aqui vai o link: http://fanfiction.com.br/historia/607238/O_que_ha_depois_da_parte_mais_verde_do_mar/