Ai, nossa Castle você realmente é muito ruim nesse tipo de dança. Falou ela após levar um pisão de pé do marido.
–Eu te avisei. Mas me desculpe. Falou ele desapontado.
–Dê mais um passo, pegue a minha mão, respire fundo, olhe no fundo do meus olhos e deixe a música te guiar.
–Me prometa uma coisa que essa dança nunca irá acabar. Nenhuma montanha nenhum oceano é grande o suficiente para nos separarmos. As chances de eu achar alguém como você é uma em um milhão. Se chover deixe chover, nenhuma tempestade é forte o suficiente para acabar com a nossa dança. Então me conceda a essa dança?
–Sim eu te prometo ninguém e nada vai nos separar porque o amor sobrevive a distância. Falou ela soltando as mãos do Castle
–Pegue a minha mão, não tenha medo de cair, você está segura comigo, nunca deixarei você cair e se eu deixar eu te pego. Nenhuma tempestade é forte o suficiente para acabar com essa dança. Então me conceda a essa dança?
–Nossa Castle meus parabéns, você dançou melhor que eu. Olha que eu danço a um tempo. Falou ela empolgada.
–Sério? Disse ele aproximando o rosto do do dela.
Os dois acabaram num beijo longo e apaixonado, quando de repente são surpreendidos pela chuva. Na chuva eles trocaram sorrisos e beijinhos rápidos.
–Melhor a gente entrar. A chuva começou a ficar grossa. Falou Kate indo de mãos dadas com marido para dentro da casa.
Eles notaram que já estava de noite, que tinham ficado mais do que deveriam lá fora, que a cozinha estava do jeito que tinham deixado. Em 15 min já estava cozinha toda pronta. Eles haviam arrumado tudo junto como sempre faziam.
Tudo eles faziam junto, entre Kate e Castle o companheirismo falava mais alto, tanto no pessoal quanto no trabalho muita gente morria de inveja daquilo. Parceiros na vida e no crime, aquela era a promessa de casamento estava presente em todos os dias de suas vidas. Os dois eram melhores amigos, companheiros, amantes, eternos namorados,marido e mulher, pai e mãe.
–Nossa Castle, está muito frio. Aceita chocolate quente?
–Sim, estou com muito frio e esqueci minha blusa em Nova York.
–OK espera na sala, eu vou fazer e eu tenho uma ideia que talvez possa funcionar.
Logo ela voltou com dois copos de chocolate quente, um ela entregou para o marido e o outro ela começou a tomar.
–Que ideia é essa? Perguntou ele curioso.
–O jeito aqui é eu pegar um cobertor, nós dois esquentar um ao outro porque não tenho outra solução. Falou ela empolgada.
–Sabe de uma coisa amei a ideia, porque sou muito friorento.
–Não abuse Castle, porque se não deixo você morrer de frio. Falou ela sorrindo.
–Você não seria capaz de deixar seu maridinho aqui morrer de frio. Falou ele se aproximando.
–Quer pagar pra ver? Perguntou ela sorrindo.
Eles deitaram pregadinhos no sofá, a ideia dela acabou funcionando. Acabaram dormindo no sofá. Quando Kate começou a sentir um vazio e escuridão no seu subconsciente. Ela começou a ter um dos piores pesadelos que tivera em sua vida. Estava ela, Castle e Anne no cemitério, eles sempre iam dia de domingo levar flores para Johanna. Quando o senador deu as caras fortemente armado e disse que aquele era o último momento que ela passaria em família, que ele viera pessoalmente para matar um a um para garantir dessa vez ela morreria e não só ela como todos que ela amava. Aquele era preço que ela teria que pagar já que tivera a sorte de escapar das tentativas anteriorele Ele começou pela Anne e depois foi a vez de Castle em ambos ele matou com um único tiro. Mas a Kate era especial ele a mataria com 3 tiros um na cabeça, um no coração e um na barriga para matar os filhos que ela estava esperando. Ninguém sobraria para contar a história. Ele apertara o gatilho e acertara os três onde queria ela finalmente caira e sentira uma dor terrível como nunca havia sentido antes.
Castle tentava acordar Kate mas ele não conseguia ela estava chorando muito, suada e gritando.
–Hey Kate estou aqui. Está me ouvindo, estou muito preocupado com você. Disse ele amoroso.
Quando finalmente ela conseguiu abrir os olhos, estava chorando nos braços dele.
–Pesadelo com o senador? Perguntou ele sério
–Sim. Dessa vez ele voltou para matar todos pessoalmente. Falou ela levantando o rosto do colo dele e se acalmando.
–Kate ele está preso bem longe daqui. Falou ele novamente sério.
–Promete que você nunca vai me deixar. Falou ela triste.
–Prometo. Eu te amo Kate. Falou ele apaixonado.
–Vamos para a cama se você não quiser dormir tudo bem. Falou ele tentando a convencer.
–Vamos. Respondeu ela.
Ele deitou primeiro, depois ela deitou e colocou a cabeça no seu peito. Ela adorava o calor dele porque a acalmava. E ele gostava muito do cheiro dela, ela cheirava perfume de cereja.
Ele não dormiu a noite, passou a noite inteira de guarda se caso ela tivesse outro pesadelo ou acordasse. Ela dormiu a noite toda e passou uma noite sem sonhos.