A Herdeira de Hogwarts escrita por Evil Grings


Capítulo 5
Terreno Perigoso.




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Charlie Jackson

Fazia um mês que estávamos aqui, eu e Hermione tentamos fazer algo para o colar voltar ao lugar onde partimos mais nada, era como se a pedra fosse inútil. Pensamos em perguntar a Dumbledore sobre como fazer a pedra funciona mais eu já sabia a resposta que ele nos daria “Você precisa mudar o que lhe incomoda, essa é a época, esse é o lugar. Você tem o tempo em suas mãos, utilize-o”.

Eu estava sentada no sofá do vazio salão comunal da Sonserina, perdida em pensamento enquanto mexia freneticamente em meu colar, os alunos estavam em Hogsmade a uma hora, Hermione estava lá com o Potter e o Weasley que com toda a certeza a lembrava o Harry Potter e o babaca do Ronald Weasley.

Me assustei quando a porta do salão se abriu e olhei para trás, Tom Riddle acabava de entrar e trazia em seu pescoço uma cobra, a mesma rapidamente me encarou e isso chamou a atenção do Riddle que também me olhou.

— Boa tarde Srta. Jackson — Riddle falou depositando a cobra no chão que rastejou até mim.

— Bonita cobra Sr. Riddle — falei ignorando sua saudação e sorrindo em direção a cobra que subia em meu braço.

— Estranho — falou confuso e eu o olhei.

— O que é estranho? — perguntei e o mesmo pareceu ficar confuso.

— A cobra quando a comprei quase atacou a vendedora — ele se aproximou — Mais comigo e aparentemente com você, ela não faz sinal de querer atacar.

Ficamos um bom tempo em silêncio enquanto eu sorria e brincava com a cobra que futuramente mataria pessoas inocentes.

— Suponho que ela seja um bebe — o encarei — Estou certa?

— Como sabe que é ela? — perguntou.

— Não vai querer saber Sr. Riddle — sorrir irônica e tirei a cobra do meu pescoço a devolvendo ao Riddle — Vejo-te por ai Sr. Riddle, até mais Nagini.

— Do que a chamou?

— Nagini — respondi sorrindo de lado.

— É um ótimo nome — falou sorrindo — Obrigada sangue ruim.

— Mida suas palavras comigo, Riddle — me virei para andar até a escada do meu dormitório — Se surpreenderia com o que sei ao seu respeito — me virei no último momento e o olhei — E ainda mais quem eu realmente sou. Tenha uma boa tarde, Sr.Riddle.

Eu daria tudo pra ver a cara do Riddle depois que eu sair mais eu tinha que manter minha atuação, então fiquei só na vontade mesmo. Entrei no meu quarto e me joguei na cama eu dividia o quarto com a Hermione, graças a Dumbledore, então não corríamos o risco de falar algo sobre o passado.

Parecia que tinha se passado anos quando a porta do quarto se abriu e uma garota de cabelos castanhos passou por ele e uma chuva de doce caiu sobre mim, encarei a garota que parecia prender o riso.

— O que houve? — perguntei me sentando e abrindo uma embalagem de sapos de chocolate.

— Riddle está com uma cara muito engraçada lá em baixo — riu — Parece que alguém recebeu uma resposta que não queria.

— Eu daria tudo pra ver a cara dele — falei rindo — Mais tenho que manter as aparências de garota revoltada.

— Então foi você? — ela perguntou e sem esperar minha confirmação o quarto se encheu em risos tanto meus como os dela — Você é louca.

— Já me disseram isso antes — afirmei — Como foi seu passeio com os grifinorios?

— Eu vi o Harry no avô — ela suspirou se sentando na minha frente — E eu me sinto péssima por causa disso.

— Não vou falar como se eu soube-se o que você está sentindo, porque eu não sei — falei a encarando — Mais Harry Potter está morto, Hermione e eu acho que é isso que vinhemos mudar.

— Como? — perguntou confusa.

— Você já parou por todos esses anos ajudando o Potter para pensar que todo o problema começou aqui, em Hogwarts? — perguntei pegando um papel em uma das minhas gavetas e lhe entregando — Sexto ano, foi quando ele descobriu que era mestiço e o pai era trouxa, o pai o renegou como todos sabe e ele o matou criando a primeira horcrux.

— Certo — Hermione falou animada — Mude Riddle, mude tudo.

— Estamos começando a nos entender, Little Granger — falei sorrindo e logo em seguida rimos.

Estava voltando da biblioteca e torcendo para o monitor não me encontrar, era por volta de uma meia-noite, apesar de não está fazendo nenhum esforço para não ser encontrada.

Observei um brilho no chão, água e me assustei ao observa olhos vermelhos como fendas de cobras me observando através do reflexo. Eu estava novamente tendo visões de Hogwarts, os olhos mortos de Voldemort e pedindo um pouco da minha força, que eu lhe desse meu poder. Eu fugi de Hogwarts assim que Dumbledore morreu como ele me pediu que fizesse, afinal, Voldemort agora sabia que se eu estivesse em Hogwarts ele teria metade da minha força, mais ele não sabia que os outros herdeiros também teria tornando a luta justa.

Balancei a cabeça tentando espalhar essas lembranças e voltei a andar ao virar perto do salão comunal estava Riddle, Malfoy e mais dois garotos que não reconheci, Black chegou logo depois. Me escondi e os observei.

— Eu tenho uma ordem clara — Riddle falou firme — Errem e eu mesmo puno vocês da pior forma.

— O que quer que façamos, Tom? — Malfoy perguntou se encostando na parede, como se estivesse em uma conversa banhada a risos e não a ameaças de tortura e morte.

— Quero que descubra tudo sobre essas garotas que chegaram agora, tudo sem deixar escapar nada — falou e eu sorrir marota.

— Se quer saber algo sobre mim e sobre a Hermione, me pergunte Riddle — falei me encostando na parede — Não mande capangas inúteis fazerem um trabalho tão fácil. Sem ofensas Abraxas.

— Não ofendeu — falou e eu sorrir.

Me afastei da parede e andei até eles, parando em frente ao Riddle, sorrir para os garotos que estavam se cagando de medo e pisquei para o Malfoy, que sorria divertido.

— O que faz a essa hora fora do dormitório, Srta. Jackson?

— Não o mesmo que você — respondi e sair até a entrada do salão mais antes me virei e o olhei — Tenha uma boa noite, Lord Voldemort — e entrei no salão sobre o olhar chocado de todos.

É, agora mesmo que eu entrei em terreno perigoso.


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