A Herdeira de Hogwarts escrita por Evil Grings
Hermione Granger
Encarei Abraxas sem acreditar, eu sabia que Dumbledore sabia de tudo que acontecia no mundo bruxo – e até hoje eu não sei como – mais para ele saber a localização da Charlie tão rapidamente assim era uma enorme surpresa.
— Como? — perguntei sem acreditar.
— Eu sei que é impossível de acreditar Mione — Abby falou e sorriu — Mais ele a achou.
Sem dizer nada corri até a sala de Dumbledore e assim que abrir a porta o mesmo estava conversando com um menino que me era familiar, assim que o mesmo se virou pelo susto da porta sendo bruscamente aberta eu parei, fazendo os meninos se baterem comigo.
— Mione você está bem? — Abby perguntou preocupado.
— Mione — ele sorriu e logo em seguida fez careta para os garotos atrás de mim.
Corri e o abracei com medo de que fosse apenas minha imaginação, mais assim que ele enterrou seu rosto em meu cabelo como sempre fazia eu percebi que não era. Me afastei dele o máximo e o mesmo enxugou as lágrimas que caiam em meu rosto, percebi que Abraxas bufou atrás de mim e pude ouvi a risada baixa do Tom.
— Harry — sorrir.
— Achei que gostaria de ajuda para resgatar sua amiga, Srta. Granger — Dumbledore falou se levantando da sua mesa — Temia de que só o Sr. Riddle e o Sr. Malfoy não seria suficiente, então tomei a liberdade de trazer alguns de seus amigos do futuro...
— Espera ai professor — Abraxas o interrompeu — Futuro?
— Srta. Granger — Dumbledore me encarou então eu suspirei e me virei para os dois.
Tom e Abraxas me encararam a procura de respostas, mais eu travei sobe o olhar de ambos.
— Hermione — Tom falou e eu abaixei a cabeça.
— Esse era um dos motivos por não podermos ficar Tom — o olhei — Vinhemos do futuro, exatamente 55 anos no futuro.
— Como assim? — Abraxas perguntou confuso, mais Tom pareceu entender.
— Como você pode está na escola com 19 anos? — ele perguntou confuso.
— Hogwarts foi destruída em nosso tempo, levamos um ano para reconstruí-la depois da guerra — Harry respondeu e eu quase pulei de alegria ao saber que o mesmo estava vivo em nosso tempo — Uma guerra causada por você Riddle.
— Harry — o repreendi.
— Não me peça pra ser educado com ele Mione — Harry falou ácido — Ele tirou a minha família de mim.
— Harry — o repreendi novamente — Você só está vivo agora por causa dele.
— Como? — o mesmo perguntou confuso.
— Você morreu no dia da guerra — sorrir triste e o mesmo me olhou espantado.
— Nas mãos dele? — ele perguntou irritado apontando para o Riddle.
— Não — falei e uma lágrima caiu dos meus olhos então olhei o Tom e o Harry que se encaravam mortalmente — Os dois morreram naquele dia.
— O que? — perguntaram assustados.
— Eu vou contar do começo— falei sorrindo triste — Vamos para o salão comunal.
Arrastei os meninos até o salão comunal da Sonserina, Harry fazia careta ou encarava os meninos, acho que acabei me distraindo pois me assustei com a voz do Tom.
— Descendência — Tom disse a senha e a porta se revelou.
Entrei e logo os meninos fizeram o mesmo.
— Mione — uma voz feminina gritou e logo uma Clay nervosa me abraçou.
— Clay o que houve? — perguntei assustada.
— A Debby — Clay respondeu.
— O que tem ela? — Tom perguntou.
— Foi ela que entregou a Charlie a pessoa que a levou — Clay disse depois de respirar — Ela pretende matá-la.
— O que? — Tom quase gritou e seus olhos mais uma vez passaram a ficar vermelhos.
Corri até Tom que não me olhava.
— Tom — chamei e o mesmo me olhou — Ela está bem, ela vai ficar bem.
— Não tente achar o lado positivo disso, Granger — sua voz saiu fria — Por que acha que considero a Debby como meu braço direito? Porque ela consegue tudo o que quer.
— Tom Marvolo Riddle — gritei assustando os quatro — Ela não vai conseguir dessa vez, me entendeu bem?
— Cara ela tá me assustando — ouvi o Abraxas sussurrar para o Harry e para a Clay.
— Só a você? — ouvi o Harry disser.
— É bom você voltar a si — falei mais calmamente — A Char é forte e você sabe disso. Ela vai ficar bem.
Percebi que os olhos do mesmo estavam verdes novamente e respirei aliviada.
— O que ela pretende fazer Clay? — Harry perguntou fazendo a mesma o olhar curiosa e depois a mim.
— É ele mesmo Clay — falei e a mesma sorriu — Mas, você sabe o que ela quer?
— Ela pretende fazer um ritual que passe os poderes de um descendente para um bruxo — Clay respondeu.
— Ela precisaria do Tom pra isso não? — Abraxas perguntou confuso — Ele é o descendente de Salazar.
— Vocês não sabem? — Clay perguntou sobre o olhar confuso dos garotos e logo se virou pra mim — Eles não sabem?
— Não sabemos o que? — Tom perguntou confuso.
— Vamos sentar ainda tenho muito o que explicar — falei me sentando em uma poltrona e logo eles se sentaram.
…
— Tem certeza de que esse plano vai dar certo Mione? — Harry me perguntou.
— Você que faz as estratégias Harry — falei sorrindo pro mesmo.
— A armada está meio insegura sobre o plano — falou olhando o grupo.
— Vai dar tudo certo — garanti — Os Weasley tem um dom pra confusão.
— Eu nunca pensei que viria para o passado e veria você sendo amiga do Riddle e do Malfoy — Harry falou observando Tom e Abraxas duelarem no canto da sala.
— Nem eu Harry — afirmei — Mais foi bom. Tom se mostrou alguém diferente e agora não existe mais horcruxes para caçar.
— Como assim? — Harry perguntou confuso.
— Eu não acreditei quando me disseram que o amor é uma das melhores armas em uma guerra — sorrir pro mesmo e caminhei até o loiro e o moreno que ainda duelavam.
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