A Herdeira de Hogwarts escrita por Evil Grings


Capítulo 22
Você foi a escolhida Charlie.




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Tom Riddle

— Tom querido venha cá — Tia Carrie me chamou sorrindo.

— Sim Tia — disse quando me aproximei da mesma — Champanhe?

— Aceito uma taça — respondeu sorrindo.

Peguei duas taças da bandeja que acabara de parar ao nosso lado e lhe entreguei uma, a mesma sorriu enquanto pegava a taça dando um pequeno gole na mesma.

— Por que me chamou tia? — perguntei quando a mesma depositou sua taça em nossa mesa.

Puxei a cadeira para ela se sentar e sorrindo a mesma se sentou e logo em seguida tomei meu lugar ao seu lado.

— Já decidimos sua noiva — ela disse animada.

— Posso saber quem encantou a Sra. Malfoy tanto? — perguntei sorrindo.

— A garota loira — falou e meu sorriso se desmanchou — O que houve? Não gostou da minha escolha? Posso escolher outra Tom.

— Não é isso Tia Carrie — falei e a mesma me encarou a procura de respostas — É apenas o fato de ela não ter o sangue completamente nosso.

— Mestiça? — perguntou curiosa.

— Nascida trouxa — respondi e a mesma pareceu entender a gravidade.

— Acredite Tom ela não é uma nascida trouxa normal — ela falou sorrindo — Ela conversa como alguém de porte tão alto quanto os Malfoys, age como se vivesse na realeza, mais nunca sendo esnobe. Ela é perfeita pra você meu pequeno.

— O que quer dizer com isso tia? — perguntei confuso.

— Você sabe o que fazer — ela falou antes de se levantar, mais não sem antes me olhar e sorrir.

Observei aquela pequena caixinha sobre a mesa.

— O que pretende fazer Tom? — Abraxas perguntou.

— Não sei — respondi ainda encarando aquela pequena caixa.

Charlie Jackson

— Hermione já achou seu marido ideal? — perguntei irônica e a mesma me deu língua me fazendo rir.

— Você sabe que não podemos — falou suspirando.

— Você se apaixonou novamente por um Malfoy — falei sorrindo tristemente.

— Eu perdi todos Charlie — ela respondeu triste se sentando na beira do lago seguir seu exemplo — Eu superei Draco, mais o Harry eu achei que não conseguiria.

— Então veio o Abby — completei por ela — Ele lembra o Draco, eu sei.

— Eu não posso Chalie — ela deixou algumas lágrimas caírem — Não de novo.

A mesma se levantou e saiu correndo.

— HERMIONE — a chamei e estava preparada pra correr atrás dela quando alguém segurou meu braço.

— Eu vou — então percebi que quem segurava meu braço era Abraxas.

Riddle assim como eu observou o loiro sumir na mesma direção que a morena havia corrido.

Leia agora com a música tocando ao fundo: Never Say Never de Glee.

Tom Riddle

A caixinha em meu bolso parecia se remexer e eu não sabia o que fazer, tudo que rodava em minha cabeça seria que eu lutei tanto pra ter respeito e acabar exatamente com uma das pessoas com sangue em que eu tanto disse odiar.

— O que houve Riddle? — perguntou.

Eu a olhei, seus cabelos antes com cachos caia livremente pelo seu rosto sendo bagunçado pelo vento frio, seu olhar mesmo opaco demostrava um distante brilho quase invisível.

— Você foi a escolhida pra mim Charlie — respondi desviando o olhar para o céu onde gotas de chuva começavam a cair.

— Você sabe que não podemos Tom — ela murmurou.

Você não pode Riddle — minha mente gritou.

— Mais eu quero — falei me virando pra mesma e tirando a caixinha do meu bolso.

— Por favor — ela implorou enquanto lágrimas caiam por seu rosto assim como a chuva que se tornara mais forte — Não faça isso.

— Me der uma razão pra não fazer — disse.

Eu sabia que ela teria várias.

— Me de uma razão para ficar Tom — falou e eu nada disse — Viu? Não nascemos para ficar juntos Tom.

— Como pode dizer algo sem nem ao menos ter tentado? — perguntei.

— Porque você não tem uma razão pra me fazer ficar — respondeu sorrindo tristemente — Temos destinos diferentes.

Ela se virou para ir embora mais a segurei a puxando pra mim, então debaixo da chuva no jardim de Hogwarts eu a beijei e pela primeira vez não me importei com sangue. Seus lábios continuavam em um perfeito encaixe com o meu, como da primeira vez que nós beijamos no réveillon.

Minhas mãos agarraram sua cintura a puxando mais para mim enquanto uma de suas mãos iam em direção ao meu cabelo, quando nos faltou ar, nos separamos abrir meus olhos e a observei, tão bonita, ela ainda estava de olhos fechados, mais rapidamente se afastou e os abriu e lágrimas inundaram seu rosto novamente.

— Eu não posso Tom — ela falou comprimindo os lábios — Sinto muito.

Então eu a vir correr em direção ao castelo e quando finalmente não pude mais vela olhei a caixinha em minha mão e finalmente entendi porque não queria deixá-la ir.

— Porque eu te amo — lhe dei a responta que ela tanto queria ouvi, mais eu sabia que ela já estava longe demais para ouvi-la.

Então guardei a caixa novamente em meu bolso e retornei para o castelo.


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