A Herdeira de Hogwarts escrita por Evil Grings
Tom Riddle
— Tom querido venha cá — Tia Carrie me chamou sorrindo.
— Sim Tia — disse quando me aproximei da mesma — Champanhe?
— Aceito uma taça — respondeu sorrindo.
Peguei duas taças da bandeja que acabara de parar ao nosso lado e lhe entreguei uma, a mesma sorriu enquanto pegava a taça dando um pequeno gole na mesma.
— Por que me chamou tia? — perguntei quando a mesma depositou sua taça em nossa mesa.
Puxei a cadeira para ela se sentar e sorrindo a mesma se sentou e logo em seguida tomei meu lugar ao seu lado.
— Já decidimos sua noiva — ela disse animada.
— Posso saber quem encantou a Sra. Malfoy tanto? — perguntei sorrindo.
— A garota loira — falou e meu sorriso se desmanchou — O que houve? Não gostou da minha escolha? Posso escolher outra Tom.
— Não é isso Tia Carrie — falei e a mesma me encarou a procura de respostas — É apenas o fato de ela não ter o sangue completamente nosso.
— Mestiça? — perguntou curiosa.
— Nascida trouxa — respondi e a mesma pareceu entender a gravidade.
— Acredite Tom ela não é uma nascida trouxa normal — ela falou sorrindo — Ela conversa como alguém de porte tão alto quanto os Malfoys, age como se vivesse na realeza, mais nunca sendo esnobe. Ela é perfeita pra você meu pequeno.
— O que quer dizer com isso tia? — perguntei confuso.
— Você sabe o que fazer — ela falou antes de se levantar, mais não sem antes me olhar e sorrir.
Observei aquela pequena caixinha sobre a mesa.
— O que pretende fazer Tom? — Abraxas perguntou.
— Não sei — respondi ainda encarando aquela pequena caixa.
Charlie Jackson
— Hermione já achou seu marido ideal? — perguntei irônica e a mesma me deu língua me fazendo rir.
— Você sabe que não podemos — falou suspirando.
— Você se apaixonou novamente por um Malfoy — falei sorrindo tristemente.
— Eu perdi todos Charlie — ela respondeu triste se sentando na beira do lago seguir seu exemplo — Eu superei Draco, mais o Harry eu achei que não conseguiria.
— Então veio o Abby — completei por ela — Ele lembra o Draco, eu sei.
— Eu não posso Chalie — ela deixou algumas lágrimas caírem — Não de novo.
A mesma se levantou e saiu correndo.
— HERMIONE — a chamei e estava preparada pra correr atrás dela quando alguém segurou meu braço.
— Eu vou — então percebi que quem segurava meu braço era Abraxas.
Riddle assim como eu observou o loiro sumir na mesma direção que a morena havia corrido.
Leia agora com a música tocando ao fundo: Never Say Never de Glee.
Tom Riddle
A caixinha em meu bolso parecia se remexer e eu não sabia o que fazer, tudo que rodava em minha cabeça seria que eu lutei tanto pra ter respeito e acabar exatamente com uma das pessoas com sangue em que eu tanto disse odiar.
— O que houve Riddle? — perguntou.
Eu a olhei, seus cabelos antes com cachos caia livremente pelo seu rosto sendo bagunçado pelo vento frio, seu olhar mesmo opaco demostrava um distante brilho quase invisível.
— Você foi a escolhida pra mim Charlie — respondi desviando o olhar para o céu onde gotas de chuva começavam a cair.
— Você sabe que não podemos Tom — ela murmurou.
Você não pode Riddle — minha mente gritou.
— Mais eu quero — falei me virando pra mesma e tirando a caixinha do meu bolso.
— Por favor — ela implorou enquanto lágrimas caiam por seu rosto assim como a chuva que se tornara mais forte — Não faça isso.
— Me der uma razão pra não fazer — disse.
Eu sabia que ela teria várias.
— Me de uma razão para ficar Tom — falou e eu nada disse — Viu? Não nascemos para ficar juntos Tom.
— Como pode dizer algo sem nem ao menos ter tentado? — perguntei.
— Porque você não tem uma razão pra me fazer ficar — respondeu sorrindo tristemente — Temos destinos diferentes.
Ela se virou para ir embora mais a segurei a puxando pra mim, então debaixo da chuva no jardim de Hogwarts eu a beijei e pela primeira vez não me importei com sangue. Seus lábios continuavam em um perfeito encaixe com o meu, como da primeira vez que nós beijamos no réveillon.
Minhas mãos agarraram sua cintura a puxando mais para mim enquanto uma de suas mãos iam em direção ao meu cabelo, quando nos faltou ar, nos separamos abrir meus olhos e a observei, tão bonita, ela ainda estava de olhos fechados, mais rapidamente se afastou e os abriu e lágrimas inundaram seu rosto novamente.
— Eu não posso Tom — ela falou comprimindo os lábios — Sinto muito.
Então eu a vir correr em direção ao castelo e quando finalmente não pude mais vela olhei a caixinha em minha mão e finalmente entendi porque não queria deixá-la ir.
— Porque eu te amo — lhe dei a responta que ela tanto queria ouvi, mais eu sabia que ela já estava longe demais para ouvi-la.
Então guardei a caixa novamente em meu bolso e retornei para o castelo.
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