Chosen: Between Heaven and Hell escrita por Auburn


Capítulo 12
Supernatural Meeting


Notas iniciais do capítulo

Enjoy it! ♥



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Diamond Tepes

Esfreguei meu olhos na tentativa de me espertar. Preguiçosamente, me levantei e segui até a penteadeira, onde estava a minha jaqueta de couro. Ainda sonolenta, a vesti e penteei meus cabelos bocejando. Não devia passar das quatro horas da manhã. Mesmo que a única luz que iluminava o quarto, fosse a luz da lua crescente que atravessava a janela. ainda podia enxergar que não havia ninguém no comodo a não ser eu.

Depois daquela confusão, tudo ficou mais confuso e de repente todos passaram a ter segredos. Lexi tinha sorte de não estar aqui e ter que se estressar com esses clãs, alcateia, família e todo estes seres sobrenaturais.

Meu corpo pedia por mais descanso, os ensaios exigiam mais de nossas energias cada dia que passava. Aquilo me esgotava, por mais que fosse metade vampira.

Depois daquele fim de ensaio um tanto, curioso, e estranho. Eu tomei banho na casa de Lydia mesmo, vesti apenas uma roupa casual de frio que havia levado. Jantei em um restaurante japonês, sozinha, e quando cheguei em casa, apenas me joguei na minha cama e dormi desde então. Antes de dormir, meu pai me disse que deveria encontrá-lo no meio da floresta, perto da antiga propriedade dos Lockwoods, de madrugada.

Tudo o que se escutava ali na minha casa, era o ruído dos meus pés se arrastando até a varanda que havia do lado de fora da casa. Assim que girei pela última vez a chave na maçaneta, a retirei e girei a maçaneta para verificar se realmente estava trancada. Desci os três degraus e pude sentir as folhas fazerem cócegas nos meus pés.

"Esqueceu de calçar algo, tapada."

Minha mente jogou na minha cara. Eu estava com tanto sono que nem havia percebido este detalhe. Rolei meus olhos por toda varanda, até eles baterem num par de botas pretos. Eram meus, provavelmente Mérida ou meu pai haviam colocado ali, eles sabiam que sou um tanto tapada quando acordo.

Enquanto calçava o par de botas, ouvi um uivo que me fez levantar meus olhos para frente. À dez metros de distância, havia um lobo gigante, seus pelos eram uma mistura de marrom claro, marrom escuro, preto e branco. Seus olhos amarelados me encaravam como se pudessem enxergar minha alma.

Seth.

Terminei de calçar as botas e corri até o grande lobisomem, o abraçando. Seus pelos eram tão macios e quentinhos. Fiz carinho em seus pelos e pude ouvir seu ronronado em meu pescoço. Poderia ficar ali o tempo todo. Seth me fazia tão bem, me sentia a pessoa mais protegida do mundo.

Me desvincilhei de Seth e o mesmo correu até o meio das árvores, quando voltou estava em sua forma humana e vestido. Passou seu braço em volta do meu pescoço e depositou um beijo em minha testa. Seth é só meu melhor amigo. Ok?

— O que está fazendo aqui? - O perguntei enquanto o abraçava pela cintura.

— Vim te buscar, ué. Não está sabendo sabendo da reunião? - me encarou desconfiado.

— Estou sabendo que tenho que encontrar meu pai perto da antiga propriedade dos Lockwood. É essa reunião? Quem vai estar lá? Qual é o motivo desta reunião?

— Irá ver.

Caminhamos durante cinco minutos. Eu estava muito confusa e curiosa sobre essa reunião para me concentrar em algo. Quando me dei conta, já estávamos em frente à propriedade dos Lockwood. Seth olhou ao redor, provavelmente checando se tinha alguém, além de nós, ao redor. Clearwater desceu os degraus feito por pedra e me puxou pela mão. No começo tudo estava escuro mas, a medida que andávamos pela caverna, velas e tochas se faziam ali, presentes. Passamos por um portão de grades e eu me surpreendi. Todos estavam ali. O pessoal de Beacon Hills, de Forks, daqui, meu pai, Méri, Luna, Rory, e Cass. Até mesmo um rosto desconhecido se fazia presente ali.

— Okay, alguém morreu? Quem sabe, não descolo uma carne fresca? - Jamia chegou rindo se colocando ao meu lado. Jami e suas piadas.. cômicas.

— Sim, você, demônio! - Encarei o lugar de onde vinham as vozes e me assustei.

O que eles estavam fazendo aqui?

Dean e Sam jogaram água benta na Jamia. Ela caiu no chão e gritou, foi um grito de horror. Mérida correu até os Winchester e os impossibilitou de machucar a Iero.

— Tinham que chegar assim. Não vou negar que até gostei. Faz um tempo que não vejo um demônio gritando pela dor da água benta queimando-os. - Castiel revirou os olhos e sorriu.

Jamia se levantou preparada para arrancar a cabeça de Castiel fora. Seus olhos já estavam negros sombrios e suas correntes já apareciam na sua mão como um passe de mágica. Vi alguns que estavam ali, arregalarem seus olhos, sem reação. Corri até Jamia e parei na frente da demônia que transbordava ódio, raiva e sede de morte por seus olhos.

— Jamia Helena Iero Way. Por favor, agora não. - a supliquei. Vi que ela queria, provavelmente, me jogar longe por ter a interrompido. Ela foi levantando suas correntes, pronta para jogá-las em mim..,

— Jami! Acalme-se. - Mérida segurou nos ombros de Mérida. Ela também estava transformada. Não que seja possível um demônio ficar calmo, mas Jamia parecia menos estressada. Meri ser rainha do inferno está começando a ter suas qualidades.

— Se você abrir sua boca de novo para sequer falar sobre meus queridos e imbecis, demônios, anjozinho caído. Eu juro aos infernos, que jamais chegará a abri-lá de novo. E vocês, Winchesters. Eu sou um demônio; demônios são traidores, não têm piedade, só existe malícia, desejo, sede de sangue, matança, ódio, raiva e as últimas lembranças de quando uma vez, chegaram a ser humanos, ou não. Ou seja, eu posso trair o pacto que a mãe morta de vocês fez comigo e simplesmente fazer essa maldita água benta descer pelos ouvidos de vocês, enquanto saboreio suas tripas, os ouvindo gritar de desespero e horror. - Jamia deixou todo seu ódio escapar por suas palavras. Meus olhos praticamente pularam de suas órbitas. Mary fez um pacto com Jamia? Quê?

— Wow. Winchesters fazendo pactos desde mil e trocentas bolinhas. Não é de me surpreender. - Mérida fez piada. O clima estava tão pesado, que de repente aquela caverna parecia estreita de mais. Acabei rindo, eu estava nervosa.

— Podemos ter uma reunião sem guerra? - Luna pediu estressada. A luz crescente deixava seu sangue de lobisomem queimando, a deixando louca para se transformar.

— Quem são essas coisas, Cas? - Dean perguntou. Encarou todo mundo, até ver Aurora. - O que você está fazendo aqui?

— Oops. - Tinha que ser minha irmã. Essa menina apronta todas desde pequena.

— É mesmo, Aurora. O que está fazendo aqui? - A perguntei a mesma coisa a encarando. Ela irritou até mesmo nossa mãe que estava prestes a sair da Grécia para vir puxar a orelha dela.

Deano, podemos conversar em outro lugar? - Ela encarou o chão. Deano, sério?

— Está bem, Dean. Ficarei aqui. - Sam pôs a mão no ombro do irmão que assentiu e em seguida saiu da caverna sendo seguido por Aurora.

Damon me encarou e desceu o olhar para meu busto. Ele está olhando meus seios?!

— Essa jaqueta é minha? - Damon perguntou gesticulando e todos nos olharam estranho. Elena estava prestes a pular em cima dele.

— É sua? - Perguntei debochada e cruzei os braços. - Você pegou meus discos dos Beatles, James Brown, The Beach Boys e do Elvis Presley, querido. Ninguém toca nos meus bebês.

— Essa é minha jaqueta preferida. - Imitou meu gesto cruzando os braços. Eu sorri mais ainda e senti o olhar de Seth e de meu pai pesarem em mim. Não os encarei, sabia o que eles estava pensando.

Tive um pequeno enfarto quando senti uma mão em meu ombro. Vampiros podem enfartar? Não sei, só sei que tive um.

— E então. Podem começar a se apresentar. - Elizabeth Forbes disse por trás de mim. Respirei fundo e fechei os olhos pondo a mão acima do meu peito esquerdo. - Desculpe, querida.

— Espera ai, essa reunião é para nos apresentar? Tipo crianças na escola? - Emmett fez piada.

— São opções que dou a vocês. Não posso arriscar as vidas das pessoas com quem cresci e vi nascer aqui. Inocentes. Minha vida e meu trabalho são proteger essas pessoas. Eu preciso saber de tudo que ocorre aqui. por isso os convoquei com ajuda de meus amigos, Damon, Vlad e Peter. - Liz explicou apoiando a mão em seu "bat-cinto" indo ficar ao de sua filha, Caroline. - Então, vocês moram aqui como cidadãos normais sem fazer mal à alguém ou procurem outra cidade. Isto se o conselho ou caçadores não os pegarem.

Todos se encararam, alguns receosos, alguns confusos. Encarei meu pai que pôs as mãos para trás nas costas e chamou a atenção de todos ali.

— Sou Vlad Tepes, Dracula, filho do dragão, filho de Lúcifer, rei de Romania, o Impalador, o primeiro vampiro da terra. Como desejarem me chamar. Vivi em Mystic Falls alguns séculos atrás, junto à minhas filhas biológicas, Mérida, Diamond e Alexis. Claro, antes de Mystic Falls sequer ser fundada. - Meu pai disse com aquela sua postura de rei sem nenhuma feição. Ele olhou instintivamente para Mérida que encarou todos e deu um sorriso malicioso. Ah, não, ela não iria fazer aquilo.

— Sou Mérida Mikaelson Tepes. - Os habitantes de Mystic Falls que estavam ali ficaram tão perplexos que sequer questionaram. Caroline coçou a ponta de sua orelha e começou a brincar com o cabelo dela. Ela estava claramente nervosa. Após analisar as feições de todos presentes ali, Mérida continuou. - Filha de Esther Mikaelson e do Drácula, óbvio. Sou uma vampira por causa de meu pai, e bruxa por causa de minha mãe. Sou a filha mais velha de Esther e do Drácula. Eu me orgulho mais da minha parte vampira. Até alguns anos atrás eu tinha mil anos, parei de contar assim que cheguei aos mil. - Ela deu um sorriso vitorioso ao observar a feição de todos, principalmente de Caroline que estava vermelha e mais perplexa que todos ali. Revirei meus olhos, ela estava sendo patética.

— E lá se vai minha esperança de nunca mais ouvir esse sobrenome novamente. - Damon fez piada do sobrenome dela. Eu queria rir, tentei segurar mas não deu. Acabei gargalhando baixinho, porém todos devem ter escutado. Damon me encarou e deu aquele 'sorrisinho' de lado dele que me fez revirar os olhos e e dar um sorriso discreto, infelizmente ele percebeu.

Meu pai me encarou e eu pensei no que deveria dizer. Abracei Seth - que estava um pouco chateado, - de lado e encostei minha cabeça em seu ombro. Ele relaxou um pouco e me abraçou de volta. Sua forma humana tinha a mesma altura que a minha. Só quando ele se transformava em lobisomem, ele ficava mais alto que eu.

Ainda agarrada à Seth, respirei fundo e encarei todos ali. Inclusive Sam Winchester que estava confuso, mas quieto.

— Sou Diamond Le Fay Tepes. Filha de Vlad Tepes e Morgana Le Fay. Assim como Mérida, sou uma híbrida, vampira e bruxa. Vampira obviamente por causa de meu pai e bruxa por causa de Morgana. Sou a segunda filha de meu pai e a primeira de Morgana. E não, eu não mato pessoas. Tenho mais uma irmã por parte de meu pai, porém ela está em lua de mel com o esposo dela.

— Por isso, eu irei aprensentá-la no lugar dela. - Mérida disse calmamente olhando as unhas e dando um sorriso malvado, fazendo que meus olhos saltassem do lugar.

"Vamos lá, Diamond. Não tente me impedir. Eles iam descobrir de um jeito ou de outro. Só estou simplificando a vida de nossa querida irmãzinha."

Fiquei quieta, até que ela tinha razão.

— Alexis Petrova Tepes, agora Alexis Petrova Tepes-Salvatore. Lexi é a mais nova. Ela é apenas uma vampira, uma vampira um tanto estranha eu diria... mas pois é. Ela é filha da doppelgänger, Katherine Pierce, ou melhor, Katerina Petrova e claro, com Vlad Tepes. - Merida revelou e todos, obviamente, ficaram surpresos. Luna respirou fundo e deu um passo a frente.

— Sou Luna Labonair Lawler. Lobisomem de duas espécies. Em ambas as espécies, eu sou alfa, mas sem alcateia até o momento. Pertenço a família real, de lobisomens, os crescentes. Tenho vinte anos e só. - Ela cruzou os braços e chacoalhou a cabeça.

Um silêncio "ensurdecedor" se instalou ali. Com agonia e querendo sair logo dali, encarei Seth que assentiu acariciando meu braço.

— Seth Clearwater. Lobisomem da alcateia dos Quileutes. De Forks. - Seth se apresentou enquanto papai nos encarava. Abaixei meu olhar e discretamente encarei meu pai. Ele tinha muitos ciúmes de suas filhas, mas ele gostava de Seth. Por isso não pegava tanto em seu pé, acho.

O tempo passou e todos se apresentaram, Sam se apresentou e apresentou o irmão, enquanto eu fiz o mesmo no lugar de Rory.

O tempo passou e nada da Aurora chegar. Eu já estava preocupada.

Enquanto todos iam saindo da caverna, cada um indo para seu canto, me despedi de Seth e fui atrás de Aurora. Eu sentia que ela estava triste e ela precisava de mim.

Corri pela floresta inteira na minha rapidez vampírica me perguntando onde ela poderia estar.

O sol começava a nascer iluminando o ser parado a minha frente.

Aurora estava de costas para mim. Ela estava sentada em cima de um tronco observando o horizonte, dei um passo cauteloso parando ao seu lado. Encarei seu rosto curiosa e encontrei uma lágrima perdida escorregando pelo seu nariz avermelhado.

— O amor machuca, dói e é capaz de matar. - Aurora me encarou com seus olhos vermelhos

Sua voz embargada ecoou pela minha cabeça.

"O amor machuca, dói e é capaz de matar."


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Notas finais do capítulo

O que vocês preferem?
Diamond e Seth ou Diamond e Damon? ♥



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