Do you remember? Together! escrita por Marie Ezpinosa


Capítulo 1
Por favor, não Granger!


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, sou a Marie e pode me chamar de titia marie se quiserem -n. É a minha primeira fic a ser postada, então por favor não peguem tão pesado. Me avisem sobre os erros ortográficos e tentarei ao máximo arruma-los. Recomendo que ouçam a música que colocarei logo abaixo. Espero que gostem e se divirtam!https://www.youtube.com/watch?v=aD8IY7Q_n-U



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Era 1° de Setembro, Draco estava mais nervoso que o normal ao chegar ao salão principal e ir em direção a mesa de sua casa, tentava de alguma forma não encarar os grifinórios e por fim notar a presença dela. Sim, a castanha que estava o fazendo ter sonhos eróticos e românticos. Ok, Draco não parece um ser romântico; Frio, grosso, esnobe e acima de tudo um Malfoy, porém ele tinha qualidades que sempre escondia daqueles que detestava, ou até mesmo de seus amigos. Blásio e Nott que o digam! Draco se sentou apressado no banco de madeira que parecia mais duro que o de costume, lançou um olhar curioso pra Blás que conversava, ou melhor, discutia impacientemente com Pansy. Sorriu internamente e pegou um pedaço de pergaminho dentro de seu bolso, alternando muitas vezes o olhar para Pansy e Blásio que parecia discutir teorias sobre Aritmância.

– Draquinho, estava morto de saudades de você! – Disse o amigo, se aproximando um pouco mais de Draco e ignorando totalmente Pansy que rosnava irritada. Draco deu um sorriso de lado como de costume e apenas deu de ombros. – Está mais calado que o normal, Draco. Ainda aquele tal problema ? – Perguntou tão baixo que mal Draco o conseguia ouvir, o barulho dos alunos conversando também não ajudavam em nada.
– Blás, isso foi no quinto ano. Estou esquecendo completamente dela! – E então após dizer isso, virou seu olhar meio que rapidamente para a mesa da Grifinória e a viu conversando com Potter e Weasley. – Ela é uma sangue ruim, nunca será boa o suficiente para mim e eu não tenho que te dar satisfações! – Falou a última frase em um tom mais rude, o que fez Blásio recuar, porém continha o mesmo sorriso divertido no rosto. Levou o pergaminho para mais perto de seu rosto e leu o que tinha escrito nele "Tenha cuidado, amo você. N.R.B.M" (Narcisa Rosier Black Malfoy), era a ultima coisa que tivera recebido de sua mãe, depois de lhe dar um beijo e desejando-lhe boa sorte na plataforma do trem, desviou seus pensamentos e logo voltou a olhar Blás.
– É cara, esse ano não está sendo um dos melhores... Minha família anda me enlouquecendo sobre aquele assunto. – Ele sussurrou e Draco então revirou os olhos lembrando que também fazia parte de tudo isso. E que mais cedo ou mais tarde, cederia ao Lorde das Trevas como um bom serviçal. O loiro depositou seus olhos no diretor Dumbledore que estava prestes a se pronunciar. Depois de todo um discurso e o chapéu seletor selecionar os calouros, a comida foi servida. Todos conversavam animadamente, até Draco se pôs a conversar um pouco com Pansy e Blás sobre suas férias entediantes na mansão dos Malfoy's. Até que a atenção do loiro foi desviada para uma coruja que vinha em sua direção, parando ao lado de seu prato de comida já vazio, portando uma carta que ele sabia muito bem de quem era... Deu um leve suspiro e pegou a carta do bico da coruja, a fazendo carinho no topo da cabeça e a deixando ir logo em seguida, respirou fundo e foi abrindo a carta aos poucos e logo se arrependendo de ter feito aquilo.

"Caro filho, me diga se chegou bem a seu destino? Meu filho, sei que está chateado, porém não pode contrariar a vontade de seu pai. Ele quer que seja, então você será. O Lorde ficaria com muito desgosto e muito chateado se o nosso pequeno Draco não se aliasse a ele, e sinceramente, não queremos isso certo? Sem mais delongas, você tem até o natal para pensar. Amo você...

Com carinho, mamãe."

Draco levemente amassou a carta e apoiou a cabeça em suas mãos juntamente com a carta. Estava cansado demais desse assunto, voltara para Hogwarts justamente para clarear a mente e ela vem e faz isso... Nott percebendo a irritação do amigo tentou perguntar o que tinha acontecido, mas o loiro estava chateado demais, ignorou a atenção que recebia dos demais ali e se levantou, levando consigo um copo de suco e ouvindo o barulho de vidro sendo quebrado no chão, murmurando coisas desconexas e indo em direção ao portão principal. Parecia que iria explodir de tanta raiva, já sentindo suas orelhas ficando vermelhas. Todos pararam para olhar a cena, Draco andava em silêncio e passeava as mãos pela nuca de nervosismo. Fixou seus olhos na morena que retribuiu o olhar com curiosidade, os olhos dele estavam se afundando em lágrimas que desceriam a qualquer momento e rapidamente desviou o olhar. A pressão sobre tudo aquilo estava o matando por dentro, não queria participar de uma guerra, fazer parte de uma aliança e muito menos ter que matar alguém. Quando chegou ao final do portão e ele se fechou, o loiro começou a esmurrar a coisa mais próxima que tinha visto por ali: parede. Depois de longos 2 minutos esmurrando a parede que não sentia nada, ele olhou para os nós de seus dedos e suspirou pesadamente, rasgando um pedaço da sua camisa branca e enrolando nos dedos ensaguentados e massacrados pelo ódio rancoroso do mesmo. Draco se encostou na mesma parede que socara a momentos atrás e deslizou para o chão, encolheu-se e abraçando-lhe as pernas permaneceu calado.

POV.HERMIONE

Estava tudo calmo ou pelo menos perto disso. Tínhamos voltado a Hogwarts, Harry se recuperava da morte de Sirius e também da aparição de Voldemort, o que tinha o deixado muito abalado. Eu estava tentando deixar todos os problemas de lado esse ano e focar o máximo possível nos estudos, coisa que seria fácil para mim. Eu estava com Ronald na mesa, ele comia feito um leão que estava a meses sem se alimentar, o olhei indignada, peguei o livro que estava em cima da mesa e bati em seu braço umas 3 vezes. Ele imediatamente parou oque estava fazendo e me olhou atordoado, levantou os ombros como se estivesse perguntando o que eu queria.
– Como você pode comer, seu amigo está desaparecido! – Disse raivosa e entre dentes, Rony fez um muxoxo com os lábios enquanto tirava a coxa de galinha da boca e segurava com vontade.
– Olha ali sua doida. – Ele apontou com a cabeça para frente e eu o logo segui com o olhar, Harry vinha de cabeça baixa e com um pano no nariz, depois de observar mais alguns segundos percebo que estava sangrando e abro a boca em preocupação.
– Harry... - Falei um pouco alto, o repreendendo por nos deixar sem noticias e sumir por um bom tempo, Gina me olhava desesperada, ele se sentou ao lado dela, evitando contato visual, mas logo ela se adiantou pegando o pano de sua mão e o cuidando.
– Depois Mione, depois.– Ele falou calmo, e isso me deu nos nervos. Depois de tudo isso, Dumbledore se pronunciou e começou a discursar, ele estava mais magro e parecia doente. Comentei isso com os meninos, mas nenhum deles concordaram comigo, revirei os olhos prestando atenção no diretor, logo após apresentando o novo professor de poções, Horácio Slughorn. Os alunos aplaudiram, mas logo se silenciaram quando ouviram que Snape seria o mais novo professor de DCAT, abaixei a cabeça em reprovação e apenas fiquei conversando com os meninos sobre esse ano. Logo após selecionarem os novos alunos para cada casa de Hogwarts, o jantar foi posto e lógico que Ronald encheu o prato até onde não tinha espaço, bati a mão na testa dele e ele em defesa mandou língua para mim, criança.

– Olhem, é o Malfoy!– Falou Simas e todos se viraram para o olhar, até os professores se levantaram para ver o que o Malfoy fazia andando pelo corredor principal do salão, o olhei logo em seguida e fiquei curiosa com o que percebi. Ele parecia frustado, chateado e triste... Triste? Uau, alguém deve ter feito algo bem feio para doninha ter ficado assim. Sorri por dentro, mas logo ele me encarou rapidamente e vi seus olhos cheios de lágrimas e repulsa. Me senti mal por ter zombado dele naquele exato momento, ele passou pelo portão do salão e começaram os comentários "Nossa, o que será que aconteceu?", "Coitado da doninha!" as comentários loucos que eles faziam estavam me deixando irritada. Me levantei da mesa, sentindo alguém pegar em meu pulso e vi que era Harry.

– Hey, aonde vai Herms? – Ele falou limpando o resto do sangue do nariz com uma toalhinha nova e limpa, soltei um leve suspiro e coloquei uma mecha de cabelo minha para trás a orelha.
– Estou com dor de cabeça, Harry. Vou para o dormitório, ok? Estou cansada da viagem de trem. – Falei rapidamente, dando um beijo em sua testa e um puxão no cabelo de Rony que apenas acenou com uma das mãos. Sai da mesa, indo apressadamente para fora do salão, andei um pouco pelo salão de entrada e observei um garoto sentado, soluçando e de cabeça baixa. Malfoy... Me aproximei silenciosamente e devagar para não assusta-lo, minha cabeça dava voltas para o que tinha acontecido com ele e por que eu, logo eu estava me preocupando tanto com Draco Malfoy. Balancei a cabeça afim de afastar os pensamentos e me agachei ligeiramente em sua frente, engolindo em seco qualquer reação que tal pudesse ter.

– Hey, Malfoy...- Ele demorou para me olhar, estava quase dando meia volta e me levantando quando o vejo levantar o rosto e me observar. Seus olhos antes cheios de vida e com um brilho intenso e prateado, hoje tinha olheiras profundas e olhos opacos. Involuntariamente olhei para o restante de seu rosto que por fim estava ossudo e pálido, mordisquei os lábios com nervosismo e tomando coragem disse: - Está tudo bem?- Arrisquei perguntar e minha voz me traiu, saindo fraca e meio trêmula, desviei meus olhos que antes tinha parado em sua boca, infeliz sorte, continuavam rosados aqueles malditos lábios. Direcionei-me para seus olhos que estavam triste e suspirei pesadamente.

– Não precisa fingir preocupação comigo, Granger. Estou cansado de fingimentos!- Ele rosnou involuntariamente, me afastei um pouco percebendo que ele fazia menção de se levantar, o que realmente fez. Rolei os olhos e o vi seguir caminho para um quadro que dava passagem para o banheiro dos monitores, o acompanhei com relutância e pensando mais uma vez "O que diabos eu estava fazendo?!". O segui em silêncio e ao entrar no banheiro o vi apoiar as mãos na pia, me apoiei em uma pilastra por ali e passei o dedo indicador sobre o lábio inferior, estava ficando nervosa e meu subconsciente lutava comigo em meu interior.

POV.DRACO

Talvez a Granger tenha parado de me testar a paciência, mas o que finalmente ela queria comigo? Zombar ou apenas fingir uma preocupação que com certeza eu esperaria de todos menos dela. Parecia sincero vindo de sua voz, preocupação... Quanto tempo não recebo isso de alguém, nem ao menos de minha própria família que queria me entregar para a toca dos leões. Ignorei meus pensamentos mórbidos por um certo tempo e girei a torneira da pia, colhendo um pouco de água e levando diretamente no rosto, não iria sair daquele banheiro com a cara toda amarrotada e com sintomas de choro compulsivo. É Draco, sua vida não tá fácil. Chorando em 'público', patético! Balancei a cabeça afim de afastar os pensamentos e sinto arder a mão que sem nenhuma razão foi cortada por mim mesmo, bufei observando-a e logo assim, olhando-me no espelho e assim notando a presença dela, juro que gritei em pensamento ao vê-la ali, ainda me encarando com preocupação. Mas que droga mulher!

– Granger... - Falei em um tom baixo, porém que ela ainda assim escutasse. Minha voz transmitia surpresa e um pouco de desprezo, coisa que ela com certeza já estava acostumada a receber de mim, talvez ela não merecesse, eu não sou tão ruim assim por que quero, respirei fundo com tal pensamento.


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Notas finais do capítulo

Comentários são bem vindos, críticas e sugestões também. Beijos! :*



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