A Million Faces escrita por Vingadora


Capítulo 7
Looking at my soul


Notas iniciais do capítulo

Não irei enrolar aqui, sério.
Sei que alguns já estão ansiosos, então lá vamos nós com Looking at my soul.



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Por um curto segundo ─ ou minuto, ou momento, sinceramente eu não sei ─ Nick e eu nos encaramos trocando através de olhares nossos sentimentos, desculpas... Durante aquele tempo, nenhuma espécie de palavra foi dita. Não com os lábios. Até, claro, nosso momento sentimental ser cortado por um agente invadindo nossa sala.

─ Senhor, temos informações sobre Ivan Vanko. ─ o agente disse brevemente enquanto entrava na sala e pousava um pen drive sobre a mesa.

─ Certo, Filds. ─ Fury tomou o pen drive para si e dispensou o agente dizendo ─ Contate Romanoff e passe as informações para ela.

─ Quem é esse tal de Vanko? ─ já que o momento pai e filha havia sido cortado, eu resolvi voltar a falar.

─ Parte da sua missão. ─ ele estendeu novamente a pasta e esperou que eu a pegasse ─ O homem que atacou Stark na pista de corrida é, na verdade, Ivan Vanko. Aquilo que ele usava no peito é um reator arc, uma espécie primitiva e com menos design do reator de Tony Stark. Ele é filho de um antigo parceiro de negócios de Howard Stark. Pelo que sabemos, Ivan busca vingança, pois seu pai, Anton Vanko, que colaborou com a criação do reator e não ganhou o que supostamente merecia. ─ Nick injetou o o pen drive em uma entrada na mesa e uma tela em 3D surgiu a nossa frente ─ Pelo que a S.H.I.E.L.D. conseguiu descobrir agora, Aton morreu recentemente, deixando a criação ao filho.

─ E onde eu entro nisso tudo? ─ indaguei, agora curiosa com a quantidade de detalhes revelados.

Fury olhou-me vagamente surpreso, porém voltou-se rapidamente para a tela a sua frente.

─ Precisamos que você investigue a fundo Anthony Stark. ─ ele clicou em alguma coisa e a imagem de Tony surgiu na minha frente ─ Natasha Romanoff já esta infiltrada, como você deve ter percebido, porém seu envolvimento é apenas pesquisador. Estamos buscando informações o suficiente de Tony Stark para saber se ele é apto para a... ─ suspirou ─ Para um novo programa que está em desenvolvimento.

Por um curto segundo senti uma pontada de dor por perceber que ele não queria compartilhar o programa secreto comigo. Mas a dor desapareceu quando comecei a folhear os arquivos de Tony Stark.

─ Aqui está dizendo que ele fará aniversário amanhã. ─ comentei enquanto lia o arquivo de Anthony Stark ─ O que exatamente a S.H.I.E.L.D. quer que eu faça?

─ Irá aceitar essa chance, Lilly? ─ apesar de usar meu apelido, Fury perguntou sério.

Dei de ombros.

─ Acho que sim.

Acha ou sim?

Mordi o lábio inferior, ainda incerta.

─ Essa história de prisão perpétua é mesmo verdade? ─ perguntei, tentando por as claras as intenções reais da S.H.I.E.L.D.

Fury apenas assentiu com a cabeça, sem dizer nenhuma palavra. O que tornava a situação muito grave.

─ Então... Com certeza irei aceitar essa chance. ─ sorri forçado e voltei a ler o arquivo.

─ Preciso que você investigue as capacidades funcionais do Homem de ferro. Precisamos saber sobre o que aquela máquina é capaz e que riscos ela pode trazer para a humanidade.

─ Achei que o tenente-coronel James Rodhes já tinha feito isso. ─ joguei a pasta em cima da mesa e apontei para citações do relatório do Rodhes ─ Parece uma armadura bem potente. ─ ironizei ao ler as descrições exageradas do tenente-coronel.

─ Precisamos de um ponto de vista confiável. ─ ele falou, por fim.

─ Vocês confiam em mim? ─ olhei se soslaio para Fury, na expectativa de que seus olhos revelassem algo.

─ É o que veremos, Ellizabeth. É o que veremos.

✥✥✥

Depois da reunião com Fury, fui encaminhada com Hill para uma sala no galpão repleta de equipamentos avançados da S.H.I.E.L.D.

─ Vamos precisar que você use o tempo inteiro o comunicador. ─ Maria começou com as explicações básicas, fazendo de conta que eu era uma novata.

─ Até mesmo durante o banho? ─ perguntei, zombeteira.

─ Você entendeu o que eu quis dizer. ─ Hill revirou os olhos e deixou escapar um sorriso rápido ─ Fury quer que você volte a Nova York, pegue todas as armas de numeração raspada que possui e traga de volta para cá ainda hoje. ─ ela prosseguiu com a explicação ─ Vamos reabastecer sua casa com novas armas, notebooks diretamente ligados aos arquivos da S.H.I.E.L.D. e escutas. ─ ela percebeu meu descontentamento quando disse a palavra escuta, mas preferiu ignorar ─ Seu antigo uniforme será substituído por um novo uniforme fornecido pela S.H.I.E.L.D. personalizado a seu gosto: com fendas na coxa para sua coleção de adagas, mangas falsas igualmente equipadas com fendas para suas adagas. E, é claro, ligas em ambas as pernas para suas armas. Suas botas foram projetadas com facas embutidas na sola que são liberadas no momento em que você exerce um movimento circular com os pés ─ Hill demonstrou como era o movimento e eu assenti, demonstrando que compreendia como ia funcionar. Aquelas palavras causaram um conforto notável em mim. Finalmente, depois de anos, a S.H.I.E.L.D. acertara meu uniforme.

─ Preciso saber de mais alguma coisa? ─ peguei uma faca karabit tática no meio de todo aquele armamento e comecei a brincar com ela, jogando-a para o alto e a pegando de volta.

─ Sim. Precisaremos saber qual é o seu veículo definitivo.

─ A Hayabusa que está, possivelmente, me esperando no estacionamento que pago mensalmente em Nova York.

─ Você pilota uma Hayabusa? ─ Hill parecia surpresa.

─ Sou uma mulher de grande estilo. ─ pisquei para ela e sorri.

Ela me fitou por um longo momento ainda surpresa. Depois concertou a postura e seguiu caminho saindo do quarto e caminhando até uma outra extensão do galpão, onde um jatinho já estava ligado e aquecido.

─ Deixe-me adivinhar? Carona para N.Y.

Hill me guiou até o jatinho e partimos em direção a imensa cidade de Nova York.


✥✥✥

No momento em que o jeep da S.H.I.E.L.D. parou em frente a café-teca percebi que havia me esquecido completamente de avisar a Sophie que eu só voltaria para casa hoje.

Hill disse que precisava resolver algumas coisas antes de fazer uma limpa no meu apartamento e, por este motivo, pediu que eu lhe entregasse uma chave reserva para ser usada por sua equipe mais tarde.

Assim que pus meus olhos no letreiro Café-teca Bien Sûr, senti uma mudança de humor tomando conta de mim. Eu resolvi apossar-me daquela cafeteria há três anos, quando mudei-me para o apartamento um andar a cima.

Antes de eu adquiri-lo, era uma cafeteria mexicana e o dono, Diogo Ferraz, vivia dando em cima das empregadas ─ Sophie, Jessica e Melanie ─. Acabou que ele resolveu voltar para seu país e deixou a cafeteria a venda ─ e foi aí que meu dinheiro entrou.

Era um salão espaçoso, comparado a maioria das cafeterias de Nova York, composta por dois pavimentos. No primeiro pavimento havia o caixa e a porta que seguia para a cozinha, acomodei mesas de madeira maciça, candelabros cristalizados e decorei as paredes com papel de parede que a Design havia recomendado. O segundo pavilhão era minha parte favorita. Eu havia pagado caro, porém acomodei estantes embutidas em torno de quatro mesas de estudo. Essas estantes eram recheadas por livros de várias nacionalidades, estilos e idades que podiam ser pegos para ler na hora ou levar para casa e devolver de acordo com o devido prazo que eu impunha ─ dependia muito do tamanho do livro e da capacidade de leitura do freguês.

Kate! ─ Sophie surgiu da cozinha quando entrei carregando minha mala no Bien Sûr. Ela era magricela, tinha a pele pálida, cabelos alaranjados, óculos fundo de garrafa que escondia seu par de olhos esverdeados e uma capacidade absurda para esbarrar em coisas e derrubá-las no chão. No fundo, sabia que Sophie guardava um carinho terno por mim, porém eu não conseguia vê-la da mesma forma. Era como se ela fizesse parte de uma máscara que eu criara na tentativa de esconder tantas outras máscaras. Exatamente como Fury havia me dito.

─ Olá, Sophie. ─ sorri brevemente e segui caminho para a escada escondida no segundo pavilhão que dava para meu apartamento.

Meu doce e meigo apartamento. Era pequeno, modesto, porém era o mais próximo que consegui chegar de um lar de verdade. Minha sala era composta por um conjunto de sofá de madeira branca com almofadas de estofamento em um tecido vintage de fundo preto e rosas vermelhas. Minha TV plana fora embutida na parede, pois Sophie ─ com quem eu dividia o apartamento às vezes ─ teimava em ameaçar derrubar a mesma quanto praticava suas limpezas mensais. Um raque logo abaixo da TV estava disposto para acomodar alguns enfeites que eu comprava em viagens de pesquisa literária, um porta-retratos com a foto que Sophie havia tirado da sua primeira viagem à Madrid, no ano anterior, e resolveu presentear-me com ela. Na cabeça dela, eram formados planos loucos do tipo viagens comigo no fim de ano, férias de verão no Brasil ou até mesmo me ajudar com as pesquisas literárias pelo mundo a fora. Eu instalei, recentemente, uma mesa de jantar de madeira branca polida para quatro pessoas na sala, porém havia me arrependido do ato. Sophie passou a convidar pessoas para jantarem ali, com a intensão de fazer-me mais sociável.

─ Tenho tanta coisa pra te contar, Kate... ─ Sophie surgiu atrás de mim pela escada tagarela, como sempre ─ Você não faz ideia de quem resolveu fazer uma visita a nossa biblioteca ontem a tarde.

─ Deixe-me pensar. Shakespeare. ─ joguei a mala sobre o sofá e andei até meu quarto ─ Não mexa. ─ grunhi quando vi que ela já andava até a mala para vistoriar o que eu havia trazido de minha viagem a Moscou.

Fui até meu quarto ─ composto por uma cama queen size, meu guarda-roupas de madeira polida em tom creme embutido na parede, uma estante com os livros que menos procurados da biblioteca abaixo do meu apartamento e uma estante com gavetas de fundo falso que abrigavam minhas adagas e facas do trabalho.

─ Não bobinha! ─ Sophie riu ─ Justin Hammer. Aquele empresário famoso, que agora está trabalhando para um projeto super-importante do governo.

Olhei-a de soslaio. Não fazia ideia de que projeto era esse.

─ Hm... ─ murmurei ─ E qual livro ele queria?

─ Ah.. ─ ela suspirou, um pouco envergonhada ─ Não procurava nenhum livro em especial. Estava mesmo era procurando uma tal de Alicia Mars. ─ meu corpo retesou com a informação ─ Eu disse que não conhecia nenhuma Alicia, mas ele insistiu e deu até a descrição dela.

─ E como ela é? ─ abri meu guarda-roupas, puxei uma calça leggin e uma camisa larga de dentro e joguei-as em cima da cama.

─ Pode até parecer engraçado, mas... Ela é exatamente como você. Ele me mostrou até uma foto onde você, ou... alguém idêntica a você havia tirando com ele em Miami.

Suspirei, tentando fazer de conta que o assunto não me interessava.

─ Tá, legal. ─ dei de ombros ─ Você imprimiu as etiquetas que pedi para os livros?

Ela precisou de um tempo para assimilar minha falta de interesse, mas logo voltou a si e responder minha pergunta usando seu tom de funcionária responsável.

─ Já está no seu escritório. Aproveitei e deixei tudo em ordem alfabética, para polpar seu tempo e dei uma organizada nos livros que você mandou o Alex subir. Aqueles livros que ninguém mais procura, sabe? Já estão na estante do escritório, em suas devidas sessões.

─ Tá, tudo ok. ─ Despi-me rapidamente e comecei a vestir a camisa quando ela perguntou:

─ O que foi isso na sua coxa? ─ apontou para meu ferimento que quase desaparecera.

─ Foi um mosquito. ─ agora era apenas um pontinho com pouco mais de um centímetro de largura avermelhado.

─ Vou pegar minha pomada lá em baixo. É ótima para esse tipo de coisa.

Finalmente Sophie me deixara sozinha.

Voltei para a sala, sem terminar de me vestir, tranquei a porta comecei a retirar as armas que possuía de seus devidos esconderijos.

No fim, peguei duas malas de viagem do meu armário e joguei tudo dentro. Fechando-as de forma segura, as deixei próximo a porta.

Abri uma das janelas da sala, assenti para Hill e joguei a chave reserva do apartamento para ela. Escrevi um bilhete: "Maria Hill" e colei em cima da mala.

Voltei para meu quarto, terminei de vestir-me e fui para o escritório, começar meu trabalho.

Eu havia terminado de fazer uma limpa completa em meus notebooks, excluindo qualquer possibilidade da S.H.I.E.L.D. entrar em contato com meus antigos mandantes. Eu podia até voltar a trabalhar para eles, mas não iria deixá-los tão intimamente cientes da minha vida dessa maneira.

Uma hora mais tarde, enquanto e etiquetava os novos livros, Sophie apareceu acompanhada de Hill e dois homens ─ que agora usavam roupas casuais ─ apontando Maria como uma mulher que veio buscar uma encomenda separada especialmente para ela.

Dispensei Sophie, entreguei as malas para um dos agentes e deixei-os trabalharem em paz.

Desci para a café-teca carregando os livros recém-etiquetados e comecei a guardá-los em suas próprias sessões na biblioteca.

Eu havia encontrado Fury novamente, depois de anos, depois de magoa-lo profundamente, depois de abandoná-lo e envergonha-lo de tal forma... E ele me aceitou de volta. Diferente de mim, que ainda vivo pensando em meus demônios, Fury preferiu procurar por algo positivo dentro de mim. Algo que o desse esperanças de que eu ainda fosse sua Lilly. E, talvez ─ só talvez ─ ele tenha o encontrado. Visto algo que nem mesmo eu tinha a capacidade de visualizar.

Agora, refletindo sobre suas palavras, eu começara a enxergar um outro lado da história completamente diferente. Mas, ainda sim, sabia que o final seria o mesmo. Sabia que estava tomando apenas um caminho diferente para o fim que me aguardava. Eu não merecia uma vida boa. Nunca fui merecedora de presentes, sorrisos, abraços, apesar de tê-los ganho algumas vezes. Eu não era boa, não era digna. Não importava o que Fury dissesse, ele nunca seria capaz o suficiente de ver dentro da minha alma podre e arrebentada. Então... uma vozinha fina e distante soou em minha mente. Por que você aceitou o trabalho na S.H.I.E.L.D.? É. por quê?

Estava distraída, pensando em toda a loucura que vinha vivido durante esses últimos anos, quando sou surpreendida por uma mão puxando-me pelo ombro, forçando-me a virar.

Hammer? ─ encarei-o surpresa. O que ele estava fazendo ali?

Alicia. ─ um sorriso triunfante cresceu em seus lábios, mudou as feições rapidamente ao ler o crachá que estava preso em minha blusa e disse: ─ Ou melhor, Kate. ─ Justin encarou-me confuso, como se quisesse respostas ─ Que bom reencontrá-la.

Deixei os livros em cima de uma mesa qualquer e o puxei para longe da visão dos fregueses que estavam naquela área lendo.

─ O que você quer? ─ resmunguei enquanto o imprensava de encontro a uma parede.

─ Ei, gatinha. Fique calma. ─ ele arregalou os olhos ─ Vim contratar seus serviços.

Bufei.

─ Não faço mais esse tipo de trabalho. Como você pode ver, tenho meu próprio negócio agora. ─ Em parte, aquilo era verdade. Eu não trabalhava mais como consultora de armas e tinha sim meu próprio negócio.

─ Não quero você para ser minha consultora novamente. ─ eu havia trabalhado pra Hammer há um tempo, quando terminei o serviço acabei me envolvendo com ele ─ nada sério ─, pois estava interessada nas armas diversificadas que as Indústrias Hammer fabricavam ─ Preciso de outro serviço seu.

Franzi o cenho, sem compreender direito o que ele queria.

─ Quero contratar você ser minha acompanhante e segurança em um evento. ─ ele empurrou-me levemente para que eu o soltasse.

─ Que tipo de evento? ─ de qualquer forma, eu não iria aceitar, porém a curiosidade me consumiu e formou-me a perguntar.

─ Aniversário de Anthony Stark.

Soltei uma gargalhada alta e irônica. Era sério aquilo?

─ Que foi? ─ ele encarou-me descontente ─ Disse algo errado?

─ Você, por acaso, tem o convite da festa de aniversário de Tony Stark? ─ indaguei de forma cômica ─ Esqueça isso, Justin. Até parece que você irá conseguir entrar na mansão do homem de ferro depois do que fez com ele no senado.

─ Por isso preciso ir até a festa. Preciso me desculpar com ele.

Neguei com a cabeça.

─ Não. Você quer invadir a casa dele, roubar a armadura e construir um exército exatamente igual para vender e lucrar em benefício próprio utilizando as ideias dos outros. ─ dei alguns passos para longe dele, peguei de volta meus livros e voltei a guardá-los em suas devidas ordens.

─ Preciso de você, Alicia. ─ ele murmurou, colocando sua mão sobre minha cintura, como se tivesse esse tipo de intimidade.

Guardei o último livro, puxei sua mão e, em um movimento rápido, prendi a mão dele atrás de suas costas.

─ Encoste em mim novamente e o que você irá precisar mesmo será de um hospital. ─ grunhi irritada.

─ Eu pago o que for preciso. O preço que você quiser. Juro. ─ ele implorou.

─ Já disse a você. Não faço mais esse tipo de serviço.

─ 150 mil. ─ soltou o número de forma avulsa, para despertar minha curiosidade ─ Pago 150 mil dólares para você me acompanhar na festa. Não precisará gastar nada. Nem mesmo a passagem de ida para Miami. Pagarei se quiser o salão, reservarei um quarto de hotel, comprarei um vestido bonito para você usar, jóias... O que você quiser, Alicia.

Cruzei os braços e resolvi testar sua força de vontade.

─ Meio milhão. ─ ofertei e ele arregalou os olhos.

─ É muito dinheiro! ─ ele pareceu ofendido com a oferta.

─ É pegar o largar, Hammer.

─ Não pago isso nem mesmo para manter meus seguranças da empresa.

─ Ótimo. Então vista algo bonito em um deles e peça que ele o acompanhe até a festa. ─ dei meia volta deixando um sorriso irônico escapar. Sim, ele iria desistir de me perseguir.

─ Feito. ─ dito isso, freei meus pés bruscamente e me virei para ele ─ Eu pago seu preço.


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Notas finais do capítulo

Eu achei que era um capítulo curtinho até parar para lê-lo novamente. (risos)
Eu levei o notebook para a escola, na tentativa de escrever durante o tempo vago e até que funcionou (por um tempo, pois meus amigos insistem que eu preciso de uma vida "social" {consiste em ficar sentada no pátio, durante o intervalo, olhando para o nada})

Antes de deixar os links aí embaixo, gostaria de fazer um breve comentário sobre a relação Kate-Sophie: Eu sei que ela parece ser bem fria em relação a Sophie, mas um pouco mais a frente, vocês (e a Lilly) irão ver essa amizade em uma outra perspectiva.
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Agradecimento especial a Florence + The Machine que salvou minha tarde, cultivando esperança e cativando criatividade para minha mente cansada (vocês não fazem ideia do cansaço que estou hoje).
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Música de inspiração: Florence + The Machine - Shake it off

"E estou condenada se eu fizer
E condenada se não fizer
Então, estou aqui para brindar no escuro
Ao final da minha estrada
E estou pronta para sofrer
E pronta para ter esperança
É um tiro no escuro mirando direto na minha garganta
Pois buscando pelo paraíso, encontrei o demônio em mim
Buscando pelo paraíso, encontrei o demônio em mim
Bem, que se dane
Vou deixar acontecer comigo"

{tecnicamente é a resposta para a pergunta que ela se fez momentos antes de Hammer a interromper}

Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=WbN0nX61rIs

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Não deixei de comentar & Até o próximo capítulo õ/