Momentos escrita por NathyWho221B


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Hey gnt!! Estou de volta com mais um capítulo, o mais aguardado de todoooossss!!!
Mas antes deixa eu dar uns avisos rsrs
Temos um grupo Sherlolly do whatsapp ( só tô falando dnv pq perguntaram) é só mandar o número nos comentários ou no privado que eu adiciono.
Também temos um grupo Sherlolly no facebook:
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Agora outro aviso: Comecei outra fic Sherlolly, se chama " Simplesmente assim":
https://fanfiction.com.br/historia/704872/Simplesmente_assim/

Agora podem ler, eu deixo u.u
Boa leitura!



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Loucura

A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana. Não ter consciência dela, e ela não ser grande, é ser homem normal. Não ter consciência dela e ela ser grande, é ser louco. Ter consciência dela e ela ser pequena é ser desiludido. Ter consciência dela e ela ser grande é ser génio.

Fernando Pessoa

 

 

— Molly

 

Jacqueline aparece no meu quarto feliz trazendo minhas roupas normais. Imagino que Moriarty já tenha dito que vai “devolver” seu filho. Eu também estou feliz, me visto rapidamente e saímos juntas para o pátio de mãos dadas, com um sorriso de orelha á orelha. Como é bom usar tênis novamente!

Assim que vejo Moriarty com seu típico terno, meus olhos brilham. Ele estava de costas para mim, olhando os portões abertos, com as mãos nos bolsos. Estava tudo muito branco e lindo lá fora. Jacqueline se despede de mim com um abraço e um beijo no rosto.

Viro-me para a saída, estou no meio do pátio, Moriarty ainda não se virou. Uma brisa fria atinge-o fazendo alguns fios de seu cabelo balançarem, em seguida me atinge fazendo o mesmo. Fecho os olhos enquanto ela passa.

Antes de abrir os olhos, sinto alguém segurar minha mão esquerda com a ponta dos dedos frios.

— Vamos? – ele pergunta ao pé do meu ouvido esquerdo me fazendo estremecer com o ar quente.

— Sim.

Abro os olhos, ele solta a sua mão e a coloca nas minhas costas, me guiando para fora do castelo.

Quando chegamos num carro preto, eu sentei no banco de trás e aguardei Jim. Mas ele não veio, disse que tinha algumas coisas para resolver ainda, mas que me encontraria lá, no meu apartamento um pouco depois. Eu assenti  e o motorista começou a viajem.

 

 

***

 

 

— Sherlock

 

Com o mapa do castelo todo gravado em minha mente, seria impossível me perder, eu só não sabia onde estava aquele desgraçado. Passei por um corredor, a criança ao meu lado, só não estávamos de mãos dadas por que... Porque não.  Abri a primeira porta do corredor, parecia ser o quarto de um dos criados.

— Olha! – disse a criança correndo para dentro do quarto e pegando um porta-retratos que estava em uma das cômodas ao lado da cama. Era a foto de uma mulher e um garoto sorrindo. – É a minha mãe e esse sou eu. – ele disse apontando para as pessoas da foto com seus dedos minúsculos.

— Sim, eu estou vendo. Vamos continuar.

Peguei a mão dele dessa vez e continuamos andando pelo longo corredor. Do mesmo lado encontrei outra porta. Abri. Parecia um quarto de princesa daqueles que vemos nos desenhos da Disney. Entrei e dei uma vistoriada rápida. Cama arrumada, penteadeira limpa, banheiro limpo e seco. Abri o armário, cheio de vestidos de todas as cores. Senti um cheiro familiar, um cheiro doce. O cheiro da Molly. Abri uma das gavetas da penteadeira, achei uma escova de cabelo com alguns fios de cabelo castanho e longo. Com certeza é da Molly.

Saí como um furacão do quarto dando passos largos e rápidos. Nesse momento eu nem pensava em mais nada a não ser em acabar com Moriarty. A cada passo que eu dava a raiva parecia aumentar.

Paro abruptamente quando chego á sala de jantar. Escuto o garoto parando alguns segundos depois ao meu lado, arfando de cansaço, provavelmente teve que correr para me alcançar. A sala de jantar tinha uma mesa enorme e farta. Eu não estava com fome, mas dei alguns passos para dentro do cômodo. Moriarty estava de costas para mim, sentado á mesa. Essa é minha chance.

Dei mais passos em sua direção o mais silencioso possível, e tentei respirar minimamente, para que nenhum barulho me entregasse. Tirei a espadada bainha e apontei para o pescoço de Moriarty.

— Que coisa feia, Sherlock. – diz ele sorrindo cinicamente. – Espero que não me mate na frente da criança.

Eu tinha esquecido completamente do garoto assim que o vi. Olhei o garoto pelo canto dos olhos. Ele nem estava nos olhando, já estava sentado á mesa e se lambuzando de doces. Voltei meu olhar para ele.

— Vamos para outro lugar. – eu disse já o empurrando para fora ainda com a espada em posição.

Assim que chegamos ao pátio ele me encarou com aqueles olhos grandes e negros que desde sempre me assombraram. Ele tinha um sorriso no canto da boca.

— Parece que agora estamos sozinhos. – ele diz. – Já pode me matar. Você ganhou, novamente. Eu ia até continuar com os sete cemitérios, mas você conseguiu descobrir tudo bem antes do planejado, parabéns! – Ele bate palma com pausas fazendo eco por todo o pátio. Sinto um calafrio subir por minha espinha.

— Por quê? – mesmo eu já sabendo do motivo resolvi perguntar. Quero ouvir isso dele.

— Porque ela é importante para você. E eu queria tirar o que era mais importante para você. Achei que seria divertido te ver com raiva. Obrigado, me diverti muito. Aliás, nos divertimos muito.

— Eu não me diverti com nada nesse jogo.

— Eu não estava me referindo á você.

Silêncio. Senti uma pontada muito forte de raiva e eu nem sei porque.

— Como assim? – eu perguntei.

— Ora, Molly e eu nos divertimos. Você é um homem de sorte, ela beija muito bem.

Eu não disse nada, mas encostei a ponta da espada em sua garganta fazendo uma bolha de sangue se formar no mesmo lugar e depois escorrer por seu pescoço até sua camisa branca, manchando-a.

— Não sei por que ficou tão bravo. Nem fui eu quem começou...

Enfiei a espada mais ainda. Agora eu segurava com as duas mãos.

— Porque não me mata logo?! – ele gritou tão alto que sua voz pareceu ter ecoado por todo o castelo, em seguida, ele soltou uma gargalhada ainda mais alta. Não entendi o motivo até ele dizer. – Ah, mas é claro, você acha que eu estou escondendo algo. E não conseguiria viver com essa pulga atrás da orelha, te incomodando e te fazendo pensar o tempo todo em “Como?!Como?! Como ele conseguiu sobreviver?!” Isso te deixaria louco e então eu ganharia o jogo de uma vez por todas, te deixando no fundo do poço. Seus colegas e amigos se afastariam de você, seu irmãozinho Mycroft talvez, A mulher, a legista mais importante e...  John, o tão querido John fugiria de você também. Você ficaria sozinho no mundo até morrer com a loucura... Isso parece um final feliz. Um felizes para sempre!

— A única pessoa que já está no fundo do poço é você. Não consegue se enxergar? Olhe para você! É a própria loucura em pessoa.

— Eu sou um psicopata, isso é muito diferente. Sou mais parecido com você do que imagina, só que mais inteligente, é claro.

Ele lança um sorriso malicioso para mim e em uma fração de segundo ele afasta a espada para o lado com seu braço com força, fazendo-a cair no chão, avança em mim tirando um punhal de dentro do terno.

Agora eu estava indefeso, não tinha mais nenhuma arma á disposição e seria impossível recuperar a espada já que ele estava pisando em cima dela. Fecho os olhos para pensar em alguma saída. Nada. Abro os olhos quando Moriarty quebra o silêncio.

— Agora é hora do meu felizes para sempre.


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Notas finais do capítulo

Hey!! O que acharam?!! Eu fiquei muito animada pra escrever esse capítulo, espero que tenham gostado!!

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