Eyes of a Demon escrita por QueenOfVampires


Capítulo 25
Problemas Pessoais


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Penúltimo capítulo... Sei que depois de todo o sofrimento do capítulo anterior, vocês devem estar querendo me matar... Bom, preparem-se para sentir mais um pouco disso. Mas como sou boazinha, colocarei coisas legais nesse para compensar todo o sofrimento.
Eu espero que gostem, a ficha que essa fic vai acabar está caindo e não sei se estou lidando bem com isso, mas é a vida. Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/605733/chapter/25

Quando percebeu o que Crowley tinha feito, a ruiva diabólica ficou irada e se virou para o Rei do Inferno com os olhos completamente pretos.

– Por que fez isso? Eu ia matá-lo!

– Não ia não, só perderia tempo... Aquele maldito arcanjo acabou com todos os demônios... – Ele apontou os corpos no chão – Agora volte para o seu trabalho!

– Acha que eu não tenho capacidade de lidar com um simples anjo?

– Ah, claro que tem... Mas e o arcanjo que vinha por trás?

– Quer saber? Eu já estou cansada disso! Agora que aquela desgraçada já está ali, não preciso mais fingir! – Ela deu de ombros e foi andando em direção ao Crowley – É o seguinte, majestade, eu vou te tirar do trono... Você não passa de um cara da encruzilhada que deu a sorte de subir na vida durante o caos do Inferno, mas não tem a menor capacidade de controlar tudo isso como se deve.

– Ah, por favor, pare de besteira e faça o que tem que fazer! – Ele riu dela com deboche.

– Não mesmo, aliás, a prova de que você está fazendo tudo errado está aqui. – Ela balançou as mãos e as portas se abriram, pelo menos uns vinte demônios entraram e se posicionaram atrás dela – Não sou a única que quer que você termine o reinado.

– Isso é ridículo... – Crowley se levantou do trono e seus olhos ficaram completamente vermelhos, era a primeira vez que eu via os olhos de demônio dele – Você não vai fazer nada contra mim, Abbie.

– Será? – Abaddon o desafiou.

Eu já estava vendo como aquilo ia terminar, Crowley traria seu próprio exército de seguidores fiéis, começaria uma briga de demônios e quem estaria no meio? Euzinha! Então um deles me mataria para descontar a raiva e eu não poderia ter um fim pior.

Quando a “batalha” estava para começar, Crowley e Abaddon arregalaram os olhos, como se percebessem algo no ambiente, e os dois se viraram ao mesmo tempo para a porta que Gabriel arrombou alguns minutos antes. Quase chorei de emoção quando vi Caim passar por ela, seguido por Sam e Dean.

– Acabou a festa, pessoal! – Dean tirou a faca da Ruby da sua jaqueta ao mesmo tempo que Sam pegou uma das espadas que acabaram caídas no chão.

– Olá, Caim. – Abaddon o cumprimentou com um tom de voz aveludado – Quanto tempo...

– Não o suficiente. – Caim estreitou os olhos, só então notei que ele trazia um tipo de osso velho com dentes, entalhado como uma lâmina... Devia ser a Primeira Lâmina.

Os demônios rebaixados deram um passo para trás ao ver o Pai do Assassinato ali, mas a ruiva ordenou que eles atacassem os Winchesters e foi o que fizeram. Tentei levantar para ajudá-los, mas estava perdendo muito sangue e era mais provável que os atrapalhasse.

Crowley estalou os dedos e sumiu no ar, mas não antes de me lançar um olhar de “Isso não acabou”. Caim olhou na minha direção, assentiu e depois partiu para cima de Abaddon, primeiro eles começaram uma luta braçal, a maldita gargalhava e gritava que ele nunca fora forte o suficiente para matá-la, ela acertou bons chutes e socos no coitado, mas isso não o segurou, Caim a pegou pelo pescoço e a jogou no chão.

– Finalmente arrumou coragem para me matar, Caim? – Ela cuspiu as palavras.

– Eu sempre tive essa coragem... Só perdi a oportunidade, mas dessa vez você não tem para onde escapar. - Ele sussurrou e em seguida enfiou a lâmina diretamente na altura do peito dela.

A criatura gritou enquanto seu corpo convulsionava e exibia flashs de uma luz amarela. Ela agonizou por alguns segundos, até que finalmente apagou de vez, quando os demônios que atacavam os Winchesters notaram o que havia acontecido, abandonaram os corpos e saíram rapidamente da sala. Então os irmãos vieram correndo até mim.

– Meghan, você está bem? – Sam perguntou, erguendo minha cabeça para que eu olhasse para ele.

– Sam... Eu não estou nada bem... – Resmunguei tentando suportar a dor.

– Cadê o Cass? – Dean perguntou.

– Crowley usou o sigilo... Mandou ele e o Gabriel para o Céu...

– Temos que levá-la à um hospital, não podemos esperar os anjos voltarem... – Sam me pegou nos braços e foi me levando para fora da sala.

– Estamos no Inferno, como vamos sair? – Eu perguntei.

– Isso é comigo, também. – Caim se aproximou e em um segundo estávamos em um beco escuro, vi o Impala estacionado e agradeci internamente.

– Muito obrigado. – Dean disse ao homem – Nós realmente agradecemos e te devemos...

– Tire isso de perto de mim e estaremos quites. – Caim entregou a lâmina ao Winchester mais velho – Esconda-a muito bem, Dean... E não me procurem mais.

E dizendo isso, ele sumiu na nossa frente. Dean jogou a lâmina para dentro do porta malas do Impala e entrou no carro, Sam me colocou cuidadosamente no banco de trás e depois seguiram em direção ao hospital. Eu só lembro-me de ser transportada para a maca, pois logo depois fiquei inconsciente devido à perda de sangue.

–---

O barulho irritante de um bip acabou me acordando, eu senti meu corpo inteiro dolorido e um gosto amargo na boca. Abri os olhos e fitei o teto branco com uma luz forte que quase me cegou.

– Ela acordou. – Ouvi a voz grave de Dean e olhei em sua direção, Sam estava sentado ao seu lado – Ei, como você está?

– Viva... Cadê o Cass? – Perguntei.

– Ele e o Gabriel ainda estão no Céu por causa do banimento. – Sam me respondeu.

– E as garotas? – Tentei me levantar, mas senti uma pontada no abdômen.

– Estão no bunker com o Bobby e o Jordan, não se preocupe. – Sam me tranquilizou.

– Ah, ainda bem... – Voltei a me recostar na cama – E o que realmente aconteceu? Vocês sabem... Caim, Abaddon...

– Bom, quando o Cass ouviu o seu chamado, ele foi no mesmo instante para lá. – Sam sentou na beirada da cama e começou a contar – Mas ele só encontrou o Porsche capotado e as garotas dentro dele, ele as tirou e curou os machucados delas, a Sophie contou que viu Abaddon te levar e obviamente o anjo surtou...

– Eu já posso imaginar...

– Então ele voltou para o bunker, disse que precisávamos de Caim de qualquer jeito. Aí ele e Gabriel nos largaram na porta da frente do Pai do Assassinato e se mandaram para o Inferno. – Dean continuou a história – Nós batemos na porta do homem e ele nos recebeu com muita gentileza... E um pedaço de madeira para nos acertar.

– Isso foi muito arriscado! – Eu exclamei – Ficaram loucos?

– Sim, mas nós precisávamos dele! Me deixe terminar de contar! Então, nós imploramos para que ele nos desse a chance de contar a situação... E ele deixou, nós descobrimos que Abaddon foi quem possuiu e matou a adorada esposa de Caim, a santa que o fez largar a vida de assassino.

– Oh... Então ele tinha problemas pessoais com Abaddon... – Ressaltei.

– Sim e nós apelamos para esse lado dele. – Sam deu de ombros – O convencemos a ter sua vingança... Unimos o útil ao agradável.

– Usaram a dor do velho... Que feio da parte de vocês. – Dei uma pequena risada.

– Mas pelo menos resolvemos nosso problema, certo?

– E o Crowley?

– Não faça perguntas difíceis, Meghan. – Dean massageou as têmporas.

– Tudo bem... E qual o meu caso aqui? – Tentei alcançar a prancheta com meus dados e minha situação, mas o Sam segurou meu braço – O quê?

– Er... – Ele olhou para o Dean, que não estava com uma cara nada boa – Acho que precisamos conversar sobre isso antes.

– Por quê? Por acaso estou com uma doença terminal ou algo assim? – Cruzei os braços.

– Não... É que a facada que Abaddon te deu, teve mais consequências do que poderíamos imaginar.

– Que consequências? Ela por acaso acertou meu estômago e eu não vou mais poder comer daquele jeito?

– Não, Megh... Ela acertou o seu filho... – Dean falou seriamente.

– ELA ACERTOU O QUÊ?! – Dei um pulo na cama.

– Você estava grávida.

– Eu... Eu...

Eu não sabia o que falar, não sabia nem o que sentir na verdade. Nunca imaginei como seria estar... Grávida. Eu nunca quis um filho, seria ridículo! Imaginem só, ter uma vida como a que eu tive... Não mesmo. Sem comentar no grande fardo que ele carregaria, um Nephilim.

No entanto, naquele pequeno momento eu comecei a sentir como se tivessem tirado uma parte de mim, uma parte enorme que eu não sabia que existia e nem o quanto poderia me influenciar... E aquilo doeu tanto.

– Meghan? – Sam me chamou.

– Não... – Eu ergui o dedo indicador, para que ele se calasse.

– Vamos te deixar sozinha por um tempo. – Dean falou e saiu do quarto seguido pelo irmão.

Quando os dois saíram, eu encolhi minhas pernas e as abracei, tentei ao máximo não chorar, não fazia sentido! Eu nem sabia da existência dessa... Criaturinha! Mas eu naquele momento eu a queria comigo, queria que tivesse ficado bem. Se houvesse um jeito de fazer Abaddon pagar, eu faria... Mas infelizmente Caim já tinha a matado, porque o que eu mais queria naquele momento era vingança.

Mas eu não podia mais ter algo assim, não com Abaddon... Mas o Crowley ainda estava por aí e, querendo ou não, ele tinha a maior parte da culpa do ocorrido e eu iria encontrá-lo... E quando acontecesse, eu mesma cortaria a garganta dele.

Enquanto eu formulava mil maneiras de fazer aquele maldito sofrer, tanto quanto ele me fez, o barulho de um par de asas batendo me assustou e eu pulei no lugar. Castiel apareceu na minha frente, ele estava com os olhos arregalados, transbordando de preocupação.

– Meghan... – Ele veio até mim e me abraçou – Você está bem?

– Sim, estou... – Puxei seu corpo para mim e escondi meu rosto contra o pescoço dele, quase entrei no sobretudo também – Eu fiquei com tanto medo que Abaddon te machucasse.

– Você ficou com medo que ela machucasse a mim? – Ele deixou uma risada escapar – Quando eu fui banido achei que ela descontaria a raiva toda em você... Eu fiquei com medo que ela te matasse.

– Ah não, ela descontou a raiva no Crowley.

– Como? – O anjo se afastou e pendeu a cabeça de lado.

Eu contei ao Cass tudo que aconteceu depois que ele e Gabriel foram mandados para o Céu, expliquei que Abaddon estava planejando destronar o Crowley e que só queria conquistar a confiança dele primeiro, contei que Caim apareceu com os Winchesters pois tinha problemas pessoais com a criatura diabólica e então a matou tanto por vingança, quanto por mim.

– E aí eu acordei aqui, Sam e Dean me trouxeram. – Terminei de relatar o que aconteceu.

– Que bom que deu tudo certo... Vamos, eu vou te curar e nós podemos sair logo daqui. – Ele levantou e esticou a mão para tocar a minha testa.

– Espera! – Segurei sua mão – Eu tenho que te contar uma coisa... É sério.

– O que houve?

– Senta aqui... – Dei espaço para que ele sentasse na cama.

– Meghan, não preciso sentar para receber uma notícia ruim. – Castiel me encarou.

– Eu sei... Só queria que você ficasse mais perto.

O anjo franziu o cenho, mas aceitou sentar ao meu lado.

– Está me deixando preocupado...

– Bom... – Eu puxei a prancheta com minha situação do criado mudo e entreguei a ele – Quando Abaddon me acertou, ela... Acertou outra pessoa também...

As íris azuis foram de cima a baixo na prancheta, depois para cima de novo e para baixo. Castiel olhou para mim e pela sua expressão, notei que ele ficou tão mal quanto eu.

– Cass...

– Eu sabia... – Ele me interrompeu – No fundo eu sabia! Toda vez que eu olhava para você, que eu chegava perto... Eu sentia algo a mais! Eu só não queria acreditar, ou achava que era algo relacionado à situação do Receptáculo... – Ele falou sem qualquer emoção na voz.

– Castiel, por que você não me contou?

– Acho que no fundo eu não queria aceitar que fosse isso. Mas foi um erro! Eu poderia ter...

– Poderia o quê? Não mudaria nada, Cass... E no fundo foi melhor assim. Você sabe o inferno que seria a vida dessa... Pessoa. – Respirei fundo e engoli o choro – Ele não duraria muito nessa vida.

– Você acha que seria um menino? – Ele ergueu uma sobrancelha.

– Não comece, por favor. – Pedi.

– Tudo bem. Vamos sair daqui. – Castiel levou os dois dedos até minha testa e curou todos os meus ferimentos.

Os médicos ficaram surpresos com o fato das minhas feridas sumirem e todos os hematomas também, eu aleguei ser uma pessoa de muita fé e que tudo não passou de um milagre divino... Óbvio que eles não confiaram muito nisso, mas que outra explicação teria? Sem motivos para me manter ali, me liberaram e eu pude voltar ao bunker.

Quando cheguei lá fui recebida por um Bobby muito preocupado, ele me abraçou tão forte que senti meus pulmões falharem.

– Ei tio... Calma...

– Garota, se você tivesse morrido, eu te matava! – Ele falou e riu de sua frase redundante – Quase sofri um ataque!

– Eu estou bem, não se preocupe. – Dei um beijo em sua bochecha e quando o larguei fui atacada por uma pequena criatura loira – Minha nossa!

– Nunca mais faça isso! – Claire resmungou.

– Ah, desculpe por ter sido seqüestrada, prometo que tentarei não ser de novo! – Falei ironicamente e ela acabou rindo.

– Sabe... – Audrey começou a falar – Quando eu soube que os Winchester eram um imã para problemas, não imaginei que fosse nesse nível.

– Eu te avisei. – Sam sentou ao lado dela – E o que foi que você disse mesmo? Ah sim, você disse “Não é possível que vocês sejam tão azarados assim, como alguém é capaz de trazer o apocalipse? Duvido muito que seu irmão tenha ido ao purgatório... Como é possível alguém virar um demônio e voltar a ser humana?” – Ele falou afinando a voz para imitá-la.

– Ok, me convenceu... Vocês não são normais. – Ela assentiu – E eu gosto disso.

Sam e Audrey trocaram um longo olhar, que eu adoraria ter feito um comentário para deixá-lo sem graça. Sophie e Jordan também vieram falar comigo, assim como Gabriel que também me esmagou com seu abraço. Nós contamos aos outros a triste notícia que envolvia o... Bebê, foi um grande choque para todos.

Bobby não soube o que falar... E ele tentou várias vezes, mas não conseguiu colocar as palavras para fora, Claire ficou cabisbaixa o resto do dia, até o Gabriel ficou triste... Eu tentei não pensar naquela situação por muito tempo, mas aquele sentimento sempre acabava voltando... Era inevitável.

–---

3 MESES DEPOIS

– Dean Winchester! Eu vou acertar essa frigideira em você! – Sophie corria atrás de seu namorado com uma frigideira na mão – Volte aqui!

– O que houve? – Perguntei quando ela passou por mim, que estava sentada no sofá.

– Esse retardado deixou o pudim queimar.

– Ei! – Dean parou de correr e se virou para ela.

– Eu te dei uma tarefa, Dean! Olhar o pudim enquanto eu fazia a torta.

– Olha, não foi muito justo você ficar na cozinha com uma torta enquanto eu tinha que me manter concentrado em outra coisa... Era você e uma torta! – Ele riu e puxou a loira para perto – Não me julgue.

– Idiota... – Ela deu um pequeno soco no ombro dele e depois o beijou com fervor.

– E assim a torta também vai queimar... – Comentei.

– A torta! – Dean largou a Sophie e correu para a cozinha.

– Ele nunca vai mudar. – Ela falou dando uma leve risada – Cadê o Cass?

– No Céu, Gabriel o chamou porque parece que teve um probleminha lá com um anjo que queria tirar a graça e virar humano... Não entendi direito

– E todos os outros?

– Ah, o Sam está se arrumando, parece que ele vai caçar com a Audrey... E a Claire e o Jordan estão ajudando o Bobby com uns lobisomens. – Dei de ombros – Tudo normal.

– Alguma notícia sobre o Crowley? – Ela me perguntou com um pouco de receio, afinal era um assunto delicado.

Nós passamos os últimos meses caçando o maldito Rei, mas nunca o encontramos, os rapazes torturaram dezenas de demônios e nenhum disse onde ele poderia estar. Talvez ele tivesse percebido que não poderia lidar com a gente e preferiu se esconder.

– Não.

– Pelo lado bom... Você voltou a caçar sem ser caçada.

– Pelo menos isso, por enquanto.

Castiel apareceu na sala, entre nós duas, estava com uma expressão bem serena para quem estava resolvendo assuntos problemáticos no Céu.

– Olá. – Ele nos cumprimentou.

– Hey, Cass! – Falamos ao mesmo tempo.

– SOPHIE! – Dean gritou da cozinha – RÁPIDO!

– Ah meu Deus, o que foi agora? – Ela revirou os olhos e saiu marchando.

– Como estão as coisas por aqui? – Castiel sentou ao meu lado.

– Em perfeita ordem. – Me aproximei dele e o abracei - Senti sua falta...

– Eu também. – O anjo beijou a lateral da minha cabeça – O Dean já terminou a reforma do seu carro?

– Não... Diz ele que meu carro tem muita frescura e ele não tem as peças certas. – Revirei os olhos, o Winchester estava enrolando para consertar o Porsche desde que o resgataram na estrada.

– Eu vou dar um jeito pra você – Cass me prometeu.

Castiel havia ficado mil vezes mais carinhoso, o acontecido mexeu muito com ele, como se uma bomba de sentimentos humanos tivesse sido jogada dentro do anjo. Embora eu adorasse o jeito sério, frio e sem noção dele, não podia reclamar do modo como ele andava me tratando.

– Estou saindo, vejo vocês mais tarde! – Sam nos avisou.

– Tchau, Sammy. – Acenei para ele, que subiu as escadas pulando de dois em dois degraus.

– Ele ainda está saindo com a Audrey? – Castiel me perguntou.

– Sim, não duvido muito que tenhamos uma nova hóspede aqui em breve...

– Lugar movimentado, hein?

Nas últimas semanas recebemos a visita de Charlie, que foi em uma convenção na cidade e aproveitou para nos visitar. Impressionantemente ela estava ainda mais adorável e simpática, não ficou nem um pouco surpresa de ver a Sophie ali e sabia desde o início que o Dean se interessara por ela. Mas como era de se esperar, a ruiva não ficou por muito tempo e logo se foi para algum outro lugar.

Kevin ainda nos dava notícias, não era algo eu acontecia com freqüência, pois o garoto era muito focado na faculdade e em seu objetivo de se tornar o primeiro presidente asiático dos Estados Unidos, mas quando ele não ligava, sua mãe, Linda Tran, fazia questão de ligar e avisar que estava tudo certo. Ela acreditava nos dever a vida de seu filho, mas eu pensava o contrário... Nós é que devíamos muito mais que nossas vidas a ele.

No geral, as coisas estavam indo muito bem; caçadas, relacionamentos... Família. Todo aquele pesadelo causado pelas consequências das minhas escolhas finalmente havia terminado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então... Eu espero que tenham gostado... Situação complicada a que a Meghan passou, mas eu queria que vocês vissem esse lado dela, mais vulnerável e maternal.
De qualquer forma, as coisas estão bem considerando tudo que normalmente acontece com eles kkkkk
Nos vemos no último capítulo, beijos! Aguardo comentários.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Eyes of a Demon" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.