Eyes of a Demon escrita por QueenOfVampires
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoas!
Penúltimo capítulo... Sei que depois de todo o sofrimento do capítulo anterior, vocês devem estar querendo me matar... Bom, preparem-se para sentir mais um pouco disso. Mas como sou boazinha, colocarei coisas legais nesse para compensar todo o sofrimento.
Eu espero que gostem, a ficha que essa fic vai acabar está caindo e não sei se estou lidando bem com isso, mas é a vida. Boa leitura.
Quando percebeu o que Crowley tinha feito, a ruiva diabólica ficou irada e se virou para o Rei do Inferno com os olhos completamente pretos.
– Por que fez isso? Eu ia matá-lo!
– Não ia não, só perderia tempo... Aquele maldito arcanjo acabou com todos os demônios... – Ele apontou os corpos no chão – Agora volte para o seu trabalho!
– Acha que eu não tenho capacidade de lidar com um simples anjo?
– Ah, claro que tem... Mas e o arcanjo que vinha por trás?
– Quer saber? Eu já estou cansada disso! Agora que aquela desgraçada já está ali, não preciso mais fingir! – Ela deu de ombros e foi andando em direção ao Crowley – É o seguinte, majestade, eu vou te tirar do trono... Você não passa de um cara da encruzilhada que deu a sorte de subir na vida durante o caos do Inferno, mas não tem a menor capacidade de controlar tudo isso como se deve.
– Ah, por favor, pare de besteira e faça o que tem que fazer! – Ele riu dela com deboche.
– Não mesmo, aliás, a prova de que você está fazendo tudo errado está aqui. – Ela balançou as mãos e as portas se abriram, pelo menos uns vinte demônios entraram e se posicionaram atrás dela – Não sou a única que quer que você termine o reinado.
– Isso é ridículo... – Crowley se levantou do trono e seus olhos ficaram completamente vermelhos, era a primeira vez que eu via os olhos de demônio dele – Você não vai fazer nada contra mim, Abbie.
– Será? – Abaddon o desafiou.
Eu já estava vendo como aquilo ia terminar, Crowley traria seu próprio exército de seguidores fiéis, começaria uma briga de demônios e quem estaria no meio? Euzinha! Então um deles me mataria para descontar a raiva e eu não poderia ter um fim pior.
Quando a “batalha” estava para começar, Crowley e Abaddon arregalaram os olhos, como se percebessem algo no ambiente, e os dois se viraram ao mesmo tempo para a porta que Gabriel arrombou alguns minutos antes. Quase chorei de emoção quando vi Caim passar por ela, seguido por Sam e Dean.
– Acabou a festa, pessoal! – Dean tirou a faca da Ruby da sua jaqueta ao mesmo tempo que Sam pegou uma das espadas que acabaram caídas no chão.
– Olá, Caim. – Abaddon o cumprimentou com um tom de voz aveludado – Quanto tempo...
– Não o suficiente. – Caim estreitou os olhos, só então notei que ele trazia um tipo de osso velho com dentes, entalhado como uma lâmina... Devia ser a Primeira Lâmina.
Os demônios rebaixados deram um passo para trás ao ver o Pai do Assassinato ali, mas a ruiva ordenou que eles atacassem os Winchesters e foi o que fizeram. Tentei levantar para ajudá-los, mas estava perdendo muito sangue e era mais provável que os atrapalhasse.
Crowley estalou os dedos e sumiu no ar, mas não antes de me lançar um olhar de “Isso não acabou”. Caim olhou na minha direção, assentiu e depois partiu para cima de Abaddon, primeiro eles começaram uma luta braçal, a maldita gargalhava e gritava que ele nunca fora forte o suficiente para matá-la, ela acertou bons chutes e socos no coitado, mas isso não o segurou, Caim a pegou pelo pescoço e a jogou no chão.
– Finalmente arrumou coragem para me matar, Caim? – Ela cuspiu as palavras.
– Eu sempre tive essa coragem... Só perdi a oportunidade, mas dessa vez você não tem para onde escapar. - Ele sussurrou e em seguida enfiou a lâmina diretamente na altura do peito dela.
A criatura gritou enquanto seu corpo convulsionava e exibia flashs de uma luz amarela. Ela agonizou por alguns segundos, até que finalmente apagou de vez, quando os demônios que atacavam os Winchesters notaram o que havia acontecido, abandonaram os corpos e saíram rapidamente da sala. Então os irmãos vieram correndo até mim.
– Meghan, você está bem? – Sam perguntou, erguendo minha cabeça para que eu olhasse para ele.
– Sam... Eu não estou nada bem... – Resmunguei tentando suportar a dor.
– Cadê o Cass? – Dean perguntou.
– Crowley usou o sigilo... Mandou ele e o Gabriel para o Céu...
– Temos que levá-la à um hospital, não podemos esperar os anjos voltarem... – Sam me pegou nos braços e foi me levando para fora da sala.
– Estamos no Inferno, como vamos sair? – Eu perguntei.
– Isso é comigo, também. – Caim se aproximou e em um segundo estávamos em um beco escuro, vi o Impala estacionado e agradeci internamente.
– Muito obrigado. – Dean disse ao homem – Nós realmente agradecemos e te devemos...
– Tire isso de perto de mim e estaremos quites. – Caim entregou a lâmina ao Winchester mais velho – Esconda-a muito bem, Dean... E não me procurem mais.
E dizendo isso, ele sumiu na nossa frente. Dean jogou a lâmina para dentro do porta malas do Impala e entrou no carro, Sam me colocou cuidadosamente no banco de trás e depois seguiram em direção ao hospital. Eu só lembro-me de ser transportada para a maca, pois logo depois fiquei inconsciente devido à perda de sangue.
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O barulho irritante de um bip acabou me acordando, eu senti meu corpo inteiro dolorido e um gosto amargo na boca. Abri os olhos e fitei o teto branco com uma luz forte que quase me cegou.
– Ela acordou. – Ouvi a voz grave de Dean e olhei em sua direção, Sam estava sentado ao seu lado – Ei, como você está?
– Viva... Cadê o Cass? – Perguntei.
– Ele e o Gabriel ainda estão no Céu por causa do banimento. – Sam me respondeu.
– E as garotas? – Tentei me levantar, mas senti uma pontada no abdômen.
– Estão no bunker com o Bobby e o Jordan, não se preocupe. – Sam me tranquilizou.
– Ah, ainda bem... – Voltei a me recostar na cama – E o que realmente aconteceu? Vocês sabem... Caim, Abaddon...
– Bom, quando o Cass ouviu o seu chamado, ele foi no mesmo instante para lá. – Sam sentou na beirada da cama e começou a contar – Mas ele só encontrou o Porsche capotado e as garotas dentro dele, ele as tirou e curou os machucados delas, a Sophie contou que viu Abaddon te levar e obviamente o anjo surtou...
– Eu já posso imaginar...
– Então ele voltou para o bunker, disse que precisávamos de Caim de qualquer jeito. Aí ele e Gabriel nos largaram na porta da frente do Pai do Assassinato e se mandaram para o Inferno. – Dean continuou a história – Nós batemos na porta do homem e ele nos recebeu com muita gentileza... E um pedaço de madeira para nos acertar.
– Isso foi muito arriscado! – Eu exclamei – Ficaram loucos?
– Sim, mas nós precisávamos dele! Me deixe terminar de contar! Então, nós imploramos para que ele nos desse a chance de contar a situação... E ele deixou, nós descobrimos que Abaddon foi quem possuiu e matou a adorada esposa de Caim, a santa que o fez largar a vida de assassino.
– Oh... Então ele tinha problemas pessoais com Abaddon... – Ressaltei.
– Sim e nós apelamos para esse lado dele. – Sam deu de ombros – O convencemos a ter sua vingança... Unimos o útil ao agradável.
– Usaram a dor do velho... Que feio da parte de vocês. – Dei uma pequena risada.
– Mas pelo menos resolvemos nosso problema, certo?
– E o Crowley?
– Não faça perguntas difíceis, Meghan. – Dean massageou as têmporas.
– Tudo bem... E qual o meu caso aqui? – Tentei alcançar a prancheta com meus dados e minha situação, mas o Sam segurou meu braço – O quê?
– Er... – Ele olhou para o Dean, que não estava com uma cara nada boa – Acho que precisamos conversar sobre isso antes.
– Por quê? Por acaso estou com uma doença terminal ou algo assim? – Cruzei os braços.
– Não... É que a facada que Abaddon te deu, teve mais consequências do que poderíamos imaginar.
– Que consequências? Ela por acaso acertou meu estômago e eu não vou mais poder comer daquele jeito?
– Não, Megh... Ela acertou o seu filho... – Dean falou seriamente.
– ELA ACERTOU O QUÊ?! – Dei um pulo na cama.
– Você estava grávida.
– Eu... Eu...
Eu não sabia o que falar, não sabia nem o que sentir na verdade. Nunca imaginei como seria estar... Grávida. Eu nunca quis um filho, seria ridículo! Imaginem só, ter uma vida como a que eu tive... Não mesmo. Sem comentar no grande fardo que ele carregaria, um Nephilim.
No entanto, naquele pequeno momento eu comecei a sentir como se tivessem tirado uma parte de mim, uma parte enorme que eu não sabia que existia e nem o quanto poderia me influenciar... E aquilo doeu tanto.
– Meghan? – Sam me chamou.
– Não... – Eu ergui o dedo indicador, para que ele se calasse.
– Vamos te deixar sozinha por um tempo. – Dean falou e saiu do quarto seguido pelo irmão.
Quando os dois saíram, eu encolhi minhas pernas e as abracei, tentei ao máximo não chorar, não fazia sentido! Eu nem sabia da existência dessa... Criaturinha! Mas eu naquele momento eu a queria comigo, queria que tivesse ficado bem. Se houvesse um jeito de fazer Abaddon pagar, eu faria... Mas infelizmente Caim já tinha a matado, porque o que eu mais queria naquele momento era vingança.
Mas eu não podia mais ter algo assim, não com Abaddon... Mas o Crowley ainda estava por aí e, querendo ou não, ele tinha a maior parte da culpa do ocorrido e eu iria encontrá-lo... E quando acontecesse, eu mesma cortaria a garganta dele.
Enquanto eu formulava mil maneiras de fazer aquele maldito sofrer, tanto quanto ele me fez, o barulho de um par de asas batendo me assustou e eu pulei no lugar. Castiel apareceu na minha frente, ele estava com os olhos arregalados, transbordando de preocupação.
– Meghan... – Ele veio até mim e me abraçou – Você está bem?
– Sim, estou... – Puxei seu corpo para mim e escondi meu rosto contra o pescoço dele, quase entrei no sobretudo também – Eu fiquei com tanto medo que Abaddon te machucasse.
– Você ficou com medo que ela machucasse a mim? – Ele deixou uma risada escapar – Quando eu fui banido achei que ela descontaria a raiva toda em você... Eu fiquei com medo que ela te matasse.
– Ah não, ela descontou a raiva no Crowley.
– Como? – O anjo se afastou e pendeu a cabeça de lado.
Eu contei ao Cass tudo que aconteceu depois que ele e Gabriel foram mandados para o Céu, expliquei que Abaddon estava planejando destronar o Crowley e que só queria conquistar a confiança dele primeiro, contei que Caim apareceu com os Winchesters pois tinha problemas pessoais com a criatura diabólica e então a matou tanto por vingança, quanto por mim.
– E aí eu acordei aqui, Sam e Dean me trouxeram. – Terminei de relatar o que aconteceu.
– Que bom que deu tudo certo... Vamos, eu vou te curar e nós podemos sair logo daqui. – Ele levantou e esticou a mão para tocar a minha testa.
– Espera! – Segurei sua mão – Eu tenho que te contar uma coisa... É sério.
– O que houve?
– Senta aqui... – Dei espaço para que ele sentasse na cama.
– Meghan, não preciso sentar para receber uma notícia ruim. – Castiel me encarou.
– Eu sei... Só queria que você ficasse mais perto.
O anjo franziu o cenho, mas aceitou sentar ao meu lado.
– Está me deixando preocupado...
– Bom... – Eu puxei a prancheta com minha situação do criado mudo e entreguei a ele – Quando Abaddon me acertou, ela... Acertou outra pessoa também...
As íris azuis foram de cima a baixo na prancheta, depois para cima de novo e para baixo. Castiel olhou para mim e pela sua expressão, notei que ele ficou tão mal quanto eu.
– Cass...
– Eu sabia... – Ele me interrompeu – No fundo eu sabia! Toda vez que eu olhava para você, que eu chegava perto... Eu sentia algo a mais! Eu só não queria acreditar, ou achava que era algo relacionado à situação do Receptáculo... – Ele falou sem qualquer emoção na voz.
– Castiel, por que você não me contou?
– Acho que no fundo eu não queria aceitar que fosse isso. Mas foi um erro! Eu poderia ter...
– Poderia o quê? Não mudaria nada, Cass... E no fundo foi melhor assim. Você sabe o inferno que seria a vida dessa... Pessoa. – Respirei fundo e engoli o choro – Ele não duraria muito nessa vida.
– Você acha que seria um menino? – Ele ergueu uma sobrancelha.
– Não comece, por favor. – Pedi.
– Tudo bem. Vamos sair daqui. – Castiel levou os dois dedos até minha testa e curou todos os meus ferimentos.
Os médicos ficaram surpresos com o fato das minhas feridas sumirem e todos os hematomas também, eu aleguei ser uma pessoa de muita fé e que tudo não passou de um milagre divino... Óbvio que eles não confiaram muito nisso, mas que outra explicação teria? Sem motivos para me manter ali, me liberaram e eu pude voltar ao bunker.
Quando cheguei lá fui recebida por um Bobby muito preocupado, ele me abraçou tão forte que senti meus pulmões falharem.
– Ei tio... Calma...
– Garota, se você tivesse morrido, eu te matava! – Ele falou e riu de sua frase redundante – Quase sofri um ataque!
– Eu estou bem, não se preocupe. – Dei um beijo em sua bochecha e quando o larguei fui atacada por uma pequena criatura loira – Minha nossa!
– Nunca mais faça isso! – Claire resmungou.
– Ah, desculpe por ter sido seqüestrada, prometo que tentarei não ser de novo! – Falei ironicamente e ela acabou rindo.
– Sabe... – Audrey começou a falar – Quando eu soube que os Winchester eram um imã para problemas, não imaginei que fosse nesse nível.
– Eu te avisei. – Sam sentou ao lado dela – E o que foi que você disse mesmo? Ah sim, você disse “Não é possível que vocês sejam tão azarados assim, como alguém é capaz de trazer o apocalipse? Duvido muito que seu irmão tenha ido ao purgatório... Como é possível alguém virar um demônio e voltar a ser humana?” – Ele falou afinando a voz para imitá-la.
– Ok, me convenceu... Vocês não são normais. – Ela assentiu – E eu gosto disso.
Sam e Audrey trocaram um longo olhar, que eu adoraria ter feito um comentário para deixá-lo sem graça. Sophie e Jordan também vieram falar comigo, assim como Gabriel que também me esmagou com seu abraço. Nós contamos aos outros a triste notícia que envolvia o... Bebê, foi um grande choque para todos.
Bobby não soube o que falar... E ele tentou várias vezes, mas não conseguiu colocar as palavras para fora, Claire ficou cabisbaixa o resto do dia, até o Gabriel ficou triste... Eu tentei não pensar naquela situação por muito tempo, mas aquele sentimento sempre acabava voltando... Era inevitável.
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3 MESES DEPOIS
– Dean Winchester! Eu vou acertar essa frigideira em você! – Sophie corria atrás de seu namorado com uma frigideira na mão – Volte aqui!
– O que houve? – Perguntei quando ela passou por mim, que estava sentada no sofá.
– Esse retardado deixou o pudim queimar.
– Ei! – Dean parou de correr e se virou para ela.
– Eu te dei uma tarefa, Dean! Olhar o pudim enquanto eu fazia a torta.
– Olha, não foi muito justo você ficar na cozinha com uma torta enquanto eu tinha que me manter concentrado em outra coisa... Era você e uma torta! – Ele riu e puxou a loira para perto – Não me julgue.
– Idiota... – Ela deu um pequeno soco no ombro dele e depois o beijou com fervor.
– E assim a torta também vai queimar... – Comentei.
– A torta! – Dean largou a Sophie e correu para a cozinha.
– Ele nunca vai mudar. – Ela falou dando uma leve risada – Cadê o Cass?
– No Céu, Gabriel o chamou porque parece que teve um probleminha lá com um anjo que queria tirar a graça e virar humano... Não entendi direito
– E todos os outros?
– Ah, o Sam está se arrumando, parece que ele vai caçar com a Audrey... E a Claire e o Jordan estão ajudando o Bobby com uns lobisomens. – Dei de ombros – Tudo normal.
– Alguma notícia sobre o Crowley? – Ela me perguntou com um pouco de receio, afinal era um assunto delicado.
Nós passamos os últimos meses caçando o maldito Rei, mas nunca o encontramos, os rapazes torturaram dezenas de demônios e nenhum disse onde ele poderia estar. Talvez ele tivesse percebido que não poderia lidar com a gente e preferiu se esconder.
– Não.
– Pelo lado bom... Você voltou a caçar sem ser caçada.
– Pelo menos isso, por enquanto.
Castiel apareceu na sala, entre nós duas, estava com uma expressão bem serena para quem estava resolvendo assuntos problemáticos no Céu.
– Olá. – Ele nos cumprimentou.
– Hey, Cass! – Falamos ao mesmo tempo.
– SOPHIE! – Dean gritou da cozinha – RÁPIDO!
– Ah meu Deus, o que foi agora? – Ela revirou os olhos e saiu marchando.
– Como estão as coisas por aqui? – Castiel sentou ao meu lado.
– Em perfeita ordem. – Me aproximei dele e o abracei - Senti sua falta...
– Eu também. – O anjo beijou a lateral da minha cabeça – O Dean já terminou a reforma do seu carro?
– Não... Diz ele que meu carro tem muita frescura e ele não tem as peças certas. – Revirei os olhos, o Winchester estava enrolando para consertar o Porsche desde que o resgataram na estrada.
– Eu vou dar um jeito pra você – Cass me prometeu.
Castiel havia ficado mil vezes mais carinhoso, o acontecido mexeu muito com ele, como se uma bomba de sentimentos humanos tivesse sido jogada dentro do anjo. Embora eu adorasse o jeito sério, frio e sem noção dele, não podia reclamar do modo como ele andava me tratando.
– Estou saindo, vejo vocês mais tarde! – Sam nos avisou.
– Tchau, Sammy. – Acenei para ele, que subiu as escadas pulando de dois em dois degraus.
– Ele ainda está saindo com a Audrey? – Castiel me perguntou.
– Sim, não duvido muito que tenhamos uma nova hóspede aqui em breve...
– Lugar movimentado, hein?
Nas últimas semanas recebemos a visita de Charlie, que foi em uma convenção na cidade e aproveitou para nos visitar. Impressionantemente ela estava ainda mais adorável e simpática, não ficou nem um pouco surpresa de ver a Sophie ali e sabia desde o início que o Dean se interessara por ela. Mas como era de se esperar, a ruiva não ficou por muito tempo e logo se foi para algum outro lugar.
Kevin ainda nos dava notícias, não era algo eu acontecia com freqüência, pois o garoto era muito focado na faculdade e em seu objetivo de se tornar o primeiro presidente asiático dos Estados Unidos, mas quando ele não ligava, sua mãe, Linda Tran, fazia questão de ligar e avisar que estava tudo certo. Ela acreditava nos dever a vida de seu filho, mas eu pensava o contrário... Nós é que devíamos muito mais que nossas vidas a ele.
No geral, as coisas estavam indo muito bem; caçadas, relacionamentos... Família. Todo aquele pesadelo causado pelas consequências das minhas escolhas finalmente havia terminado.
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Então... Eu espero que tenham gostado... Situação complicada a que a Meghan passou, mas eu queria que vocês vissem esse lado dela, mais vulnerável e maternal.
De qualquer forma, as coisas estão bem considerando tudo que normalmente acontece com eles kkkkk
Nos vemos no último capítulo, beijos! Aguardo comentários.