Eyes of a Demon escrita por QueenOfVampires


Capítulo 23
Terror Psicológico


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas! Capítulo para vocês, meus fantasminhas do meu heart!
Então, para esse caso eu me inspirei no episódio em que o Sammy vai para o hospício e ajuda aquela garota a se livrar do irmão, lá pela sétima temporada... Não lembro exatamente, enfim!
Espero que gostem, só faltam mais três capítulos para o final da fic... E EU ESTOU LOUCA COM ISSO!
Boa leitura!



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Eu e os Winchesters caímos na estrada para resolver o caso em Wichita, apenas nós três como antigamente. Dean dirigia enquanto comia uma das fatias da torta feita pelo Jordan, ele estava extremamente animado, entre uma mordida e outra cantarolava Cherry Pie, mas tenho certeza que ele não se referia à própria torta e nem muito menos a mim, que era pra quem ele cantava em outros tempos distantes. Sam o olhava e balançava a cabeça em reprovação aos versos que o loiro soltava com a boca cheia, o que me fazia rir constantemente e desviar a atenção da série que eu assistia no tablet do Sam.

– Dean, vai acabar cuspindo torta em todo o painel da sua preciosa baby. – Comentei.

– Não mesmo, essa torta está incrível! Até que o filhote de arcanjo tem bom gosto! – Ele riu.

– Sam, posso te perguntar uma coisa? – Questionei sem tirar os olhos da tela.

– Não. – Ele respondeu já sabendo minha intenção.

– Quando você vai sair com a Audrey? – Perguntei mesmo assim.

– Eu disse “não”.

– Ei, ela não parece do tipo que espera muito tempo por um cara... – Dean ressaltou.

– O que vocês dois tem a ver com isso? – O Alce nos encarou com os olhos estreitos.

– Nada... É que você anda tão solitário... Até a Claire está se distraindo com o Jordan. – Dei de ombros.

– Como é que é?! – Os dois perguntaram com um leve tom de descontentamento, eu havia me esquecido do lado superprotetor deles em relação à garota.

– Eu não disse nada!

– Eu sabia que aquele moleque não era confiável! – Dean esbravejou.

– Tinha que ser filho do Gabriel! – Sam cruzou os braços e olhou para mim – Como assim “se distraindo”?

– Bom... – Eu estava amargamente arrependida de ter aberto a boca, claro que eles dois não estavam tendo nada sério, mas eu precisava pesar bem minhas palavras para acalmar os dois “papais” – Eu falo pelo o que eu vejo, não é que eu saiba de algo... Talvez nem exista nada entre eles além de uma amizade.

– Sei bem como é essa amizade, Meghan! – O Winchester mais velho me encarou pelo retrovisor – Eu vou ter uma conversinha com ele quando voltarmos.

– Ah, pela mãe do guarda! Eles são bem grandinhos e vocês sabem muito bem que a Claire não gosta que se metam na vida dela, ninguém vai falar nem fazer nada!

Eu já tinha passado por aquilo quando Dean e Sam cismaram que o Cass estava invadindo meus sonhos... Ah que saudades daquela época! Era tão divertida, fácil e engraçada, apenas saíamos resolvendo casos...

– O Cass deve falar, ele é quase que o pai dela. – Sam afirmou.

– Cala a boca, Samuel, o assunto inicial era você!

– É mesmo, Sammy, quando vai chamar a Garota dos Deuses para sair? – Dean empurrou o ombro do irmão.

– Eu... Eu já chamei. – Ele pigarreou e olhou pela janela.

– Ah, esse é meu garoto! E ela aceitou? Claro!

– Sim.

– Aaah! E vocês vão sair quando? – Me inclinei para frente entre os dois bancos.

– Quando voltarmos do caso. – Ele revirou os olhos.

– Awn, meus garotos desencalharam... – Falei encostando a cabeça no banco do motorista – Que orgulho.

– Eu só vou sair com ela!

– E eu não sei por que você me colocou no meio dessa história aí. – Dean voltou a ficar sério e continuou focado na estrada.

Eu dei uma pequena risada e encostei novamente no banco, peguei o tablet e continuei a assistir a série, mais uma hora se passou e logo chegamos à cidade. Demos entrada em uma pousada que ficava próxima ao Hospital e ficamos todos no mesmo quarto, os garotos não queriam me deixar sozinha por causa dos demônios. Nós colocamos nossas roupas formais de “agentes” e seguimos para o local onde Ester estava internada.

Ao chegarmos lá e descermos do carro, os garotos começaram a olhar pra mim de cima a baixo e dar pequenos sorrisos.

– O que foi? – Olhei para minha roupa, procurando algo de errado.

– É que... – Dean coçou a cabeça – Faz mais de um ano que não te vemos assim, toda arrumada para um caso.

– Eu sei, a nostalgia também está martelando minha cabeça... – Sorri e dei de ombros – Nem lembro quando foi a última vez que me arrumei para um caso...

– Eu lembro! – Sam exclamou – Caso dos dragões... Foi a última vez que saímos apenas nós três para caçar.

– Faz tempo... – Eu falei.

Nós caminhamos até o Hospital, pedimos para falar com o diretor e também com a paciente, obviamente ele estranhou o interesse do FBI no caso, mas não foi nada com o que não pudemos lidar. Enquanto os garotos falavam com o médico, eu fui levada até uma sala onde pude conversar com a garota, havia um enfermeiro no canto para o caso de algo dar errado.

– Então, Ester... Meu nome é Olivia, tudo bem? – Me apresentei fazendo uma pergunta bem idiota.

– Claro, maravilhoso. – Ela rolou os olhos – O que você quer?

Ester tinha 22 anos, ela mantinha os olhos verdes semi cerrados, talvez por causa dos medicamentos, na minha direção, seus cabelos castanhos escondiam sutilmente um curativo em seu pescoço e ela batucava constantemente na mesa.

– Quero sua versão do que aconteceu, a polícia te acusa de tentar o suicídio incendiando a própria casa, isso foi verdade?

– Claro que não, eu nunca me mataria! – Ela respondeu de forma agressiva.

– E o que aconteceu? – Questionei novamente.

– Você não vai acreditar... Ninguém acredita... – Ela olhou para mim e depois para o enfermeiro, visivelmente desconfortável com a presença dele.

– Com licença, qual o seu nome, moço? – Perguntei a ele.

– Owen, senhorita.

– Bom, Owen, você pode me dar licença? Tenho certeza que a Ester não vai me atacar nem nada do tipo, se eu precisar de algo, eu grito por você. – Dei um sorriso gentil e pisquei os dois olhos repetidas vezes.

– Er... Claro. – Ele assentiu e deixou a sala.

– Pronto, pode falar agora. – Me voltei para ela.

– Eu não sei se devo... – Ela abaixou o olhar.

– Escuta, eu estou tentando te ajudar... Realmente acho que você não causou aquele incêndio... Eu soube que você disse que foi o seu irmão. – Ergui uma sobrancelha.

– E foi por dizer a verdade que vim parar aqui! – Algumas lágrimas caíram de seus olhos – Ele voltou para me matar!

– Vocês não se davam bem?

– Não, nos dávamos perfeitamente bem! Ele disse que estava muito solitário e queria que eu fosse fazer companhia para ele, no começo ele só falava... Mas depois passou a me atacar! Foi ele que causou o incêndio!

– Oh céus... E esse seu irmão foi enterrado aonde?

– Ele foi cremado, mas o que isso tem a ver? – Ester enxugou as lágrimas.

– Seu irmão é um fantasma obsessivo. Por acaso você tem algo dele aí?

– Tenho essa pulseira de tecido que ele fez, ele se cortou enquanto fazia, ainda está até suja de sangue. – Ela me mostrou a pulseira azul com verde em seu pulso.

– Tem sangue dele aí? – Arregalei os olhos – Minha nossa... Olha só, você vai ter que confiar em mim, certo?

– Tudo bem...

– Eu já volto, vou buscar umas coisas no carro, tire essa pulseira. – Eu avisei enquanto saía.

Passei na sala do diretor, chamei os garotos e contei o que estava acontecendo, pedi que Dean fosse pegar sal e um isqueiro no carro enquanto eu tentava pensar em um jeito de queimar algo lá dentro sem chamar atenção dos enfermeiros, no entanto, Owen veio correndo e gritando pelo diretor.

– Doutor Howard! Doutor Howard! A Ester se trancou na sala, não consigo abrir! – Ele passou por nós, direto para onde o médico estava.

– O quê? Mas eu achei que aquela sala não tinha tranca! – O diretor saiu acompanhado do enfermeiro em direção à sala.

– Mas ela não tem tranca, doutor! – Owen exclamou.

Eu e Sam nos entreolhamos preocupados e corremos logo depois deles, ao chegarmos lá o médico olhava pela janelinha de vidro e gritava para que Ester abrisse a porta, eu pedi para ver o que estava acontecendo e quando olhei, vi que ela estava encostada na parede contrária, olhando na direção da porta com muito medo, quando ela percebeu que eu estava ali, gritou:

– O Eric está aqui!

– Ela está tendo outra crise! – O enfermeiro falou – Vou pegar o sedativo.

– Consegue quebrar o vidro? – Perguntei ao Sam e ele assentiu, em seguida acertou a janelinha com o cotovelo e despedaçou o vidro.

Quando dei um passo em direção a porta, um rapaz loiro com olhos escuros e expressão de ódio se projetou dentro da sala, olhando na nossa direção.

– Deus! – O diretor arfou e deu um passo para trás.

– Vocês não irão me impedir de levar minha irmã! – Ele ameaçou e sumiu.

As luzes da sala começaram a piscar, as pequenas janelas altas explodiram, a mesa foi arremessada contra a parede e se desfez em pedaços de madeira, os lustres balançaram e suas lâmpadas explodiram. Dean veio correndo até nós com o pote de sal e o isqueiro.

– O que está acontecendo?

– Ele quer pegá-la! – Puxei as coisas da mão dela e fui até a janelinha da porta – Ester, salgue e queime a pulseira, rápido! – Joguei tudo para dentro.

A moça foi tropeçando até onde o sal e o isqueiro haviam caído e pegou os dois, novamente seu irmão apareceu, dessa vez olhando para ela.

– Ester, não faça isso!

– Me desculpe, Eric... – Ela jogou sal na pulseira e tentou acender o isqueiro, mas o nervosismo a impedia.

O espírito foi até Ester e a empurrou, fazendo com que ela batesse a cabeça na parede e ficasse inconsciente.

– Ai não! Ok, meninos! É com vocês! – Indiquei a porta e os dois se lançaram contra ela duas vezes para conseguir arrombar.

Dean correu até onde as coisas estavam caídas no chão e eu fui até Ester, Sam jogou a cadeira de ferro no espírito, mas ele saiu da frente antes de ser atingido. O loiro conseguiu queimar a pulseira antes que o Eric fizesse qualquer outro ataque, o espírito foi consumido pelas chamas e sumiu.

O médico olhava para a cena completamente atônito, assim como o enfermeiro que parecia estar lá tempo o suficiente para presenciar toda a ação. Sam e Dean foram conversar com os dois e tentar explicar o que eles presenciaram, eu acompanhei os enfermeiros que levaram Ester até seu quarto para que ela se recuperasse da pancada, quando ela acordou, perguntou o que tinha acontecido com seu irmão e eu contei. Obviamente ela ficou abalada, porém estava aliviada e me agradeceu por tudo, eu me despedi e voltei para o carro enquanto esperava os Winchesters.

Estava satisfeita por ter resolvido o caso tão rápido, mas também significava que a minha distração foi rápida e logo eu voltaria para os problemas, não queria deixar que isso me desanimasse, então liguei o rádio e curti uma música para tentar desviar a atenção novamente.

– Oi Meghan! – Abaddon surgiu sentada ao meu lado no banco de trás do Impala.

– Cruzes! – Exclamei com o susto.

– Tudo bem, queridinha? – Ela sorriu para mim – Não, né? Eu vim aqui para te dar um pequeno recadinho... Sua hora está chegando! – Ela sussurrou a última parte.

– O que você quer dizer com isso?

– Que logo eu vou vim te pegar para cumprir os propósitos do Crowley e então tomar o lugar dele no Inferno. – Ela deu de ombros.

– Então só veio até mim pra isso? – Perguntei.

– Sim, faz parte do terror psicológico. – Ela apertou minha bochecha – Fofa, eu tenho que ir agora.

E dizendo isso, ela sumiu! Eu fiquei chocada e tentando processar o que tinha acabado de acontecer... Abaddon foi até mim só para dar um maldito aviso!

Eu saí do carro, vi Sam e Dean na porta do hospital e corri na direção dos dois, quando o mais novo viu minha expressão, se apressou e veio até mim.

– O que houve?

– Abaddon! Ela... Apareceu e disse que minha hora estava chegando! – Eu gritei.

– Aquela desgraçada... – Dean murmurou – Não devíamos ter te deixado sozinha.

– Vamos voltar para o bunker logo. – Sam olhou ao redor e me levou até o carro.

O caminho de volta foi rápido, nós não conversamos muito e eu não quis fazer nada, não conseguia mais pensar em outra coisa que não fosse a maldita demônio que poderia surgir em qualquer lugar para me levar para o Inferno e me matar... Principalmente se souberem como me matar.

Quando chegamos ao bunker, Claire, Sophie e Jordan estavam assistindo algum filme de terror, comendo pipoca e tendo crises de risos... Porque é essa a reação que se tem à filmes de terror depois que se entra no mundo das caçadas.

– Chegamos. – Dean anunciou.

– Já? Foi bem rápido... – Sophie comentou – Algum problema?

– Não, nenhum. – Respondi – Agora o Sam tem que se arrumar, certo? – Me virei para ele.

– Você está bem mesmo? – Ele quis saber.

– Claro que estou, agora vai lá ficar bem bonito para sair com a moça! – O empurrei em direção ao corredor do bunker.

– O Sam vai sair com a Audrey? – Claire perguntou.

– Vai! – Eu ri – Qual filme estão assistindo?

– Dia dos Namorados Macabro... É ridículo, no final o assassino é só o cara...

– Ele parece o Dean. – Sophie comentou.

– Como é que é? – O Winchester mais velho questionou – Claro que não! Esse cara não tem nada a ver comigo! – Ele disse apontando o ator na TV.

– Não sei não, Dean... Parece bastante, só que ele é mais jovem... – Eu parei pra olhar e realmente parecia.

– Vocês são loucas! – Ele riu – Ei, filhote de Trickster, ainda tem torta?

– Claro, estão na geladeira. – Jordan respondeu e o Dean saiu quase voando para a cozinha.

– Ei, vocês dois! – Apontei os dois jovens bem acomodados no sofá – Fiquem espertos com o Dean e o Sam, ouviram? Cuidado quando estiverem se agarrando pelos cantos do bunker, assim como eu descobri, eles também podem.

– Você abriu a boca, não foi? – Claire estreitou os olhos na minha direção.

– Foi sem querer! – Me desculpei e sentei ao lado deles – Me dá um pouco dessa pipoca, aí.

– E como foi o caso? Muito complicado? – Sophie se virou para mim – Você parece cansada... Está tudo bem mesmo?

– Tudo ótimo, foi só um espírito chato, fora isso, tudo tranquilo. – Menti descaradamente enquanto me entupia de pipoca.

O filme já estava no final, quando o carinha parecido com o Dean percebe que o verdadeiro assassino é ele... Rídiculo, sério. Nenhum ser humano normal faz essas coisas. Oh nossa! O homem tinha até as pernas tortas do Dean, era idêntico!

O som do bater de asas misturado com o sino me chamou atenção e me virei para o anjo recém chegado, ele me lançou um sorriso gentil e veio até nós, olhou da Claire para mim e depois voltou para Claire com uma sobrancelha erguida. Acompanhei seu olhar e percebi que não era para ela que ele olhava, era para a mão do Jordan descansando tranquilamente sobre os ombros dela. Oh! Aquilo não ia prestar, poderia até ser engraçado, mas não seria nada legal.

– Hey, Cass! – Dei um pulo do sofá, fui até ele e dei um selinho demorado – Senti sua falta.

– Eu também. – Ele me olhou sério – Você está bem?

– Estou, por quê?

– Está... Diferente, aconteceu algo na caçada?

– Vamos conversar lá dentro. – O guiei até o quarto.

Fechei a porta depois que entramos, Castiel tirou um pequeno recipiente de vidro do seu bolso com uma fumacinha brilhante, e levemente familiar, dentro.

– É a graça de Metatron, para o feitiço. – Ele colocou em cima da minha cômoda – Gabriel foi pegar a seiva de flamboyant e o sangue de demônio. O sangue de cordeiro e a canela já têm aqui no bunker.

– E o sangue de anjo? – Indaguei.

– Se importa se for o meu? – Ele abriu aquele lindo sorriso.

– Nem um pouco... Muito obrigada por conseguir tudo. – Fui até ele e o abracei, escondendo meu rosto contra o seu peito e inalando o cheiro característico de maracujá.

– Não se preocupe, faremos o feitiço amanhã... – Castiel beijou o topo da minha cabeça – Agora me diz o que aconteceu nessa caçada.

Eu contei tudo a ele, desde o sofrimento de Ester até Abaddon surgindo para acabar com meu bem estar mental, é óbvio que ele ficou preocupado com a possibilidade dela ter feito algo comigo, mas ao mesmo tempo agradecido por não termos executado o feitiço, o que facilitaria a minha morte.

Depois da nossa conversa, eu percebi o quanto estava cansada e precisava dormir, o dia seguinte seria muito cheio e eu tinha que estar no mínimo com disposição e bem estar físico. O anjo passou a noite ao meu lado, o que tornou meu sono mais tranquilo de certa forma.


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Notas finais do capítulo

Então povo... No próximo capítulo teremos o feitiço E A TRETA COMEÇAAAAAA AAAAAAH! Eu tô surtando tanto com o final dessa fanfic e espero que agrade vocês, também saberemos que fim deu o encontro do Sam com a Audrey kkkkkkkk
Espero ter agradado vocês e ainda estar agradando, mesmo sem receber nenhum comentário, eu espero que fiquem comigo até o fim.
Beijos de ectoplasma para vocês kkkk Até o próximo!



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