Inimigos Mortais não se Beijam escrita por Sabrina Pires


Capítulo 2
Consequências e Acontecimentos




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Hermione caminhava com dificuldade pelo corredor que dá acesso ao salão comunal, após brigar com Draco, ter ido ao desconhecido por nada, e se ferido, a morena estava furiosa e bufava pelo caminho.


Alguns alunos primeiranistas da grifinória que estavam conversando pelos corredores, olhavam incrédulos para a sabe-tudo sextanista a medida que ela ia andando.


Chegando próximo ao quadro da mulher gorda, Hermione foi avistada por Gina, Rony, Luna e Harry que vinham pelo outro corredor em direção ao salão comunal. Ao vê-la naquele estado, um filme rápido passou pela cabeça de Harry:


–----------Flash Back By: Memória de Harry---------

" Hermione e Harry saíram da sala, e ao colocarem o pé pra fora da mesma, trombaram com alguém que logo identificaram quem era pelos xingamentos:


– Ai! Olha por onde anda Potter!E você também... Granger !(N/A: Quem descobriu quem é levanta a mão)


– Aff!Não podia ser ninguém pior... Disse Mione rolando os olhos.


– Digo o mesmo. Concordou Harry repetindo o gesto da amiga.


Draco rolou os olhos e entrou na sala que estava logo atrás da morena e do moreno, passando entre eles brutalmente, empurrando-os com os ombros ao passar.


– O que será que o Malfoy quer na sala da McGonagall? Indagou Hermione.


– Não sei... Mas seja o que for, boa coisa não é. Disse Harry.

Hermione continuou com uma expressão de dúvida, interrogação, por alguns minutos, olhando para a porta da sala, até que Harry conseguiu tirá-la do “transe”:


– Hermione?


– Hã? Que foi Harry? Disse ela naturalmente.


– Você está bem? Perguntou ele.


– Claro Harry, porquê não estaria? Afirmou Mione.


– Aah. Então está bom . Disse Harry ainda não acreditando muito na amiga, pela sua expressão.

– Vamos então Mi? O dia hoje é livre. Disse Harry após algum tempo analisando a expressão da amiga.


– Erm... Harry pode ir que eu... eu tenho que ver umas coisas ali. Disse Hermione apontando para o fim do corredor, ainda com aquela cara de dúvida.


– Que coisas, e aonde mi? Disse Harry curioso olhando para onde a amiga apontava.


– Uma coisa ali na biblioteca, quero... Ver um livro lá, que eu estava querendo ler desde o verão e não achei na Floreios e Borrões.


– Aah sim, sei... Então tá né. Agente se vê mais tarde. Disse Harry com cara de desconfiado.


– Ta bom Harry, tchau ! Aproveite bem o dia livre. Disse uma Hermione toda sorridente.

Harry foi andando até o fim do corredor, e Hermione observando-o andar.Harry sentiu que a castanha o observava, então quando dobrou o corredor, esperou alguns segundos e se virou , espiando pela quina da parede . Então pôde ver que a morena entrou na sala da McGonagall.”


–----------Fim do Flash Back By: Memória de Harry---------



–Malfoy… Foi o que Harry murmurou antes de dar as costas aos seus amigos, que saíram correndo para ajudar Hermione, e correr o máximo que suas pernas aguentaram.


– MIONE! Berrou Gina primeiro, chegando perto da amiga, seguida por Rony e Luna.


– Ai... Oi Gina... Murmurou Hermione colocando a mão direita no ferimento do braço esquerdo.


– Hermione o que aconteceu com você?! Exclamou Rony assustado.


– Talvez ela tenha sido atacada por Grindylows. Disse Luna com sua voz estranhamente suave para uma figura tão excêntrica.


Gina olhou para a amiga e preferiu não comentar sua suspeita improvável, afinal Luna dizia muitas coisas estranhas, e ela também não fazia idéia do que eram Grindylows.


– Por Merlin Hermione ! Onde arranjou tantos ferimentos?!A morena entreabriu a boca para murmurar alguma coisa, porém, Gina a interrompeu antes:


– Deixe para lá. Isso não importa agora. Você tem que ir para a enfermaria. Hermione novamente abriu a boca para dizer algo, mas, foi interrompida mais uma vez:


– Não! Não quero discussão, você vai e pronto. – Ronald! Não fique aí parado, me ajude aqui com a Mi! Reclamou Gina com seu irmão.


Mais que rapidamente Rony colocou um dos braços de Hermione sobre seu ombro. Esperava que Gina o ajudasse colocando o outro braço da amiga sobre o próprio ombro, mas, não foi exatamente assim:


– Não assim Rony! Pegue ela no colo! Rony a olhou incrédulo. Ele não agüentaria levar Hermione no colo até a enfermaria, não que ela fosse gorda, mas, sim que era muito longe. Ele olhou para a irmã com cara de “você tá doida?”.


– Anda Ron! Não vou fazer você carregá-la até a enfermaria, confie em mim.

Ouvindo isto, Rony pegou a morena no colo com cuidado para não encostar em algum de seus ferimentos e piorá-los.


– Pois bem, Luna segure em meu ombro. Luna obedeceu a amiga, fazendo isso, Gina pôs uma de suas mãos no ombro de Rony que a olhava inquieto, querendo saber o que sua irmã iria fazer.


- Tudo bem, vamos. Foi o que disse Gina antes de aparatar com Rony, Hermione e Luna para a enfermaria.



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Harry corria furioso pelos corredores de Hogwarts procurando um certo loiro.

O moreno nunca havia estado tão bravo, havia ódio em seus olhos, e seu rosto transparecia toda essa fúria com o tom vermelho.


O garoto dos olhos esmeralda procurou por todo o castelo.Primeiro no Salão principal, percorreu todos os corredores ali por perto, foi para o andar do salão comunal da Sonserina, o procurou pelos corredores de lá,procurou também na torre de astronomia e outras áreas do castelo, mas nada de Malfoy aparecer.


O menino-que-sobreviveu andou mais do que nunca, estava pingando suor, sua camisa branca (ele estava apenas com sua camisa branca de uniforme, pois o dia estava um pouco abafado) tinha uma grande parte logo abaixo do pescoço encharcada de suor.

Ele parou um instante para poder respirar, e na tentativa de se refrescar, abriu os três primeiros botões de sua camisa. Atitude esta que fez algumas alunas da Corvinal, que estavam passando por aquele corredor, suspirarem.


Foi com essa tentativa de se refrescar que Harry lembrou dos jardins, lá haviam várias árvores enormes que davam sombra o dia todo, provavelmente Draco estava lá, afinal apesar de ser uma cobra ele também sentia calor ( mesmo os répteis sendo homeotérmicos).


Mais que depressa Harry correu para os jardins, ao longe pôde avistar Malfoy recostado sobre uma das árvores conversando com Blaise Zabini, Pansy Parkinson, Crabe, Goyle, Adriano Pucey ( seu mais novo “amigo”) e outros sonserinos.


O local estava infestado de sonserinos, mas Harry não deu importância à esse detalhe, andou duramente em direção à Malfoy decidido do que ia fazer.

Ao perceber a presença do garoto, Draco se desencostou da árvore e ficou a espera de seu rival com uma fria expressão em seu rosto.

Enquanto avançava Harry ouvia várias ofensas de sonserinos pelo caminho, mas não deu atenção à nenhuma delas, estava centrado em um objetivo e ia alcançá-lo a qualquer custo.


Já se aproximando de Draco, Harry cerrou os punhos. Draco percebendo o “potter-fede” em frente a si, entreabriu a boca para cuspir alguns xingamentos, porém, não pôde cuspí-los.

Harry cerrou os punhos o quanto podia e socou o rosto de Draco sem piedade, deste só se viu o sangue escorrendo de um lado da boca.


-Seja lá de que maneira você feriu a Hermione daquela forma, agora você vai pagar por cada gota de sangue dela. Dizendo isto friamente Harry partiu pra cima de Draco, dando-lhe outro soco, agora no olho, em resposta draco socou com toda a força o rosto de Harry fazendo escorrer sangue do nariz deste.


Por que os sonserinos não separavam a briga? Por que isto seria muito pior.

Draco abominava qualquer um que tentassem defendê-lo ou ajudá-lo em algum coisa, principalmente em uma briga. Ele era possivelmente de todos presentes, o mais orgulhoso.

Mas, mesmo sabendo disso, Pansy se meteu na briga e afastou Harry com um “estupefaça” . Harry, mesmo morrendo de vontade de voltar lá e bater muito mais em Malfoy,não pôde.Quando já se levantava com os punhos cerrados, sentiu alguém o puxando pelo braço. Era Simas, que havia acabado de chegar ao jardim:


– Pare Harry! Se algum professor te pega aqui brigando com o Malfoy você ta ferrado.

Harry olhou de Simas para Draco, que agora gritava a plenos pulmões com Pansy.


– Vamos Harry. Insistiu Simas puxando o amigo. Harry bufou e se virou para ir embora, quando ouviu a voz de Draco:


– ISSO NÃO TERMINA AQUI POTTER!


– Não mesmo... Respondeu Harry finalmente virando-se e se retirando do local na companhia de Simas.


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–MADAME POMFREY!MADAME POMFREY! Gritou Gina correndo em direção à enfermeira, que estava de costas.


– Parem com essa gritaria, por Merlin!Disse ela virando-se para Gina, Ron, Mione e Luna.


–OH! Por Merlin!! O que houve com a Srtª Granger?! Exclamou Pomfrey ao ver o estado em que estava Hermione. Na realidade, Hermione não tinha graves ferimentos, porém, a quantidade de sangue que saíam dos ferimentos que ela possuía deixava todos alarmados.


- Desconfio que ela tenha sido atacada por Grindylows, Madame Pomfrey. Disse Luna calmamente.


Gina olhou para a amiga e resolveu ignorar como da outra vez.


–Nós não sabemos Madame Pomfrey, quando a vimos estava assim, então a trouxemos direto para cá. Explicou Ron.


– Tudo bem Srº Wesley. Coloque-a aqui nesta cama. Disse Pomfrey apontando para a cama ao lado dela.


Com Hermione já na cama, Madame Pomfrey mais que rapidamente foi verificar seus ferimentos, para saber exatamente como ia proceder dali em diante.


– Então, ela ficará bem Madame Pomfrey? Perguntou Gina.


– Creio que sim Srtª. Wesley. Apesar de todo esse sangue, os ferimentos da Strª Granger não são graves. Ela apenas teve uma luxação no pé e alguns arranhões nos braços e joelhos. Respondeu Pomfrey.


Gina e Rony respiraram aliviados, Luna estava muito ocupada viajando em seus pensamentos para sentir alguma coisa.


– Agora já podem sair. A amiga de vocês vai ficar bem, só precisa descansar um pouco.

Rony, Gina e Luna concordaram e saíram da enfermaria, deixando que Hermione descansasse.


Caminhando pelos corredores, os amigos falavam sobre Hermione e procuravam mil situações que fizeram a morena ficar daquele jeito. Foi no meio dessa conversa preocupada que Gina percebeu a ausência de um menbro do grupo.


– Espera um pouco.... Disse ela parando bruscamente, fazendo com que Luna,que estava atrás dela, trombasse na ruiva.


–Ai... Exclamou Luna piscando insistentemente como voltando ao “normal”.


– O que foi Gina? Perguntou Ron intrigado.


– Agora que eu percebi... Cadê o Harry?!Disse Gina arregalando os olhos, seguida pelos seus amigos, que concordaram:


– É mesmo Gina. Não o vejo desde que encontramos Hermione.


– E por falar no Harry... Disse Luna apontando para o fim do corredor, de onde vinha Harry e Simas, o primeiro com o nariz sangrando e bufando de ódio.


– HARRY! Exclamou Gina correndo na dreção do garoto, sendo seguida por Rony e Luna.


– Harry o que... Harry nem esperou Gina terminar a frase.


– Calma Gi, eu vou explicar tudo a vocês depois...Em um lugar mais reservado. Disse Harry olhando para os lados apontando com o rosto para os alunos que passavam por ali observando o grupo.


Gina e Rony assentiram com a cabeça. Luna como sempre estava alienada, viajando em seus pensamentos extravagantes.


– Agora eu preciso ir falar com a Mi. Vocês a levaram para enfermaria não é? Perguntou Harry.


– Sim Harry, ela está lá. Respondeu Rony.


– Ok. Vou ir vê-la. Disse Harry virando-se e indo em direção à enfermaria.


– Bom, eu vou indo. Tchau gente, até o salão comunal. Simas se despediu e foi andando até dobrar o corredor e sumir.


Harry entrou na enfermaria e logo foi surpreendido pelos gritos da Pomfrey:

– Srº Potter! Srº Potter! O que o Srº quer aqui? Disse ela no primeiro instante, mas logo viu o nariz sangrando do garoto.


– Oh!Por Merlin, vocês todos resolveram sangrar ao mesmo tempo! Deixe-me ver isto Srº Potter. disse Pomfrey levando a mão direita ao nariz de Harry.


–Não é necessário Madame Pomfrey. Eu estou bem.Vim ver a Hermione. Disse Harry esquivando-se da mão de Pomfrey.


– Não posso deixar o Srº sangrando por aí Srº Potter. Ande, deixe-me ver isto! Disse em resposta Pomfrey, novamente levando a mão ao nariz do moreno.


– Eu insisto Madame Pomfrey. Só vim ver a Hermione. Disse Harry.


– Srº Potter não quero mais discussão deixe-me ver este sangramento!Insistiu a enfermeira.


– Tudo bem Madame Pomfrey... Disse Harry bufando derrotado. – Mas primeiro eu quero ver a Hermione, depois a Srª cuida do meu nariz. Concluiu.


– Pois bem Srº Potter. A Srtª Granger está bem ali. Disse Pomfrey apontando para uma das camas dos fundos.


Harry correu em direção à sua amiga. Chegando ao seu lado a viu dormindo, serena como um anjo. Viu faixas nos braços e joelhos e o pé da garota apoiado em cima de uma pequena almofada acomodada na cama mesmo.


Mesmo com Hermione dormindo, Harry falou com ela, após olhar para os dois lados e constatar que Madame Pomfrey havia saído por quem sabe apenas alguns minutos.


– Aah Hermione... Por que você foi atrás daquela barbie falsificada? Não sei como ele fez isso com você, mas seja lá como for eu já cuidei de fazê-lo pagar pelo menos um pouco pelo que te fez. Precisamos de você Hermione, mantenha-se longe daquela doninha quicante. Nunca mais me dê um susto desses hein. Terminou Harry divertido, com um ar de “irmãozão”.


– Pode deixar “maninho”... Respondeu Hermione com uma voz fraca, acabando de acordar.


Harry sorriu. Hermine sorriu. Mas logo a morena percebeu o sangue saindo do nariz do amigo:


– Harry! O que houve com você? Perguntou a garota assustada.


– Aah, isso? Perguntou Harry colocando a mão sobre o sangue do nariz.


– Não é nada Mi, depois te explico direito. Agora você tem que descansar, e eu vou indo porque não adquiri esse nariz sangrando em uma aula de vôo e Madame Pomfrey iria fazer mil perguntas.


– Está bem. Tchau Harry. Disse Hermione sorrindo para o amigo. Este deu-lhe um beijo na testa e correu para a porta, saindo rapidamente da enfermaria.


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Rony e Gina estavam conversando sobre Hermione, o sumiço de Harry, as novidades de McGonagall, enfim....Sobre todas agitações daquele dia, acomodados em frente à lareira do Salão comunal, quando Harry apareceu na porta deste.


– Harry! Exclamou Rony ao ver o amigo.O moreno caminhou até os amigos e sentou-se junto à eles.


– Falávamos de você agora a pouco Harry. Disse Gina iniciando a conversa.


– A propósito, onde você esteve enquanto levávamos a Mi para a enfermaria? Perguntou Gi.


– Eu estava procurando o Malfoy. Respondeu Harry.


– Procurando o Malfoy? Perguntaram os irmãos em uníssono.


–Sim. Eu tenho certeza que foi ele que feriu a Hermione. Respondeu Harry seriamente.


– Mas porque essa suspeita Harry? Perguntou Rony.–Tudo bem que o Malfoy é uma cobra, mas como você pode saber se foi ele mesmo? Concluiu Rony antes de Harry responder.


– É que hoje de manhã...


–-----Flash Back(N/A:Imagine que está em 1ª pessoa ok?)-----

" Hermione e Harry saíram da sala, e ao colocarem o pé pra fora da mesma, trombaram com alguém que logo identificaram quem era pelos xingamentos:


– Ai! Olha por onde anda Potter!E você também... Granger !(N/A: Quem descobriu quem é levanta a mão)


– Aff!Não podia ser ninguém pior... Disse Mione rolando os olhos.


– Digo o mesmo. Concordou Harry repetindo o gesto da amiga.


Draco rolou os olhos e entrou na sala que estava logo atrás da morena e do moreno, passando entre eles brutalmente, empurrando-os com os ombros ao passar.


– O que será que o Malfoy quer na sala da McGonagall? Indagou Hermione.


– Não sei... Mas seja o que for, boa coisa não é. Disse Harry.

Hermione continuou com uma expressão de dúvida, interrogação, por alguns minutos, olhando para a porta da sala, até que Harry conseguiu tirá-la do “transe”:


– Hermione?


– Hã? Que foi Harry? Disse ela naturalmente.


– Você está bem? Perguntou ele.


– Claro Harry, porquê não estaria? Afirmou Mione.


– Aah. Então está bom . Disse Harry ainda não acreditando muito na amiga, pela sua expressão.

– Vamos então Mi? O dia hoje é livre. Disse Harry após algum tempo analisando a expressão da amiga.


– Erm... Harry pode ir que eu... eu tenho que ver umas coisas ali. Disse Hermione apontando para o fim do corredor, ainda com aquela cara de dúvida.


– Que coisas, e aonde mi? Disse Harry curioso olhando para onde a amiga apontava.


– Uma coisa ali na biblioteca, quero... Ver um livro lá, que eu estava querendo ler desde o verão e não achei na Floreios e Borrões.


– Aah sim, sei... Então tá né. Agente se vê mais tarde. Disse Harry com cara de desconfiado.


– Ta bom Harry, tchau ! Aproveite bem o dia livre. Disse uma Hermione toda sorridente.

Harry foi andando até o fim do corredor, e Hermione observando-o andar.Harry sentiu que a castanha o observava, então quando dobrou o corredor, esperou alguns segundos e se virou , espiando pela quina da parede . Então pôde ver que a morena entrou na sala da McGonagall.”



–-----Fim do Flash Back(N/A: Que você fingiu estar em 1ª pessoa)------


– Por isso que eu tive certeza de que o Malfoy foi quem fez aquilo com a Mi. No instante em que a vi, isso veio a minha cabeça e saí correndo à procura daquela doninha quicante.Finalizou Harry.


– Mas e então Harry, você achou o Malfoy? Perguntou Rony.


– Aparentemente sim não é Ron? Disse Gina apontando para o nariz de Harry de onde ainda saía um pouco de sangue.


– Gina está certa, eu encontrei Malfoy. E fiz ele pagar pelo menos um pouco pelo que fez a Mione. Disse Harry.


– Mas... Será que foi realmente o Malfoy que feriu a Mi ? Indagou Gina intrigada.


– Sem dúvidas Gi! Ele estava lá, ela estava lá e não havia mais ninguém lá a não ser eles.


– Bom, mas só saberemos mesmo quando a Mi sair da enfermaria. Disse Ron.


Gina e Harry concordaram com a cabeça.


–Nossa! Já são 17h30min! O tempo voou hoje.Exclamou Gina olhando para o seu relógio.

Rony bocejou e disse: - É verdade. Hoje o tempo voou. E nós nem aproveitamos o dia livre.


–Pois é. Disse Harry.


– Bom, eu vou dar uma volta por aí. Afinal o dia ainda não acabou e não é sempre que temos um dia livre. Disse Gina levantando-se e indo em direção à porta.

Chegando na porta: - Vocês não querem vir? Perguntou Gina animada.


– Aah, eu não, estou muito cansado, o dia hoje foi cheio! Respondeu Rony, e bocejando concluiu: - Eu vou dormir um pouco.


– Pois eu vou! Preciso refrescar a mente. Disse Harry levantando-se animado.


– Ok! Então vamos Harry, e tchau Rony! Disse Gina saindo do salão comunal com Harry.


Após sua irmã e seu melhor amigo saírem, Rony subiu para o dormitório e ao contrário do que disse à eles, não foi dormir, lá pegou um pedaço de pergaminho dobrado como carta. Abriu e o leu:


“ Querido Ronald ,


Adorei ter conversado com você hoje, realmente fiquei surpresa com tudo, mas, também amei tudo o que disse e fez.

Estarei te esperando no velho carvalho perto do lago hoje às 19h26min como o combinado, para conversarmos mais.


Te esperarei ansiosa.


\t\t\t\t\t\t\t Abraços e Beijos sabor sapo de chocolate pra você!


Ass: L.L ”


Rony suspirou lendo a carta de sua amada.


Mas quem era essa amada afinal? “Abraços e Beijos sabor sapo de chocolate” é uma grande pista.


–---------Flash Back--------- (N/A:Outro Flash Back?! Sim.Outro Flash Back.)


– Mione ,o que você estava fazendo hoje de manhã, que a fez se atrasar tanto? Você teve que se sentar com aquela fuinha quicante!Já começou Rony afobado.

– Bom dia Ronald! Disse Mione com um sorriso simpático, mostrando ao amigo que ele nem ao menos a cumprimentou antes de começar a perguntar.

–Ah, desculpa mi, bom dia. Disse Rony um pouco corado, com um sorriso tímido. Mas então mi, porque você se atrasou tanto?Continuou Rony.

–Ah Rony, eu acabei dormindo de mais, acordei tarde, acordei porque a Gina ainda estava lá no dormitório insistindo em me acordar, por que senão eu ainda estaria dormindo.

– Você dormiu até tarde? Que estranho. Disse ron, olhando para a amiga com cara de interrogação.

Harry pigarreou e disse: - Rony, eu vou indo, já vi que você vai demorar aqui e eu quero aproveitar o dia livre para treinar as minhas táticas de quadribol.

– Não Harry eu já vou, tenho que ir falar com uma pessoa ainda.

–Mi, eu vou indo, como eu disse tenho que falar com uma pessoa ainda, agente se vê depois ta?Disse Rony dando um belo sorriso para a amiga.

Após sair da sala da McGonagall, Rony foi falar com a “tal pessoa” com quem ele tinha que falar.

Caminhou pelos corredores de Hogwarts apreensivo, e chegando ao jardim avistou a pessoa de longe, conversando com umas amigas de sua casa. Ela estava linda como sempre, com seus cabelos compridos ao vento, com seu jeito serelepe de ser, com todo seu charme especial.

Rony decidido caminhou tremendo feito vara verde até ela, enquanto caminhava seu rosto o denunciava: estava corado, vermelho como um tomate. Mas não desanimou, á tempos estava querendo fazer isso, e agora faria:

Chegando perto da “tal pessoa” e suas amigas Rony pigarreou e disse:

– Com licença.

– Ah, olá Ron! Disse Luna alegremente.

– Erm... Eu... poderia será com falar você, por favor? Rony gaguejou e as palavras saíram embaralhadas, Luna e suas amigas ficaram com cara de interrogação e Luna indagou:

– O que você quis dizer foi “ Será que eu poderia falar com você por favor?” ?

– É-É-É... É isso mesmo. Disse Rony gaguejando ainda.

– Claro Ron. Disse Luna pegando Ronald pela mão e saindo saltitante de perto das suas amigas. Luna era... Diferente, mas percebia quando alguém queria falar com ela a sós.

Chegando debaixo de uma das árvores do outro lado do jardim, Luna parou e ficou de frente para Rony:

– Pronto, pode falar Ronald. Disse ela sorridente.

– Bom.. é q-q-q que eu queria te dizer q-q-q que... Gaguejou Ron

– Se acalme e diga Rony.Disse Luna suavemente segurando a mão de Ron lhe dando força.

– Está bem. Disse Rony respirando fundo, mas, com cara de socorro.

– Bom, que queria te convidar para ir à Hogsmeade comigo nesse sábado.Só você e eu... Quer dizer, erm... juntos... ahm...nós dois, erm... Disse o ruivo com dificuldade.

– Eu vou entender se você não quiser ir comigo, afinal nunca ninguém quer sair comigo mesmo, e além disso... Luna não deixou que Rony terminasse a frase, deu-lhe um selinho demorado, e disse sorridente e meiga : - É claro que eu vou com você Ron.

Rony nem acreditou naquilo. Não acreditou que Luna o beijou e que ela aceitou sair com ele. Rony pelo menos no físico era um garoto forte, mas só no físico.Com toda essa emoção de uma vez só ele não agüentou, quando deu por si tudo estava ficando escuro até se apagar completamente.

Sim caros leitores, Ronald Wesley acaba de desmaiar aos pés de Luna, pois esta não teve força para segurá-lo em seus braços. Luna, para acordar Ron, não utilizou técnicas como o abanar com a mão ou dar tapinhas no rosto, ela pensou de forma muito mais prática : Pegou sua varinha, mirou para o rosto do ruivo e pronunciou um “Aqua Eructoque fez água sair da varinha, acordando Rony num pulo.

–Caham,caham,caham. Rony tossiu um pouco e cospiu um pouco de água.

– O que houve? Perguntou ele atordoado.

– Você desmaiou Rony. Disse Luna com a tranquilidade de sempre

–Aaah sim, me lembro. Disse Ron recordando do acontecido e ficando corado por ter desmaiado na frente de Luna.

–Enfim, onde paramos mesmo? Perguntou Luna não dando importância as bochechas avermelhadas de Ron.

Assim Luna e Rony conversaram durante muito e muito tempo, até que Rony viu sua irmã de longe, não queria que ela soubesse de nada, pelo menos não por enquanto, afinal não havia nada para saber mesmo, e então levantou-se e chamou Luna para irem conversar com Gina.

– Olá Gina. Disse Luna sorridente.

–Oi Luna, o que faz por aqui com o Ron? Disse Gina olhando para o irmão ao dizer seu nome.

– A Luna tava procurando uns bichinhos estranhos aqui no jardim que eu tinha visto por acaso num livro e ela me disse que tinham deles aqui em Hogwarts. Disse Rony tentando disfarçar.

– Ahmm, sei. Disse Gina desconfiada. Tudo bem, vamos andar por aí então? Perguntou a ruiva.

– Vamos. Disseram Rony e Luna juntos.”

–------------Fim do Flash Back-----------

Rony suspirou mais uma vez antes de ver as horas, já eram 19h( ficou lendo e relendo a carta por muito tempo, além de relembrar de seu primeiro encontro com a loira). Rony correu para o banheiro, tomou um banhou, voltou para o dormitório, colocou uma camiseta preta, uma calça jeans e um tênis, passou a mão por entre os cabelos apressadamente e saiu às pressas para não se atrasar.


Já se aproximando do velho carvalho perto do lago, avistou uma garota de cabelos longos e loiros, o vento batia neles fazendo-os ficarrem esvoaçantes, o que na opinião de Rony ressaltava ainda mais a beleza de Luna.

O mesmo vento que fez balançar os cabelos de Luna fez com que seu perfume se espalhasse ali por perto, e pegando carona em uma brisa alcançou o nariz de Rony que respirou profundamente para sentir o máximo possível daquele perfume suave, tinha cheiro de... Ameixas amadurecidas, daquelas que se usam pra fazer geléia.


Rony se aproximou vagarosamente de Luna, e esta, quando percebeu a proximidade de Ron logo falou:


– Ron! Que bom que você veio.


– Jamais deixaria de vir Luna. Disse Ronald com doçura.


Luna o fitou tentando ler em seu olhar seus sentimentos mais profundos.


– Luna, não posso ficar muito tempo, Gina e Harry foram dar uma volta, e quando chegarem ao dormitório tenho que estar lá .


– Eu entendo Ron, por isso vamos aproveitar ao máximo. Respondeu Luna unindo seus lábios aos de Ron, iniciando assim um longo beijo.


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– O Ron está meio estranho, você não acha? Perguntou Gina para Harry, enquanto caminhavam até as carruagens.


– Estranho? Indagou Harry.


– É. Parece que ele está escondendo alguma coisa. Disse Gina pensativa.


– Talvez. Disse Harry.


– Vamos para Hogsmeade Gina? Perguntou Harry ao chegarem perto das carruagens.


– Vamos! É uma ótima idéia. Disse Gina animada.


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– Draco, você tem certeza que quer ir treinar quadribol agora? Perguntou Pansy.


– Eu já disse que sim Pansy. E some daqui que ainda não engoli o que você fez hoje. Disse Draco ríspido, terminando de vestir a capa de quadribol.


– Aaain Draquinhoo, não precisa falar assim comigo! Respondeu Pansy com sua vozinha irritante.


Draco rolou os olhos e pegou sua vassoura.

– Vamos Blaise? Perguntou Draco antes de sair do salão comunal.


–Claro Draco, também quero treinar, dessa vez vamos acabar com aqueles grifinóriozinhos. Respondeu ele pegando sua vassoura e acompanhando Draco.


Draco e Blaise saíram do castelo e subindo em suas vassouras voaram até o campo de quadribol. Pansy Parkinson sem querer ficar longe do “Draquinho” se dirigiu à arquibancada do campo.


– Draco, tem uma coisa que eu não entendi. Disse Blaise à Draco enquanto pousavam no campo.


– O quê Blaise?


– O potterzinho disse que você fez alguma coisa com aquela sangue-ruim.Por acaso você anda falando com ela? Perguntou Blaise com nojo quando se referiu à Hermione.


– É claro que não Blaise! Está me estranhando? Eu sou lá de falar com sangue-ruim?! Respondeu o loiro nervoso.


– Hum... Se você diz. Disse Blaise ainda desconfiado.


Draco e Blaise subiram novamente em suas vassouras e começaram a treinar. Pansy, que estava na arquibancada, vibrava a cada movimento de Draco, como se aquilo fosse um jogo contra a Grifinória.


Draco estava treinando fortemente, extremamente concentrado, decidido a extravasar sua raiva por Potter ter te batido. Draco em certo momento voou bem próximo a Pansy, essa soltou um de seus gritinhos estéricos, o mais alto que pôde.


– UUUUUUUHUUUUUUULL!VAAI DRAQUINHOOOOOOO!!!!!!

Draco levou um susto com isso, se atrapalhou , foi perdendo altitude, e ao chegar a uma distância de 10 metros do chão, caiu da vassoura, ficando inconsciente.

Pansy ficou chocada e desceu as escadas da arquibancada mais que depressa tropeçando estabanada. Blaise vôou rapidamente até Draco, desceu da vassoura e foi ver como o amigo estava.


– Draco! Acorda Draco. Não faz isso cara.Acorda!


– Draquiiiinhoooooooo! Aaahhh.Temos que levá-lo à enfermaria. Disse Pansy chegando perto de Draco e Blaise.


– Me ajuda a levar ele Pansy. Disse Blaise levantando Draco e colocando um de seus braços sobre o ombro.


– Pansy rapidamente pegou o outro braço de Draco e pôs sobre seu ombro, ajudando Blaise.


Eles correram para dentro de Hogwarts, e em seguida para a enfermaria.

– Madame Pomfrey! Corre aqui! Não vê que é uma emergência?! Exclamou Pansy ao entrarem na enfermaria.


– Por Merlin o que houve com o Srº Malfoy? Disse pomfrey apontando uma cama da enfermaria para que eles pudessem pôr Draco.


– Nós estávamos treinando quadribol, e ele caiu da vassoura. Disse Blaise.

Pomfrey mais que depressa foi examinar Draco, ver se ele havia quebrado algo. Esta respirou aliviada e disse:


– Podem ficar tranqüilos por que o Srº Malfoy não quebrou nenhum osso, talvez pela altura da queda ele tenha ficado inconsciente, mas ele vai ficar bem, vou dar alguns compostos que tenho aqui. Ele só vai precisar descansar um pouco. Vocês podem voltar aqui amanhã de manhã, por hoje ele dorme aqui.


– Você tem certeza? Será mesmo que o meu Draquinho vai ficar bem? Disse Pansy com sua voz esganiçada, se aproximando de Draco, debruçando-se sobre ele como se quisesse abraçá-lo.


– Para com esse drama Pansy! Ela já disse que ele vai ficar bem, vamos. Disse Blaise puxando Pansy pelo braço para que ela saísse de cima de Draco.

– Isso, deixem o Srº Malfoy descansar. Disse Pomfrey.

Dizendo isso, Blaise e Pansy saíram da enfermaria, e Madame Pomfrey colocou um composto fortificante na boca de Malfoy, e com um feitiço o fez beber mesmo desacordado. Fazendo isto Madame Pomfrey achou melhor ir dormir, seu horário já estava acabando, na verdade ela já estava saindo da enfermaria quando Blaise e Pansy chegaram com Malfoy.


Alguns minutos após Pomfrey ter saído , Hermione, que estava numa cama do lado esquerdo de Malfoy, mais para o fundo mesmo, acordou meio desnorteada.


– Aai, que dor de cabeça. Disse Hermione baixinho, levantando da cama ficando sentada. Mione olhou para os lados com os olhos estreabertos, com esse movimento avistou Draco na cama ao lado.


– O que esse traste está fazendo aqui? Ela se perguntou.


– Deve ter torcido o pé, essa barbie falsificada, e fez o maior drama. Como na vez que foi “atacado” pelo bicuço e fez o maior drama com aquele braço quebrado. Disse ela respondendo a sua pergunta.


– Melhor eu voltar a dormir que eu ganho mais, até por que estou muito cansada. Murmurou Hermione antes de deitar novamente, e simplesmente apagar.


Uma hora depois de Hermione ter acordado Draco também acordou,atordoado.


– Aai, que dor de cabeça. Disse ele levantando-se ficando sentado na cama.


– Quê que eu tô fazendo aqui? Perguntou ele para si mesmo. No mesmo instante Draco se lembrou da histérica da Pansy, que o fez cair da vassoura.


– Maldita Pansy! Disse ele socando o colchão. –Mas ela ainda me paga... Disse ele com fúria na voz.


Draco deu uma rápida olhada em volta, e viu Hermione na cama ao lado. Viu que ela estava cheia de faixas. Lembrou da cena na sala da McGonagall, de Hermione ferida, sangrando muito, de sua camisa manchada.


Draco por algum motivo, que nem ele conhecia, sentiu uma coisa estranha ao lembrar que ele não fez nada para ajudá-la. Mas, Draco logo percebeu que o que sentiu foi uma forte vontade de rir. “Ninguém mandou essa fedelha entrar naquele túnel, ninguém mandou ser tão fraca! HAHAHAAHAHAHAHAHA!” Pensou ele. E com esse pensamento voltou a dormir.


Porém, Draco estava enganado, o que havia sentido não fora uma forte vontade de rir, por mais que ele acreditasse nisso.


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- HAHAHAHAHA! Aaah, Harry essa história é muito engraçada! Exclamou Gina, tomando mais um gole de cerveja amanteigada.


– É mesmo. Você devia ter visto a cara dele! Disse Harry sorrindo, tomando o resto de cerveja amanteigada em seu copo. Ele e Gina já haviam tomado 8 copos de cerveja amanteigada cada um. Foram jogando conversa fora no 3Vassouras e bebendo sem nem perceber.


– Nossa! Harry já são 21:00horas ! O tempo voou. Disse Gina.


– É mesmo. Quando estou com você o tempo voa. Disse Harry olhando a ruiva nos olhos.


– Harry... Disse Gina em um murmúrio, ficando corada.


– Erm... Então vamos Harry.


– Vamos. Disse Harry observando fixamente Gina. Pagando a conta, Harry e Gina saíram do 3Vassouras e se puseram a caminhar pelas ruas de Hogsmeade a fim de encontrarem uma carruagem para levá-los à Hogwarts, porém, não encontraram nenhuma devido ao horário.


– Não acredito que não tenha nenhuma carruagem para voltarmos para a escola. Disse Gina indignada.


–Pois é... Disse Harry desanimado.


– Bom, então vamos ter que voltar andando mesmo.


– Fazer o quê não é? Disse Harry.


Assim começaram a andar a caminho de Hogwarts. Harry andava de cabeça baixa, com as mãos nos bolsos e chutando pedrinhas pelo percurso. Gina andava distraída. Por alguns minutos os dois andaram em silêncio. Até que Gina quebrou este.


– Harry. Ela o chamou.


– Sim Gina? Respondeu ele.


– Erm... O que você quis dizer com aquilo que falou no 3Vassouras?


– O que eu disse?


– “Quando estou com você o tempo voa”


Harry parou. Parou bruscamente de andar, e fez Gina parar também a segurando pelo braço. Harry pôs-se em frente à Gina e lhe deu uma resposta.


– Gina, eu... Eu disse aquilo por que... Bom... Por que eu gosto de você Gina. Mais do que como uma amiga... Mais do que eu gostei de alguém na minha vida.


Gina gelou. Ficou estática, sem reação. Ficou ali apenas encarando Harry nos olhos e este a encarando de volta, esperando alguma reação, alguma palavra nem que fosse negativa.

Mas, as palavras não vieram, os olhos não piscaram, o coração já não batia no rítimo certo e o cérebro já não obedecia ao que pensava. Harry começou a se desesperar, suou frio, as pernas tremeram, engolia em seco. Já haviam se passado 10 minutos, e Gina não dera resposta alguma, mas, de repente...


Gina se aproximou de Harry e o beijou. Um beijo doce e suave, leve, mas com desejo. Harry não esperava isto, mas logo começou a retribuir o beijo de Gina. Aquele momento para ele foi incrível.


Após longos minutos, o moreno e a ruiva pararam, se entreolharam e sorriram. Apenas isto. Nenhuma palavra, nenhum murmúrio, nenhum suspiro, nada. Somente deram as mãos, e continuaram a caminhar rumo à Hogwarts.


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Ao finalizar um dos muitos beijos daquela noite o ruivo olhou para o relógio e percebeu o quão estava tarde. Então se despediu de Luna com mais um beijo e com a promessa de se encontrarem mais vezes. Fazendo isso correu o máximo que pôde para chegar ao castelo antes que Gina e Harry.

Entrou correndo pelo salão comunal e subiu as escadas à passos largos. Ficou aliviado ao chegar no dormitório e ver que Harry ainda não havia chegado. Rapidamente tomou um banho, vestiu o pijama e se jogou na cama, olhando pro teto até o sono chegar, ou até Harry chegar.


Este, por sua vez estava já se aproximava do castelo ainda de mãos dadas com Gina. Demoraram um pouco para chegar até o salão comunal , não queriam ficar longe um do outro, queriam que aquele momento juntos durasse para sempre. Mas finalmente chegaram, e antes de subir para o dormitório feminino Gina se despediu de Harry:


– Adorei o nosso passeio Harry. Disse ela meio corada.


– Eu também Gi... Dizendo isso Harry se aproximou de Gina, segurou seu queixo , e lhe beijou docemente.


– Espero que tenhamos outros iguais a este. Disse Harry após beijar a ruiva.


Gina sorriu, disse boa noite e subiu pensando “ O ano começou muito bem” .


– Ótima noite. Disse Harry baixinho após Gina subir. Harry ficou ali parado por alguns instantes e depois subiu para o dormitório masculino. Chegando lá encontrou Rony jogado na cama, olhando pro teto com cara de retardado ( mais do que o normal).


– Rony? Você não ia dormir? Perguntou Harry estranhando a feição do amigo.


– Hã? Harry! Disse Rony como quem desperta de um transe.


– É... Bom... Eu dormi um pouco mas... Perdi o sono depois. Respondeu o ruivo tentando disfarçar.


– E como foi o passeio? Seu e da Gina? Perguntou Rony mudando de assunto.


– Erm... Foi... Nesse instante passou um flash back na cabeça de Harry de tudo o que havia acontecido naquela noite (N/A: Acalmem-se, eu não vou fazer outro flash back). Não poderia contar que Gina e ele haviam se beijado, afinal Rony era o irmão dela. – Foi muito legal... É... Legal, essa é a palavra certa. Concluiu ele apreensivo.


Rony estranhou a reação de seu amigo, mas deixou isso para lá.

–Bom, agora vou ver se consigo dormir um pouco. Disse Rony.

–É... Eu também... Vou tomar um banho e deitar. Disse Harry, realizando isso assim que acabou de falar.



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Harry acordou animado depois daquela noite de passeio com Gina. Apesar de preocupado com o que Rony ia achar disso, e também se haveria algo para Ronald ter opinião. Afinal eles deram um beijo, Harry se declarou para Gina, mas, foi só um beijo. E um beijo pode modificar muita coisa, ou piorar tudo de vez.


Harry se levantou e percebeu que foi o primeiro a acordar. Foi para o banheiro masculino, e enquanto tomava banho, pensava em Gina, e no beijo, e no que aconteceria dali para frente. Após o banho Harry se vestiu, desceu para o salão comunal, e lá escreveu um bilhete para Gina. Acabando de escrevê-lo, Harry dobrou o bilhete, e mandou a ela pela Edwirges. Fazendo isso, Harry subiu ao dormitório novamente, pegou seus livros daquele dia, e saiu do salão comunal apressado.


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Gina já estava acordada à algum tempo. Estava sentada em uma cadeira ao lado da janela, pensando sobre a noite anterior, quando Edwirges entrou. Gina caminhou até a coruja, que havia pousado em sua cama, pegou o bilhete que havia em sua pata, lhe fez um carinho por entre as penas brevemente, e a coruja voou.


Gina abriu o bilhete, curiosa, estava com medo do que havia escrito ali, aquilo poderia mudar seu ano, ou destruílo. Leu, foi logo tomar um banho e vestir o uniforme, e desceu correndo.

No bilhete havia os seguintes dizeres:


“Querida Gina,


Preciso falar com você... Esclarecer algumas coisas...

Estarei te esperando no carvalho perto do lago. Bom, se você estava dormindo antes de ler isso peço desculpas, mas eu pedi à Edwirges que pousasse na sua cama para garantir que lesse isso antes do horário do café da manhã e das aulas, do contrário só poderíamos conversar à tarde.


Te esperarei ansioso.

Ass.: Harry.”


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Hermione acordou com um pouco de dor de cabeça. Havia dormido mal, pensando no que estava escondido naquela passagem secreta da sala da McGonagall e o que Malfoy estava procurando.

Olhou para os lados, procurando por Pomfrey, mas não a encontrou, provavelmente ainda estava dormindo. Só viu Malfoy ao seu lado, dormindo ainda. Ele nem roncava. Os cabelos estavam caídos sobre uma parte do rosto. Ele estava dormindo de lado, virado para a cama de Hermione por coincidência.

Por incrível que pareça, ele estava sorrindo, tinha um leve sorriso no rosto. Não um sorriso daqueles de cinismo que ele estampava habitualmente, um sorriso diferente, um sorriso de... Felicidade. Hermione pensou “Deve estar sonhando que está em um arém rodeado de mulheres”.


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Gina chegou ao carvalho. Harry ainda não estava lá, então se sentou encostada na árvore para esperar o menino dos olhos esmeralda. Não demorou muito para Harry chegar, e assim que este chegou Gina se levantou e foi em sua direção. Eles ficaram se encarando por um tempo e então Gina iniciou:


– Então Harry... Erm... Mas Harry a interrompeu encostando seu dedo indicador nos lábios de Gina fazendo um som para que ela não falasse nada. Então Harry foi se abaixando para sentar na grama e puxando Gina com ele.

Logo ambos estavam sentados, Harry com o olhar perdido e pensativo, e Gina o olhando indagando em mente no que estaria pensando o garoto.


– Gina, eu nunca fui muito de reflexões sobre a vida, mas... Iniciou Harry deixando Gina curiosa para saber como aquilo ia terminar.

– Mas... Enquanto eu tentava dormir ontem, percebi que... Não podemos mudar o mundo em uma noite, mas uma noite, não uma noite qualquer, uma noite especial, única, pode mudar nossas vidas provavelmente para sempre. Harry concluiu. Gina sorriu.


– Para sempre? Perguntou Gina.


– Que seja eterno enquanto dure... Se você quiser é claro... Respondeu Harry sorrindo.


– Eu quero. Afirmou Gina.


– Para sempre. Afirmaram um para o outro em uníssono. E então de mãos dadas, sentados na grama se beijaram, selando aquele momento único e especial.


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Rony acordou com dificuldade, olhou para o lado e viu que Harry já havia se levantado. “Que estranho... O Harry nunca acorda cedo assim...” Pensou ele.Deixou isso para lá e foi logo para o banheiro tomar um banho, seus colegas estavam acordando aos poucos naquele momento. Rony saiu do banho, colocou seu uniforme e desceu para o café, provavelmente Harry estava lá.


Ao chegar ao salão principal, Rony se dirigiu para a mesa da grifinória. Poucos alunos estavam lá, e entre esses poucos alunos Harry não estava. Rony achou estranho, pensou em procurar Harry, mas sua fome falou mais alto, então ele sentou-se à mesa e começou a tomar seu café.


Ronald estava com muita fome naquela manhã e por isso comia quase sem ver o que colocava na boca, os grifinórios que estavam ali perto o olhavam assustados, ele comia como se aquilo fosse sair de moda. No meio dessa comilança, Rony levou o copo de suco de abóbora à boca, e enquanto tomava o conteúdo olhou para a porta do salão principal sem acreditar no que via.


Harry e Gina estavam entrando no salão de mãos dadas, trocando beijinhos melosos. Quando Rony viu essa cena cospiu todo o suco que estava em sua boca. Levantou-se da mesa e foi caminhando fortemente em direção a eles, seu rosto estava tão vermelho quanto seus cabelos, e ele bufava pelo caminho com os punhos cerrados. Ele estava com raiva, muita raiva... Furioso. Como Harry pôde fazer isso? Ficar por aí aos beijos com... com a sua irmãzinha?! Com a Gina!


Harry e Gina estavam distraídos e não viram Ronald se aproximando.


– VOCÊS PODEM ME EXPLICAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?!!Gritou Ron furioso.


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Hermione abriu os olhos lentamente, bocejando e espreguiçando. Quando os abriu completamente, deu de cara com Pomfrey, sorrindo para ela.


– Aah! Que susto Madame Pomfrey!


– Oh, perdoe-me Srtª Granger, não era a minha intenção. Respondeu a enfermeira sorridente. – Bom, como a Srtª está se sentindo esta manhã? Perguntou Pomfrey.


– Ah... Me sinto muito bem Madame Pomfrey. Aliás, adoraria ir compartilhar o café da manhã com meus adoráveis amigos, e absolver todo o conhecimento possível para dentro da minha mente com as incríveis aulas dessa maravilhosa escola que é Hogwarts. Disse Hermione com o maior sorriso que podia colocar no rosto, tentando convencer Pomfrey a deixá-la ir . Ela já estava enjoada daquele ambiente, e agora com a presença do Malfoy , o ambiente ficou ainda mais desagradável. Porém, apesar de toda a simpatia que a morena transbordava naquele momento, Pomfrey foi irredutível.


– Nada disso Srtª Granger. A Srtª deve ficar aqui descansando pelo menos por mais essa manhã, à tarde a Srtª poderá ir compartilhar toda essa simpatia com seus amigos e adquirir todo o conhecimento que quiser. Respondeu a enfermeira.


– Mas... Madame Pomfrey... Respondeu Mione com a voz desanimada.


– Sem mas, nem meio mas Strª. Está decidido, além disso, a Srtª poderá sair esta tarde, não vai passar tanto tempo aqui.


– Está bem... Disse Hermione vencida.


Madame Pomfrey após convencer Hermione de ficar na enfermaria, saiu por um momento, para pegar alguns remédios.


– Que ótimo! Agora tenho que ficar aqui com a desagradável companhia dessa doninha quicante, mesmo que dormindo ele é desprezível. Reclamou a morena.


– Garoto insuportável... Disse Hermione olhando para Malfoy, na cama ao lado.


Enquanto Hermione pensava mil e um defeitos do Malfoy, olhando para ele na cama ao lado, este começou a acordar. Mais que rapidamente Hermione virou-se para o outro lado, e fingiu estar dormindo.


Draco se levantou da cama em um salto, ficando sentado.


– Que sonho mais estranho! Ou melhor... Pesadelo! Disse ele ofegante e assustado com o que havia em seu sonho ou pesadelo.


Draco olhou para os lados e viu que Hermione ainda estava na enfermaria.


– Droga! Essa sangue-ruim ainda está aqui, como se já não fosse horrível estar aqui com aquela velha da Pomfrey. Hermione ficou furiosa, seu rosto ficou mais vermelho do que tomate maduro, mas se controlou e continuou fingindo que estava dormindo.


– Por falar naquela velha... Onde ela está? Eu quero ir embora.


– Que droga! Quando a gente precisa daquela doida, ela não está aqui. Agora vou ter que esperar, com a desagradável presença dessa sangue-ruim. Resmungou Malfoy.

Hermione se segurou com toda força que tinha para não voar no pescoço do Malfoy ou gritar alguns xingamentos. Ela estava no seu limite. Se Malfoy a chamasse de sangue-ruim novamente ela não iria agüentar...


– Não é que a sangue-ruim se machucou mesmo... Tão fraca... Disse Malfoy olhando para Hermione.


Hermione não conseguiu se segurar, ela tentou, mas dessa vez não deu.


– Eu não sou fraca Malfoy! E você é patético... Disse a garota cuspindo as palavras, cerrando os punhos, se controlando para não voar no pescoço de Draco.


– Ora, ora, ora... A sangue-ruim acordou... Disse Malfoy com seu sorriso cínico.


Ela apenas rolou os olhos.


– Você não tem criatividade o suficiente pra me chamar de outra coisa não? Só sabe me chamar de sangue-ruim.Retrucou.


– Aah, não seja por isso... Você é metida-a-sabe-tudo, cabelo-de-vassoura, seguidora do cicatriz ( “ Só isso já era digno de valer por uns 10 xingamentos”Pensou ele.), feia, mal-educada,gorda, insuportável, esquisita, CDF, e outras milhões de coisas que se eu fosse falar aqui iríamos ficar pelo menos até o fim do ano letivo discutindo, e particularmente eu mal estou conseguindo respirar o mesmo ar que você só nesse tempo que estamos tendo essa agradável conversa . Disse ele cinicamente a última frase.


– Nada mal Malfoy... Só que eu não sou gorda ok? Disse ela bufando.


– Aah, então admite que é todas as outras coisas que eu disse menos gorda não é? Pois bem, e eu que pensava que a convivência com o Potter te deixaria burra que nem ele, a ponto de não admitir que é insignificante. Disse ele com aquele sorriso de canto de boca que não o abandonava nunca, nem se alguém tentasse arrancá-lo com uma serra - elétrica.


– Você é um idiota !


– Você é uma retardada mental!


– INSUPORTÁVEL!


– INSIGNIFICANTE!


–DONINHA QUICANTE!


– CABELO DE VASSOURA!


– BARBIE LOIRA FALSIFICADA!


– METIDA A SABE TUDO!


– LOIRO AGUADO!


–AAAAH, VAI SE FU...


– MAS O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?! Madame Pomfrey interrompeu a “conversinha” antes que Draco pudesse terminar a frase.


– Srtª Granger! O que faz fora da cama? Devia estar descansando. Disse a mulher absorta com a cara da garota, que estava quase mudando de cor de tanta raiva.


–FOI ELE QUE COMEÇOU!

– FOI ELA QUE COMEÇOU! Disseram os dois ao mesmo tempo.

– NÃO! FOI ELE!

– NÃO!FOI ELA! Disseram novamente juntos, olhando um para o rosto do outro assustados.


– Foi essa louca aí que queria me atacar Madame Pomfrey! Disse Draco apontando acusadoramente para Hermione.


– Mentira Madame Pomfrey! – Foi esse loiro oxigenado aí que começou tudo me chamando de sangue-ruim! Disse ela olhando mortalmente para o loiro.


Madame Pomfrey abriu a boca espantada.

– Sr. Malfoy! Como o Sr pôde chamar a Srtª Granger de uma coisa dessas! Disse ela ficando de costas para Hermione, e assim de frente para Malfoy encarando-o.


Hermione virou-se de lado para ver Malfoy , e este fez o mesmo, com os olhos faiscando de fúria, Mione o que fez foi mostrar a língua para Draco, e este apenas lhe lançou um olhar de “Você me paga!” , Pomfrey virou-se para ver o que tanto Draco observava atrás de si, e num rápido movimento Hermione fez cara de cachorrinho abandonado na chuva, disfarçando. Deixando Draco ainda mais irritado.


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–VÃO FICAR AÍ COM ESSAS CARAS OU VÃO ME EXPLICAR O QUE SIGNIFICA ISSO?! Esbravejou Rony.


Nesse momento todos que estavam no salão viraram-se para ver a discussão.


– Ron... Ca-calma... Gaguejou Gina.


–Calma nada !! Me expliquem o que é isso agora!


– Está bem Ron, nós vamos te explicar, só que vamos para um outro lugar, sim? Disse Gina virando-se para o salão para mostrar que todos estavam observando a briga.


– Tudo bem. Rony assentiu, saindo do Salão Principal, indo em direção à um lugar afastado, sendo seguido por Gina e Harry, que ainda não sabiam para onde estavam indo, apenas estavam torcendo para que não fosse para um enforcamento no meio dos jardins de Hogwarts.


Não demorando muito, Rony, Harry e Gina chegaram à Torre de Astronomia. Podendo assim conversarem a sós.


– Pronto! Estamos sozinhos. Sem nenhum aluno intrometido para espiar. Agora podem me explicar o que significa aquela cena, de vocês dois entrando no Salão Principal em meio a amassos descarados e sem um pingo de decência? Iniciou Ronald buscando calma de onde não havia.


– Ronald! Não estávamos aos amassos descarados e sem um pingo de decência. Não exagera. Disse Gina corando levemente.Rony em resposta rolou os olhos.


– Olha Rony... A gente... Erm... Eu e a Gina... Nós... Harry engoliu em seco antes de continuar a falar, sendo observado por Rony, que se pudesse, fritava Harry só com o olhar.


– Continue. Disse Rony secamente, fazendo o moreno engolir em seco novamente.


– Bom Ron... EueaGinaestamosnamorando. Disse Harry tudo de uma vez, atropelando as palavras, mas, compreensível o suficiente para o sangue do ruivo ferver.


– DESDE QUANDO?!! Disse Rony com os olhos arregalados.


– Calma Ron. Começamos a namorar hoje... Disse Gina com uma voz suave tentando acalmar o irmão.


– HOJE?! Hahahaha. É MESMO?! E QUANDO É QUE DECIDIRAM QUE SE AMAVAM? DURANTE A MADRUGADA?! Rony indagou, sarcástico, fechando a cara logo em seguida, imaginando de que forma eles “decidiram que se amavam”.


– Ronald... Iniciou Harry sério.


–Eu e a Gi (“ COMO ASSIM ‘GI’? QUE INTIMIDADE É ESSA?!” Pensou Rony) , bom, acho ... Não... Tenho certeza, que nós já tinhamos um sentimento um pelo o outro. O garoto olhou para a ruiva , e ela retribuiu com um olhar cúmplice.

– E... Ontem, quando agente estava voltando de Hogsmead, tínhamos bebido muita cerveja amanteigada, ( Ao ouvir isso, Rony temeu pelo rumo que essa história poderia ter tomado) não tinha mais carruagens para Hogwarts, então viemos andando e, no caminho nos beijamos... E ... Harry fez uma pausa, receoso pela reação do amigo, mas Rony estava até aliviado (Pela história não ter tomado o rumo que ele temia).


–Nós conversamos hoje de manhã, antes do café, para esclarecer tudo e percebemos que devíamos ficar juntos, descobrimos que o que sentimos um pelo outro se tornou mais do que uma simples amizade há muito tempo, só não tínhamos notado isso ainda.

Harry parou e olhou novamente para Gina, segurando em sua mão, e ela com lágrimas nos olhos, emocionada pelo discurso de Harry, lhe lançou um olhar cúmplice, lhe dando força para enfrentar Rony, seja lá o que ele quisesse fazer.


Para a surpresa de Harry, Rony deu um sorriso e falou o seguinte:

– Bom, a Gina um dia ia namorar mesmo não é? E... Eu fico feliz que seja com você Harry, e não com um aproveitadorzinho desses qualquer... Rony deu um leve sorriso novamente. Harry sorriu também, acompanhado por Gina. Harry abraçou Rony falando em tom divertido: “ Agora além de meu amigo você é meu cunhado também! Vai ter que me agüentar por muito tempo” Ron sorriu.


O clima de felicidade logo cessou, quando Gina olhando para seu relógio lembrou que teriam aula em 2 minutos.


– Temos que ir. A primeira aula é com a Minerva, e vocês sabem o quanto ela odeia atrasos. Disse Gina alertando seu namorado e seu irmão. Esses assentiram com a cabeça e desceram as escadas acompanhando a ruiva.


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– Estou espantada com o Srº, Srº. Mlafoy! A Srtª Granger nesse estado, debilitada, e o Srº ainda fica a ofendendo com esse tipo de palavreado!


– Mas... O loiro tentou argumentar reprimindo sua raiva.


– Sem “mas”, nem meio “mas” Srº. Malfoy! Pomfrey o interrompeu.


–Aliás Srº.Malfoy, o Srº já pode se retirar da enfermaria, por sorte o Srº não se feriu na queda.


Draco ficou feliz em saber que já poderia sair dali, ficar longe da Granger, e dessa velha.


Draco já estava indo em direção à porta da enfermaria, quando Madame Pomfrey o fez se assustar.


– E sugiro que ande logo, pois só tem 1 minuto antes que a primeira aula comece, pois já que o Srº não havia se ferido, avisei a Minerva que seria liberado hoje pela manhã, podendo assim assistir às aulas normalmente.


Draco murmurou um palavrão inaudível, e saiu em disparada, olhando sempre no relógio, lembrou que agora todas as aulas seriam com a Grifinória, e essa primeira aula seria com a McGonagall ainda. “Droga! Porque a primeira aula tinha que ser com aquela velha da McGonagall? E como se já não bastasse isso, agora TODAS as aulas vão ser com aqueles leõezinhos assustados.”


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–O feitiço que vou lhes ensinar hoje alunos, lhes permite ser transfigurados em qualquer pássaro, ou transfigurar outra pessoa ou objeto. Creio que esse feitiço será de grande utilidade para aqueles que costumam se atrasar, chegarem na hora... Não é mesmo Srº Malfoy? Minerva completou a sua explicação olhando diretamente para a porta da sala, de onde um Draco ofegante tinha acabado de entrar.

Harry , Rony e Gina olharam para a porta, seguidos pelo restante dos alunos. Harry sorriu ao ver que Draco havia se atrasado, e estava torcendo para que Minerva tirasse muitos pontos dele ou até que o deixasse em detenção.


Draco rolou os olhos, ele mesmo odiava atrasos, mas não havia se atrasado por sua culpa, isso tudo é culpa da Pomfrey, e daquela cabelo-de-vassoura que o fez perder tempo.


– O Sr pode me explicar o porquê do atraso Srº Malfoy? Ou vai só ficar aí parado na porta da sala? Disse Minerva impaciente.


– Eu estava na enfermaria professora. Creio que a Srª já foi informada disso. Disse o loiro em seu tom superior.

“Na enfermaria? O quê que essa doninha foi fazer lá? É bom ele não ter ido perturbar a Mione, por que se for isso...” Pensou Harry, cerrando os punhos.


– Já fui informada sim Srº. Malfoy, mas, também fui informada de que seria liberado hoje pela manhã, podendo assistir às aulas da manhã, sem se atrasar.


– É que eu só fui liberado da enfermaria agora professora... Disse Draco em seu tom superior costumeiro e dando um sorriso vitorioso de canto de lábios.


– Pois bem Srº. Malfoy, sente-se então, comecei a explicação há pouco, o Srº não perdeu muito da aula. Disse Minerva ainda desconfiada.

Esquanto Malfoy se sentava ao lado de Zabinni, McGonagall concluiu:

– Mas, saiba que vou falar com a Madame Pomfrey ainda hoje, para saber exatamente quando o Srº foi liberado. Já é a segunda vez esse ano que o Srº se atrasa para a minha aula.


E era mesmo o segundo atraso de Draco, apesar dele odiar atrasos, já tinha se atrasado antes.


Seus amigos sabendo da sua repulsa por atrasos, perguntaram a ele o porquê de ter atrasado da primeira vez, mas ele permaneceu em silêncioo, nenhum murmúrio, nenhum suspiro, nada.


Draco estava diferente este ano, seus amigos notaram isso, principalmente Pansy, que não desgruda do pescoço do garoto.


Além dos atrasos, Draco estava levantando antes de todos do salão comunal, ele que normalmente precisa que jogassem um balde de água fria para fazê-lo levantar.


Saia bem cedo, chegava alguns minutos depois ao Salão Principal, sentava-se na mesa da Sonserina sem dizer uma palavra sobre onde estava ou o que estava fazendo, apenas conversava normalmente com seus amigos, como sempre fazia, falando mal dos grifinórios, falando sobre mulher, sobre quadribol, essas coisas... Mas nunca falava sobre onde estava.


As saídas de Draco pela manhã eram um mistério.


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A manhã passou devagar para todos. Hermione não agüentava mais ficar na enfermaria, Harry não agüentava mais ter aulas com a Sonserina, e ele, Gina e Rony queriam que a castanha saísse logo da enfermaria. Draco já estava a ponto de sair lançando avadas pra todo lado, principalmente em direção aos Grifinórios.


Mas, finalmente o almoço chegou, junto com a tarde, que prometia ser turbulenta para grifinórios e sonserinos. Madame Pomfrey deixou que Hermione saísse da enfermaria, podendo assim, almoçar com seus amigos e assistir às aulas da tarde.

Harry , Rony e Gina deram graças a Merlin pelo almoço ter chegado, podendo eles assim, ficarem longe dos sonserinos pelo menos por um tempo. No Salão Principal, Harry, Rony e Gina conversavam animados enquanto almoçavam, quando viram Hermione entrando pela porta.


– HERMIONE! Gritou Harry dando um pulo, indo em direção à castanha, enquanto essa ia em direção à ele. Se encontraram no meio do caminho e se abraçaram forte.


– Aaah, Mi, que bom que você está bem. Disse Harry sorrindo docemente para a amiga enquanto desfazia o abraço.A garota sorriu de volta em retribuição.


–Que bom ver você Harry . Disse a garota sorrindo.


– Miiii! Que bom que você saiu da enfermaria! Disse uma Gina eufórica, abraçando a amiga.


– Oi Gi, é bom ver você também. Disse a castanha retribuindo o abraço.


– Oi Mione. Disse Rony sorrindo meio tímido, abraçando a amiga.


–Oi Rony, disse a castanha retribuindo o abraço.


– Aaah gente, que bom ver vocês. Disse a morena abraçando a todos.


Zabinni vendo a cena olhou para Draco e fez cara de quem ia vomitar, colocando o dedo na boca. Draco riu do amigo, e concordou com ele. “Que ceninha mais melosa...” Pensou o loiro.


– Então... Vamos nos sentar, por que todos estão olhando para nós, e eu estou morrendo de fome. Disse Hermione sorrindo de leve. Os amigos concordaram com a cabeça, e se sentaram.


– E então gente, quais as novidades? Hermione perguntou animada enquanto colocava uma colher de purê no seu prato. Nesse momento Gina e Harry coraram levemente, Hermione teria percebido, mas estava olhando para seu prato no momento.


– Então... Mi... Eu tenho uma novidade... Ou melhor... Nós temos. Disse Harry corando mais, olhando para Gina que também corava.


– Nós? Perguntou Hermione, já que não tinha visto que Harry havia olhado para Gina.


– Sim Mi, eu e a Gina... Temos uma novidade.


– Aaah, então diga Harry. Qual é essa novidade? Perguntou Hermione curiosa tomando mais um gole de suco, sem nem desconfiar de que seu melhor amigo de infância, e sua mais nova amiga estavam juntos.


– Bom Mi... Eu e a Gina... Nós estamos namorando. Disse Harry concluindo com um sorriso leve. Hermione cospiu todo o suco que ela havia acabado de colocar na boca, fazendo Rony e Gina desviarem para não serem atingidos. Harry ficou assustado com a reação de Hermione, juntamente com Gina, que arregalou os olhos.


– Calma Mi. Você está bem? Perguntou Harry ainda assustado.


– Eu estou bem. Só... Fiquei impressionada, quer dizer... Essa é uma grande novidade não é? Disse Hermione bebendo todo o suco do seu copo insistentemente, como se aquilo pudesse tirá-la dali.


– Pois é Mi. Estamos tão felizes, sabe... Início de namoro, quer dizer início meeesmo né? Disse Gina animada para a amiga.


– É... É... Disse Hermione quase que num murmúrio.

Harry deu um breve beijo em Gina, o que fez com que os olhos de Hermione começassem a lacrimejar, ela estava sendo forte até então, mas não agüentaria mais, queria ficar sozinha, chorar sozinha. Hermione pôde ouvir o grito de seus amigos perguntando onde ela estava indo, enquanto esta corria o quanto podia para fora dali, se pudesse correr até outro país, correria.


A morena de olhos castanhos correu o quanto pôde, para fora do castelo, correu, correu, correu até suas pernas doerem tanto a ponto de ela pensar que elas se desprenderiam do seu corpo, correu até seus joelhos arderem, correu até chegar à uma floresta, além do lago.

Não agüentando mais o próprio peso sobre suas pernas ela parou e sentou, foi escorregando as costas por uma árvore, até se sentar.

Abraçou os joelhos com força buscando proteção, e chorou, chorou sem ter medo de ser ouvida, pois sabia que ali ninguém a incomodaria, chorou, soluçou, e relembrou de todos os momentos em que esteve ao lado de Harry. Desde que entrou em Hogwarts, nos momentos bons ou ruins, Harry estava lá, sempre dando força, sempre disposto a ouvir , sempre apoiando em tudo, sempre disposto a salvar a vida de seus amigos, mesmo que isso custasse a sua própria.


Não tão longe dali, uma melodia forte saía de um violão, tocado por um loiro odiado por grifinórios, desejado por garotas de todas as casas, e com um ego maior do que a quantidade de água oxigenada que há em seu cabelo, este mesmo indivíduo de cabelos platinados, acompanhava a intensa melodia com uma música cantada por ele, com afinco.


Someday I'm gonna find it

(Algum dia eu vou encontrar)

Wish I knew what I was looking for

(Desejando que eu soubesse o que estava procurando)

Inside the disarray (inside the disarray)

(Dentro da confusão) (dentro da confusão)

I woke up this morning

(Eu levantei essa manhã)

Don't know where I'm going

(Não sei onde eu estou indo)

But it's alright

(Mas está tudo certo)

I wouldn't have it any other way

(E não teria qualquer outro caminho)


Struggling between the facts and fiction

(Lutando entre fatos e ficção)

I'm alone

(Eu estou sozinho)

But I'm alive

(Mas estou vivo)

Everyone around me is trying to make a statement

(Todos a minha volta estão tentando fazer um discurso)

Then there's me

(Então eu existo)

I'm just trying to survive

(Eu estou tentando sobreviver)


“ É melhor eu voltar para o castelo, daqui a pouco começam as aulas da tarde. Affe!” Draco reduziu o violão com magia e o colocou na mochila.

O loiro começou a caminhar em direção ao castelo, quando ouviu alguém chorando, uma garota, pelo visto. O loiro ficou curioso e foi ver quem estava chorando, dependendo de quem fosse ele até podia se oferecer para “consolá-la”.


Draco foi andando devagar , sem fazer barulho até a árvore de onde vinha o choro, de longe avistou uma garota sentada, abraçando os joelhos, foi chegando cada vez mais perto até que conseguiu perceber quem era a tal garota. “Granger?! Por que será que essa sangue ruim está aqui?! Droga! E eu que achei que poderia até ser alguém interessante... Aff!”


– O que está fazendo aqui Granger? Seus amiguinhos perceberam o quanto você é insuportável e te mandaram ir passear é? Disse Draco ficando de frente para a garota, com aquele ar superior.


Hermione odiou Draco mais do que nunca naquele momento. Por que justo ele tinha que estar ali? Ela não queria que ele a visse assim, chorando. Não queria que ele a chamasse de fraca novamente... Mas o confronto era inevitável, ele estava bem ali na sua frente e não havia como fugir. Hermione se levantou para encarar Malfoy, limpou as lágrimas do seu rosto, e o olhou nos olhos.


– Isso não é da sua conta Malfoy. Disse ela com raiva.


– Não, não... Já sei o que foi! Draco ignorou Hermione e prosseguiu com falso entusiasmo.

– Você resolveu se declarar para o Potter, e ele rejeitou você. Ou melhor... Você nunca falou com ele, pois sabia que ele, mesmo sendo tão insignificante, jamais ficaria com você, então, você perdeu muito tempo e agora ele está com alguma garota com problemas mentais, por que vamos combinar, pra ficar com o cicatriz só sendo completamente doida, só uma garota que fugiu do Sr. Mungus.


Um arrepio percorreu toda a espinha de Hermione e a raiva juntamente com a expressão decidida da garota sumiram assim que Draco acabou de falar.


– Do que você está falando Malfoy? Como assim me declarar para o Harry? Disse ela engolindo em seco.


–Não se faça de desentendida Granger... Está na cara! Qualquer um percebe que você é caidinha pelo Potterzinho.


– O QUÊ?! Eu não sei do que você está falando Malfoy... Disse Hermione com a voz um pouco embargada, com os olhos começando a se encher de lágrimas novamente.

A garota não estava acreditando no que saia da boca de Draco, será que era tão óbvio assim? Será que todos já haviam notado? Não, não, isso não é possível, se todos já tivessem notado Harry também teria notado. Mas ele nunca notou, nesses anos todos, nunca olhou para Hermione de uma forma diferente, nunca a viu como mais do que uma amiga nem percebeu que ela o via como mais que um amigo.


Mas, por mais que isso fosse difícil de aceitar, Malfoy estava certo, Hermione perdera muito tempo, deveria ter falado com Harry antes, agora era tarde demais... Mas falar como? E se depois disso a amizade deles não continuasse a mesma? Mesmo sem ter Harry como queria, Hermione não podia arriscar uma amizade como a deles, não queria perder a amizade de Harry, mesmo que ela nunca fique com ele de verdade.


– Você não sabe o que está falando Malfoy. Só está falando isso para me irritar, mas, quer saber? Não deu certo! Disse Hermione buscando seriedade de onde só havia tristeza.


– Faça me rir Granger! Eu vi como você ficou quando eu falei do Potter. Eu sei que é por isso que estava chorando... Eu realmente tinha razão... Você é fraca. Hermione não agüentou ser chamada de fraca pelo Malfoy novamente.


Estupefaça! Hermione lançou o feitiço no garoto sem pensar duas vezes, e esse foi parar além de onde os olhos da castanha alcançavam. Aproveitando que Malfoy não estava mais ali, Hermione correu para o castelo, afinal, as aulas da tarde começariam logo e ela não queria se atrasar.


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Draco ficou um tempo desacordado, o feitiço tinha o jogado longe, e ele bateu contra uma árvore.


– Ai, que dor de cabeça. Disse o garoto se levantando, colocando a mão sobre a cabeça.


– Droga! Aquela sangue-ruim me paga. – Que horas são hein? O garoto perguntou a si mesmo, e em seguida olhou para o relógio.


– SÃO 16:00 HORAS! Merda! Eu perdi todas as aulas da tarde! Tudo bem que não gosto nem um pouco de ficar no mesmo ambiente que aqueles grifinórios, mas assim eu vou reprovar! Aquela sangue-ruim me paga, ME PAGA! Draco saiu correndo, xingando Merlin e o mundo.


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Durante as aulas da tarde Hermione não se sentou perto de seus amigos como sempre, sentou-se com Lilá durante todas as aulas. Às vezes ela olhava de canto de olho para Harry e Gina, que estavam sentados juntos, mas não conseguia manter o olhar quando via os dois em meio a sorrisos e carícias, logo uma lágrima teimosa ameaçava cair, mais que rapidamente ela limpava o olho com as costas da mão, impedindo que chorasse ali.


A tarde toda foi assim, Rony notava que Hermione não estava confortável com alguma coisa, olhava para a amiga e lhe lançava um sorriso acolhedor, ela retribuía com um sorriso amarelo, sem muita animação. Hermione também percebeu que Malfoy não tinha aparecido na aula. “Tomara que o Estupefaça tenha o lançado tão longe, que não apareça no castelo por uma semana.”


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-Ei Mi! Harry chamou, antes que Hermione subisse para o dormitório. Ela parou, respirou fundo e ainda sem se virar perguntou seca: - O que foi Harry?


– Senta aqui com agente Mi, nós não conversamos desde o almoço, você não se sentou perto de nós... Disse Harry esboçando um expressão preocupada.Ainda de costas Hermione respondeu num murmúrio inaudível : - Mas eu não fiz falta para vocês não é?


– O que você disse Mi? Dessa vez foi Rony que perguntou.

– Nada Ron, nada. Respondeu a garota voltando a subir as escadas.

– Mi, você não vai sentar com a gente? Novamente a garota parou, virou um pouco o rosto e respondeu ríspida.

– Estou muito cansada, prefiro ir dormir. A castanha virou-se e subiu as escadas, abriu a porta do dormitório e se jogou na cama de uniforme mesmo, e em menos de 5:00 minutos ela dormiu tentando esquecer o dia terrível que teve.


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Notas finais do capítulo

Me impolguei um pouco com esse cap. e deu muitas páginas. Mas espero que tenham gostado. Achei um "pouco" meloso de mais aquela parte do Harry com a Gina no lago... Vcs acharam? Mandem rewiews/o/. Please :} Tchau õ/ Bjs