Abertura de Ascensão

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GARO Honoo no Kokuin OST - BATTLE 2

Solomon invoca diversas esferas de energia na mão e dispara contra Hisana que corre pulando de diferentes obstáculos e pega impulso em uma pedra e voa com um chute giratório para atingir o cientista.

Ele por sua vez, uma vez conectado ao computador holográfico não vê alternativas que não seja defender-se com as próprias mãos, mas ele é arrastado para trás e não consegue conter a força da jovem e sua reiatsu abre uma cratera sob seus pés.

— Sua miserável. — ele range os dentes.

Hisana corre na direção de Solomon e começa a desferir uma chuva de socos e chutes no que parecia o reinício da guerra de pressão espiritual que se torna ainda mais destruidora quando Solomon desconecta o computador e segura sua zanpakutou novamente obrigando Hisana a aparar a lâmina com as mãos.

— Assim mesmo! Só eu suando aqui parecia meio injusto, então para fazer esse seu corpo velho se exercitar um pouco pode contar comigo SOLOMON BLOODFIELD! — Hisana grita e em um soco ainda mais cheio de força ela consegue não só acertar Solomon como empurrar sua própria espada que bate em seu rosto e o joga para trás.

O cientista sente o gosto de seu próprio sangue na boca.

— Miserável! — exclama trêmulo e surpreso com o ferimento na face.

— O que foi? Vai dizer que sua mamãe nunca passou antisséptico nas suas feridinhas? — Hisana debocha, mas sem tirar a posição de luta.

— GAAHH! — o cientista grita ensandecido e sua reiatsu explode obrigando Hisana a proteger o rosto, mas seus pés saem do chão e ela voa olhando espantada. — KUROSAKI HISANA! — gritava o cientista.

Solomon some de sua visão, mas ela consegue senti-lo chegando por trás e se vira protegendo-se do soco e da estocada que passa raspando pelo seu pescoço.

— Puxa. Se ele já está assim só por causa de um machucadinho na boca, diga lá se tivesse um buraco que nem o meu no peito. — Hisana brinca, mas a cada soco, chute ou espadada que defende balança as mãos como se estivesse apagando o ardor da potência dos golpes.

Em um deslize Solomon pega Hisana segurando-a pela boca e apertando sua mandíbula com força.

— Eu vi a criação do mundo! Andei pela grama de um paraíso puro criado nos primórdios do tempo, vi nações se erguerem e caírem diante de meus olhos! Eu testemunhei as mudanças das eras que se estenderam pelos séculos e você uma mera mortal acha que pode me derrotar!?

A mão de Solomon dói e ele joga Hisana para trás vendo que ela havia arrancado um pedaço da palma de sua mão no processo e ele a segura tendo agora algo que sangrava ainda mais que a boca.

Hisana cospe no chão o pedaço da mão de Solomon que havia arrancando e olha cheia de ódio para o cientista.

— E daí? E daí!? — ela infla os pulmões. — Eu vi o meu parque de diversões preferido ser destruído, vi a extinção do McDonald's, Häagen-Dazs e Burger King! Vocês acabaram com a minha vida! — Hisana aponta para ele ainda enfurecida. — Seu passado não é o único cheio de tragédias!

Os amigos de Hisana de onde estão tombam para trás envergonhados pela comparação veemente da jovem.

— N-Nossa... Quanta tragédia... Fiquei até envergonhado... — Katsuya coçava a testa suando sem graça.

— E-ela falou brincando né? — Ishida pergunta ainda na dúvida.

Mas a cara de Hisana tentando engolir o próprio choro torna desnecessária qualquer resposta.

— SUA IDIOTA PARE DE BRINCAR! — grita Ichigo vermelho, só não se sabia de raiva ou vergonha.

De onde está Hisana infla as bochechas.

— Eu não estou brincando! Eu fiquei dez anos sem comer um X-Burguer e tomar um sorvete de morango! Acha que eu não senti falta disso!? — várias veias pulavam da testa de Hisana.

— Eu vou descer e dar uns cascudos nessa...! — Ichigo arregaçava as mangas com tantas veias quanto Hisana.

— Não vai não! — Sado e Ishida pulam em cima dele.

— Me soltem! — ele se debatia.

E Hisana longe dali se balançava chamando Ichigo para a briga o que o deixa mais furioso ainda a ponto de quase sair fumaça das narinas.

Mas o barulho do vento sendo “rasgado” pelas passadas velozes de Solomon a chamam de volta para o combate e ela gira o quadril para defender a espadada do shinigami com um chute em seu antebraço.

— Você brinca em combate e parece sempre andar distraída, mas seu foco nunca muda. — Solomon diz.

— Claro. Se eu morrer o Ichigo não vai mais poder fazer comida pra mim.

— EU NÃO VOU MAIS FAZER COMIDA PRA VOCÊ! — ela ouve o berro do ruivo.

Hisana sorri achando graça.

— Não ligue para o que ele diz, ele é tímido.

Solomon tenta desferir um soco com a mão livre, mas Hisana é rápida e apara com a mão, porém leva uma rasteira do shinigami que aproveita ela estar se apoiando com apenas uma perna, assim que Hisana cai ele vem desferindo várias estocadas e chutes rasantes enquanto ela rola e gira o corpo no chão de todo o jeito tentando desviar.

— Ai caramba, essa foi por OOOAAAHHH! Aí não! Ufa passou perto, minha perna eu não sinto a minha perna! Blergh! Engoli pedra! — ela falava cada vez que desviava de um golpe.

Mas Solomon não estava brincando e mesmo que parecesse Hisana também não estava o cientista cria uma esfera de reiatsu na mão e enterra no solo, mas achando que Hisana fugiria e abriria sua defesa para que ele pudesse contra atacá-la é pego de surpresa quando ela o segura e explodem juntos no local.

Solomon voa caindo no chão e Hisana fica onde estava toda ensanguentada e se apoiando nos cotovelos tentando levantar. O cientista estava ofegante olhando surpreso, ele não tinha calculado que ela faria uma loucura daquelas e agir de maneira imprevisível era o trunfo de Hisana, mesmo que lhe custasse mais caro.

— Acordou agora velhote? — ela pergunta. — Você parecia bem tenso quando eu arranhei sua cara, então resolvi fazer você mesmo se machucar, assim você não precisa ficar com raiva de mim certo?

Solomon ofegava rangendo os dentes, então retira uma ampola do terno e quebra bebendo o líquido que havia dentro e se regenerando outra vez.

— Desgraçada, você vai ter uma morte lenta e dolorosa isso eu prometo...

— Puxa, no início da luta você parecia tão empolgando explicando o como ia fazer experimentos comigo, o quanto queria ver minhas habilidades e agora você só quer me matar? Parece que seu pensamento também evoluiu. — ela ri se levantando e tossindo sangue, já era possível ver olheiras sob os olhos da jovem.

— Acho que você não vai aguentar essa luta por muito mais tempo Kurosaki Hisana.

— Você acha? Eu tenho certeza. — ela responde.

— Então nada mais justo do que definir um vencedor.

— Não se preocupe comigo, apesar das aparências ainda posso lutar.

— Não me refiro a apenas isso, mas seus amigos também não parecem muito “saudáveis”.

— Ahn? — ela olha para onde sua família estava.

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Shingeki no Kyojin Live-Action - Masterplan, Metalopera

Tomoe tosse novamente e começa a suar, Ishida se aproxima outra vez.

— Você não parece muito bem. O que está acontecendo Tomoe?

A jovem ofegava ainda com a barreira erguida e cai sentada no chão pondo a mão na cabeça.

— E-eu não estou me sentindo muito bem... — Tomoe cai ardendo em febre.

— TOMOE!

Todos olham para ela quando Ishida grita pegando-a nos braços.

— Tomoe! Tomoe!? — ele repetia.

— O que houve? O que ela tem? — Sado pergunta.

— Ela está ardendo em febre!

— E-ela não é a única... — Katsuya cai de joelhos.

— Katsuya-kun! — Inoue olha preocupada.

— Mas o que significa isso!? — Ichigo se aproxima do jovem loiro que estava tonto e de olhos distantes.

— Solomon... Deve ter feito alguma coisa conosco...

Ichigo, Ishida e Sado olham para o campo de batalha, o cientista ria e Hisana olhava confusa.

— Seu miserável o que você fez com eles?! — Hisana se vira inflando de raiva.

— Você acha que eu espalharia um agente microbiológico pela Soul Society inteira e pouparia somente a sua família? Acho que é muita ingenuidade de sua parte garotinha.

— Mas porque só o Katsuya e a Tomoe foram afetados?! — ela demandava respostas.

— Não é óbvio? Porque eles são seus melhores amigos. — ele responde. — Mas no final eu vou lembrar-me de matar os outros para fazerem companhia uns aos outros.

Hisana fecha a cara e range os dentes voando na direção de Solomon.

— FILHO DA P...!? — Hisana sente tontura e se ajoelha vomitando sangue e tossindo de maneira sofrível.

— Fale o que quiser, elogie-se da maneira que puder minha jovem, mas deixe-me contar-lhe um segredo... — o cientista mede Hisana com o olhar. — Seu corpo não é a única coisa que evolui...

Hisana sente fraqueza e começa a suar, sua visão arde e temperatura sobe, o agente microbiológico começa a fazer efeito em seu organismo.

— Isso... Isso é... — ela deita no chão sentindo o corpo mole.

— Exatamente. Com o bloqueio de sua regeneração seu corpo se tornou mais vulnerável ao agente microbiológico que criei e ele se aproveitou de sua idiossincrasia para evoluir e invadir cada órgão usando sua cadeia de vasos sanguíneos e afetando sua rede neurológica deixando-a a mercê de minha vontade.

Hisana tenta se levantar novamente, mas não consegue ir além de se apoiar com os joelhos.

— Não importa o quão poderosa você seja, o quanto consiga resistir ou ignorar a dor, pois seu corpo ainda é humano e vulnerável como tal, sua reiatsu não pode curar doenças feitas por mim e por mais que tente jamais conseguirá sobreviver ao meu poder sem que eu lhe dê a cura.

Solomon pega Hisana do chão e ela não consegue sequer segurar nos braços do cientista para se defender.

— Feh... Essa é aquela parte que eu apanho pra caramba não é? — ela sorri com a borda dos lábios.

Solomon responde imitando seu sorriso.

O primeiro soco do cientista é dado de maneira proposital na ferida aberta de Hisana que grita desesperadamente de dor, mas Solomon não a solta e sem forças ela não consegue bloquear a reiatsu esmagadora do golpe como fazia no início da luta e o impacto destrói seu corpo deixando seu corpo mole.

Com aquele único golpe os olhos de Hisana ficam vazios.

— HISANA! — seus amigos gritam.

Katsuya e Tomoe sentem a reiatsu de Hisana diminuindo perigosamente.

— H-Hisana... — Katsuya geme suando com febre.

Solomon desfere outro soco lento e firme que causa um vácuo nas costas de Hisana e com o impacto sua roupa rasga, ela cospe sangue pra cima e sua cabeça fica enevoada.

— Dois socos? Apenas isso? Que decepção Kurosaki Hisana! É isso que acontece quando você é rebaixada a uma mera mortal? Cadê aquele ímpeto vitorioso e debochado que me mostrou a luta inteira? Onde está sua técnica secreta que me derrotará? Você não passa de uma propaganda enganosa de uma esperança que não existe! — dizendo isso Solomon afunda a cabeça de Hisana no solo e fica batendo-a no chão afundando cada vez mais. — Você é uma “criança” tola incapaz de entender que já perdeu essa guerra! Que não importa o esforço que faça para nos vencer nunca conseguirá realizar seus desejos! Nós somos superiores! Soberanos nesta terra que criamos e donos do destino da humanidade! Você é apenas um peão neste jogo que está nas palmas de nossas mãos!

Solomon bate a cabeça de Hisana no chão uma última vez e cria uma esfera de reiatsu.

— Hadou N°156 — Koa Hakai! (コア破壊 – Destruição de Núcleo).

A energia se torna rubra e explode em uma redoma compacta que solta fagulhas elétricas rastejantes e em seguida some em milhares de partículas espirituais deixando Hisana em uma poça de sangue com o corpo irreconhecível no chão.

De onde estão seus amigos ficam em choque e mesmo Seiken fica sem reação quando sente a onda de destruição.

— Esse miserável não estava brincando quando disse que levaria essa luta a sério, o poder dele está em outro nível! — fala sozinho.

Solomon olha para o grupo de Hisana de uma forma sombria e assustadora.

— Ah merda! — Sado se cobre em sua armadura del infierno.

— Ele está vindo pra cá, Hiryu-san! — Ishida exclama.

— Seiken! — ela grita chamando o irmão.

— Merda, merda, merda, merda! — ele grita enfurecido e ruge pulando de cima da irmã na direção de Solomon.

— Eu vou matar esse desgraçado! — Ichigo gritava segurando lágrimas de ódio e quebra a barreira de Hiryuken caindo em voo rasante em direção ao cientista. — BANKAI!

— ICHIGO! — Rukia o chama em vão.

— Não Ichigo! — Hiryuken tenta pegá-lo com a cauda, mas ele voa muito rápido criando impulsos de reiatsu como plataformas para acelerar.

— SOLOMON! — ruge ensandecido passando até mesmo de Seiken.

— Seu idiota você vai morrer! — o felino grita.

— RAAAH! — ele chega desferindo seu Getsuga Tenshou flamejante que explode ao sair da espada e ele se assusta quando já vê Solomon na sua frente segurando sua bankai e quebrando como se fosse um graveto. — Impos...!?

Solomon desfere um soco em Ichigo e metade de seu tronco desaparece assim como alguns órgãos e o ruivo cai no chão com os olhos apagados.

— ICHIGO! — Rukia engasga e perde o fôlego, sua reiatsu oscila e a barreira de Inoue quebra.

O ruivo fica jogado em sua própria poça de sangue, Solomon anda em sua direção, mas sente a presença de Seiken atrás de si e desvia do chute da zanpakutou pulando para trás.

— Ah, você... — Solomon desviava das investidas do outro. — Por que está me atacando? Pensei que ver o destino final de Hisana o faria feliz.

— Seu miserável! Ninguém tem o direito de matar Hisana! EU SEREI AQUELE QUE A DESTRUIRÁ! — exclama em um rugido e acertando um soco nas costelas do shinigami primordial que segura sua perna surpreendendo-o.

Solomon ri.

— Zanpakutou tola, você se acha mesmo tão especial assim? Mesmo que tenha treinado desesperadamente nos anos que se passaram para um dia superar Hisana sua força nunca poderá evoluir mais do que isso, nenhuma zanpakutou é capaz de ter um poder completo sem o laço que existe com seu mestre, uma vez que o tenha quebrado sua força se reduziu a quase nada e encontrou um limite insuperável que mesmo se unindo a Kuchiki Rukia você jamais poderá ultrapassar enquanto não estiver unido a Hisana...

Seiken fecha a cara e desfere outro soco que também é aparado por Solomon que começa a vagarosamente entortar seus braços fazendo Seiken se ajoelhar.

— De todas as zanpakutous você foi a mais idiota que eu já conheci e a única que tentou ir contra a própria natureza fundamental de seu poder.

— E daí! E daí?! — ele tenta reagir.

— E daí que eu acabei perdendo o interesse em você... — Solomon começa a oprimir a zanpakutou com sua própria reiatsu e Seiken grita sendo esmagado.

— MANINHO! — Hiryuken chega em voo rasante.

— SUA IDIOTA SAI DAQUI! — ele responde aos gritos suando nervoso.

Solomon joga Seiken com toda força contra Hiryuken que é atingida com violência e sai voando quebrando tudo o que encontrava pelo caminho, seu corpo da forma de dragão vira a jovem de cabelos negros desacordada, Seiken tenta virar para protegê-la, mas ele bate a cabeça com força perdendo a consciência ao lado da irmã.

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Mas Rukia, Inoue, Sado, Ishida, Byakuya, Renji e Komamura não estavam mais com ela.

Solomon olha na direção de Ichigo e vê Rukia e Inoue protegendo-o, a ruiva fazia uma barreira tentando desesperadamente regenerar Ichigo que parecia morto, Ishida e Sado estavam na frente como escudos e longe dali escondidos atrás de uma pedra maciça estavam os demais amigos feridos.

Solomon gargalha alto.

— Devo parabenizá-los por se exporem de forma tão imprudente e ao mesmo tempo corajosa.

Os jovens nada respondem por estarem com medo demais do monstro em sua frente.

— Hisana resistiu muito bem, embora tenha sido irritante ter sido atingido diversas vezes por seus truques imprevisíveis eu estive me preparando durante muito tempo apenas para enfrentá-la, se ela não tivesse sido tão confiante e tola teria percebido que me derrotar estava fora de cogitação desde o princípio e se realmente se importasse com vocês ela já os teria mandado para longe.

— Se Hisana disse que irá derrotá-lo, então é porque irá derrotá-lo! — Rukia exclama.

Solomon faz um gesto com os dedos e Rukia junto com seus amigos caem no chão sentindo os sintomas de Katsuya e Tomoe.

— Se vocês não podem vencer uma doença como serão capazes de vencer o criador dela? Eu poderia matá-los desde o início usando “bankai”, poderia usar mil e uma maneiras de destruí-los, mas optei pelo método mais simples e menos cansativo apenas porque achei mais divertido vê-los sofrer sem gastar energia.

— M-meu corpo... — Rukia mal conseguia falar devido à fraqueza no corpo.

Solomon se aproxima invocando sua espada.

— Quem eu devo matar primeiro. — ele se aproxima de Sado que estava mais perto dele. — Acho que vai ser você mesmo. — ele ergue sua lâmina e desfere o golpe.

Que é aparado pelo antebraço de Hisana que aparece repentinamente entre os dois e recebe o ataque no lugar do latino que olha para frente tão surpreso quanto Solomon.

— Inseto maldito por que você simplesmente não morre!? — ele pula para trás.

Hisana cai de joelhos segurando o corte que sangrava, mas que não fazia diferença alguma uma vez que seu corpo estava coberto de sangue, ela sorri olhando para trás com expressão pesarosa.

— Me desculpem tê-los feito descer aqui e se machucarem assim, eu vacilei e acabei dormindo um pouco, mas não vai se repetir novamente. — ela olha para Ichigo e não diz nada, apenas se levanta vomitando mais sangue.

— Hisana. — Rukia a chama.

— Obrigada por acreditar em mim. — ela olha para Solomon limpando o sangue dos olhos. — Prometi que iria vencer e eu vou vencer.

— M-mas suas feridas. — sua mãe tenta se levantar.

— Já estive pior. — ela responde começando a andar na direção de Solomon. — Eu não posso mais continuar me machucando desse jeito... Ou pessoas queridas para mim vão continuar se arriscando por minha causa, então eu vou pôr um fim a essa luta. — ela sorri sem querer ao pensar na maneira como seus amigos avançaram sem pensar ao verem-na ferida.

Solomon gargalha.

— “Pôr um fim”? Você mal consegue se manter em pé Kurosaki Hisana, como acha que me vencerá?

— Na verdade... Eu nem deveria estar de pé... Não é estranho? — ela sorri fechando o olho quando uma trilha de sangue desce e ela limpa com as costas da mão.

—...

Hisana tinha razão, Solomon não poupou sua força primordial nos últimos golpes e no estado vulnerável de Hisana ela não deveria nem mesmo ter aberto os olhos quanto mais se levantando infectada do jeito que estava pelo patógeno.

— Antes de você morrer eu vou deixar uma coisa bem clara. — Hisana vira a cabeça e cospe sangue. — Você perdeu na hora que tentou atacar minha família por isso desde aquele primeiro momento te vencer era só questão de tempo independente do estado em que me deixasse.

Solomon some e chuta o estômago de Hisana que perde o fôlego e quica batendo no chão e de rosto em terra.

— Até quando pretende falar alto? Até quando pensa que conseguirá superar o insuperável!? Você perdeu Kurosaki Hisana admita de uma vez!

Vendetta — Imperatrix Mundi

Hisana começa a se levantar rindo.

— Já chega. Pare de tentar ditar as regras sobre a minha vida, você não pode, a imagem de Solomon Bloodfield não me controla mais como um fantasma do passado. — Hisana ergue o semblante ensanguentado para o cientista. — Você vai perder.

— AhhHhH! — Solomon ruge pousando sobre Hisana e descendo uma chuva de soco sobre a jovem e ele gritava de certa forma desesperado. — Por que você não morre?! Por que você não se dá por vencida!? Eu vou fazê-la em mil pedaços para desaparecer de uma vez! — Solomon joga diversos Hadou n°31 Shakkahous sobre Hisana e levanta uma nuvem de poeira, ele pula ofegante crente de que finalmente tinha posto um fim a tudo aquilo.

Mas Hisana estava lá, se levantando outra vez ainda mais machucada, porém insistentemente encarando-o com determinação.

— O... O que é você? E-eu não consigo calcular seu poder... Por quê? Por que eu não consigo matá-la? — ele sussurra suando frio.

— Porque eu não quero morrer... — ela olha para sua família. — Porque se eu morrer tudo o que é importante pra mim se perderá novamente.

Solomon se desespera ainda mais. Como shinigami primordial ele estava começando a sentir alguma coisa errada emanando de Hisana e aumentando a cada segundo, ele sabia que tinha que pôr um fim àquilo ou suas chances de realmente vencer se tornariam mínimas.

O shinigami primordial saca sua zanpakutou outra vez e sussurra algum encantamento que começa a fazer a terra tremer, ele levita no ar e olha sedento para o campo de batalha.

— Se eu não puder vencê-la então vou levar tudo o que for vivo ao redor! — Ele lança uma energia da ponta de sua lâmina que é disparada como um canhão em direção a terra, Hisana fica surpresa, mas logo sua expressão enrijece e ela corre sumindo com um shunpo.

Os amigos de Hisana gritam vendo a energia destruidora vindo em suas direções e tentam se proteger, Inoue cria um escudo gritando desesperada, mas ele se quebra por não conseguir mantê-lo uma vez que estava fraca demais.

— Ichigo! — Rukia se arrasta em cima do companheiro inconsciente abraçando-o e fechando os olhos.

— Tsc! — Sado se posiciona a frente do grupo com os braços erguidos em proteção, mas suas pernas tremiam por causa do agente patológico em seu corpo.

Hisana surge e usa o próprio corpo como escudo levando todo o golpe do shinigami primordial nas costas.

— HISA-chan! — Inoue exclama.

A jovem cai de joelhos e olhos fechados. Solomon pousa demonstrando sinais de cansaço e fica observando Hisana.

Os dedos da jovem se mexem e logo ela abre um dos olhos já que havia perdido o outro, ela tinha queimaduras graves nas costas e seus lábios já estavam pálidos de tanta perda de sangue.

— Acho que já cheguei ao meu limite... E isso é bom. — ela sorri fazendo uma força descomunal para levantar e manter-se em pé.

Solomon estava mudo, não tinha como Hisana estar viva, era ilógico. A sensação esmagadora que emanava dela o faz sentir calafrios e quando ela se vira para o shinigami por um momento ele enxerga a imagem ilusória de um enorme leão majestoso feito de chamas lhe encarando.

— Lembra que eu falei que ia te vencer e era só questão de tempo? — a expressão do shinigami primordial treme. — Pois essa hora chegou...

O shinigami sente um frio na espinha e pula o mais distante que consegue para trás e quase tropeça olhando boquiaberto para Hisana.

— Ma-mas? O que?! — suava frio.

Hisana pousa a mão sobre seu ferimento próximo ao coração, mas ela não dá mais importância e estala o pescoço olhando séria para o cientista.

— Eu vou te vencer com um só golpe. — aponta para ele. — E não há cálculo no mundo que consiga me impedir de derrota-lo com isso.

Solomon só rangia os dentes.

Hisana fecha os olhos e respira fundo soltando o ar lentamente, o único barulho que se ouve ao redor é do vento frio que circula seu corpo, a areia, pedregulhos, folhas e galhos caídos começam a trepidar no chão em volta de seus pés e ela abre os olhos castanhos que mudam para um tom verde esmeralda cintilante.

— Eu não vou permitir! — Solomon voa com a espada em riste, mas sua lâmina se despedaça em milhares de fragmentos vítreos antes de encostar na jovem e ele surpreso só consegue fitar Hisana no momento que ela o encara desafiadoramente.

— Forja das Almas: Segunda Instancia!

Fairy Tail OST 05 — Scarlet Warrioress

O corpo de Hisana acende em uma explosão violenta de reiatsu esmeralda cintilante que circunda seu corpo como uma fogueira gigante, a onda é forte e joga Solomon deixando o campo aberto mais limpo apenas pela pressão espiritual emanada de seu corpo.

— “Segunda instancia”? Você vai usar uma instancia de defesa para me vencer? — Solomon pergunta intrigado se protegendo da ventania, mas vê a chama verde criar ondas de reiatsu e ele entende ser ela a responsável pelo calafrio que sentira anteriormente.

— “Defesa”? Acho que você já deve ter percebido que ela não tem nada a ver com isso.

Os ferimentos da jovem começam a cauterizar com o poder da forja e Hisana consegue respirar melhor.

— Impossível! As feridas! Cicatrização espiritual!?

A jovem o encara.

— A segunda instancia não é uma instancia de defesa e sim de contra-ataque, ela converte toda a energia acumulada do dano que eu recebo dentro de meu corpo preparando-o para um único golpe decisivo e o seu poder é proporcional ao dano que eu recebo. — Hisana sorri afiada. — Aliás... Eu me lembro de ter apanhado bastante nessa luta.

— Mas isso é impossível! Você só ativou a instância agora, se o poder é cumulativo não teria como você...?! — uma luz na memória de Solomon acende.

A cena do seu primeiro ataque em direção à família de Hisana logo no início da luta passa pela sua cabeça e ele se lembra dela pulando e invocando tal instância e posicionando os braços à frente para defendê-los, mas ele não se lembra dela dizendo o nome da forja (capítulo 03).

— N-naquele momento... O ataque contra sua família... — ele sussurra.

— Exatamente. — Hisana fica em posição de luta. — Eu tenho lutado com a instância ativada desde aquele momento atraindo-o para o combate corpo-a-corpo sem usar minha zanpakutou apenas para receber mais danos e aumentar a efetividade deste último ataque!

Os amigos de Hisana ficam surpresos.

— Por isso ela não quis usar Hiryuken! — Rukia comenta admirada.

— Ela já havia planejado vencer esta luta usando este golpe desde o início! — Ishida estava impressionado.

Solomon sente a influência da forja se aproximando e entra em alerta máximo quando vê Hisana correndo na sua direção com as chamas esmeraldas ao redor do corpo.

— Fique longe de mim! — ele se desespera.

Vários tubos surgem do chão tentando atingir Hisana, mas ela toca nos tubos e eles evaporam em semelhante aspecto vítreo como a zanpakutou de Solomon, ele não podia tocá-la, ELA não podia tocá-lo.

— KUROSAKI HISANA!

Em seu desespero final uma gigantesca esfera de reiatsu se forma em suas mãos e ele arremessa contra ela, Hisana posiciona as mãos à frente para receber a energia. Solomon grita tentando alimentar aquele que seria seu golpe final.

Hisana é arrastada para trás e grita vigorosamente, as chamas da forja se tornam violentas e fragmentam a energia de Solomon em milhares de partículas, o cientista fica paralisado e ofegante, mas enquanto vê suas últimas energias desaparecerem também percebe que Hisana havia feito o mesmo.

O frio da morte passa por suas costas e ele instintivamente olha para trás.

Hisana estava lá com seu punho posicionado para destrui-lo e ele não tinha mais forças para defender-se contra aquilo.

— MALDIÇÃO!

Hisana responde com seu sorriso confiante que se torna uma expressão séria e afiada quando ela sentencia as palavras que colocariam um fim àquela luta:

— Vindicta! (Vingança).

Solomon só conseguia ver a morte vinda em sua direção envolvida em um punho de chamas que queimavam na cor da esperança que aquela jovem representava para todo o mundo.

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Continua... Porém...

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Em Karakura Andressa estava sentada na beira de sua cama quando sua filha Alessa entra na tenda trazendo uma bandeja com sua refeição.

— Mamãe, eu trouxe algo para a senhora comer, seu corpo está muito debilitado e precisa de energia. — a morena entra sorrindo.

Nanatsu no Taizai - Prison Officer

Andressa estava de cabeça baixa olhando para o chão, sua filha deixa a comida em cima de uma mesa, então se ajoelha na frente de sua mãe segurando em suas mãos.

— Mãe... Eu sei que a senhora está triste com tudo o que aconteceu... Mas tenho certeza que a surpresa que eu vou contar lhe fará muito feliz.

Andressa começa a rir misteriosamente e assusta sua filha.

— Mamãe?

— “Surpresa” você diz... Mas tenho certeza que ela não deve ser maior do que a que vou lhe mostrar...

Andressa ergue o rosto e sua filha fica surpresa quando sua mãe tapa sua boca com força e se levanta da cama encarando-a.

— “Olá Alessa querida...”.

A jovem latinha de joelhos no chão começa a tremer de medo e a suar nervosa olhando paralisada para sua mãe... Não... Aquela não era sua mãe.

— V-você é Z...?

— “Sentiram a minha falta?”.

Os olhos de Alessa começam a ficar pesados assim como sua respiração e tudo começa a apagar.

— Soryuu... Socorro...

Ela cai no chão não sentindo mais o corpo e olhava com a visão embaçada para sua mãe que fazia ânsia de vômito e põe algo para fora caindo no chão não muito longe dela. Sua mãe desfalece e a figura gosmenta começa a tomar forma e crescer ganhando músculos e cabelos longos cerúleos e macios que encolhem pouco a pouco ficando mais curtos, ele estava nu, mas não se importava, pois para ele seu corpo era perfeito, a criatura abre os braços respirando fundo o ar dos vivos mais uma vez e sorrindo olha para Alessa.

— E agora... O que eu devo fazer com você minha querida...?

Alessa começa a fechar os olhos e um filete de lágrimas desce de seus orbes desesperançosos.

— Hisana...

Sussurra uma última vez incerta de seu próprio destino que agora estava nas mãos daquele homem...

A serpente havia voltado e com um abraço venenoso mais uma vez colocava em risco a existência daquele mundo!