I can´t stand you, love escrita por Team Caskett


Capítulo 26
Capítulo 26 - Encontro


Notas iniciais do capítulo

Olá :) ! Aqui está mais um capítulo. Hoje um pouco mais tenso e um pouco diferente do que o habitual, mas espero que vocês gostem! Quero agradecer todos os comentários e especialmente a Aline Freitas por ter favoritado a história.
Boa leitura :)



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No capítulo anterior:

–Obrigado, Kate, por me dar esta oportunidade. Beijo.

Desliguei e levei a mão à testa. Eu não sabia se o que estava fazendo era correto, mas pelo menos eu tinha de tentar.

Passado uma semana

Pov Castle

Eu e Kate não podíamos estar melhor. Espo e Lanie ficaram connosco mais dois dias e depois voltaram para Nova Iorque. Não chegamos a contar para eles, mas também nenhum de nós voltou a falar disso.

A casa está irreconhecível. Enquanto Lanie e Javi estiveram aqui o trabalho atrasou um pouco, mas depois compensamos. Quando os nossos pais vierem aqui nem vão acreditar. Eu e Kate já combinamos – assim que a casa estiver pronta, vamos organizar um jantar surpresa para eles.

Tenho notado que Kate tem andado estranha, mas não quero insistir.

–Têm planos para hoje? – Perguntei colando os nossos corpos, abraçando-a por trás. Ela estava bem sexy cozinhando para mim.

–Por acaso até tenho… - Voltou-se para mim e olhou-me fixamente.

–Tudo bem, Kate? – Perguntei, mudando de expressão.

–Sim, eu não te posso contar agora. Mas depois eu te conto tudo. Prometo. – Tocou a ponta do meu nariz e depois sorriu.

–E isso que você não pode me contar, mas que depois me vai contar é uma coisa boa? – Trinquei o lábio não deixando de encarar os seus olhos grandes e brilhantes.

–Isso só vai depender do que acontecer hoje e claro no que depender de você… - Beijou os meus lábios suavemente e depois virou-se de novo, ficando de costas para mim.

–No que depender de mim… - Sussurrei no seu ouvido, trincando o seu lóbulo. Kate contraiu-se, colando mais os nossos corpos. – Eu vou te fazer a mulher mais feliz do mundo… - Afastei os seus cabelos fortes para o lado e comecei a distribuir beijos pelo seu maxilar, pescoço e ombro. Passei as minhas mãos por baixo da sua camisola e apertei levemente os seus seios.

–Rick… - Gemeu baixinho.

–Você sabe o quanto me deixa louco, não sabe? – Perguntei com a voz rouca, virando-a para mim com firmeza. Ela sorriu de forma provocante e passou a língua pelo meu lábio inferior.

–Não… - Negou, desabotoando a minha camisa com uma mão e massajando as minhas costas com a outra.

Num gesto rápido peguei nela e pousei-a em cima da bancada da cozinha.

Kate abraçou a minha cintura com as suas pernas e puxou-me para junto do seu corpo. Beijou-me com intensidade e paixão, fazendo-me ficar cada vez mais apertado dentro da roupa.

Kate tirou a minha roupa rapidamente não deixando de ser sensual.

Os nossos corpos se moviam sem medos. Sem pensar. Sincronizados. Intuitivos.

O nosso desejo, a nossa paixão, o nosso amor faziam-se ouvir, faziam-se sentir. Estávamos ali, entregues de corpo e alma um ao outro. De cada vez que a gente se amava sempre era diferente e sempre era única.

Atingimos o clímax ao mesmo tempo. Ambos suados, ambos exaustos e dominados pelo mesmo sentimento. Carreguei Kate até ao sofá e deitei-me ao seu lado.

–Você é incrível. – Ri, acariciando a sua face.

–Rick… - Olhou para mim preocupada.

A cara dela me deu vontade de gargalhar.

–Você está rindo?- Olhou para mim e socou o meu braço. - Está cheirando a queimado. Sabe o que isso quer dizer?

Levantou-se rápido e voltou para junto da cozinha.

–Boa! – Bufou chateada.

–Algum problema? – Falei do sofá, sonolento.

–Ficamos sem almoço! – Reclamou e voltou para junto de mim. Sentou-se ao meu lado, fazendo biquinho.

–Não fica assim, amor. – Coloquei uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e sorri.

–Amor? – Riu.

–Eu estava tentando ser querido! – Cruzei os braços, amuado.

–Desculpa, babe, eu só…

Encarei-a.

–Sério? Você está me zoando e fica me chamando de babe? – Perguntei, segurando o riso.

–Eu não te chamei babe! – Franziu o sobrolho.

–Você… – Semicerrei os olhos e caímos na gargalhada.

Pov Kate

Eu tinha marcado o encontro com o pai do Castle para hoje à tarde, mas tudo isto me estava deixando confusa. Eu não sei como o Rick iria reagir, mas também não quero contar sem falar com o Hunt primeiro.

Quando estava indo para o parque onde tinha combinado com Hunt, decidi ligar à minha mãe. Os conselhos dela sempre ajudam.

Eu tinha lhe contado daquela vez no hospital e ela me disse logo que eu devia contar para o Rick, mas eu tinha medo de lhe dizer. Eu não quero perdê-lo. Não quero que ele pense que eu fiquei do lado do seu pai. Ainda por cima o Rick é tão impulsivo. Se eu lhe tivesse dito que ia me encontrar com o seu pai, ele nem me iria ouvir.

–Olá, filha. Tudo bem?

–Oi… - Suspirei.

–Que voz essa? Aconteceu alguma coisa consigo ou com o Rick?

–Não, é que eu marquei um encontro com o pai do Castle…

–…E não sabe se o que está fazendo é o mais correto? – A minha mãe completou o meu raciocino. Sorri. É sempre bom ter alguém que nos compreenda.

–É isso mesmo.

Você tem que fazer o que o seu coração mandar, querida. Quando se trata de sentimentos é o coração quem manda.

–Eu só não quero que ele fique chateado comigo, mãe.

–Você tem que contar para ele. Ele até pode ficar chateado, mas pelo menos pode confiar em si – porque lhe contou a verdade.

–É isso, têm razão. Obrigada.

Assim que avistei o pai de Rick, desliguei.

–Oi. – Sorriu. – Prazer em te ver novamente, Kate. – Apertou a minha mão firmemente.

–Igualmente. – Olhei-o nos olhos. – Vamos nos sentar? Acho que deve ter uma longa história para contar.

–Então o que vocês dois andam fazendo aqui pelos Hamptons? – Desviou a conversa. Aquilo me irritou.

–Ouça uma coisa. Eu podia estar passando uma bela tarde com o Rick, mas eu vim aqui ter consigo e sabe porquê? Porque tínhamos combinado que você me contaria o porquê de ter abandonado a Martha e o Castle, por isso não enrola e me fala a verdade.

Hunt me olhava surpreso.

Silêncio

–Sabe não é fácil admitirmos para nós mesmo que erramos. Foi isso mesmo que aconteceu. Eu errei. Quando eu conheci a Martha era casado. Ela era muito mais nova do que eu. Era minha aluna.

Eu não acreditava no que ouvia. Mas uma boa história de amor sempre amolece o meu coração. Continuei a ouvi-lo.

–Apaixonamo-nos. Apesar de ser uma paixão proibida, eu amava aquela mulher. Quando descobri que ela estava grávida entrei em pânico. Era casado e tinha uma filha dessa relação. Era um professor de sucesso e bastante conhecido. Tive medo e achei melhor fugir.

Uma lágrima escorreu pela sua face. Quis conforta-lo com algum tipo de palavra, mas não sabia como.

–Você ainda vai a tempo, senhor. – Tentei encorajá-lo.

–Hunt, por favor. – Corrigiu-me. – O problema é que ainda sou casado e a minha filha vê em mim um herói e eu não quero manchar essa imagem. Não quero que ela descubra que afinal o pai é um falhado.

Ele chorava em silêncio.

–E o Castle não tem nenhuma imagem de pai. O que acha que é pior? Eu acho que devia uma explicação pelo menos a ele e a Martha. – Expliquei, honesta.

–Mas se depois eu não posso estar mais com eles, o que adianta?

–Mesmo que depois não possa estar com eles, pelo menos eles saberão porquê. Pense nisso, Hunt. – Sorri, me levantando do banco que estava no meio do grande jardim e entre as árvores.

–Obrigada, Kate. Eu vou pensar. – Segurou as minhas mãos e depois afastei-me.

Agora eu precisava de contar ao Rick. Ele precisava de ouvir o pai.

Pov Castle

Eu observava tudo perplexo. Como é que ela foi capaz?

Kate e o meu pai. O meu sangue fervilhava ao mesmo tempo que o meu cérebro tentava estabelecer algum tipo de ligação/relação entre eles.

Quando Kate saiu de casa, resolvi segui-la. A curiosidade falou mais alto, mas assim que percebi tudo preferi não ter ido atrás dela.

O que ela estava fazendo com aquele cretino?

Assim que vi Kate afastar-se e ela se tornou apenas numa sombra entre as árvores e a grama, corri até alcançar aquele anormal.

–O que você pensa que está fazendo?! – Olhei bem nos seus olhos e consegui ver o reflexo da fúria que transparecia dos meus olhos.

–Filho? – Os seus olhos se encheram de lágrimas, assim como os meus.

Fúria, ódio, pena, dor. Tudo estava preso em meu peito.

–Não se atreva a chamar-me de filho! – Agarrei as suas roupas com força, controlando a minha revolta.

Ele me olhava amedrontado, mas ainda assim não desviava os nossos olhares.

–Depois de todos estes anos… - Agora eu chorava. – De ter abandonado a minha mãe, de me ter abandonado a MIM… O que estava fazendo com ela?!

–A Kate…

–Cale-se! – As lágrimas rolavam pela minha cara. Lágrimas de desilusão, de dor. – Você mete-me nojo!

Ele me olhava assustado.

Antes que pudesse me descontrolar, larguei-o, deixando as suas roupas amarrotadas.

–Se eu volto a vê-lo com a Kate, pode crer que se vai arrepender! Fique longe dela e de todas as pessoas que eu amo. Você não vale nada!

Sai dali enquanto a brisa morna de final de tarde enxugavam as minhas lágrimas.

Como é que Kate foi capaz? Depois de tudo o que eu lhe contei?

Eu precisava de conversar com ela. Agora.


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