I can´t stand you, love escrita por Team Caskett


Capítulo 15
Capítulo 15 - Regresso ao passado


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores(as) !Antes de mais quero agradecer à Liv por ter favoritado, obrigada :) . Quero muito agradecer por todos os comentário, muito obrigado - vocês são maravilhosas :) . Para responder às perguntas: o Rick não vai ficar por muito tempo no hospital. Eu vou dividir esse tempo em três capítulos, eles não vão ser muito grandes, mas espero que vocês gostem. A primeira parte vai ser "Uma manhã com Lanie", a segunda "Uma tarde com Ryan e Esposito" e a terceira e última parte vai ser "Uma noite com Kate" e não vou dizer mais nada para não estragar tudo eheheh. Mais uma vez obrigada e se tiverem alguma ideia para algum capítulo, podem me dizer nos comentários, vou gostar muito de saber.
Boa leitura :) .



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/604904/chapter/15

No capítulo anterior:

–Eu nunca me irei perdoar por isto, Lanie… - Sentei-me na cadeira, derrotada.

–Ei girlfriend, não pode desistir assim. Não pode desistir dele. Tenho a certeza que ele vai ficar bem dentro de poucos dias. – Agarrou as minhas mãos e sorriu.

Lanie tinha razão. Tudo ia ficar bem. Tudo precisa de ficar bem.

Pov Kate

Passado algum tempo, Martha vem ter connosco com os olhos vermelhos e cansados.

–Ele não me responde… - Olhou bem fundo dos meus olhos, procurando por alguma esperança.

–Eu nem sei como expressar aquilo que sinto. Perdoe-me por tudo isto, foi ideia minha e…

–Não se culpe, querida. – Interrompeu-me, dando um sorriso fraco. – Você até pode ter dado a ideia, mas o Rick também aceitou. Não existem culpas aqui. O que importa agora é acreditar que tudo irá ficar bem. Eu vou ficar aqui esta noite com ele.

–Será que eu posso ir vê-lo? - Perguntei.

–Claro que sim, Kate. – Baixou os olhos, para que eu não a pudesse ver a chorar.

Caminhei pelo longo corredor até encontrar o quarto onde Castle estava. Assim que encontrei, parei em frente à porta e suspirei. Girei o puxador e foi inevitável não deixar rolar uma lágrima pelo meu rosto.

O que foi que eu fiz? Aproximei-me dele e olhei a máquina que contava as batidas do seu coração. Enquanto eu ouvisse aquele “bip” iria ter esperança e fé. Sentei-me numa cadeira que tinha ao lado da cama e por momentos hesitei. Acabei por tocar gentilmente na sua mão grande. A sua expressão de calma, transmitiu-me o mesmo. Parecia que estava dormindo tranquilamente. Quem me dera que estivesse somente a dormir. Quem me dera puder acordá-lo agora de alguma maneira boba e depois acabar rindo.

–Desculpe… - Olhei para ele, mas ele continuava de olhos fechados. Suspirei. – De todas as ideias estúpidas que eu tive, nunca pensei que alguma acabaria assim… Não sei se me consegue ouvir, mas eu só quero que saiba que se eu pudesse voltar atrás, eu voltaria… De todas as vezes que você fala eu não suporto, mas agora eu daria tudo para te puder ouvir falar. Nem que fosse para me xingar ou zoar.

Ri suavemente e olhei as nossas mãos juntas. Elas encaixam tão bem. Devo estar louca.

–Sabe que mais? Me peguei pensando… O nosso amor é como o Tom and Jerry – por mais que a gente brigue, não conseguimos estar um sem o outro.

Por mais estranho que pareça, é como se ele me estivesse ouvindo. Apesar de estar dormindo.

–Eu virei aqui todos os dias te visitar. Prometo, ouviu? – Olhei para o seu rosto mais uma vez e depositei um beijo na sua bochecha. – Até amanhã.

Levantei-me e com dificuldade separei as nossas mãos. Antes de sair do quarto, olhei-o mais uma vez e sorri. Ele vai ficar bem.

Eu e os meus pais chegamos em casa esgotados. Física e mentalmente.

–Eu vou dormir. Tentar pelo menos. – Disse, cansada.

–Podemos falar primeiro? – O meu pai olhou para mim.

–Claro. – Olhei o chão, envergonhada. Sem dúvida eu estava envergonhada de mim mesma. Tinha feito a maior estupidez da minha vida, que ainda por cima podia ter sido evitada.

–Eu vou vos deixar sozinhos. – A minha mãe sorriu levemente e depois saiu.

Eu e o meu pai sentámo-nos no sofá.

–Papai, eu quero pedir desculpa…

–Deixe-me falar. – Curvou-se para a frente e segurou as minhas mãos. – Eu sei que você errou e tudo mais, mas eu quero pedir desculpa por lhe ter batido. Eu sei que nunca lhe tinha batido antes, mas quando eu pensei na possibilidade de que Rick podia ter morrido por uma estupidez vossa, eu fiquei muito chateado. Mas também não tinha o direito de estar a fazê-la sentir-se ainda mais culpada.

–Eu que tenho de pedir desculpa. Se soubesse o que eu faria para voltar atrás… Eu mereci aquela bofetada. Ainda para mais, eu levei o seu carro…

–Eu só quero que me desculpe. – Os olhos de meu pai começavam a ficar baços e eu o abracei. Ao sentir o meu abraço ser correspondido, chorei. O meu coração doí-a. Só gostava que isto fosse um pesadelo e eu pudesse acordar.

–Vai ficar tudo bem. – Apertou os meus ombros e sorriu.

–Promete?

–Prometo. – Falou seguro e aquilo me encheu de certezas.

–Te amo. – Sorri e ele repetiu o gesto.

–Te amo, Kate. Agora vamos descansar. Precisámos.

Fui para o quarto tentar dormir.

Primeiro dia

O dia nunca demorou tanto a passar. As aulas estavam mais aborrecidas. Já quase toda a escola sabia. Tinha sido o motivo da conversa do dia. Até tive pena de Meredith – ela ficou muito triste e insistiu em visitar Rick, mas eu achei melhor não e, para meu espanto ela respeitou.

Cheguei a casa e tomei um duche. Depois iria ao hospital ver Castle.

O meu celular começou a tocar e assim que vi "Lanie" no visor, sorri.

Hi, girlfriend. Tudo bem? Estava a pensar ir visitar o Castle com os meninos. O que acha?

–Acho uma boa ideia, vou só me arranjar. Nos encontrámos lá daqui a uma hora?

Perfeito. Nos encontramos lá. Beijo.

Desliguei a chamada e fui-me me arranjar. Eu precisava de vê-lo.

Pov Martha

A noite custou a passar. Não consegui dormir. A única coisa que conseguia fazer era manter-me acordada para me certificar que o meu filho estava junto de mim.

Comi qualquer coisa no hospital. Fui até lá fora esperar por Kate, Lanie, Kevin e Esposito que vinham visitar o meu filho.

–Olá, Martha. Como está? – Kate, abraçou-me com carinho.

–O Richard está na mesma. – Suspirei, triste.

–Ele vai ficar bem, Martha. O Castle é forte. É meu bro, por isso, só pode ser. – Esposito, sorriu esperançoso.

–Convencido. – Ryan socou o seu ombro e depois acabamos rindo todos. A minha vontade era que tudo isto acabasse e eu pudesse ter o meu Richard de volta.

Depois de ficarmos uns minutos conversando, eles foram até ao quarto de Richard.

Estava imersa nos meus pensamentos quando o meu celular me despertou. O número era desconhecido, mas ainda assim decidi atender.

–Oi, quem fala?

… Silêncio. Apenas conseguia ouvir a respiração pesada.

–Quem fala? Vou desligar… - Disse, impaciente.

–Martha! Espere… - Gelei. Aquela voz rouca… Era ele. Hunt. O pai de Rick.

–O que é que você quer?! – Foi a única coisa que eu consegui dizer. Depois de tantos anos, como ele tem a coragem de me ligar?

Eu sei que o nosso filho está no hospital. Eu gostava…

Não consegui ouvir mais nada. Desliguei a chamada, nervosa. Depois de me ter abandonado quando o Richard era uma criança, como é que ele se atreve a ligar agora, passado todos estes anos? Mas o que mais me intrigava era saber como ele sabia que o nosso filho estava no hospital.

Acabei de tomar o meu café e voltei para dentro do hospital. Recebi uma mensagem. Não conhecia o número.

"Sei que durante todos estes anos eu estive ausente, mas eu tive um motivo, por mais fraco que possa ser, eu tenho um motivo. Peço desculpa, mas por mais que você não queira eu sou o pai de Richard e tenho o direito de o ver e eu irei vê-lo. Beijo, Hunt. "


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Digam-me o que acham que Martha deve fazer? E Hunt? Como será que Castle vai reagir se vir o seu pai? Digam-me tudo nos comentários :) .



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "I can´t stand you, love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.