Só o amor libertará - Dramione escrita por Jéssica Amaral


Capítulo 8
Capítulo oito




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Quando se afasta percebe a decepção em seu olhar. Oh! Ela não quer magoá-lo. Só ficou um pouco assustada.

— Vem comigo... – estende a mão a ele antes que consiga dizer algo.

— Pra onde?

— Confia em mim.

Os dois ficam em silêncio se olhando e Hermione ainda com a mão estendida na direção dele. Depois de uns segundos ele segura a mão dela, que sorri. A menina o carrega do salão e quando chega na porta da frente, Draco para bruscamente e faz ela parar também.

— Que foi?

— Quer me levar no jardim?

— Sim.

— Eu já disse que não vou lá fora.

— Faz muito tempo que não sai daqui, não é?

— O que tem isso?

— Não faz bem ficar preso assim.

— Estou preso em mim mesmo...

— Então poderia pelo menos não ficar preso dentro de casa.

Ele fica em silêncio a olhando.

— Só um pouquinho, por favor...

O loiro suspira. Como negar com ela pedindo desse jeito?

Que merda! Era para ela amar ele e não o contrário! ... Mas ele a ama?

— Tem um minuto.

Hermione sorri largamente.

— Vem – puxa ele para fora.

Quando passam pela porta Draco dá uma travada fazendo Hermione parar bruscamente. O loiro olhava cada canto do lugar como se procurasse algo.

— Não tem ninguém aqui. Confia em mim e vem logo.

O loiro a olha.

— Tá bom.

Hermione volta a puxá-lo. Quando chega na grama Draco para antes de pisar e fica olhando.

— Que foi?

— Estou descalço...

— Assim que é melhor – puxa ele de repente.

O loiro fica bem próximo a ela e com os dois pés sobre a grama.

— Não é?

— Não! Eu posso machucar o meu pé.

— Não seja fresco! Sinta a grama nos seus pés, a terra...

— Por quê?

— Você me mostrou que posso dançar, estou te mostrando que está vivo.

Draco fica em silêncio. Ela o encarava com as sobrancelhas levantadas. O loiro olha o chão e mexe os dedos sentindo a grama entre eles. Era gostoso afinal de contas.

— Está sentindo?

— Sim.

— E é bom?

— É ótimo.

Hermione sorri.

— Então vamos passear.

— Mas está de noite!

— E daí? Tem luz. Anda logo! – puxa ele e começa a andar o carregando.

Draco sorri um pouco. Estranhamente ele gostava tanto do jeito dela.

Os dois caminharam pelo lugar lentamente conversando, Draco contou algumas coisas que viveu com sua mãe e o quanto odiava seu pai.

— Não deveria odiar ele.

— Mas eu odeio.

— Mas ele é seu pai.

Draco para de andar e ela também.

— Que foi?

— Ele pode ser o que for, mas não liga pra mim. Acho que não queria que eu tivesse nascido... Ele pensa que existem coisas na vida que são somente perda de tempo e pra ele tempo é dinheiro. Quando se perde um minuto, é dinheiro perdido.

— Nossa...

— Eu sei. Ele é um idiota...

Hermione suspira.

— E eu nem posso ir no enterro dela...

— Por quê? Por que ele disse? – pergunta séria.

— Também.

— Você não tem que fazer tudo que ele quer.

— Se eu não fizer ele me deserda.

— Você prefere ser escravo do dinheiro como ele ou prefere ter sua vida e mandar em si mesmo?

Draco fica em silêncio a olhando nos olhos. Não tinha resposta. Nunca pensou por esse lado. Seria ele igual ao pai?  

— Vamos continuar andando... – puxa ele.

— Nunca pensei por esse lado... Você acha que sou igual a ele?

— Hoje não.

— Então já achou que era?

— Sim.

Draco desvia o olhar.

— Só que agora eu vejo outra pessoa em você, não só por fora.

— E isso é bom?

— É ótimo!

Draco sorri um pouco. Os dois andavam em frente.

— Cuidado!

Tenta puxar ele, mas não consegue. O loiro tropeçou em um galho e caiu, só que era uma pequena descida e os dois saíram rolando, já que ela tentou o segurar e não soltou.

Chegando lá em baixo Draco estava deitado no chão e Hermione por cima dele. A menina se mexe e apoia as mãos no chão em volta dele.

— Ai!

Draco ri.

— Está rindo de que?

— Isso foi divertido.

— É mesmo?

— É.

Os dois riem.

A menina se mexe e franze a testa.

— Que foi?

Hermione sai de cima dele e olha seu braço. Tinha sangue no cotovelo e antebraço. A menina faz cara de dor.

— Vamos entrar – Draco fala depois de ver o machucado. Ele a ajuda a levantar.

— Acho que machuquei meu pé também... – fala quando não consegue pisar.

Draco suspira.

— Não parece mais tão legal. Eu disse que podia ser perigoso.

— Mas foi muito divertido. Não negue.

— Tudo bem – se aproxima e abaixa um pouco.

— O que está fazendo?

— Você não vai conseguir andar até lá – fala colocando uma das mãos por baixo das pernas dela e a outra em volta de sua cintura. Em pouco tempo estava fora do chão e com os braços em volta do pescoço dele.

— Obrigada.

— Não acostuma.

Hermione ri. O loiro começa a andar com ela nos braços. Hermione encosta a cabeça no ombro dele. Draco engole em seco e continua seu caminho olhando para frente. Respirava ofegante pela aproximação. Que coisa! Por que fica tão vulnerável assim perto dela?

Chegando na mansão a leva direto para o quarto e a coloca na cama.

— Já volto – sai do quarto.

Hermione olha seus ferimentos fazendo uma careta.

Draco vai atrás de Isaque e pede para comprar algumas coisas para cuidar dela. Logo está no quarto de novo.

— Isaque foi comprar uns remédios.

— Pra que?

— Para passar ai ué – aponta para o braço dela.

— Não precisava, é só lavar.

— Até onde eu sei, água não cura dessa forma. A menos que seja mágica.

Hermione ri.

— Tá bom, tá bom!

Minutos depois Isaque entregou as coisas a Draco. O loiro se aproximou dela e ficou um tempo a encarando em silêncio. Nunca fez isso em ninguém... Será que faria direito?  

Hermione estende o braço na direção dele o olhando calma. O loiro engole em seco e pega algodão e um pouco de água para limpar o sangue.

— Achei que água não adiantasse...

— Engraçadinha!

A menina sorri. Depois de tirar o sangue, ele pega o vidro de remédio e passa com todo cuidado. Hermione dá um pulinho quando sente arder e morde o lábio inferior.

— Desculpa...

— Arde um pouco.

— Mas vai melhorar – termina de passar enquanto ela faz careta. – E seu pé?

— Eu acho que entrou alguma coisa nele...

Draco arregala os olhos.

— Como assim?

— Um espinho talvez... – fala olhando o pé. – Veja se consegue ver...

Draco pega o pé dela e puxa para mais perto para olhar melhor. Tão pequeno que quase cabia em sua mão. O loiro sorri um pouco.

— Que foi?

— Calça quanto? 20?

— Há, há, há! 

— Parece ter algo aqui – coloca o dedo e Hermione pula.

— Ai!

— Acho que encontrei.

— Tira isso daí!

— Eu?

— Quem mais?

— Não vou conseguir – mostra as garras. – Vou acabar arrancando seu pé.

— Então eu consigo conviver com o espinho.

Os dois riem.

— Vou pedir ao Isaque – levanta da cama.

Minutos depois os dois apareceram no quarto. Isaque senta de frente para ela e estende a mão para que ela bote seu pé. Hermione o faz.

— Não está tão fundo... – mexe com a pinça. Hermione franze a testa. – Aguenta as pontas ai – começa a mexer tentando tirar.

A menina gemia a cada vez que ele tentava e não conseguia puxar o espinho.

— Vai demorar muito? – Draco pergunta impaciente.

— Não sei – aperta a pinça na parte do espinho. Nessa hora Hermione segura a mão dele com força.

Draco aperta os olhos.

— Já está acabando, senhorita... – assim que percebe que conseguiu pegar o espinho puxa de uma vez só e a menina dá um gritinho.

— Como pode uma coisa tão pequena ser tão inconveniente?

Isaque ri.

— Quem manda fazer artes?

— Obrigado, Isaque – Draco fala seco para ele sair dali logo.

— Se precisar me chame – sai do quarto.

— Por que falou assim com ele?

— Ele já tirou o espinho, não tem porque ficar aqui – diz carrancudo.

— Tudo bem, mas não precisava ser grosso.

— Eu não fui grosso. Agradeci e tudo.

— Mas foi seco.

— E daí? Ele estava muito cheio de gracinha com você. Já se conheciam?

— Na verdade conheci no dia que me trouxe pra cá.

— Hum...

— O que tem de errado com você?

— Nada.

— É claro que tem! Estava de bom humor e agora...

— O que tem agora?

— Está rabugento feito um velho reclamão!

— Acho melhor você dormir. Eu também vou, esse passeio foi cansativo.

— Tá bom. Boa noite!

— Boa noite.

Draco sai do quarto dela e segue até o das rosas.

Por que estava irritado? Tanta raiva assim porque Isaque e ela pareciam ser bastante amigos? O que seria isso afinal?

Hermione tentava dormir e não conseguia. Pensava no momento que ela quase caiu e Draco a segurou. Ele ia beijá-la mesmo? Se fosse, por que faria isso?

Ela escuta um barulho no quarto e fecha os olhos. Estava escuro, mas sabia que tinha alguém ali dentro. Em pouco tempo sentiu que a pessoa sentou na cama. Continuou de olhos fechados fingindo estar dormindo.  Logo sentiu a pessoa acariciar seu cabelo suavemente. Se mexeu um pouco e a mão saiu com pressa, mas Hermione não abriu os olhos e continuou fingindo. Sentiu que a pessoa a observava, quando ia abrir os olhos para ver quem era, sentiu a mão outra vez, só que agora em seu rosto.

E assim ela soube quem era. Isso porque a mão acariciava com as costas e ela pôde sentir alguns pelos. O que ele está fazendo? Ficou paralisada para ver o que ele iria fazer.

Draco se aproxima bastante dela e cheira seu cabelo. Hermione se esforça para não se mexer.

— O que você está fazendo comigo? – sussurra.

Hermione vira a cabeça para o lado que ele estava e não encontra nada. Isso foi um sonho?

*********

No dia seguinte abre os olhos e percebe o sol entrando no quarto. Se espreguiça um pouco e senta na cama. Ao olhar para o lado direito da cama lembra do sonho que teve. Que coisa esquisita...

A menina levanta da cama e mancando um pouco consegue chegar a cozinha. Isaque estava lá tomando seu café.

— O que faz aqui?

— Estou com fome.

— Mas você deveria ficar na cama.

— Não estou morrendo, foi só um espinho – senta na cadeira de frente para ele.

— Mesmo assim, não curou ainda.

— Eu estou bem.

— Teimosa.

— É o meu jeitinho.

Os dois levam susto quando Draco bate a mão na mesa. Tinha uma carta onde ele bateu.

— Que isso?

— Achei que fosse pra mim e abri sem querer, mas é sua – sai da cozinha com pressa.

— Eu hein... – pega o papel.

Mi

Eu sinto muito pela carta de antes. Eu estava confuso com tudo que aconteceu e essa distância de você acaba comigo. Já faz tanto tempo que não escuto sua voz, ou recebo um beijo seu... Isso é muito angustiante. Nem notícias mais eu recebi e entendo porque não me respondeu. Fui um idiota te mandando aquela carta.

Queria que me perdoasse por ser tão estupido. Sinto muito a sua falta.

Quando você sai da senzala?

Por favor, me responda.

Te amo muito.

Rony.

A menina suspira ao terminar de ler. Não sabia se respondia ou não.

— O que tem ai para deixar ele tão nervoso? – pergunta e toma mais um gole de seu café.

— É uma carta do meu ex... – franze a testa.

— Entendi.

— Acha que ele estava irritado por isso?

— Eu não sei. Ele sempre está irritado.

Hermione suspira. 

— Bom, vou a cidade comprar comida.

— Tudo bem.

— Até mais tarde – sai da cozinha.

Hermione fica sozinha com a carta nas mãos pensando o que faria com ela.

Draco andava de um lado para o outro no quarto das rosas. Não podia acreditar que ela namorava o Weasley. Pensou em mandá-la de volta pra casa, mas se sentia extremamente mal com essa ideia. Que merda! E agora? O que ele faz?

Saiu do quarto como um furacão e encontrou Hermione no corredor, ela estava indo falar com ele. Ficaram parados se olhando. O loiro consegue ver a carta nas mãos dela e aperta os olhos.

— Por que não disse que tinha namorado?

— Porque eu não tenho.

— Mas nessa carta ele diz que te ama – fala com raiva.

— Ele foi um idiota.

— Como assim?

Hermione desvia o olhar.

— Eu vim pra cá para pagar uma dívida que meu padrinho fez com seu pai. Ele não tinha dinheiro e quando seu pai me viu, ofereceu que viesse pra cá e pagasse a dívida. Rony não gostou da ideia e tentou brigar com seu pai, mas eu já tinha assinado o contrato e ele não quis voltar atrás. Então eu vim pra cá e a gente ficou se falando por cartas, mas um dia ele me mandou uma falando que a distância estava demais pra ele e que era melhor a gente não se falar mais. 

— O que você respondeu?

— Não respondi.

— Por quê?

— Porque íamos ficar trocando ofensas desnecessárias, pois eu falaria que ele é um completo idiota e com certeza iria ter resposta – suspira. – Prefiro não brigar.

— E o que vai fazer com essa? – pergunta olhando o papel na mão dela.

— Não sei.

— Você quer ele de volta?

— Na verdade não.

O loiro sente um alivio tão grande ao ouvir isso que chega a relaxar os ombros.

Antes que qualquer um consiga falar algo, a porta da frente abre com um grande barulho. Os dois seguem até a escada. Isaque estava lá dentro e respirava ofegante.

— O que foi, Isaque? – Hermione pergunta.

— Seu pai... Está vindo pra cá com um monte de gente... Para te matar como se fosse uma fera... Estão bem perto daqui – fala cortado por estar ofegante.

Hermione arregala os olhos e olha Draco.

— Leve ela daqui – vira as costas.

— Mas e você?

— Se ele quer me enfrentar e ver a fera ele vai ver – segue em direção ao quarto.

— Vamos, senhorita, eles não estão muito longe.

— Não – vai atrás de Draco.

Isaque suspira.

Hermione entra no quarto das rosas e vê Draco olhando pela janela, de lá ele conseguia ver a estrada e saberia a hora que eles chegariam.

— Vamos com a gente.

Draco olha pra trás.

 - Por que ainda está aqui? Já era para ter ido com ele! – se aproxima de pressa.

— Não vou deixar você aqui.

Draco a olha surpreso.

— Você não tem escolha.

— É claro que tenho.

— Ele vai te matar.

— E o mesmo vale pra você.

— Mas isso é entre eu e ele.

— É mesmo? Então por que está trazendo um monte de gente? Por favor, vamos – segura firme a mão dele.

— Eu não posso sair assim... As pessoas vão mesmo achar que sou uma fera.

— Então eu fico com você.

— Nada disso! Vai com o Isaque e agora!

— Não!

— Deixa de ser teimosa!

— Não vou sem você! Não posso ir...

— Por quê?

Isaque aparece cortando o que ela ia dizer.

— Eles chegaram.

Draco sente os músculos se contraírem.

— Esconda ela.

— Não! Mas que droga! Eu já disse que não vou deixar você!

O loiro respirava rápido pelo medo, mas não medo por ele e sim por ela. Sabia que seu pai não valia nada e podia fazer algo ruim com ela.

— Vai logo!

— Quero ver quem vai me tirar daqui!

Draco aperta os olhos e a encara. Estava de braços cruzados o olhando com deboche, mas ele percebe algo a mais. Seus olhos estavam cheios de lágrimas.

— Vem comigo... Isaque tente enrolar eles.

— Vou tentar – sai correndo para a porta da frente.

Draco segura o braço de Hermione e a puxa pelo corredor.

— Vamos pra onde?

— Um esconderijo.

— Onde?

Draco não responde e aperta um botão atrás do quadro no fim do corredor. Uma pequena porta se abre e os dois entram nela. Eles descem as escadas em espiral e finalmente chegam em um lugar que parecia o porão. Era bastante escuro ali.

— Você não deveria ter ficado aqui.

— Acha que eles vão achar a gente?

— Talvez...

Hermione engole em seco. Os dois escutam passos em cima de suas cabeças. A menina corre para perto de Draco e o abraça forte. Ele demora a responder e então a abraça também.

— Eles vão te matar?

— Eu não sei...

Hermione o aperta com força. O loiro percebe que estava chorando.

— O que foi?

— Estou com medo.

— Não vou deixar eles te fazerem mal – beija a cabeça dela.

Hermione olha para cima e os dois ficam se olhando por um momento em silêncio.

— Achei uma passagem! – escutam alguém gritar lá de cima. Agora era questão de minutos até descerem e encontrarem eles.

— Eles não podem te matar... Não podem... – coloca uma das mãos no rosto dele o puxa para baixo. Em pouco tempo tinham os lábios colados.

Não foi um beijo muito emocionante, apenas um selinho, mas quando Hermione abriu os olhos, se afastou assustada. Draco brilhava intensamente. A menina se afasta dele e para quando a parede a impede de andar mais.

Draco levanta as mãos na direção de seus olhos e vê os pelos sumindo e sua mão voltando a ser o que era antes dessa maldição toda. Em pouco tempo a luz se apagou e ele estava lá, humano e como era antes. O loiro sorri largamente ainda olhando suas mãos.

— O que fazem aqui em baixo?

Os dois olham um homem parado perto da escada.

— Estamos procurando a fera – Draco responde.

— Ela não está aqui, não é?

— Não. Ela se foi - diz olhando Hermione.

A menina sorri apesar de estar assustada.

Os três saem dali. Quando chegam no corredor percebem que tinha muita gente dentro da mansão. Procuravam por todos os lados a fera. Hermione olha Draco e ele percebe que está assustada. O loiro pega a mão dela e com isso ela se sente estranhamente mais calma.

O homem entra em um dos quartos e Draco puxa Hermione para longe dele. Os dois entram no quarto da roseira. Agora ela estava em um grande vaso de flores, não flutuava mais e as rosas todas brancas e bem vivas.

Hermione se aproxima e cheira uma das rosas.

— Foi você que fez isso.

— Eu?

— Sim.

— Como?

Antes que Draco possa responder, vários homens entram no local.

— O quarto está vazio – diz Draco.

— Tomem cuidado. A fera está solta e quer matar a todos.

Draco franze a testa.

— Tomaremos cuidado – Hermione responde.


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