Como ele próprio havia dito: “Lola não é apenas um item de colecionador. As pessoas tendem a confundir as palavras novo e melhorado.”

Continuava sendo novo e melhorado. Mas estava danificado.

Seu 1962 Chevrolet Corvette vermelho, de placa 381 PCE continuava ali. Porém agora danificado.

Mas Phil não veio apenas observar seu carro.

~*~

Ele entrou no seu carro e suspirou.

Não soltou os freios, nem engatou a marcha, muito menos deu a partida. Lola precisava de um conserto, e rápido.

Apenas entrou e suspirou.

Pegou algo em seu bolso e olhou bem para o objeto, em formato de cubo. O próprio Nick Fury o havia confiado a liderança da SHIELD (afinal, Phil sempre foi seu braço direito), e para isso iria precisar de ajuda.

Principalmente da sua equipe, montada com todo o cuidado.

~*~

Se lembrava daquele dia como se fosse ontem.

O primeiro dia.

A equipe reunida no mesmo avião/base móvel de operações/Bus.

A missão?

Descobrir o super-humano que salvou uma cientista na explosão de um laboratório e localizar a hacker que invadiu o sistema da S.H.I.E.L.D.. Que dia.

Nunca que o filho de Coul iria saber que a explosão foi causada por um experimento para desenvolver um novo soro de super-soldado (sim, o mesmo do Capitão Rogers).

Nunca que ele iria saber que o super-humano se tornaria um inimigo em potencial (e ao mesmo tempo apenas um inocente).

Nunca que ele poderia imaginar que aquela hacker se tornaria uma parte importante da equipe. Muito importante.

~*~

Cada momento, bons e ruins, contribuíram para aquele momento de nostalgia na Lola. Tantas coisas, tantas lembranças, tantos dias, tantas perdas.

— Coulson? – ele foi acordado dos seus devaneios pela voz da chinesa – Não é hora de dormir, essa agência não vai se reconstruir sozinha.

— Eu não estava dormindo, só... Pensando. – ele fita a agente May

— E no que seria? – ele pensa um pouco e por fim responde:

— Entra no carro que eu explico.