The Swan Sisters Saga escrita por miaNKZW


Capítulo 74
Capítulo 22 - Meias Verdades




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Já começava a escurecer quando finalmente desisti de procurar por Damon e segui meu caminho até a casa de Paul. Estava parada na porta dos fundos, ainda enfurecida com aquele idiota quando decidi me acalmar, “Maldito Nosferatus mentiroso!” conjurei baixinho.

“Hey! Olha os modos...”

_ Damon! – sussurrei entre os dentes, procurei por todo lugar – Damon! Onde você está? – silêncio total – Damon?

“Shhh... depois! Eles já chegaram, não está ouvindo?”

Parei por alguns instantes e me concentrei, vozes vinham de dentro da casa. Reconheci a voz de Paul, depois Ian e Eli, mas não ouvi a voz de Josh. Josh! Oh, Meu Deus! Josh! Como é que eu podia ter esquecido Josh? Ele chegou e eu nem estava aqui para lhe dar as boas vindas e...

Então me lembrei de tudo que acontecera, a queda de Josh, o sangue, a sede e aquele desejo incontrolável pelo sangue de Josh... eu não posso, não posso! Não quero machucá-lo, não quero machucar ninguém, ou melhor, mais ninguém. Não posso negar que amo esse moleque e me preocupo com ele e sei que ele também sente o mesmo por mim, mas sei também o que sou capaz de fazer. Josh teve sorte por eu não tê-lo atacado como ataquei aqueles homens na floresta. Mas quem pode garantir que a mesma sorte o protegerá da próxima vez? Próxima vez? Do que eu estava falando? O que eu estou pensando? Não haverá uma próxima vez! Não pode haver! Eu não permitirei.

Então eu estava decidida, precisava me afastar de Josh o mais breve possível.  Será difícil, eu sei. E vai doer deixar Josh quando ele mais precisa de mim, ver a decepção em seu rostinho vai ser horrível, mas é para o melhor. Pela segurança de Josh eu me afastarei do meu melhor amigo, meu único amigo... Porque eu sei que ele estará mais seguro longe de mim...

_ Hey, garota! – ouvi a voz do velho Jared chamar – O que está fazendo aqui fora?

_ Oh... olá, Sr. Jared... só estava... estava...

_ Vamos, vamos – ele me interrompeu, subindo os degraus da entrada com alguma dificuldade – Os meninos já chegaram... vamos, vamos...

_ Sim... ah... Josh... Josh também? – perguntei amparando-o já que ele estava sem sua bengala naquela noite.

_ É claro!  Vamos entrar, Ivy... – Sr. Jared sorriu e passou as mãos carinhosamente pelos meus cabelos – Não se preocupe, o garoto está ótimo!

_ Humm... – resmunguei, fingindo indiferença e me virei bruscamente, afastando suas mãos, não quis olhar para seu rosto, pois sabia que ele estava confuso com minha reação

E eu não correria riscos em me trair nessa nova meta.

Entramos e fomos recepcionados pelo ancião Quill.

_ Ivy, Ivy... você finalmente apareceu! Josh adormeceu perguntando de você...

_ Oh... – pontada de culpa no peito – amanhã falo com ele – disse friamente – Boa noite a todos. Paul? Quer que eu prepare o jantar? – disse e corri os olhos por todos na sala. Todo o conselho estava presente, assim como os mais jovens: Eli, Evan, Simon, Sean, Liam, Linus, Ashton, Travis, Noah e até Bernard que nunca aparecia. E claro, Ian – o rabugento, também estava lá. Na verdade, parecia que toda tribo estava naquela sala para recepcionar o pobre Josh.

_ Não, querida… está tudo bem. Já jantamos e estamos todos cansados agora, não? – Paul disse, claramente pedindo que todos se retirassem.

Um a um os Quileuttes foram se despedindo e desejando melhoras para Josh até que somente eu, Paul e Ian estivéssemos as sós.

_ Bem… então acho que vou me deitar e…

_ Ivy? – Paul chamou mais uma vez.

_ Sim, Paul?

_ Está tudo bem? Digo… você está bem?

_ Ahn… sim… claro.

_ Ótimo, então… boa noite.

_ Boa noite, Paul… errr… boa noite, Ian…

_ Tá… é… pra você também.

Depois de um longo banho resolvi ir para cama, meus cabelos ainda estavam molhados, mas eu sabia que essa noite o sono demoraria a chegar. Muitas coisas para pensar, lágrimas para derramar e decisões para finalizar… 

Será que Josh um dia entenderia porque eu o afastei? Devo contar tudo que lembrei ao Conselho? Mesmo correndo o sério risco de ser expulsa da Reserva, senão entregue ao meu destino? Não seria melhor fugir e me entregar a Jean e assim deixar os Quileuttes em paz e segurança? E o que Jean faria comigo? O que Giácomo faria comigo? E tia Maggie? Jonas? Como estarão eles? Será que Jean já descobriu a traição? E quanto a Theodore? Me pergunto se ele ainda está vivo e se me ajudaria sabendo quem eu sou e o que fiz... E por que será que ninguém descobriu sobre os assassinatos que cometi, por que não houve sequer comentários a respeito dos dois homens da floresta? Não tinham família, amigos, ninguém que sentisse sua falta? Será que seus corpos ainda estão lá? Esquecidos e em decomposição a espera de alguém que os ache e chame a polícia? E como Dorian encontrou minha mochila? Oh... Dorian...

_ Por que você fez isso comigo, Dorian? – choraminguei baixinho, com medo de acordar alguém – Por que você não me ama como eu te amo? – senti as lágrimas chegando.

_ Ivy? – ouvi Paul chamando, depois dois toques abafados na porta e ela se abriu – Posso entrar?

_ Oh, Paul... – disse, enxugado o rosto – Sim... sim...

_ O que houve? Está tudo bem?

_ Ahn... insônia, eu acho...

_ É... também não consegui pegar no sono... – Paul disse ainda parado na porta – Errr... será que... será... bem, você... poderíamos conversar um pouco? – gesticulou em direção a saleta.

Apesar de estranhar a atitude, eu não disse nada, apenas o segui. Paul se sentou devagar e com alguma dificuldade no sofá.

_ Você está bem, Paul?

_ Oh... são só as costas, menina... coisas de velho, você entende?

Eu ri. Velho... Paul não podia ter mais que quarenta anos...

_ Eu já lhe contei minha história, Ivy? - perguntou como se lesse meus pensamentos.

_ Ahn... não na verdade...

_ Bem, então acho que agora é uma boa hora...

_ Okay – dei de ombros e me sentei a sua frente.

Paul suspirou profundamente e olhando pensativo para a janela começou.

_ Minha Rachel... – ele permaneceu em silêncio por mais alguns minutos – Rachel, minha esposa, faleceu há muitos anos atrás... quarenta e dois anos para ser mais exato.

“Opa! Espere um minutinho aí... tem alguma coisa errada com a matemática nessa história!”

_ Paul? – estava pronta para esclarecer o fato, mas Paul nem me ouviu chamar e continuou.

_ Fomos casados por cinqüenta e cinco anos, acredita? E só tivemos dois filhos... Louis e... bem, Ian...

_ Oh...

_ Sim, Ian é meu filho, Ivy. E Josh é meu bisneto.

_ Oh!

_ Você deve estar se perguntando como isso é possível agora, não? – fiz um “sim” bem exagerado e Paul entendeu – É um pouco complicado, mas... mas acho que você pode me entender...

Continuei calada.

_ Bem, Louis nasceu e foi muito desejado por mim e por minha Rachel, então quando ele chegou não poderíamos nos sentir mais abençoados. Mas meu filho Louis como todo jovem era bem rebelde e não conseguia aceitar os costumes da tribo. Ele nos deixou ainda bem jovem, antes mesmo de completar dezoito anos e foi morar na capital. Lá, ele se casou e teve uma filha, Vivienne. Eu nunca a conheci, mas minha neta engravidou ainda na adolescência, se casou sim, mas era infeliz. E assim nasceu Josh, filho de minha neta. Mas... mas antes de continuar, eu devo lhe contar sobre outra “lenda” – Paul sinalizou aspas com as mãos – Sabe menina... os Quileuttes são um povo mágico, um grande poder corre em nossas veias e por isso carregamos uma grande responsabilidade em nossas costas... lembra-se quando eu lhe contei sobre o filho mais novo de Taha Aki?

_ Aquele que deixou La Push para que a magia não se perdesse?

_ Sim, esse mesmo. Ele se chamava Denahi... – Paul sorriu satisfeito – Bem, ninguém além de mim sabe que Denahi e os outros três jovens que partiram nunca sobreviveram àquela viagem. 

_ O que... mas por que, Paul?

_ Esta é uma informação que só é passada aos chefes da tribo, mas eu sei que posso confiar em você... enfim, existe uma lenda sobre estas terras que nos cercam, menina...  diz a lenda que a magia dos Quileuttes só pode viver enquanto estiver protegida por estas terras.

_ Humm... por esse motivo existe a Reserva?

_ Sim, sim... é por isso que existe a Reserva de La Push, para proteger e manter nossas crianças seguras aqui. Mas... mas... algumas vezes falhamos... – uma tristeza dominou a feição de Paul nesse instante – Meu filho Louis partiu, eu não pude impedi-lo e então eu o perdi... assim como perdi Vivienne, minha neta. Mas eu aprendi minha lição e trouxe Josh para viver aqui, comigo, seguro nas terras de La Push. E depois disso me certifiquei que nenhuma criança Quileutte seria perdida para o mundo novamente.

_ Oh, Paul... eu... eu sinto muito...

_ Não se preocupe, menina... isso é passado e...

_ Ian sabe disso?

_ Bem... não. Ian... Ian é outra história e... você não está com sono?

_ Nope! – brinquei.

_ Então... – Paul hesitou por um instante - então vamos lá... Bem, Ian não foi planejado... quer dizer, minha Rachel já não tinha mais idade, na verdade, acreditávamos que Rachel já não tinha mais idade para ser mãe novamente, e a notícia da chegada eminente de Ian nos surpreendeu. Foi uma alegria desde o primeiro dia, mas Rachel estava fraca e seu corpo já não tinha mais forças para o parto e...

_ Paul...

_ Sim, minha Rachel me deixou no mesmo dia em que Ian nasceu e por isso ele se culpa. Às vezes, penso que Ian culpa a mim por tudo que aconteceu, já tentei conversar com ele por inúmeras vezes, mas ele não se abre e tem se afastado à medida que os anos passam, eu sei...

_ Mas eu não entendo... por que, Paul? Por que ele te culparia?

_ Essa é uma pergunta que já me fiz um milhão de vezes... mas... mas... acho que Ian me culpa pela morte da mãe porque... bem... porque se eu não... bem, quantos anos você acha que tenho?

_ Humm... errr... – a pergunta me pegou de surpresa – uns trinta e cinco, trinta e sete?

_ Você está querendo ser boazinha comigo... - Paul riu alto – tenho setenta e oito anos, Ivy... – ele me informou com a maior casualidade e eu continuei boquiaberta – os Quileuttes, quando passam pela metamorfose, param de envelhecer e os anos só voltam a agir sobre nós a partir do momento que pararmos de nos transformar... e ainda assim, eles parecem vir mais lentamente que o normal.

_ Então... então você ainda era jovem quando... quando...

_ Quando Rachel engravidou pela segunda vez, eu não aparentava ter de mais de trinta anos... mas Rachel já havia ultrapassado a casa dos sessenta...

_ Oh... e... todos passam por essa... metamorfose?

_ Não... não... a magia em nosso sangue só toma vida quando há a presença de vampiros.

_ Vam... piros?

_ Os Cullens...

_ Cul... Cullens?

_ Sim, a nova família de Theodore... bem, hoje eles são conhecidos como o Clã das irmãs Swan.

_ Mas Theodore é um lobisomem... não é?

_ Sim, Theodore é um lobisomem, assim como Janet. Mas o Clã é um grupo misto, muito grande e também poderoso. Na verdade, a família de Theodore possui lobisomens, vampiros, metamorfos como nós e até alguns mestiços. Mas no centro disso tudo, digo o núcleo de todo esse poder se concentra nas duas irmãs Swan: Bella e Angel.

_ Uau!

_ Exatamente! É o que todos pensam... o Clã é muito cobiçado e seu poder é desejado por muitos e há muito tempo, por isso seu paradeiro é mantido em segredo até hoje.

_ Então... então é por isso que tia Maggie pediu que eu procurasse por Theodore... ela sabia que ele havia se juntado ao Clã e...

_ Bem, aí eu não posso mais dizer nada... não conheci sua tia Maggie... mas conheci outros Garous...

_ Conheceu? Quem? – perguntei, mesmo temendo a resposta.

_ Essa é outra história, menina... esse encontro nos trouxe muitas desgraças e para falar a verdade não gosto de me lembrar desse tempo...

_ Tudo bem, Paul... você não precisa me contar se não quiser...

Paul se levantou e se dirigiu até a janela novamente, com o olhar perdido no horizonte onde o sol já começava a se levantar, ele deu um longo suspiro e continuou:

_ Quando os Cullens vieram, eu era muito jovem... e por causa de sua presença em nossas terras, um a um, eu vi meus amigos passando pela transformação, até que chegou a minha vez. Foi difícil no começo, mas nós tínhamos Sam... ele era nosso lobo alfa, mesmo que o cargo não fosse dele por direito, ele nos liderou com muito sucesso. Mas no ataque da Loup Garou, Sam caiu e muitas mortes ocorreram, perdas, tristezas e então um dia o Clã decidiu que era hora de partir... há quase sessenta anos atrás o Clã das irmãs Swan deixou La Push e se separou. Hoje, eles vivem escondidos, mas ainda atendem a qualquer pedido de ajuda de quem realmente necessita e merece. E é aí que entra a sua parte...

_ Minha parte, Paul?

_ Bem... quando você chegou aqui, machucada e inconsciente nos braços de Dorian Gray, eu não pude deixar de notar a semelhança...

“Semelhança?” pensei, mas Paul parecia perdido em suas divagações e resolvi deixar que ele terminasse a história.

_ Sinceramente eu não queria admitir; o medo, o receio pelo que pode acontecer as nossas crianças não me deixou admitir. Não me leve a mal, mas eu não quero que Josh e os outros passem pelo que passei, mas a semelhança é inegável e... você... – nessa hora, Paul olhou para mim, seus olhos tristes e sinceros pareciam prestes a desaguar quando ele se dirigiu até o velho armário encostado na parede, abriu uma gaveta e tirou um porta retrato bem antigo – Esta é a foto do Clã... foi tirada no dia em que eles partiram...

Eu me levantei depressa, estava curiosa para ver os rostos dessa família tão poderosa e o susto que levei foi tão grande que quase caí de joelhos no chão. O retrato era antigo, já estava até descolorido pelos anos, mas mesmo com a pouca claridade do dia que ainda não havia raiado, eu pude notar a semelhança que Paul mencionara.

_ Sou... sou... sou eu! – eu disse apontando para a mulher com longos cabelos castanhos que se posicionava bem no centro da foto, ela tinha um bebê em seus braços e a seu lado havia um rapaz muito alto, bonito, pele clara como a lua e cabelos desarrumados cor de bronze e ele também segurava um bebê. Depois notei que eu estava lá de novo, do outro lado do rapaz alto. Era meu rosto também, mas os cabelos eram claros, a pele e os cabelos dourados como o sol e havia outro rapaz, moreno, forte e tão bonito quanto o outro, abraçado a essa “eu loira” e mais um bebê entre eles – Paul? Como isso é possível?

_ Eu não sei... também não sei, Ivy. Mas com a descoberta de Dorian... – só a menção de seu nome me fazia encolher temendo a dor que eu ainda não havia processado e Paul percebeu isso – a carta que Dorian encontrou... nos deixou sem opções e então o Conselho decidiu chamar o Clã...

_ O Clã... o Clã v... v... vêm?

_ Na verdade foi um pouco difícil contatá-los, mas Theodore recebeu nossa mensagem e nos retornou ontem...

_ M... m... mas eles vêm?

_ Acredito que sim, não sei se todos virão, as irmãs não estão muito bem... parece-me que Bells e Angie estão um pouco doentes e talvez não sejam capazes de uma viagem tão longa de imediato, mas Theodore e Carlisle já estão a caminho de La Push nesse exato momento.

_ Então...  então... eles estão voltando por minha causa? Digo, os vampiros estão voltando a La Push e toda a tribo vai virar... virar um não sei o que e, a culpa é toda minha? – gritei, enfurecida pela minha própria estupidez.

_ Ivy não... não foi isso que eu quis dizer...

_ Mas é isso que vai acontecer, não é? Eu estraguei tudo! Estraguei tudo como sempre estrago e é por... por... – engasguei com o ar, meu peito latejando com o ataque de histeria iminente - por isso que Ian me odeia! E tem que odiar mesmo. Faço tudo errado o tempo todo e... e... – eu soluçava entre os espasmos do desespero, não agüentava mais, eu precisava sair dali.

Eram muitas informações, muitos fatos e coisas demais para processar e sentir. Eu estava confusa, meu cérebro começava a falhar e eu precisava de um tempo. Então eu corri, atravessei a casa e saí pela porta dos fundos de novo, corri até a praia, mas não estava longe suficiente; continuei correndo sem direção, tropeça como estivesse bêbada e meus passos incertos deixavam uma trilha torta na areia.

Não sei por quanto tempo corri, perdi a noção do tempo, mas meus pés continuavam a se mexer e eu mal estava consciente dessa ação, meus pensamentos se perderam incompreensivelmente, meu cérebro era incapaz de se concentrar. Só havia dor, mais dor do que eu era capaz de suportar. E então minhas pálpebras escureceram, não pela inconsciência que eu tanto necessitava agora, mas pela sombra de algum lugar escuro que eu adentrara. Estava quente e silencioso por um tempo. Então houve um som, foi baixinho, eu quase não pude notar, já não podia dizer se era só imaginação...

Algo me sacudiu, puxou meus braços já dormentes, fui virada e senti algo tocando meu rosto. Algo pingou em meu rosto, molhado e frio; pingou nos meus olhos, houve um suspiro impaciente e mais água. Tentei abrir os olhos, mas não conseguia discernir as imagens. Então senti uma pressão forte no rosto seguido de um estalado agudo como a dor que surgiu. E de repente meu cérebro voltou a funcionar. Devagar no iniciou, mas foi processando os dados e finalmente conclui: levei um tapa! Um tapa no rosto!

“Ora! Quem...” pensei, então notei uma figura bem acima de mim, mais escura do que a noite.

_ Quem está aí? - A imagem se inclinou e mais água pingou em meu rosto – Pare com isso! – me esforcei e tentei me concentrar para ver quem estava me incomodando, a primeira coisa que pude notar após minutos de confusão foi a claridade que parecia emanar da face escura e então... – Damon?


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