O Cristal e o Diamante escrita por AlessaVerona


Capítulo 22
O retorno de Darkmond




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A luz tomava o dia, após aquela noite do baile. Alguns estavam indispostos com a exaustão. Todos do castelo de El perderam a noção do tempo.

Nevra e Saphyre ainda dormiam. Ela com a cabeça encostada do peito dele enquanto era acolhida pelos braços fortes e quentes. Era uma forma protetora e muito carinhosa. Aos poucos ele abria seus olhos pelo efeito de um feixe de luz que lhe ofuscava. Movimentou levemente a sua cabeça, tentando mirar a sua amada. Foi a melhor noite que havia passado e que nunca esqueceria. A cada dia mais era uma nova descoberta daquele imenso amor. Talvez Áries fosse ascedente com Capricórnio.

Nevra apertava mais aquele abraço, levemente. Saphyre acabava acordando também, e a primeira coisa que fazia era beijar e acariciar o peito de Nevra.

– Acordei você? – Perguntou, com voz muito baixa.

– Não. – Sussurou sorrindo para ele, que percebia a tamanha cara de sono que Saphyre estava. Era um charme ver ela tão natural.

– Nem acredito que você está aqui comigo. – Respondeu, enquanto pegava no rosto dela. Saphyre deu um sorriso discreto, no seu semblante exausto.

– É? – Disse, com seu olhar brilhante que só ele era capaz de perceber.

– Sim. Eu mal consegui dormir, sabia? Fiquei aqui te curtindo... – Disse entre beijos.

– Eu fiquei cansada. Nem vi a hora quando dormi. – Respondeu sem graça, com seu sorriso branco resplandescente em evidência.

– Muito justo. A gente ficou por muito tempo se amando... Fiquei surpreso que tenha pedido mais. – Ele fazia-a corar, mas foi logo coberto de mais beijos.

– Obrigada por esta noite. Nunca vou esquecer. – Disse cabisbaixa, pois voltava a sua timidez.

– Vai ter outras... E outras e várias outras... – Disse enquanto aproximava seu rosto ao dela, até roçar os narizes. Ela suspira.

– Ah... E agora eu caio no mundo real. Questiono-me, com o que deu no Reyd. Será que deu tudo certo o plano? – Passava a se preocupar.

– Estraga prazeres. – Respondeu bufando.

– Ele é muito baixo. Medíocre. Ainda consegue ser pior que o Ezarel. Mas ele é muito fácil mesmo. Fico pensando se o Darkmond foi inteligente com esta aliança toda. – Disse ela, se afastando de Nevra.

– Você, hein? Você capta rápido estas coisas. Impressiono-me com a facilidade. Falar com você agora sobre quase tudo em Eldarya é como se fosse eu falar com alguém que nasceu aqui. – Comentou muito impressionado.

– Isso que dá conversar com Kero. Em 10 minutos ele conta até a época dos primórdios! – Disse entre leves risadas.

– Ele chega a ser entediante, uma enciclopédia humana mesmo. Não sei o motivo de ficar trancafiado na biblioteca. Mas este não é um problema meu. Eu agora tenho o que fazer enquanto eu faço o meu trabalho, não? – Nevra tentava forçar a volta daquele clima romântico. Pegou a mão de Saphyre e trilhou beijos ao longo do braço, até chegar no ombro e pescoço.

– Você é bem sutil pra cortar assunto. – Ela fazia graça.

– Claro. Você e eu aqui sozinhos pra falar de outro cara, eu não aguento não! – Ele se fazia de bravo, de brincadeira.

– Eu não acredito nisso!!! Como isto foi acontecer!!! – Miiko gritava pelo corredor, aflita. Nevra e Saphyre entreolharam-se, surpresos.

– Acho que aconteceu alguma coisa, amor. – Saphyre se preocupava.

– Odeio dizer, mas.. Temos que nos levantar pra ver o que aconteceu. – Nevra se levantava para vestir-se enquanto Saphyre procurava pelo seu roupão. Eles escutavam as vozes.

– Isto é um pesadelo! Não dá pra acreditar. – Disse Leiftan, ainda de pijama. Ele apenas vestia uma calça branca.

– Ser acordado com uma notícia dessas, é pra acabar. – Kero se revoltava, também de pijama. Era um conjunto azul simples e sem detalhes. Nevra e Saphyre não se preocupavam em ter saído juntos no quarto. Eles avistam Miiko, Kero e Leiftan.

– Gente, o que aconteceu? – Perguntou Saphyre, com seu rosto abatido de cansaço. Leiftan apesar de chocado com a novidade, estava incomodado ao ver Nevra e ela saírem juntos no quarto dele. Ela discretamente olhou para o louro, pois nunca havia visto ele vestido daquele jeito, e também pelo seu olhar totalmente incomodo.

– Eles acharam duas peças do Grande Diamante. – Miiko informou. Saphyre e Nevra entreolharam-se, aflitos.

– E não deixaram pistas? – Questionou a loura.

– Nenhuma! – Exclamou Kero, que se estressava.

– Acho que não temos escolha. Ou é agora, ou nunca. – Saphyre disse ao aproximar-se ainda mais daquele grupo.

– Como assim? – Questionou Leiftan, olhando friamente para ela.

– Temos que invadir aquelas ruínas e arrancar os dois pelos cabelos ou pelo que restar! Se eles conseguiram estas duas peças em tempos, uma hora vai chegar aqui para encontrar as duas principais peças. – Exclamou, começando a agitar-se.

– Mas.. – Nevra contestava.

– Não tem “mas” nada, amor. Acho que estamos demorando demais pra agir nesta altura que chegou. Leiftan, você fez o quê com as lembranças dele? – Saphyre dizia muito nervosa.

– Alterei. Acho que não tem nada que possa comprometer... Ainda. – Respondeu sério.

– Por mim eu enfrentava o Darkmond agora. – Saphyre não se intimidava com tudo que acontecia.

– Você enlouqueceu, meu amor. Você não vai. É pelo seu bem que estou falando. – Nevra aproximava de Saphyre, de um jeito protetor.

– Não podemos esperar. – Disse Miiko, concordando. – Infelizmente, Darkmond está em nível alto em seus planejamentos. Temos que interferir. – Continuou, chegando perto dele e da Saphyre.

– Ele é muito poderoso, Miiko. Ele é um perigo. – Nevra discordava.

– Sabemos do perigo. Mas temos o nosso povo em jogo. – Saphyre disse, tentando convencer Nevra.

[...]

Enquanto isso, Darkmond mandava espalhar mensagens pela floresta de Eldarya, a fim de convocar um encontro.

– Acha que eles vão conseguir ver? – Questionou Reyd.

– Claro. Agora não importa nós ganharmos ou perdemos... Queremos ganhar alguém ou alguns deles. – Disse Darkmond segurando a tal poção de alteração de personalidade com muito cuidado.

– Você acha que esta poção vai dar certo? – Reyd estava cético quanto ao que seu chefe queria fazer.

– Sim. Tenho toda a certeza. Eu confio em quem trabalha pra mim. – Darkmond guardou a poção no seu cinto.

– Eu estou ansioso pra poder batalhar com eles. Velhos tempos. – Reyd voltava ao seu modo sádico de ser.

– Lute como quiser... Só deixe as coisas acontecerem. – Respondeu, voltando a parte escura de suas ruínas, onde as luzes das velas não iluminam naquele ambiente.

[...]

Todos se trocavam seus pijamas para os uniformes e saiam para a sala geral dos guardas. A preocupação crescia cada vez mais. Saphyre se amolecia após trocar sua roupa, com péssimos sentimentos. Como se alguém alí fosse partir. Ela respirava forte e profundo e logo tremia de tanta preocupação. Ela se levantou e foi de encontro ao espelho. Apoiou suas mãos na cômoda, aparentemente muito mal. Ela tentava disfarçar pra si mesma que estava tudo bem, treinando seu semblante para o mais normal possível.

– Saphyre, está aí? – Perguntou Nevra enquanto batia na porta.

– Sim. Pode entrar, amor. – Respondeu. Ele abria a porta e olhou pra ela, percebendo o quão estava péssima.

– Parece que viu um fantasma... O quê foi? Está tudo bem? – Ele questionou, enquanto se aproximava dela.

– Me abraça. – Saphyre foi até os braços dele, recebendo instantâneamente um longo abraço. Quente e confortável. – De repente me deu um aperto no peito como se alguém de nós fosse... – Disse aflita, porém não conseguia completar a frase.

– Não vai acontecer nada com você. – Ele tentava confortá-la, mas não era o conforto que ela necessita.

– Me prometa que não vai deixar acontecer nada com você. De certa forma eu sinto uma proteção enorme, como se nem a morte fosse páreo pra mim. Eu não me preocupo comigo, eu sinto o desespero pelos outros. – Disse sendo sincera, olhando no fundo dos olhos dele.

– Ninguém vai separar a gente, e é isso que importa. Nada e nem ninguém vai impedir o nosso amor, tudo bem? A gente vai ficar pra sempre juntos. – Nevra declarava, deixando Saphyre um pouco mais calma.

– É tudo que eu mais quero. – Sorriu, mas ainda tinha medo. – Mas... Eu sinto que alguma coisa ruim vai acontecer. Eu sinto alguém se distanciando de mim. Não só de mim, mas de todos. – Ela persistia, o seu sentimento era muito forte. Nevra voltava a se preocupar por tamanha insistência de sua amada.

– São os desafios... Algum dia de nossas vidas alguém precisa partir... Estamos cada vez mais em um círculo periculoso... Mas não vai ser o nosso fim. Eu prometo. – Respondeu pegando no rosto de Saphyre, totalmente protetor.

– Indepedente do que aconteça, eu te amo... E sempre te amarei. – Disse ela, como se fosse o último encontro. Ela sentia a necessidade de dizer. Nevra ficava radiante com aquela declaração.

– Assim parece uma despedida. Quero que você diga estas coisas em outros momentos, eu vou adorar. – Respondeu, antes de dar um beijo acalorado. A segurança começava a ter seus efeitos. Os corações se aqueciam. Um conforto indescritível.

– Vamos? – Disse após se afastarem.

– Sim, Saph. Vamos agora, a Miiko deve estar nos esperando. – Respondeu enquanto saia apressado com Saphyre.

[...]

– Encontramos vestígios pela floresta, Miiko. – Disse Zark, mostrando as evidências: pedaços de papeis, cada um com uma letra escrita.

– Eu imagino que nem seja necessário montar, né? Precisamos ir pra floresta agora mesmo. – Miiko respondeu muito revoltada.

– Eu acho melhor a gente atacar a noite. – Respondeu Nevra, chegando na hora.

– Nevra tem razão. Pode ser uma boa estratégia batalharmos no escuro. – Disse Leiftan, no momento muito paciente.

– Ao mesmo tempo eu sinto que não podemos mais esperar... – Disse Saphyre, voltando à concentração no tema do dia.

– E não podemos esperar mesmo... Foi mais um lugar de Eldarya foi mexida. E advinha? Mais uma peça do Diamante foi encontrada. Isto é um ataque! Isto é um estopim pra irmos até Darkmond naquela porcaria de ruínas e atacarmos! – Valkyon chegou totalmente irritado. Taiga em seguida aparecia, com braços cruzados.

– Mas gente, como Darkmond é condenado a viver nas ruínas se ele consegue fazer isto? Eu não me conformo! – Saphyre bateu na mesa.

– Aliados... Aliados apenas. – Respondeu Leiftan, indiferente.

– E vocês não conseguiram prender nenhum deles? Como vocês sabem da existência deles se não fizeram mais nada? Como que eles conseguem ficar entre nós e ir até estes lugares? Daqui a pouco chegará novidade dele achar as sete chaves para pegar a peça principal do Grande Diamante aqui! - Retrucou, passando a ficar impaciente.

– Eu não aguento mais isso. Confesso que me responsabilizo também por isto, mas falta pulso firme diante desta situação. Eu não aguento mais a gente ter tomado a decisão de ter cautela. – Disse Zark, apoiando Saphyre na opinião dela.

– Tem razão. Eu talvez tenha sido uma chefa ruim. Vamos agora. – Miiko se levantou.

– Eu estou com vontade de picar o Reyd e o Darkmond! – Valkyon cerrava os punhos.

– Antes precisamos de estratégia. – Disse Leiftan. Todos olhavam para trás, prestando atenção nele. – Não podemos ficar todos juntos, e também precisamos que alguém cerque as áreas de onde estão as peças do Grande Diamante. E ainda mais: Precisamos pegar estas peças restantes. Não queremos que mais ninguém deles correndo atrás. – Disse ele, completando.

– E o que faremos? Perguntou Saphyre.

[...]

No Norte da floresta estavam Zark, Miiko, Valkyon e Taiga, a região mais extensa.

– Agora cadê os desgraçados? Quero que apareçam, seus idiotas! – Valkyon chegava agressivamente.

– Modo Valkyon de ser. – Disse Zark, bufando.

– É o jeito que tem que chegar. Não temos gentilezas não. Aqui o sistema é bruto. – Respondeu. – Vamos, todos vão comigo atrás de mim. – Disse, muito atento.

– E lá vamos nós... – Disse Taiga, com muito tédio.

No Leste da floresta, estavam Saphyre, Leiftan, Kayron e Ajaléa. Aquela região era mais tranquila, cheio de rios e lagos. Tinham diversas arvores com cores vibrantes. Saphyre parava um pouco para contemplar.

– Esta natureza a gente esquece o perigo que estamos correndo. – Disse, fazendo os três pararem. Eles entreolharam-se.

– Realmente. Ao mesmo tempo este lugar dá uma sensação absurda. – Respondeu Ajaléa. – Eu gosto daqui por conta da água. – Completou.

– Quero que vocês averiguem tudo. – Disse Leiftan, interrompendo a descontração. Saphyre passava a trilhar sozinha o seu caminho naquele lugar, andando com muito cuidado. Ela viu uma pedra negra que ofuscava a sua visão. Era o pedaço do Grande Diamante.

– Eu não acredito. – Murmurou, reconhecendo aquela pedra.

– Opa... Esta peça é nossa. – Chegou Reyd de repente, com modo sarcástico. Ele vestia a sua armadura toda negra, não podendo ser reconhecido.

– Achado não é roubado... Embora que ninguém é dono dessa porcaria aqui. – Saphyre guardava pra si, sem medo.

– Ui... Ousadinha. A quem devo a honra dessa ousadia toda? – Reyd chegava perto, com a mão no queixo.

– A ninguém. – Saphyre respondeu, estava cada vez mais corajosa.

– Menina... Você não sabe a noção do perigo mesmo. Parece tão confiante... Tá aí... Eu gostei disso. – Respondeu, enquanto andava de um lado para o outro, com o dedo indicador na cabeça como se estivesse se esforçando para pensar.

– Eu não tenho tempo pra isso, ok? Me diz logo o que vocês estão tramando? – Saphyre avançava nele.

– Assim perde a graça do jogo, oras.Me dá esse diamante... – Reyd avançava nela para pegar o diamante, mas ela foi rápida e deu um chute nele para atrasá-lo e saiu correndo.

– Eu não vou dar! – Gritou, chamando atenção de Leiftan.

– Saphyre? – Assustou-se. Ele via o vulto dela correndo. Ela aos poucos enfraquecia, e então pensou esconder o diamante por baixo de sua blusa preta colada. Então sentiu a presença mais forte daquele homem que ela não reconhecia ser Reyd, e apelou por socorro.

– Socorro! – Exclamou. Ela acabou tropeçando e caindo, muito ofegante. Olhou assustada para Reyd. Ela é atacada com um spray.

No Oeste da floresta, estavam: Ikhar, Kero, e Naoki

– Ai, gente. Por que me chamaram? Eu sou mulher! – Ikhar reclamou, chamando atenção dos meninos.

– Você faz parte da equipe. Você tanto quis igualdade e reclamava que não podia existir coisas de homens e mulheres, eis aqui o trabalho. – Naoki respondeu seco.

– Chega. Isto vai levar a nada. Vamos logo. Quaisquer impasses já sabem se defender. Não temos a guarda obsidiana pra dar esta cobertura. – Alertou Kero, percorrendo a trilha daquela floresta.

– Eu espero apenas sair viva daqui! – Ikhar reclamou.

No Sul da floresta, estavam: Nevra e Ezarel. Eles caminhavam atentamente, era o lugar mais perigoso.

– Me pergunto se a Saphyre está bem. – Ele não tirava-a da sua cabeça.

– Ela está bem. Ela está com Kayron e Leiftan, até a Alajea pode protegê-la. Creio eu que a pedra de safira é o suficiente. – Disse, tentando despreocupá-lo.

– A gente tem que estar juntos sempre. Não sei que ideia idiota foi a do Leiftan pra colocar a Saphyre no mesmo lugar que ele está! – Resmungou. Ezarel não ousou responder para não dar briga no meio de uma situação crítica. Darkmond estava escondido entre as grandes árvores. Três súditos o protegiam. Ele percebia os passos dos dois.

– Ao ataque, súditos. Tente acertar discretamente um deles com a poção. Se acertarem os dois, será ótimo. Ele foi interrompido pelo comunicador mágico.

– Chefinho. Peguei a Saphyre. – Disse, enquanto procurava o diamante nas mãos dela.

– Pega o colar de safira!!! O que está esperando? Hey? Reyd? – Ouviu um gemido de dor. Reyd havia sido atacado por luzes vindo daquela pedra. O colar de Saphyre a protegia.

–Ai!!!- Reyd manifestava, e caia em cima de Saphyre, atravessado ao corpo dela. Leiftan a encontrou, e correu desesperado para socorrê-la.

– Saphyre! – Exclamou. Ela abria os olhos aos poucos.

– Leiftan – Disse entre gemidos. Ele a pegava e acolhia em seus braços. Ela estava ainda tonta. – Ai. – Gemeu apoiada nele. Havia torcido seu tornozelo ao ter tropeçado na hora da queda. Leiftan deixava-a em pé, mas colada ao seu corpo.

– O que deu nele? – Leiftan questionou, achando estranho o Reyd ainda caído.

– Eu não sei. Eu não me lembro. – Respondeu ofegante. Leiftan a pegou no colo para que ela não caminhasse. O seu coração apertava outra vez, sofrendo em silêncio para não manifestar o incomodo. Ela sentia que algo aconteceu.


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